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quarta-feira, 9 de fevereiro de 2022

O Sol de Cada Manhã

Título no Brasil: O Sol de Cada Manhã - O Homem do Tempo
Título Original: The Weather Man
Ano de Produção: 2005
País: Estados Unidos
Estúdio: Paramount Pictures
Direção: Gore Verbinski
Roteiro: Steve Conrad
Elenco: Nicolas Cage, Michael Caine, Hope Davis, Nicholas Hoult, Gemmenne de la Peña, Judith McConnell

Sinopse:
 David Spritz (Nicolas Cage) é um apresentador do tempo no telejornal local de Chicago. Um dia ele descobre que embora sua vida profissional esteja indo bem, sua vida pessoal afunda cada vez mais, a cada dia que passa.

Comentários:
O que aconteceu com Nicolas Cage? Bom ator, começou a carreira fazendo bons filmes. Mesmo seus filmes menos conhecidos, como esse "O Sol de Cada Manhã - O Homem do Tempo" eram bons filmes, com roteiros estruturados, bons elencos, produções classe A, boas histórias. Entretanto, com o passar dos anos, a carreira dele foi entrando pelo cano. Hoje em dia ele atua em filmes horrorosos em série, um pior do que o outro. Filmes B da pior espécie. Esse filme que aqui comento foi definitivamente um dos últimos bons filmes do Cage, isso bem na beira, antes de mergulhar na mediocridade. O diretor Gore Verbinski sempre foi muito elogiado pela crítica. Seus filmes, de maneira em geral, sempre foram bem recebidos pelos especialistas em cinema. Claro que hoje em dia ele não trabalha mais com Nicolas Cage, vivendo seu pesadelo na filmografia. Parece ser uma luta inglória.

Pablo Aluísio.

sexta-feira, 8 de janeiro de 2021

O Cavaleiro Solitário

E então resolveram trazer o cavaleiro solitário de volta aos cinemas. Do que trata esse filme? John Reid (Armie Hammer) volta para o oeste para reencontrar seu irmão, um Texas Ranger honesto e íntegro. Chegando lá descobre que tudo está de pernas para o ar. Um grupo de facínoras domina a região com a força do poder da prata descoberta em terras indígenas. Durante uma emboscada seu irmão e seus homens da lei são mortos covardemente por Butch Cavendish (William Fichtner) e seu bando de criminosos. Descoberto agonizando no meio do deserto após o ataque, o comanche Tonto (Johnny Depp) o salva da morte certa. Agora juntos resolvem trazer justiça ao velho oeste. John Reid esquece sua verdadeira identidade, coloca uma máscara feita dos restos da roupa de seu irmão assassinado e se torna o Cavaleiro Solitário!

Houve muita má vontade por parte da crítica quando esse "The Lone Ranger" chegou aos cinemas. Ao custo de 215 milhões de dólares, o filme foi muito mal recebido. Era uma aposta da Disney em inaugurar mais uma franquia ao estilo "Piratas do Caribe". O resultado comercial porém foi muito fraco e assim provavelmente não teremos mais nenhuma continuação, o que é uma pena. A verdade pura e simples é que essa nova versão do famoso personagem não é pior do que costumeiramente se vê em filmes super produzidos por Hollywood ultimamente. Sendo sincero, é até uma película muito divertida. Alguns fãs de western mais tradicionais certamente vão achar o ritmo muito histérico e com certeza reclamarão nas mudanças da história que todos conhecemos, mas no fundo isso não chega a desmerecer o filme como um todo.

O personagem Tonto, como era esperado, ganhou muito mais espaço no roteiro, fruto, é claro, da participação do ator Johnny Depp no papel, mas usá-lo como fio narrativo, enquanto lembra a um garotinho em um parque de diversões a verdadeira face do Lone Ranger, foi até de muito bom gosto. Também vamos confessar que quando toca a música tema do personagem se torna impossível a um verdadeiro fã de faroestes simplesmente ficar indiferente. Se fosse destacar alguns problemas diria apenas que o filme poderia ser mais curto pois ganharia em ritmo. Também há excessos de alguns personagens que não fazem a menor falta na estrutura do enredo, como a prostituta interpretada por Helena Bonham Carter, que poderiam ser eliminados sem problemas. De qualquer forma, de modo em geral, esse é um western com sabor de aventura, momentos cômicos e muita ação. Se gostamos? Sim, gostamos. A crítica foi muito mais ranzinza do que era preciso com essa produção. Pode conferir sem receios, no mínimo você se divertirá.

O Cavaleiro Solitário (The Lone Ranger, Estados Unidos, 2013) Estúdio: Walt Disney Pictures, Jerry Bruckheimer Films / Direção: Gore Verbinski / Roteiro: Justin Haythe, Ted Elliott / Elenco: Johnny Depp, Armie Hammer, William Fichtner, Tom Wilkinson, Ruth Wilson, Helena Bonham Carter / Sinopse: Um homem do velho oeste e um nativo americano se unem para trazer justiça ao violento mundo onde vivem. Filme indicado ao Oscar de melhor maquiagem (Joel Harlow, Gloria Pasqua Casny) e melhores efeitos especiais (Tim Alexander, Gary Brozenich e equipe).

Pablo Aluísio.

sexta-feira, 7 de agosto de 2020

Piratas do Caribe: O Baú da Morte

Título no Brasil: Piratas do Caribe - O Baú da Morte
Título Original: Pirates of the Caribbean - Dead Man's Chest
Ano de Produção: 2006
País: Estados Unidos
Estúdio: Walt Disney
Direção: Gore Verbinski
Roteiro: Ted Elliott, Terry Rossio
Elenco: Johnny Depp, Orlando Bloom, Keira Knightley, Bill Nighy, Jonathan Pryce, Jack Davenport

Sinopse:
Jack Sparrow (Johnny Depp) precisa recuperar o coração de Davy Jones para evitar escravizar sua alma. E isso não vai ser fácil já que outros estão na mesma busca, cada um com seu próprio interesse pessoal. Filme vencedor do Oscar na categoria de melhores efeitos especiais (John Knoll, Hal T. Hickel e equipe). Também indicado nas categorias de melhor mixagem de som e melhor edição de som.

Comentários:
Aqui vai uma pequena confissão que tenho em relação a esses filmes. Eu vi todos, alguns inclusive no cinema, mas na maioria das vezes, puxando apenas pela memória, nao consigo mais diferenciar uns dos outros. Isso em meu ponto de vista significa duas coisas. Primeiro que os filmes são muito parecidos entre si, sem maiores inovações. Segundo, que nunca chegaram a me marcar de nenhuma maneira. São filmes altamente comerciais, o Depp ficou muitas vezes milionário, é uma franquia cinematográfica bilionária... porém, não faria muita diferença se não existissem. Pelo menos no meu caso particular. Se vale por alguma coisa, em termos de cinema, poderia dizer que pelo menos resgataram um velho filão que andava morto e enterrado, a dos filmes de piratas, das aventuras dos sete mares, mesmo que bastante modificados, usando e abusando de efeitos especiais de última geração. De qualquer forma a Disney, produtora do filme, pouco se importou com todos esses detalhes. Essa produção de 200 milhões de dólares faturou mais de 1 bilhão de dólares nas bilheterias. Esse sim é um grande baú, só que de dinheiro!

Pablo Aluísio.

sexta-feira, 3 de julho de 2020

Rango

Rango (voz de Johnny Depp) é um réptil de estimação que após um acidente vai parar numa estrada no meio do deserto. Lutando pela sobrevivência chega em uma cidadezinha habitada por pequenos animais como ele. Todos são controlados por um poderoso manda chuva local que detém o bem mais precioso de lá: a água! Gostei do resultado dessa animação Rango. Tive algumas reservas, mas penso que são mais tópicas. Tecnicamente, como não poderia deixar de ser, a animação é muito bem feita. Curiosamente não existem personagens "fofinhos", pois todos são, em maior ou menor grau, baseados em animais exóticos, que geralmente não aparecem com frequência no cinema americano. Um exemplo é o próprio Rango, um lagarto, camaleão ou seja lá o que ele for. O roteiro é bem bolado mas achei uma certa semelhança entre o argumento desse filme e o de "Vida de Inseto" da Pixar. Ambos trazem personagens que, com ares de teatralidade, acabam enganando uma cidade inteira os levando a pensar que eles são "protetores" ou "justiceiros", que vão lhe salvar do perigo eminente. No fundo são apenas "farsantes" bem intencionados.

De qualquer forma o que me fez mesmo gostar de Rango são as várias citações e referências aos clássicos filmes de western. Não é segredo para ninguém que sou fã do gênero, então ver todos aqueles personagens e cenas que nada mais são do que homenagens aos grandes flmes de faroeste me fez manter ainda mais o interesse no que viria a acontecer. A estorinha obviamente é bobinha, derivativa, mas mesmo assim mantive a atenção. Enfim, Rango é um ótimo passatempo para a criançada e servirá até mesmo para apresentar os pequenos aos ícones dos antigos bang bangs. Só por isso já vale a pena.

Rango (Rango, Estados Unidos, 2011) Direção: Gore Verbinski / Roteiro: John Logan, John Logan / Elenco: Johnny Depp, Isla Fisher, Timothy Olyphant / Sinopse: Rango (voz de Johnny Depp) é um réptil de estimação que após um acidente vai parar numa estrada no meio do deserto. Lutando pela sobrevivência vai parar em uma cidadezinha habitada por pequenos animais como ele. Todos são controlados por um poderoso manda chuva local que detém o bem mais precioso de lá: a água! Filme vencedor do Oscar na categoria de Melhor Animação.

Pablo Aluísio.

sexta-feira, 30 de agosto de 2019

Piratas do Caribe: No Fim do Mundo

Título no Brasil: Piratas do Caribe - No Fim do Mundo
Título Original: Pirates of the Caribbean At World's End
Ano de Produção: 2007
País: Estados Unidos
Estúdio: Walt Disney Pictures
Direção: Gore Verbinski
Roteiro: Ted Elliott, Terry Rossio
Elenco: Johnny Depp, Orlando Bloom, Keira Knightley, Geoffrey Rush, Jonathan Pryce, Jack Davenport,

Sinopse:
O Capitão Jack Sparrow (Johnny Depp) volta aos sete mares, mas precisa sobreviver a uma legião de inimigos que querem vê-lo morto, traído pelas costas. Entre eles está o pirata Hector Barbossa (Geoffrey Rush) que quer colocar as mãos em Sparrow e o governador Weatherby Swann (Pryce) que deseja colocar lei e ordem no Caribe a serviço do Rei.

Comentários:
Não vá perder a conta. Esse foi o terceiro filme da franquia "Piratas do Caribe". O grande sucesso dos filmes anteriores fez com a Disney gastasse a verdadeira fortuna de 300 milhões de dólares para produzir esse blockbuster. Acabou sendo um filme mais caro do que "Titanic" que ostentava até aquele momento o título de filme mais caro da história. Uma verdadeira temeridade, até mesmo para os padrões multimilionários da indústria cinematográfica americana. Por causa desse custo absurdo o filme acabou não sendo tão lucrativo como se esperava, o que fez com que os filmes seguintes já não contassem com um orçamento tão estourado. No geral o filme não tem maiores novidades, é realmente um prato requentado (e não requintado!). Johnny Depp retomou aos maneirismos do Capitão Jack Sparrow, algo que o público em geral parece apreciar bastante. Curiosamente seu jeito de ser foi inspirado - acredite! - no roqueiro Keith Richards dos Rolling Stones. E não é que o próprio músico acabou fazendo uma pontinha divertida no filme como o pai do pirata de Depp! Ironia pouca é bobagem. Então é isso, mais um exemplar perdulário da Disney com esses piratas do cinema que foram inspirados em um brinquedo da Disneylândia. Vai entender a mente desses executivos...

Pablo Aluísio.

sexta-feira, 8 de março de 2019

O Chamado

Título no Brasil: O Chamado
Título Original: The Ring
Ano de Produção: 2002
País: Estados Unidos
Estúdio: DreamWorks SKG
Direção: Gore Verbinski
Roteiro: Ehren Kruger
Elenco: Naomi Watts, Martin Henderson, Brian Cox, Jane Alexander, Lindsay Frost, Amber Tamblyn
  
Sinopse:
Depois da morte misteriosa de sua sobrinha a jornalista Rachel Keller (Naomi Watts) resolve investigar o que de fato teria acontecido. Ela descobre que inúmeras mortes sem solução parecem ter algo em comum: o contato das vítimas com uma suposta fita, mostrando um filme perturbador, com cenas estranhas, de origem desconhecida. Por mais bizarro que possa parecer todos os que morreram assistiram essa fita sete dias antes. Agora ela terá que correr contra o tempo pois seu filho também assistiu ao filme amaldiçoado. Filme premiado no Fangoria Chainsaw Awards.

Comentários:
Esse filme deu origem a uma longa franquia de filmes de terror. O último a ser lançado foi "Os Chamados" ou "O Chamado 3", filme dirigido por F. Javier Gutiérrez. Assim "The Ring" virou uma marca de sucesso nos cinemas entre os fãs de terror. Diante dessa linhagem cinematográfica se tornou uma boa ideia rever o filme original americano. Na realidade o primeiro "O Chamado" de 2002 era o remake feito nos Estados Unidos de um filme japonês chamado "Ring: O Chamado" de 1998. Todos se baseando no livro de terror escrito por Kôji Suzuki. É interessante que dentro da cultura japonesa há uma forte e frequente referência aos espíritos dos antepassados. Por essa razão também é farto o mercado de livros e filmes explorando a figura de assombrações e entidades fantasmagóricas semelhantes. O grande atrativo desse enredo vem da presença da garota Samara, morta brutalmente e jogada sem piedade dentro de um poço abandonado. Costuma-se dizer em Hollywood que todo grande filmes de terror tem sempre um personagem assustador e marcante por trás de tudo.

No caso de "The Ring" a força de sua trama vem justamente dela, de Samara, com seus cabelos molhados e imagem sinistra. Como já se tornou uma presença constante dentro do universo pop aconselho aos que gostem desse filme passar por toda a franquia, a saber: os filmes japoneses "Ring: O Chamado", "Ringu 2" e "Ring 0 - O Chamado" e os americanos "O Chamado", "O Chamado 2" e "O Chamado 3". Como se pode ver Samara ainda daria muito trabalho nas telas de cinema por todo o mundo. Já sobre esse primeiro filme o que posso dizer é que ele sobreviveu bem ao tempo. Continua bem editado, bem produzido, com excelentes cenas de suspense e terror. Só ficou meio datado mesmo no que se refere às velhas fitas VHS. Hoje em dia, para os mais jovens, aquela coisa de videocassete vai soar muito antiga e fora de moda. Já para os saudosistas pode quem sabe até mesmo se tornar um charme nostálgico. De qualquer maneira o primeiro Chamado continua muito bom. Samara segue sendo assustadora em todas as suas aparições.

Pablo Aluísio.

segunda-feira, 9 de abril de 2018

Piratas do Caribe: A Maldição do Pérola Negra

Eu acompanhei a carreira do ator Johnny Depp desde os anos 80. Naquela época ele só atuava em filmes mais cult, artísticos. Por isso era um dos jovens atores mais prestigiados pela crítica mundial. O tempo passou e em 2003 ele finalmente se rendeu ao cinemão mais comercial de Hollywood. Deixou sua imagem de ator alternativo de lado para abraçar esse blockbuster da Disney. O mais curioso dessa metamorfose é que o filme não era baseado em um livro, nem um game, mas sim em uma atração do parque Disneyworld, isso mesmo, um brinquedo muito popular entre os visitantes de lá. Absurdo? Ora, em Hollywood nada se cria, tudo se transforma, tudo se copia...

O curioso é que apesar de revisitar um velho tema em termos de gêneros cinematográficos, a dos filmes de piratas, bem populares nos tempos de Errol Flynn, essa nova produção tinha como alvo o público mais jovem, que frequentava salas de cinema dos shopping centers. Assim havia farto uso de efeitos especiais de última geração, com um toque de magia e fantasia que não ficariam deslocados em um filme da série "O Senhor dos Anéis". O resultado foi, pelos menos comercialmente, muito bom. Esse primeiro filme rendeu quase um bilhão de dólares, o colocando entre as maiores bilheterias de todos os tempos, abrindo espaço para uma franquia que não parece ter fim, pois até hoje em dia está em cartaz. Johnny Depp obviamente ficou milionário. Dos cachês pequenos dos filmes de arte, ele pulou para o primeiro time entre os mais bem pagos da indústria cinematográfica americana. Nada mais justo, uma vez que seu pirata Jack Sparrow (inspirado nos maneirismos de Keith Richards dos Stones) era certamente uma das melhores coisas do filme.

Piratas do Caribe: A Maldição do Pérola Negra (Pirates of the Caribbean: The Curse of the Black Pearl, Estados Unidos, 2003) Direção: Gore Verbinski / Roteiro: Ted Elliott, Terry Rossio / Elenco: Johnny Depp, Geoffrey Rush, Orlando Bloom, Keira Knightley / Sinopse: O Capitão Jack Sparrow (Johnny Depp) é um pirata do século XVII que precisa quebrar uma maldição envolvendo sua tripulação e seu navio, o Pérola Negra! Filme indicado ao Oscar nas categorias de Melhor Ator (Johnny Depp), Melhor Maquiagem, Melhor Mixagem de Som, Melhor Edição de Som e Melhores Efeitos Especiais. Também indicado ao Globo de Ouro na categoria de Melhor Ator - Comédia ou Musical (Johnny Depp).

Pablo Aluísio.

sexta-feira, 13 de junho de 2014

Piratas do Caribe - A Maldição do Pérola Negra

Título no Brasil: Piratas do Caribe - A Maldição do Pérola Negra
Título Original: Pirates of the Caribbean - The Curse of the Black Pearl
Ano de Produção: 2003
País: Estados Unidos
Estúdio: Walt Disney Pictures
Direção: Gore Verbinski
Roteiro: Ted Elliott, Terry Rossio
Elenco: Johnny Depp, Geoffrey Rush, Orlando Bloom

Sinopse:
No século XVII, no auge da era dos piratas, o capitão Jack Sparrow (Johnny Depp) acaba tendo seu navio, o Pérola Negra, roubado por um rival, Barbossa (Geoffrey Rush)! O que Sparrow nem desconfia é que a tripulação de seu navio sob o comando de Barbossa está agora completamente amaldiçoada. Filme indicado a cinco prêmios da Academia nas categorias Melhor Ator (Johnny Depp), Melhor Maquiagem, Melhor Mixagem de Som, Melhor Edição de Som e Melhores Efeitos Especiais. Indicado ao Globo de Ouro na categoria Melhor Ator - Comédia ou Musical (Depp). 

Comentários:
Esse foi o primeiro filme da franquia "Pirates of the Caribbean". A Disney foi ousada pois investiu 150 milhões de dólares em um roteiro que havia sido escrito tendo como base um brinquedo de seu parque temático em Orlando! Imagine você! Não tenho conhecimento de nenhum outro filme da história que tenha sido realizado inspirado em brinquedos de parques de diversão mas enfim... são sinais dos novos tempos. De uma forma ou outra a aposta deu muito certo e "Piratas do Caribe - A Maldição do Pérola Negra" se tornou um sucesso espetacular de bilheteria, rendendo praticamente dez vezes o seu custo de produção, ou seja, uma verdadeira fortuna arrecadada pelos cinemas do mundo todo. De minha parte, apesar de gostar muito de filmes de piratas, capa e espada e coisas do tipo, essa série nunca me satisfez plenamente. Falta algo a mais para que eu venha a considerar como algo realmente marcante. Certamente é divertido, mas como todo blockbuster milionário da indústria de cinema americana se rende a clichês de forma muito fácil. Com esse tipo de filme Johnny Depp, que por anos cultivou uma postura de ator cult, se rendeu completamente ao cinemão comercial pipoca. E pelo visto a coisa vai longe pois vem aí novos filmes. Previsto para estrear em 2016, o capitão Jack Sparrow estará de volta às telas com "Piratas do Caribe: Os Mortos Não Contam Histórias". Quem viver, verá. 

Pablo Aluísio.

terça-feira, 1 de outubro de 2013

A Mexicana

Título no Brasil: A Mexicana
Titulo Original: The Mexican
Ano de Produção: 2001
País: Estados Unidos
Estúdio: Dreamworks Pictures
Direção: Gore Verbinski
Roteiro: J.H. Wyman
Elenco: Brad Pitt, Julia Roberts, James Gandolfini, J.K. Simmons, Bob Balaban.

Sinopse: 
Um criminoso tem que ir ao México em busca de uma pistola rara e de grande valor para entregar ao seu chefe ao mesmo tempo em que tem que lidar com sua esposa que quer de todas as formas que ele abandone o mundo do crime de uma vez por todas.

Comentários:
Não curti nem um pouco. Vi no cinema e saí insatisfeito. Pitt e Roberts não convencem e não mostram paixão nenhuma na dela. Sobra para o James Gandolfini tentar salvar o filme, mas em vão. Ele não é santo milagreiro. A mistura de filme de ação com romance não combinou muito bem. Há claras falhas de ritmo, além de uma duração que soa muito excessiva, talvez pelo fato do enredo ser bem enfadonho. É a tal coisa, até gosto de forma em geral do cinema assinado pelo diretor Gore Verbinski. Aqui porém ele errou na mão. Não sei se foi a pressão dos astros (da dupla central formada por Pitt e Roberts) ou então por causa do estúdio (DreamWorks, de Steven Spielberg), mas o fato é que tudo é muito artificial. Nada convincente, nada marcante. É aquele tipo de filme que, apesar dos nomes envolvidos, muitos deles bem talentosos, não existe aquela fibra que encontramos em grandes filmes. No fundo tudo é um grande exercício de vazio.

Pablo Aluísio.

quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Rango

Rango (voz de Johnny Depp) é um réptil de estimação que após um acidente vai parar numa estrada no meio do deserto. Lutando pela sobrevivência vai parar em uma cidadezinha habitada por pequenos animais como ele. Todos são controlados por um poderoso manda chuva local que detém o bem mais precioso de lá: a água! Gostei do resultado dessa animação Rango. Tive algumas reservas mas penso que são mais tópicas. Tecnicamente, como não poderia deixar de ser, a animação é muito bem feita. Curiosamente não existem personagens "fofinhos", pois todos são, em maior ou menor grau, baseados em animais exóticos, que geralmente não aparecem com frequência no cinema americano. Um exemplo é o próprio Rango, um lagarto, camaleão ou seja lá o que ele for. O roteiro é bem bolado mas achei uma certa semelhança entre o argumento desse filme e o de "Vida de Inseto" da Pixar. Ambos trazem personagens que, com ares de teatralidade, acabam enganando uma cidade inteira os levando a pensar que eles são "protetores" ou "justiceiros", que vão lhe salvar do perigo eminente. No fundo são apenas "farsantes" bem intencionados.

De qualquer forma o que me fez mesmo gostar de Rango são as várias citações e referências aos clássicos filmes de western. Não é segredo para ninguém que sou fã do gênero, então ver todos aqueles personagens e cenas que nada mais são do que homenagens aos grandes flmes de faroeste me fez manter ainda mais o interesse no que viria a acontecer. A estorinha obviamente é bobinha, derivativa mas mesmo assim mantive a atenção. Enfim, Rango é um ótimo passatempo para a criançada e servirá até mesmo para apresentar os pequenos aos ícones dos antigos bang bangs. Só por isso já vale a pena.

Rango (Rango, Estados Unidos, 2011) Direção: Gore Verbinski / Roteiro: John Logan, John Logan / Elenco: Johnny Depp, Isla Fisher, Timothy Olyphant / Sinopse: Rango (voz de Johnny Depp) é um réptil de estimação que após um acidente vai parar numa estrada no meio do deserto. Lutando pela sobrevivência vai parar em uma cidadezinha habitada por pequenos animais como ele. Todos são controlados por um poderoso manda chuva local que detém o bem mais precioso de lá: a água!

Pablo Aluísio.