quarta-feira, 18 de setembro de 2019

D-Tox

Título no Brasil: D-Tox
Título Original: D-Tox
Ano de Produção: 2002
País: Estados Unidos
Estúdio: Universal Pictures
Direção: Jim Gillespie
Roteiro: Howard Swindle, Ron L. Brinkerhoff
Elenco: Sylvester Stallone, Charles S. Dutton, Kris Kristofferson, Stephen Lang, Polly Walker, Robert Patrick

Sinopse
Após uma série de assassinatos sem solução, envolvendo até mesmo a morte de um policial,  um detetive do departamento de polícia, Jake Malloy (Stallone), se infiltra em um grupo para seguir os passos de um potencial suspeito.

Comentários:
Filme pouco lembrado hoje em dia dentro da filmografia do ator Sylvester Stallone. O interessante é que o filme até tem seus bons momentos. O enredo criminal se passa todo em uma cidade fria, escura e gelada do Canadá (onde as filmagens foram realizadas). O clima certo para um filme de caça a um serial killer. Além disso o diretor vinha do sucesso do suspense "Eu Sei o que Vocês Fizeram no Verão Passado". Parecia o nome certo para esse filme policial mais dark. Só que o público não comprou a ideia da produção e esse thriller fracassou nas bilheterias. Para Stallone foi uma péssima notícia pois ele vinha numa fase de maré baixa, de poucos sucessos comerciais. Logo ele que foi um dos campeões absolutos de bilheteria dos anos 80. Mesmo sem ter feito sucesso volto a escrever que o filme em si não é ruim, muito pelo contrário, só não teve êxito de público. A crítica por outro lado até pegou leve em se tratando de um filme com Stallone. Por fim uma curiosidade: "D-Tox" tem coadjuvantes muito bons, como o cantor e compositor country Kris Kristofferson e Robert Patrick, o inimigo cibernético de Arnold Schwarzenegger em "O Exterminador do Futuro 2".

Pablo Aluísio.

terça-feira, 17 de setembro de 2019

Um Tira da Pesada III

Título no Brasil: Um Tira da Pesada III
Título Original: Beverly Hills Cop III
Ano de Produção: 1994
País: Estados Unidos
Estúdio: Paramount Pictures
Direção: John Landis
Roteiro: Danilo Bach, Daniel Petrie Jr
Elenco: Eddie Murphy, Jon Tenney, Joey Travolta, Eugene Collier, Jimmy Ortega, Ousaun Elam

Sinopse:
Enquanto investiga um caso envolvendo roubos de carros, o detetive Axel Foley (Murphy) descobre outro crime sendo cometido por uma quadrilha de criminosos. E tudo envolvendo um parque temático em Los Angeles. 

Comentários:
Os dois primeiros filmes foram grandes sucessos de bilheteria. Os maiores até então dentro da carreira de Eddie Murphy nos anos 80. Só que o tempo passou, ele nunca aceitava os cachês oferecidos para voltar a interpretar o tira Axel Foley e o projeito de um terceiro filme parecia nunca sair do papel. Até que em 1994 finalmente o ator e a Paramount acertaram as arestas e Murphy retornou para um de seus personagens mais populares. O problema é que o filme não foi o sucesso esperado. Na realidade até hoje me surpreendo pelo fato desse filme não ter agradado. Muitos reclamaram do roteiro, da falta de cenas divertidas e engraçadas, etc. E perceba que o filme foi dirigido por John Landis, um baita de um diretor talentoso. O que deu errado? Complicado saber, mesmo após tantos anos. Talvez tenha sido a época errada para se produzir o filme. Se fosse nos anos 80 a onda em torno dessa franquia ainda estava em alta. Depois com o tempo o hype vai passando, as pessoas vão esquecendo... e se perde o tempo certo para lançar um filme como esse. Muito provavelmente foi isso que de fato aconteceu.

Pablo Aluísio.

O Professor Aloprado 2

Título no Brasil: O Professor Aloprado 2: A Familia Klump
Título Original: Nutty Professor II - The Klumps
Ano de Produção: 2000
País: Estados Unidos
Estúdio: Universal Pictures
Direção: Peter Segal
Roteiro: Steve Oedekerk, Eddie Murphy
Elenco: Eddie Murphy, Janet Jackson, Larry Miller, Richard Gant, Anna Maria Horsford, Melinda McGraw

Sinopse:
O professor Sherman Klump (Eddie Murphy) decide se casar, algo que não será nada fácil por causa de seus parentes e, é claro, de Buddy Love, seu alter-ego bonitão que só faz atrapalhar sua vida. Filme indicado ao Kids' Choice Awards e ao MTV Movie Awards.

Comentários:
Quem criou o personagem do Professor Aloprado foi Jerry Lewis nos anos 60. Era uma sátira em cima de Dean Martin, seu antigo companheiro de dupla. O curioso é que Eddie Murphy vinha numa série de fracassos no cinema e conseguiu seu primeiro sucesso em anos justamente por causa dessa criação de Lewis. E como o primeiro filme fez muito sucesso Eddie Murphy decidiu turbinar tudo nessa continuação - com mais personagens, mais maquiagem, mais tudo. O resultado ficou over, mas não deixou também de ser divertido. É inegável que Eddie Murphy é um comediante talentoso. Aqui ele criou toda uma família, interpretando todos os parentes, com trejeitos, vozes, tudo diferente. E o mais interessante de tudo, ele já havia mudado o próprio protagonista. Com Lewis o professor era um nerd com cara de professor de química. Eddie Murphy o transformou em um professor gordão, boa gente, mas excessivamente tímido e vulnerável. E isso abriu as portas para esse segundo filme quando ele precisa lidar com seus parentes, um pior do que o outro. Ficou muito bom. Acredito até que o Eddie Murphy deveria ter feito mais filmes dessa franquia. Seria bem melhor do que muitas bombas que ele estrelou por aí nos últimos anos.

Pablo Aluísio.

segunda-feira, 16 de setembro de 2019

Filhos da Máfia

Título no Brasil: Filhos da Máfia
Título Original: Knockaround Guys
Ano de Produção: 2001
País: Estados Unidos
Estúdio: New Line Cinema
Direção: Brian Koppelman, David Levien
Roteiro: Brian Koppelman, David Levien
Elenco: John Malkovich, Dennis Hopper, Vin Diesel, Seth Green, Jennifer Baxter, Dov Tiefenbach

Sinopse:
Quatro jovens, que fazem parte de importantes famílias de mafiosos do Brooklyn, precisam se unir para recuperar uma sacola cheia de dinheiro que foi parar em uma pequena cidade de Montana. Lá eles vão precisar lidar com um xerife corrupto.

Comentários:
Vamos colocar de uma forma polida. A máfia já teve melhores momentos no cinema. Nem vou citar "Os Bons Companheiros" ou "O Poderoso Chefão" porque seria até uma covardia. Esse filme aqui tem um roteiro bem fraco que procura tirar proveito do choque cultural envolvendo quatro jovens mafiosos de Nova Iorque que vão para em um lugar remoto de Montana, uma terra cheia de caipiras. Claro, nesse meio rude eles vão ter que provar que são realmente durões. E aí Vin Diesel, bem jovem ainda e pouco conhecido, aproveita para sair no braço com alguns interioranos em um daqueles bares onde a diversão se resume a jogar sinuca, beber e arranjar brigas. O filme procura também ter um pouco de humor, mas nada muito divertido. Assisti nos tempos do VHS e não deixou saudades. É um filme de ação convencional, indo para o medíocre. Nem os dois grandes atores do elenco (John Malkovich e Dennis Hopper) conseguem melhorar o quadro geral.

Pablo Aluísio.

As Quatro Plumas

Título no Brasil: As Quatro Plumas
Título Original: The Four Feathers
Ano de Produção: 2002
País: Estados Unidos
Estúdio: Paramount Pictures
Direção: Shekhar Kapur
Roteiro: Michael Schiffer
Elenco: Heath Ledger, Kate Hudson, Wes Bentley, Daniel Caltagirone, Lucy Gordon, Alex Jennings

Sinopse:
Durante uma guerra nas colônias inglesas um oficial britânico decide abandonar o campo de batalha. Isso cria uma série de problemas pessoais e profissionais para ele pois a partir de então ele é visto como um mero covarde, recebendo quatro plumas por seu ato. Um gesto simbólico de desmerecimento.

Comentários:
Heath Ledger morreu jovem demais. Em janeiro de 2008 ele sofreu uma overdose de drogas que acabou com sua vida. Estava em um dos melhores momentos de sua carreira. Outro talento que sucumbiu ao vício. Uma pena. Esse "As Quatro Plumas" foi uma tentativa da Paramount em transformá-lo em astro. Ele ainda estava começando a se tornar conhecido e contracenava com a gracinha da Kate Hudson. É um filme de época, com todos aqueles uniformes militares pomposos e um código de ética e moral que soam completamente estranhos para as novas gerações. Apesar de ter até gostado do filme achei que o diretor indiano Shekhar Kapur não conseguiu imprimir um bom ritmo para o filme. O desenvolvimento se torna lento e pesado em algumas partes. Um pouco mais de leveza cairia muito bem. Talvez por isso o filme não tenha feito sucesso, chegando a dar prejuízo para o estúdio dentro do mercado americano. Assim apesar da boa e bonita produção, não é aquele tipo de épico marcante. É um momento de presenciar Heath Ledger tentando chegar ao topo em Hollywood e nada muito além disso. Dizem que na época ele teve um caso amoroso com Kate Hudson. Bom, se isso foi verdade então já valeu ter feito o filme...apesar de tudo.

Pablo Aluísio.

domingo, 15 de setembro de 2019

Brinquedo Assassino

Título no Brasil: Brinquedo Assassino
Título Original: Child's Play
Ano de Produção: 2019
País: Estados Unidos
Estúdio: Orion Picture
Direção: Lars Klevberg
Roteiro: Tyler Burton Smith, Don Mancini
Elenco: Mark Hamill, Aubrey Plaza, Tim Matheson, Brian Tyree Henry, Gabriel Bateman, David Lewis

Sinopse:
Um garoto ganha de sua mãe, empregada numa loja de brinquedos, um novo boneco Chucky. Só que ele vem com vários defeitos, o que faz com que sua programação desenvolve aspectos de pura psicopatia, colocando em risco a vida de todos os que vivem ao redor de seu novo dono.

Comentários:
Não gostei desse remake. Na verdade é um reboot da franquia "Child's Play", aquela mesma do boneco assassino Chucky. É inacreditável, mas conseguiram, mesmo depois de tantos anos, apresentar um Chucky mal feito, nada convincente. O original, criado lá nos anos 80, era sem dúvida muito mais bem realizado, com mais expressões faciais e com design mais criativo. Esse aqui é estranho, mal produzido, não desperta simpatia nenhuma. E isso partindo da premissa de que ele deveria ser um boneco de sucesso entre as crianças, fica ainda mais esquisito. O roteiro também não tem novidades. É bem feijão com arroz. A única mudança foi para pior. Ao invés de Chucky ser possuído pela alma de um assassino em um ritual de magia negra, ele é agora apenas fruto de uma sabotagem em sua programação. Tudo feito por um empregado de uma fábrica do boneco no sudeste asiático. Para se vingar de seus patrões ele desliga as diretrizes de segurança do boneco e sem elas tudo pode acontecer, o boneco se torna uma ameaça em potencial para a vida de pessoas que vão adquiri-lo numa loja nos Estados Unidos. Além disso, quando ataca, seus olhos ficam vermelhos. Que bobagem! Enfim, achei tudo muito fraco. Prefiro mil vezes o Chucky original, mesmo com todas as presepadas que fizeram com ele nas inúmeras continuações ao estilo trash de sua série de filmes. Era mais divertido, pelo menos.

Pablo Aluísio.

sábado, 14 de setembro de 2019

Homem-Aranha: Longe de Casa

Título no Brasil: Homem-Aranha - Longe de Casa
Título Original: Spider-Man - Far from Home
Ano de Produção: 2019
País: Estados Unidos
Estúdio: Columbia Pictures, Marvel Studios
Direção: Jon Watts
Roteiro: Chris McKenna, Erik Sommer
Elenco: Tom Holland, Samuel L. Jackson, Jake Gyllenhaal, Marisa Tomei, Jon Favreau, Zendaya

Sinopse:
Finalmente Peter Parker (Holland) vai tirar suas férias na Europa, ao lado de amigos da escola. Ele acredita ser o momento ideal para finalmente conquistar a garota pelo qual está apaixonado, só que a viagem, que deveria ser de diversão e relaxamento, logo se torna uma aventura com monstros e um estranho novo super-herói.

Comentários:
É o filme mais leve já feito sobre esse famoso personagem da Marvel. É quase um filme de adolescentes normais, isso se não houvesse um super-herói entre eles. O roteiro inclusive poderia muito bem ter saído de alguma revistinha em quadrinhos dos anos 60, criada por Stan Lee. É bem na levada comics. Divertido e de certa forma inofensivo, caiu no gosto do público imediatamente. Com quase 1 bilhão de dólares de bilheteria acabou se tornando o maior sucesso do Homem-Aranha nos cinemas. Só que não adianta celebrar muito pois certamente será o fim dessa (terceira) franquia do herói na tela grande. Isso tudo porque houve uma guerra de bastidores envolvendo duas empresas que detém os direitos do personagem. A Marvel tem os direitos para quadrinhos e a Sony tem os direitos para o cinema. Eles chegaram em um acordo de cavaleiros para a inclusão do personagem nos filmes dos Vingadores e depois nessa produção aqui. Só que o acordo chegou ao fim, com acusações de ambos os lados. Com isso é bem provável que o próximo filme do Homem-Aranha seja um reboot, começando do zero (de novo!). E pensar que o cabeça de teia teve seus direitos vendidos lá atrás por um preço abaixo do valor, porque a Marvel estava em crise. Hoje em dia a empresa fatura bilhões no cinema. Se arrependimento matasse...

Pablo Aluísio.

sexta-feira, 13 de setembro de 2019

Sexta-Feira 13 - Parte 8

Título no Brasil: Sexta-Feira 13 - Parte 8 - Jason Ataca Nova York
Título Original: Friday the 13th - Part VIII - Jason Takes Manhattan
Ano de Produção: 1989
País: Estados Unidos
Estúdio: Paramount Pictures
Direção: Rob Hedden
Roteiro: Rob Hedden, Victor Miller
Elenco: Jensen Daggett, Kane Hodder, Todd Caldecott, Kane Hodder, Barbara Bingham, Alex Diakun

Sinopse:
Pelas ruas escuras de Nova Iorque uma nova onda de crimes começa a acontecer. A polícia não consegue encontrar pistas seguras, até que as investigações levam a um suspeito improvável, o infame serial killer Jason Voorhees, dado como morto inúmeras vezes.

Comentários:
Você sabe quando uma franquia de filmes está morta quando ela começa a se tornar uma paródia de si mesma. É o que aconteceu com a série de filmes da marca "Friday the 13th". O último filme digno de nota foi o sexto, isso após um quarto e quinto capítulos bem ruins. Depois disso a coisa desandou de vez. Esse aqui é bem ruim. Os roteiristas não trouxeram um pingo de originalidade, apenas mudaram o cenário. Ao invés do psicopata imortal Jason matar em Crystal Lake, ele passa a fazer suas vítimas pelas ruas de Nova Iorque. Isso mesmo, em plena  Manhattan. Não que Nova Iorque não tenha lugares sinistros, como o próprio metrô de noite, mas levar esse personagem com seu facão para uma zona urbana foi mais uma ideia idiota dos produtores. E o interessante é que por mais absurdo que tenha sido o filme gerou novamente lucro para o estúdio! Com isso o Jason ainda teria fôlego para mais dois filmes - igualmente péssimos - nos anos seguintes. Esse aqui foi o último feito nos anos 1980, década que Jason surgiu e fez sucesso entre os jovens. Era o fim mesmo de uma era.

Pablo Aluísio.

Eu, Robô

Título no Brasil: Eu, Robô
Título Original: I, Robot
Ano de Produção: 2004
País: Estados Unidos
Estúdio: Twentieth Century Fox
Direção: Alex Proyas
Roteiro: Jeff Vintar, Akiva Goldsman
Elenco: Will Smith, Bridget Moynahan, Bruce Greenwood, James Cromwell, Jerry Wasserman, Chi McBride

Sinopse:
No futuro, em 2035, o uso de robôs é disseminado por toda a sociedade. Eles seguem determinadas diretrizes em suas programações, entre elas a lei dos robóticos que os impedem de fazer qualquer mal aos seres humanos. Tudo começa a ficar nebuloso quando um cientista é morto e as suspeitas recaem justamente sobre um robô.

Comentários:
Isaac Asimov foi um gênio da literatura de ficção. Nesse ponto não há o que discutir. Porém trazer seus livros para o cinema nunca foi fácil. Isaac nunca escreveu pensando que suas obras um dia iriam se tornar filmes, por isso não há concessões de nenhum tipo em seus escritos. Muitos deles passam longe de serem comercialmente viáveis para o cinema. Mesmo assim os produtores insistiram e o pior, tentaram transformar suas ideias em algo bem comercial. A incompatibilidade entre esses dois mundos se tornou bem óbvio nessa adaptação. Para falar a verdade o livro original é apenas um ponto de partida bem remoto para esse filme. O desenrolar do enredo, os efeitos especiais, tudo vira apenas uma consequência disso. E por falar em efeitos especiais eles nunca me agradaram. Tive a chance de assistir esse filme no cinema, em seu lançamento original. Já na primeira exibição achei os robôs bem artificiais, sem peso, sem densidade. Pura computação gráfica. Isso fica bem claro nas cenas em que os robôs pulam de carro em carro durante uma perseguição. E olha que o filme chegou a ser indicado ao Oscar, justamente nessa categoria de efeitos visuais. Sempre achei um erro essa indicação. Assim parte do prazer de curtir o filme se esvaiu. Para Will Smith também não foi algo tão bom, já que o filme não fez o sucesso esperado. Enfim, no final o placar foi de zero a zero para todos os envolvidos.

Pablo Aluísio.

quinta-feira, 12 de setembro de 2019

Pacto de Justiça

Título no Brasil: Pacto de Justiça
Título Original: Open Range
Ano de Produção: 2003
País: Estados Unidos
Estúdio: Touchstone Pictures
Direção: Kevin Costner
Roteiro: Craig Storper
Elenco: Kevin Costner, Robert Duvall, Diego Luna, Annette Bening, Michael Gambon, Abraham Benrubi

Sinopse:
Dois cowboys atravessam as planícies levando um grande rebanho de gado. É a mesma experiência de seus antepassados, um estilo de vida que já dura séculos. Só que agora eles precisam lidar com um xerife corrupto e um fazendeiro ganancioso que desejam evitar que eles cheguem em seu destino.

Comentários:
Depois de "Dança com Lobos" todos os cinéfilos esperaram para que Kevin Costner voltasse ao gênero western. Demorou muitos anos, mas ele retornou ao velho estilo nesse faroeste chamado "Pacto de Justiça". O roteiro foi escrito a partir do romance escrito por Lauran Paine. Tive a oportunidade de assistir no cinema. É um filme bem mais simples e despretensioso do que seu grande clássico épico do passado. Na verdade a simplicidade até mesmo me deixou surpreso, tanto que Costner, apesar de ser o astro do filme, ficou um tanto em segundo plano para o veterano Robert Duvall. Esse encarnou com perfeição a figura do velho cowboy, já cansado pela vida, mas com experiência de sobra, tudo moldado pelos anos passados. De semelhança com "Dança com Lobos" temos a atitude reverencial para com a mitologia do velho oeste americano, seus personagens e estilo de vida. Também é um filme bem bonito no aspecto visual, com tomadas da natureza de encher os olhos do espectador. Fez um sucesso modesto nas bilheterias e nem chegou perto de chamar a atenção do faroeste anterior de Costner. Esse aspecto porém em nada desmereceu esse faroeste contemporâneo que é inegavelmente muito bom.

Pablo Aluísio.