"Esquadrão Suicida" não foi grande coisa. Sim, teve uma ótima bilheteria, mas até mesmo o público fã de quadrinhos não gostou. A crítica então nem se fala. Os produtores então decidiram que apenas uma personagem iria ser reaproveitada. A Arlequina foi a escolhida. O roteiro dessa sequência então contou com um material original bem ruim, que é a revista solo da personagem na fase "Os Novos 52". O resultado de tudo isso não poderia ser muito bom mesmo. O que já havia começado errado não poderia terminar bem.
Esse "Aves de Rapina" foi de maneira em geral massacrado pela crítica. O público também errou na perspectiva. Fruto de um debate ideológico ridículo, com gente torcendo contra e a favor do filme, todos esqueceram de analisar o filme apenas pelo que ele é. E nesse aspecto devo dizer que se não é um grande filme (coisa que realmente passa longe de ser), pelo menos diverte, isso se você colocar as expectativas bem lá embaixo. Eu fui assistir a esse filme justamente nessa vibração. Não esperava por nada muito bom, por isso acabou ate´mesmo me divertindo. Sob o meu ponto de vista já ficou de bom tamanho.
O roteiro, como era de se esperar, é meio bobo. A Harley Quinn, interpretada aqui por uma Margot Robbie menos bonita do que o habitual, tenta superar o fim de seu relacionamento com o Coringa. Ela explode uma fábrica (onde o romance louco deles começou) e isso dá origem a uma série de eventos inesperados. De repente todos os vilões estão em busca de um diamante que pertenceu a uma família mafiosa do passado. Uma das coisas boas desse filme é a presença do ator Ewan McGregor. Ele interpreta um vilão bem caricato, mas isso não deixa de render cenas bem engraçadas. Em um filme onde praticamente todos os personagens são doidos ou com claros sinais de perturbação mental, não deixa de ser um destaque.
No final o filme não foi bem de bilheteria. Embora tenha recuperado o investimento nos cinemas, passou muito longe da explosão de sucesso que o estúdio estava esperando. Dentro do universo do Batman a Arlequina é uma figura coadjuvante do coadjuvante. Não teria muito sentido mesmo tentar transformar ela em uma personagem digna de uma franquia de filmes de sucesso no cinema. Se até os grandes medalhões da DC Comics como Batman e Superman andam derrapando no cinema, o que dirá de uma palhacinha que nada mais é do que uma ajudante do Coringa. Não era mesmo para dar muito certo, vamos encarar a realidade dos fatos.
Aves de Rapina: Arlequina e sua Emancipação Fantabulosa (Birds of Prey: And the Fantabulous Emancipation of One Harley Quinn, Estados Unidos, 2020) Direção: Cathy Yan / Roteiro: Christina Hodson, Paul Dini / Elenco: Margot Robbie, Ewan McGregor, Rosie Perez, Mary Elizabeth Winstead, Jurnee Smollett-Bell / Sinopse: Harley Quinn (Margot Robbie) tenta superar o fim de seu relacionamento com o Coringa, enquanto precisa descobrir onde foi parar um diamante que no passado pertenceu a uma família mafiosa.
Pablo Aluísio.
segunda-feira, 6 de abril de 2020
Nova York - Uma Cidade em Delírio
Título no Brasil: Nova York - Uma Cidade em Delírio
Título Original: Bright Lights, Big City
Ano de Produção: 1988
País: Estados Unidos
Estúdio: United Artists
Direção: James Bridges
Roteiro: Jay McInerney
Elenco: Michael J. Fox, Kiefer Sutherland, Phoebe Cates, Frances Sternhagen, Swoosie Kurtz, Tracy Pollan
Sinopse:
Jamie Conway (Michael J. Fox) é um jovem escritor desiludido com sua vida pessoal conturbada, que vive na cidade de Nova York e acaba recorrendo ao uso de drogas e bebidas para bloquear as memórias tristes, em especial às relacionadas a morte de sua mãe e àquelas do fim precoce de seu casamento. Filme indicado ao Grammy Awards na categoria de melhor música original para trilha sonora ("Century's End" de Donald Fagen).
Comentários:
Assisti a esse filme ainda nos tempos das fitas VHS. Sim, nos anos 80, assim que o filme foi lançado em nossas locadoras. Ele não foi exibido nos filmes brasileiros porque não fez sucesso de bilheteria nos Estados Unidos. Apesar de ter custado relativamente pouco (algo em torno de 25 milhões de dólares), ninguém quis assistir o astro de "De Volta Para o Futuro" em um drama sério, com um personagem viciado em drogas. Era a aposta de Michael J. Fox para que todos o considerassem um ator verdadeiramente dramático, de amplos recursos de interpretação. Não colou e nem convenceu. Curiosamente tenho (quase) certeza que esse filme foi lançado em nosso país com o título de "City Lights" (em inglês mesmo). Só depois quando foi exibido na televisão recebeu esse título pomposo de "Nova York - Uma Cidade em Delírio". Outro aspecto digno de nota vem do fato de que esse filme também captou muito bem a moda dos yuppies, jovens que ficavam ricos muito cedo, especulando na bolsa de valores de Nova Iorque. E o que faziam com tanto dinheiro? Enchiam a cara (e os narizes) com cocaína. Pois é, eram todos uns idiotas mesmo. Enfim, é um bom filme, valorizado pelo esforço de Michael J. Fox em ser levado mais à sério. Depois com os anos ele desistiu disso e virou um ator de puro entretenimento mesmo. Melhor assim.
Pablo Aluísio.
Título Original: Bright Lights, Big City
Ano de Produção: 1988
País: Estados Unidos
Estúdio: United Artists
Direção: James Bridges
Roteiro: Jay McInerney
Elenco: Michael J. Fox, Kiefer Sutherland, Phoebe Cates, Frances Sternhagen, Swoosie Kurtz, Tracy Pollan
Sinopse:
Jamie Conway (Michael J. Fox) é um jovem escritor desiludido com sua vida pessoal conturbada, que vive na cidade de Nova York e acaba recorrendo ao uso de drogas e bebidas para bloquear as memórias tristes, em especial às relacionadas a morte de sua mãe e àquelas do fim precoce de seu casamento. Filme indicado ao Grammy Awards na categoria de melhor música original para trilha sonora ("Century's End" de Donald Fagen).
Comentários:
Assisti a esse filme ainda nos tempos das fitas VHS. Sim, nos anos 80, assim que o filme foi lançado em nossas locadoras. Ele não foi exibido nos filmes brasileiros porque não fez sucesso de bilheteria nos Estados Unidos. Apesar de ter custado relativamente pouco (algo em torno de 25 milhões de dólares), ninguém quis assistir o astro de "De Volta Para o Futuro" em um drama sério, com um personagem viciado em drogas. Era a aposta de Michael J. Fox para que todos o considerassem um ator verdadeiramente dramático, de amplos recursos de interpretação. Não colou e nem convenceu. Curiosamente tenho (quase) certeza que esse filme foi lançado em nosso país com o título de "City Lights" (em inglês mesmo). Só depois quando foi exibido na televisão recebeu esse título pomposo de "Nova York - Uma Cidade em Delírio". Outro aspecto digno de nota vem do fato de que esse filme também captou muito bem a moda dos yuppies, jovens que ficavam ricos muito cedo, especulando na bolsa de valores de Nova Iorque. E o que faziam com tanto dinheiro? Enchiam a cara (e os narizes) com cocaína. Pois é, eram todos uns idiotas mesmo. Enfim, é um bom filme, valorizado pelo esforço de Michael J. Fox em ser levado mais à sério. Depois com os anos ele desistiu disso e virou um ator de puro entretenimento mesmo. Melhor assim.
Pablo Aluísio.
Raízes da Ambição
Através das lentes do diretor Alan J. Pakula, o drama, Raízes da Ambição (Comes a Horseman - 1978) conta a história da fazendeira Ella Connors (Jane Fonda) que em 1945 e com o fim da Segunda Guerra Mundial, tenta a qualquer custo defender suas terras do assédio do fazendeiro e pecuarista, Jacob Ewing, um sujeito pilantra, inescrupuloso e que fará de tudo para comprar todas as terras de Connors como forma de acertar contas com o passado que um dia envolveu os dois fazendeiros.
Sentindo-se muito sozinha e desprotegida diante de Ewing e seus capangas, Connors contrata Frank, um misto de cowboy e vaqueiro que chega à fazenda como seu ajudante. No entanto acabam se envolvendo amorosamente.
O excelente triunvirato dos "jotas" - Jane Fonda, Jason Robards e James Caan, funciona dentro de uma simbiose perfeita, tanto no poder da atração quanto na força e no ódio da repulsa. Fonda, no papel de uma linda e amargurada fazendeira; Robards no papel de um bandidão imoral e Caan como dublê de cowboy e amante. Juntos, em atuações extraordinárias, pintam uma aquarela árida, dramática e cruel de um filme excelente.
Raízes da Ambição (Comes a Horseman, Estados Unidos, 1978) Direção: Alan J. Pakula / Roteiro: Dennis Lynton Clark / Elenco: James Caan, Jane Fonda, Jason Robards, George Grizzard, Richard Farnsworth / Estúdio: United Artists / Sinopse: Ella Connors é uma mulher solteira que é pressionada a vender sua fazenda de gado falida. Filme indicado ao Oscar na categoria de Melhor Ator Coadjuvante (Richard Farnsworth).
Telmo Vilela.
Sentindo-se muito sozinha e desprotegida diante de Ewing e seus capangas, Connors contrata Frank, um misto de cowboy e vaqueiro que chega à fazenda como seu ajudante. No entanto acabam se envolvendo amorosamente.
O excelente triunvirato dos "jotas" - Jane Fonda, Jason Robards e James Caan, funciona dentro de uma simbiose perfeita, tanto no poder da atração quanto na força e no ódio da repulsa. Fonda, no papel de uma linda e amargurada fazendeira; Robards no papel de um bandidão imoral e Caan como dublê de cowboy e amante. Juntos, em atuações extraordinárias, pintam uma aquarela árida, dramática e cruel de um filme excelente.
Raízes da Ambição (Comes a Horseman, Estados Unidos, 1978) Direção: Alan J. Pakula / Roteiro: Dennis Lynton Clark / Elenco: James Caan, Jane Fonda, Jason Robards, George Grizzard, Richard Farnsworth / Estúdio: United Artists / Sinopse: Ella Connors é uma mulher solteira que é pressionada a vender sua fazenda de gado falida. Filme indicado ao Oscar na categoria de Melhor Ator Coadjuvante (Richard Farnsworth).
Telmo Vilela.
Um Talento Muito Especial
Título no Brasil: Um Talento Muito Especial
Título Original: Life with Mikey
Ano de Produção: 1993
País: Estados Unidos
Estúdio: Touchstone Pictures
Direção: James Lapine
Roteiro: Marc Lawrence
Elenco: Michael J. Fox, Christina Vidal, Nathan Lane, Cyndi Lauper, David Krumholtz, David Huddleston
Sinopse:
Michael Chapman (Michael J. Fox) é um popular jovem ator de TV que decide abrir sua própria agência de talentos, especializada em descobrir talentos infantis. E a agência faz sucesso, principalmente quando encontra um garoto muito talentoso. O problema é que o garoto também é um malandrinho, um pequeno batedor de carteiras!
Comentários:
A companhia cinematográfica Touchstone Pictures foi o braço da Disney nos anos 90 para a produção de filmes convencionais. Claro, essas produções não poderiam fugir da filosofia do estúdio, ou seja, tinham que ser filmes produzidos para a família. Comédias inofensivas, feitas para a garotada assistir ao lado dos pais, sem problemas e nem preocupações com o que iriam assistir. Assim esse "Life with Mikey" segue nessa linha de entretenimento bem "family friendly". O elenco tem algumas surpresas, como a presença da cantora louquinha Cyndi Lauper, bem popular nos anos 80. Como será que ela foi parar aqui? Outra aquisição interessante do elenco foi Nathan Lane. Muito talentoso e carismático, ele se especializou em roubar (no bom sentido da palavra) os filmes em que surgia meramente como um coadjuvante de luxo. Assisti mais de uma dezena de filmes em que isso aconteceu. Por fim, como estrela principal, surge o sempre bom Michael J. Fox. O curioso é que ele já tinha sido diagnosticado com Mal de Parkinson (isso foi em 1991), mas conseguia esconder os sintomas, como os tremores nas mãos, muito bem. Um grande artista jovem que teve sua carreira atingida por essa complicada doença.
Pablo Aluísio.
Título Original: Life with Mikey
Ano de Produção: 1993
País: Estados Unidos
Estúdio: Touchstone Pictures
Direção: James Lapine
Roteiro: Marc Lawrence
Elenco: Michael J. Fox, Christina Vidal, Nathan Lane, Cyndi Lauper, David Krumholtz, David Huddleston
Sinopse:
Michael Chapman (Michael J. Fox) é um popular jovem ator de TV que decide abrir sua própria agência de talentos, especializada em descobrir talentos infantis. E a agência faz sucesso, principalmente quando encontra um garoto muito talentoso. O problema é que o garoto também é um malandrinho, um pequeno batedor de carteiras!
Comentários:
A companhia cinematográfica Touchstone Pictures foi o braço da Disney nos anos 90 para a produção de filmes convencionais. Claro, essas produções não poderiam fugir da filosofia do estúdio, ou seja, tinham que ser filmes produzidos para a família. Comédias inofensivas, feitas para a garotada assistir ao lado dos pais, sem problemas e nem preocupações com o que iriam assistir. Assim esse "Life with Mikey" segue nessa linha de entretenimento bem "family friendly". O elenco tem algumas surpresas, como a presença da cantora louquinha Cyndi Lauper, bem popular nos anos 80. Como será que ela foi parar aqui? Outra aquisição interessante do elenco foi Nathan Lane. Muito talentoso e carismático, ele se especializou em roubar (no bom sentido da palavra) os filmes em que surgia meramente como um coadjuvante de luxo. Assisti mais de uma dezena de filmes em que isso aconteceu. Por fim, como estrela principal, surge o sempre bom Michael J. Fox. O curioso é que ele já tinha sido diagnosticado com Mal de Parkinson (isso foi em 1991), mas conseguia esconder os sintomas, como os tremores nas mãos, muito bem. Um grande artista jovem que teve sua carreira atingida por essa complicada doença.
Pablo Aluísio.
domingo, 5 de abril de 2020
O Projeto Laramie
Título no Brasil: O Projeto Laramie
Título Original: The Laramie Project
Ano de Produção: 2002
País: Estados Unidos
Estúdio: HBO Films
Direção: Moisés Kaufman
Roteiro: Moisés Kaufman
Elenco: Christina Ricci, Steve Buscemi, Kathleen Chalfant, Jeremy Davies, Nestor Carbonell, Camryn Manheim
Sinopse:
Em 1998 o jovem universitário Matthew Shepard foi assassinado. Ele estudava na Universidade de Wyoming, na cidade de Laramie. As investigações demonstraram que ele foi vítima de um crime de ódio, causado pelo fato dele ser gay. Esse crime acabou gerando grande repercussão na sociedade americana.Filme indicado em quatro categorias no Emmy Awards.
Comentários:
Esse filme foi originado de uma peça teatral de grande sucesso nos Estados Unidos. O diretor Moisés Kaufman escreveu o texto inicial a partir dos depoimentos e testemunhas de diversos moradores de Laramie, no Wyoming. Naquela cidade um jovem promissor e inteligente havia sido morto apenas pelo fato de ser gay. Esse crime criou uma grande comoção dentro dos Estados Unidos. Depois do sucesso no teatro a HBO decidiu fazer um filme, contratando para a direção o mesmo Moisés Kaufman que havia escrito e dirigido a peça original no teatro. O resultado ficou muito bom. Um misto de documentário com cenas recriadas dos fatos que deram origem ao crime. O grande ponto discutido do filme não se lmita apenas às reações ao crime em si, mas também ao fato de que naquela época não havia uma legislação própria para crimes de ódio em diversos estados americanos. Só depois da militância de filmes como esse é que as primeiras leis contra homofobia foram criadas nos Estados Unidos, mostrando que o cinema deu sua grande contribuição para que a sociedade avançasse também na luta contra o preconceito sexual. Sem dúvida um filme que contribuu para essa mudança de mentalidade.
Pablo Aluísio.
Título Original: The Laramie Project
Ano de Produção: 2002
País: Estados Unidos
Estúdio: HBO Films
Direção: Moisés Kaufman
Roteiro: Moisés Kaufman
Elenco: Christina Ricci, Steve Buscemi, Kathleen Chalfant, Jeremy Davies, Nestor Carbonell, Camryn Manheim
Sinopse:
Em 1998 o jovem universitário Matthew Shepard foi assassinado. Ele estudava na Universidade de Wyoming, na cidade de Laramie. As investigações demonstraram que ele foi vítima de um crime de ódio, causado pelo fato dele ser gay. Esse crime acabou gerando grande repercussão na sociedade americana.Filme indicado em quatro categorias no Emmy Awards.
Comentários:
Esse filme foi originado de uma peça teatral de grande sucesso nos Estados Unidos. O diretor Moisés Kaufman escreveu o texto inicial a partir dos depoimentos e testemunhas de diversos moradores de Laramie, no Wyoming. Naquela cidade um jovem promissor e inteligente havia sido morto apenas pelo fato de ser gay. Esse crime criou uma grande comoção dentro dos Estados Unidos. Depois do sucesso no teatro a HBO decidiu fazer um filme, contratando para a direção o mesmo Moisés Kaufman que havia escrito e dirigido a peça original no teatro. O resultado ficou muito bom. Um misto de documentário com cenas recriadas dos fatos que deram origem ao crime. O grande ponto discutido do filme não se lmita apenas às reações ao crime em si, mas também ao fato de que naquela época não havia uma legislação própria para crimes de ódio em diversos estados americanos. Só depois da militância de filmes como esse é que as primeiras leis contra homofobia foram criadas nos Estados Unidos, mostrando que o cinema deu sua grande contribuição para que a sociedade avançasse também na luta contra o preconceito sexual. Sem dúvida um filme que contribuu para essa mudança de mentalidade.
Pablo Aluísio.
Eldorado - Mengele Vivo ou Morto?
Título no Brasil: Eldorado - Mengele Vivo ou Morto?
Título Original: Eldorado - Mengele Vivo ou Morto?
Ano de Produção: 2019
País: Brasil
Estúdio: Laguna Films, MS Pictures
Direção: Marcelo Felipe Sampaio
Roteiro: Roberto Laguna, Marcelo Felipe Sampaio
Elenco: Eucir de Souza (Narradora), Romeu Tuma, Romeu Tuma jr, Josef Mengele, Ben Abraham, além de peritos e especialistas criminais
Sinopse:
Documentário que resgata as investigações que foram realizadas no Brasil com o objetivo de descobrir se um corpo enterrado no interior de São Paulo com o nome de Wolfgang Gerhard era verdadeiramente o corpo do infame criminoso nazista Josef Mengele.
Comentários:
Há alguns anos um historiador judeu e sobrevivente do holocausto chamado Ben Abraham escreveu um livro que afirmava que Mengele havia morrido nos Estados Unidos e não no Brasil como revelavam investigações realizadas em nosso país em meados dos anos 80. Claro, isso abriu uma grande polêmica sobre o assunto. O documentário então voltou ao passado para revisitar todos os exames e testes periciais forenses que foram realizados nos restos mortais do suposto Mengele que havia sido enterrado em um cemitério de Embu, no interior do Estado de São Paulo. As conclusões são bem robustas, baseadas em depoimentos de especialistas brasileiros e estrangeiros, de que o esqueleto encontrado era mesmo do carrasco nazista, o médico que fez experimentos tão terríveis que lhe valeram o título de "Anjo da Morte". De fato, o trabalho dos peritos da polícia federal foram muito bem realizados na época. O senhor Ben Abraham, ao que tudo indica, se baseou em argumentos frágeis para defender o contrário. Assim fica a boa lição de história desse muito bem realizado documentário. E pensar que um dos mais infames nazistas do campo de concentração de Auschwitz morreu afogado numa praia de Santos, já na velhice, sem ter sido punido por seus crimes contra a humanidade. São tristes caminhos que o destino algumas vezes trilha. O sentimento de indignação dos judeus que sobreviveram assim se torna plenamente compreendido por todos, inclusive pelos realizadores desse filme.
Pablo Aluísio.
Título Original: Eldorado - Mengele Vivo ou Morto?
Ano de Produção: 2019
País: Brasil
Estúdio: Laguna Films, MS Pictures
Direção: Marcelo Felipe Sampaio
Roteiro: Roberto Laguna, Marcelo Felipe Sampaio
Elenco: Eucir de Souza (Narradora), Romeu Tuma, Romeu Tuma jr, Josef Mengele, Ben Abraham, além de peritos e especialistas criminais
Sinopse:
Documentário que resgata as investigações que foram realizadas no Brasil com o objetivo de descobrir se um corpo enterrado no interior de São Paulo com o nome de Wolfgang Gerhard era verdadeiramente o corpo do infame criminoso nazista Josef Mengele.
Comentários:
Há alguns anos um historiador judeu e sobrevivente do holocausto chamado Ben Abraham escreveu um livro que afirmava que Mengele havia morrido nos Estados Unidos e não no Brasil como revelavam investigações realizadas em nosso país em meados dos anos 80. Claro, isso abriu uma grande polêmica sobre o assunto. O documentário então voltou ao passado para revisitar todos os exames e testes periciais forenses que foram realizados nos restos mortais do suposto Mengele que havia sido enterrado em um cemitério de Embu, no interior do Estado de São Paulo. As conclusões são bem robustas, baseadas em depoimentos de especialistas brasileiros e estrangeiros, de que o esqueleto encontrado era mesmo do carrasco nazista, o médico que fez experimentos tão terríveis que lhe valeram o título de "Anjo da Morte". De fato, o trabalho dos peritos da polícia federal foram muito bem realizados na época. O senhor Ben Abraham, ao que tudo indica, se baseou em argumentos frágeis para defender o contrário. Assim fica a boa lição de história desse muito bem realizado documentário. E pensar que um dos mais infames nazistas do campo de concentração de Auschwitz morreu afogado numa praia de Santos, já na velhice, sem ter sido punido por seus crimes contra a humanidade. São tristes caminhos que o destino algumas vezes trilha. O sentimento de indignação dos judeus que sobreviveram assim se torna plenamente compreendido por todos, inclusive pelos realizadores desse filme.
Pablo Aluísio.
sábado, 4 de abril de 2020
Revelações
Título no Brasil: Revelações
Título Original: The Human Stain
Ano de Produção: 2003
País: Estados Unidos
Estúdio: Miramax
Direção: Robert Benton
Roteiro: Nicholas Meyer
Elenco: Anthony Hopkins, Nicole Kidman, Ed Harris, Gary Sinise, Wentworth Miller, Jacinda Barrett
Sinopse:
Baseado no romance de Philip Roth, o filme conta a história do professor universitário Coleman Silk (Anthony Hopkins). Ele sa apaixona por uma mulher mais jovem, a bela Faunia Farley (Nicole Kidman) e tem um relacionamento com ela. Só que vai precisar lidar também com o ex-marido dela, um sujeito desequilibrado e violento.
Comentários:
Esse filme tem um ótimo elenco. Anthony Hopkins é o veterano professor que na terceira idade embarca em um relacionamento amoroso com uma mulher bem mais jovem, interpretada por Nicole Kidman. Tudo caminha muito bem, ele se sente feliz e realizado novamente em sua vida pessoal, mas a alegria dura pouco. No caminho do casal surge o psicótico Lester Farley (Ed Harris), o ex-marido que não aceita de jeito nenhum que sua ex-esposa tenha um novo relacionamento amoroso. E aí a coisa toda desanda. O filme é um thriller de suspense que até considerei muito bom. Um pouco abaixo do nível do elenco, que é realmente excepcional, porém ainda assim um bom filme. Particularmente sempre quis assistir a um filme que reunisse Anthony Hopkins e Nicole Kidman. Pensei que seria em um daqueles maravilhosos filmes ingleses, com muita etiqueta social, passado no século XIX. Só que ao invés disso a Miramax optou por um roteiro mais contemporâneo. Gary Sinise, no elenco de apoio, também está muito bem, logo ele que sempre considerei tão subestimado ao longo dos anos, porém devo dizer que no meio de tantos atores ótimos quem acabou roubando mesmo a cena foi Ed Harris. Ele trouxe fúria para seu personagem, um sujeito que não tem mais nada a perder e está disposto a tudo para recuperar seu ego de macho ferido. Enfim, deixo a dica desse muito bom filme, com elenco excepcional.
Pablo Aluísio.
Título Original: The Human Stain
Ano de Produção: 2003
País: Estados Unidos
Estúdio: Miramax
Direção: Robert Benton
Roteiro: Nicholas Meyer
Elenco: Anthony Hopkins, Nicole Kidman, Ed Harris, Gary Sinise, Wentworth Miller, Jacinda Barrett
Sinopse:
Baseado no romance de Philip Roth, o filme conta a história do professor universitário Coleman Silk (Anthony Hopkins). Ele sa apaixona por uma mulher mais jovem, a bela Faunia Farley (Nicole Kidman) e tem um relacionamento com ela. Só que vai precisar lidar também com o ex-marido dela, um sujeito desequilibrado e violento.
Comentários:
Esse filme tem um ótimo elenco. Anthony Hopkins é o veterano professor que na terceira idade embarca em um relacionamento amoroso com uma mulher bem mais jovem, interpretada por Nicole Kidman. Tudo caminha muito bem, ele se sente feliz e realizado novamente em sua vida pessoal, mas a alegria dura pouco. No caminho do casal surge o psicótico Lester Farley (Ed Harris), o ex-marido que não aceita de jeito nenhum que sua ex-esposa tenha um novo relacionamento amoroso. E aí a coisa toda desanda. O filme é um thriller de suspense que até considerei muito bom. Um pouco abaixo do nível do elenco, que é realmente excepcional, porém ainda assim um bom filme. Particularmente sempre quis assistir a um filme que reunisse Anthony Hopkins e Nicole Kidman. Pensei que seria em um daqueles maravilhosos filmes ingleses, com muita etiqueta social, passado no século XIX. Só que ao invés disso a Miramax optou por um roteiro mais contemporâneo. Gary Sinise, no elenco de apoio, também está muito bem, logo ele que sempre considerei tão subestimado ao longo dos anos, porém devo dizer que no meio de tantos atores ótimos quem acabou roubando mesmo a cena foi Ed Harris. Ele trouxe fúria para seu personagem, um sujeito que não tem mais nada a perder e está disposto a tudo para recuperar seu ego de macho ferido. Enfim, deixo a dica desse muito bom filme, com elenco excepcional.
Pablo Aluísio.
Contaminação
Título no Brasil: Contaminação
Título Original: The Thaw, Frozen
Ano de Produção: 2009
País: Canadá
Estúdio: Anagram Pictures,
Direção: Mark A. Lewis
Roteiro: Mark A. Lewis, Michael Lewis
Elenco: Val Kilmer, Alexandra Staseson, Brad Dryborough, Greg Rogers, William B. Davis, Garry Chalk
Sinopse:
Durante uma expedição no Ártico, um pesquisador chamado Dr. Kruipen (Val Kilmer) e sua equipe encontram um urso polar infectado com uma estranha doença, causada por insetos desconhecidos. E isso logo se transforma em uma grande epidemia mortal.
Comentários:
Em tempos de Coronavírus e doenças mortais, o público procura por filmes que tenham esse tema. Os mais indicados, no meu ponto de vista, são justamente "Epidemia" e "Contágio" (ambos já comentados aqui no blog). Esse "Contaminação" é uma produção B canadense, um primo pobre dos outros filmes já citados. Val Kilmer interpreta esse pesquisador que por anos e anos alertou que o derretimento nos polos, causado pelo aquecimento global, poderia trazer ao mundo o surgimento de doenças mortais até então desconhecidas. Quando sua equipe encontra um urso polar contaminado por essa estranha bactéria, trazido aos seres humanos por insetos (tal como aconteceu com a peste negra), o caos se instala. Para piorar um grupo de jovens estudantes vão até onde essa doença mortal foi descoberta, causando ainda mais desespero. O filme, como se pode notar, é bem fraquinho. Uma produção muito modesta, que ora vai para um lado mais sério, ora se rende ao velho esquema dos filmes trash. No final de tudo fica aquela sensação de que o filme em si não vai servir de muita coisa, nem para quem se interessa pelo tema. E pensar que o Val Kilmer foi um astro do cinema nos anos 80. Ele participar de um filme como esse demonstra bem que sua carreira vai mesmo de mal a pior.
Pablo Aluísio.
Título Original: The Thaw, Frozen
Ano de Produção: 2009
País: Canadá
Estúdio: Anagram Pictures,
Direção: Mark A. Lewis
Roteiro: Mark A. Lewis, Michael Lewis
Elenco: Val Kilmer, Alexandra Staseson, Brad Dryborough, Greg Rogers, William B. Davis, Garry Chalk
Sinopse:
Durante uma expedição no Ártico, um pesquisador chamado Dr. Kruipen (Val Kilmer) e sua equipe encontram um urso polar infectado com uma estranha doença, causada por insetos desconhecidos. E isso logo se transforma em uma grande epidemia mortal.
Comentários:
Em tempos de Coronavírus e doenças mortais, o público procura por filmes que tenham esse tema. Os mais indicados, no meu ponto de vista, são justamente "Epidemia" e "Contágio" (ambos já comentados aqui no blog). Esse "Contaminação" é uma produção B canadense, um primo pobre dos outros filmes já citados. Val Kilmer interpreta esse pesquisador que por anos e anos alertou que o derretimento nos polos, causado pelo aquecimento global, poderia trazer ao mundo o surgimento de doenças mortais até então desconhecidas. Quando sua equipe encontra um urso polar contaminado por essa estranha bactéria, trazido aos seres humanos por insetos (tal como aconteceu com a peste negra), o caos se instala. Para piorar um grupo de jovens estudantes vão até onde essa doença mortal foi descoberta, causando ainda mais desespero. O filme, como se pode notar, é bem fraquinho. Uma produção muito modesta, que ora vai para um lado mais sério, ora se rende ao velho esquema dos filmes trash. No final de tudo fica aquela sensação de que o filme em si não vai servir de muita coisa, nem para quem se interessa pelo tema. E pensar que o Val Kilmer foi um astro do cinema nos anos 80. Ele participar de um filme como esse demonstra bem que sua carreira vai mesmo de mal a pior.
Pablo Aluísio.
sexta-feira, 3 de abril de 2020
O Homem que Mudou o Mundo
Título no Brasil: O Homem que Mudou o Mundo
Título Original: The Gathering Storm
Ano de Produção: 2002
País: Inglaterra, Estados Unidos
Estúdio: HBO Films
Direção: Richard Loncraine
Roteiro: Larry Ramin, Hugh Whitemore
Elenco: Albert Finney, Vanessa Redgrave, Jim Broadbent, Linus Roache, Lena Headey, Derek Jacobi
Sinopse:
O filme narra os anos mais importantes de Winston Churchill, antes da Segunda Guerra Mundial, quando apenas ele podia ver a ameaça que Adolf Hitler e uma Alemanha nazista rearmada representavam para a Europa. Filme com roteiro baseado em fatos históricos reais.
Comentários:
Hoje em dia já temos ótimos filmes e séries sobre a figura histórica do primeiro-ministro da Inglaterra durante a II Guerra Mundial. Porém quando esse filme foi produzido pela HBO havia ainda pouca coisa a assistir (por mais incrível que isso possa parecer). O veterano ator Albert Finney está perfeito no papel principal. Winston Churchill é um daqueles personagens perigosos, uma vez que o ator que o interpreta sempre precisa ter cuidado para não cair na caricatura. Aqui Finney contornou perfeitamente essa armadilha. Ele não inventa, não cai no cartunesco ou na vulgaridade. Atua muito bem e impressiona. Acabou vencendo na categoria de melhor ator no Globo de Ouro - algo que devo dizer foi mais do que merecido, prêmio justíssimo. No mais o Globo de Ouro ainda lembrou da grande Vanessa Redgrave no papel de Clemmie Churchill, a esposa do velho ministro. Se dizem que atrás de todo grande homem há também uma grande mulher, nada mais justo do que premiá-la por seu trabalho. Uma homenagem dupla, para a atriz e para a esposa de Churchill, que merecia mesmo esse reconhecimento histórico. Enfim, ótimo filme, ótimo momento da HBO, que aqui resgata um homem que de fato mudou o mundo, sem favor algum.
Pablo Aluísio.
Título Original: The Gathering Storm
Ano de Produção: 2002
País: Inglaterra, Estados Unidos
Estúdio: HBO Films
Direção: Richard Loncraine
Roteiro: Larry Ramin, Hugh Whitemore
Elenco: Albert Finney, Vanessa Redgrave, Jim Broadbent, Linus Roache, Lena Headey, Derek Jacobi
Sinopse:
O filme narra os anos mais importantes de Winston Churchill, antes da Segunda Guerra Mundial, quando apenas ele podia ver a ameaça que Adolf Hitler e uma Alemanha nazista rearmada representavam para a Europa. Filme com roteiro baseado em fatos históricos reais.
Comentários:
Hoje em dia já temos ótimos filmes e séries sobre a figura histórica do primeiro-ministro da Inglaterra durante a II Guerra Mundial. Porém quando esse filme foi produzido pela HBO havia ainda pouca coisa a assistir (por mais incrível que isso possa parecer). O veterano ator Albert Finney está perfeito no papel principal. Winston Churchill é um daqueles personagens perigosos, uma vez que o ator que o interpreta sempre precisa ter cuidado para não cair na caricatura. Aqui Finney contornou perfeitamente essa armadilha. Ele não inventa, não cai no cartunesco ou na vulgaridade. Atua muito bem e impressiona. Acabou vencendo na categoria de melhor ator no Globo de Ouro - algo que devo dizer foi mais do que merecido, prêmio justíssimo. No mais o Globo de Ouro ainda lembrou da grande Vanessa Redgrave no papel de Clemmie Churchill, a esposa do velho ministro. Se dizem que atrás de todo grande homem há também uma grande mulher, nada mais justo do que premiá-la por seu trabalho. Uma homenagem dupla, para a atriz e para a esposa de Churchill, que merecia mesmo esse reconhecimento histórico. Enfim, ótimo filme, ótimo momento da HBO, que aqui resgata um homem que de fato mudou o mundo, sem favor algum.
Pablo Aluísio.
Te Amarei Até te Matar
Título no Brasil: Te Amarei Até te Matar
Título Original: I Love You to Death
Ano de Produção: 1990
País: Estados Unidos
Estúdio: TriStar Pictures
Direção: Lawrence Kasdan
Roteiro: John Kostmayer
Elenco: Kevin Kline, Tracey Ullman, William Hurt, River Phoenix, Keanu Reeves, Heather Graham
Sinopse:
Joey Boca (Kevin Kline) é um cafajeste. Ele não pode ver um rabo de saia que vai atrás. Após anos de traições sistemáticas do marido, sua esposa decide se vingar e da pior maneira possível. Ela decide que ele tem que morrer, só que acaba contratando as pessoas erradas para esse "serviço".
Comentários:
Uma comédia de humor puramente negro que até hoje pode surpreender. O diretor Lawrence Kasdan aqui realizou seu trabalho mais diferente, nada parecido com nenhum outro filme que tinha dirigido antes. E para isso ele contou com um elenco realmente excepcional. Kevin Kline sempre teve um ótimo toque para o humor e aqui não decepciona. Seu personagem é um verdadeiro Jason Voorhees do mundo das comédias, sobrevivendo a todas as tentativas de mandá-lo dessa para melhor (ou pior, dependendo do ponto de vista). Pensou em uma forma de matar uma pessoa? Pois é, ele escapa ileso de tudo isso. Outro aspecto curioso vem do elenco de apoio, cheio de jovens atores que iriam se transformar em astros nos anos seguintes. Basta citar os nomes de River Phoenix e Keanu Reeves para bem entender esse aspecto. River Phoenix, por exemplo, fez um de seus filmes mais divertidos. Pena que ele iria morrer precocemente, três anos depois. Enfim, um fino humor negro, embalado por um roteiro que surpreende.
Pablo Aluísio.
Título Original: I Love You to Death
Ano de Produção: 1990
País: Estados Unidos
Estúdio: TriStar Pictures
Direção: Lawrence Kasdan
Roteiro: John Kostmayer
Elenco: Kevin Kline, Tracey Ullman, William Hurt, River Phoenix, Keanu Reeves, Heather Graham
Sinopse:
Joey Boca (Kevin Kline) é um cafajeste. Ele não pode ver um rabo de saia que vai atrás. Após anos de traições sistemáticas do marido, sua esposa decide se vingar e da pior maneira possível. Ela decide que ele tem que morrer, só que acaba contratando as pessoas erradas para esse "serviço".
Comentários:
Uma comédia de humor puramente negro que até hoje pode surpreender. O diretor Lawrence Kasdan aqui realizou seu trabalho mais diferente, nada parecido com nenhum outro filme que tinha dirigido antes. E para isso ele contou com um elenco realmente excepcional. Kevin Kline sempre teve um ótimo toque para o humor e aqui não decepciona. Seu personagem é um verdadeiro Jason Voorhees do mundo das comédias, sobrevivendo a todas as tentativas de mandá-lo dessa para melhor (ou pior, dependendo do ponto de vista). Pensou em uma forma de matar uma pessoa? Pois é, ele escapa ileso de tudo isso. Outro aspecto curioso vem do elenco de apoio, cheio de jovens atores que iriam se transformar em astros nos anos seguintes. Basta citar os nomes de River Phoenix e Keanu Reeves para bem entender esse aspecto. River Phoenix, por exemplo, fez um de seus filmes mais divertidos. Pena que ele iria morrer precocemente, três anos depois. Enfim, um fino humor negro, embalado por um roteiro que surpreende.
Pablo Aluísio.
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