Título no Brasil: Eu, Robô
Título Original: I, Robot
Ano de Produção: 2004
País: Estados Unidos
Estúdio: Twentieth Century Fox
Direção: Alex Proyas
Roteiro: Jeff Vintar, Akiva Goldsman
Elenco: Will Smith, Bridget Moynahan, Bruce Greenwood, James Cromwell, Jerry Wasserman, Chi McBride
Sinopse:
No futuro, em 2035, o uso de robôs é disseminado por toda a sociedade. Eles seguem determinadas diretrizes em suas programações, entre elas a lei dos robóticos que os impedem de fazer qualquer mal aos seres humanos. Tudo começa a ficar nebuloso quando um cientista é morto e as suspeitas recaem justamente sobre um robô.
Comentários:
Isaac Asimov foi um gênio da literatura de ficção. Nesse ponto não há o que discutir. Porém trazer seus livros para o cinema nunca foi fácil. Isaac nunca escreveu pensando que suas obras um dia iriam se tornar filmes, por isso não há concessões de nenhum tipo em seus escritos. Muitos deles passam longe de serem comercialmente viáveis para o cinema. Mesmo assim os produtores insistiram e o pior, tentaram transformar suas ideias em algo bem comercial. A incompatibilidade entre esses dois mundos se tornou bem óbvio nessa adaptação. Para falar a verdade o livro original é apenas um ponto de partida bem remoto para esse filme. O desenrolar do enredo, os efeitos especiais, tudo vira apenas uma consequência disso. E por falar em efeitos especiais eles nunca me agradaram. Tive a chance de assistir esse filme no cinema, em seu lançamento original. Já na primeira exibição achei os robôs bem artificiais, sem peso, sem densidade. Pura computação gráfica. Isso fica bem claro nas cenas em que os robôs pulam de carro em carro durante uma perseguição. E olha que o filme chegou a ser indicado ao Oscar, justamente nessa categoria de efeitos visuais. Sempre achei um erro essa indicação. Assim parte do prazer de curtir o filme se esvaiu. Para Will Smith também não foi algo tão bom, já que o filme não fez o sucesso esperado. Enfim, no final o placar foi de zero a zero para todos os envolvidos.
Pablo Aluísio.
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sexta-feira, 13 de setembro de 2019
quinta-feira, 21 de julho de 2016
Deuses do Egito
Na falta de novas ideias em Hollywood vale tudo para tentar inovar de alguma forma. Assim os roteiristas de Gods of Egypt (Deuses do Egito, no Brasil) resolveram transformar uma religião antiga, que predominava nos tempos dos faraós, adaptando tudo em uma espécie de Fúria de Titãs do Rio Nilo. Dirigido pelo cineasta Alex Proyas o filme comete todos os tipos de excessos visuais possíveis, indo na mesma trilha de projetos como John Carter ou Battleship e tais como esses exemplos citados caindo no mesmo problema: a falta de um bom roteiro. Isso porque com poucos minutos de filme você já estará cansado e farto de tantos deuses, num aglomerado desnecessário de personagens secundários que mais atrapalham do que ajudam na diversão (que é a única coisa que essa produção poderia almejar entregar ao seu espectador). Havia um dualismo nessa religião egípcia antiga. Como acontecia quase sempre em crenças com muitos deuses (politeístas) existia uma infinidade de divindades que controlavam praticamente todos os aspectos das vidas dos pobres mortais. Assim existiam divindades que cuidavam da sabedoria, outras do amor, da honra, das forças da natureza e por aí vai. Na base desse roteiro temos dois adversários bem delimitados. O primeiro é Hórus (Waldau), filho de Osíris (Brown) que lhe dá de presente o trono de todo o Egito. Essa sucessão causa fúria e inveja em Set (Butler) que logo parte para a tomada do poder pela força. Deus dos desertos, de personalidade perversa e traidora, ele não aceita ser colocado de lado em relação ao trono. Após matar Osíris, seu próprio irmão, arranca os olhos de Hórus e o joga numa prisão distante.
Essa parte do roteiro é bem fiel ao que fazia parte da tradição da religião do antigo Egito. O problema é que tudo se resume nesse ponto de partida. A partir disso tudo é reconstruído como se fosse um novo filme de super-heróis. Os deuses ganham asas e superpoderes, seu sangue jorra como se fosse ouro líquido e eles nunca parecem estar dispostos ao diálogo, indo logo para a força bruta. São deuses bem violentos mesmo e nada sofisticados. Eles me lembraram inclusive dos personagens da mitologia de Thor (que é bom lembrar também era um deus dos povos que habitavam o norte da Europa). Pelo visto quanto mais antigo é uma divindade dentro do imaginário humano, mais violento ela seria. Está aí uma boa tese de discussão para historiadores de religião em geral. Em épocas brutais os deuses refletiam as próprias sociedades que acreditavam neles. Não havia espaço para misericórdia, perdão ou paz. Em todas as divindades de civilizações antigas o que imperava era o poder e a força. Penso que esse filme se tornará uma espécie de Simbad no futuro, sendo constantemente reprisado nas TVs, conquistando toda uma nova geração de crianças e adolescentes por causa de seu visual bem realizado, monstros e deuses alados, mas que no final das contas não conseguirá marcar muito do ponto de vista cinematográfico. O que fica mesmo na mente depois de uma exibição de Deuses do Egito é sua excelente direção de arte. Se o estúdio tivesse caprichado um pouquinho mais no roteiro, com tanto dinheiro disponível no orçamento, poderíamos realmente ter algo melhor, talvez um novo Stargate ou algo nesse nível. O problema é que muitas vezes a ganância fala mais alto e o que era para ser ao menos promissor acaba se perdendo em fórmulas vazias, clichês, visando unicamente atrair o público mais mediano que frequenta cinemas hoje em dia. Quando se valoriza demais o comercial em detrimento do artístico acontece justamente isso o que vemos nesse filme: uma obra visualmente deslumbrante, mas sem conteúdo nenhum.
Pablo Aluísio:.
Pablo Aluísio:.
quarta-feira, 1 de junho de 2016
Deuses do Egito
Definitivamente eu já passei da idade de gostar de um filme como esse. A única coisa que me fez conferir foi o fato de que o roteiro supostamente seria inspirado na religião e nos deuses do Egito antigo. Assim lá estão o bondoso e justo Hórus (Nikolaj Coster-Waldau), o ganancioso e cruel Set (Gerard Butler) e o equilibrado Osíris (Bryan Brown), todos brigando pelo trono do Egito. E o que diferencia meros mortais de deuses? Os deuses são altos e seu sangue é formado por ouro líquido. Eles também possuem a capacidade de se transformarem em qualquer criatura. Diante de tal poder o que mais fazem é brigar entre si, tentando matar uns aos outros. No meio dessa luta entre imortais há ainda um ladrãozinho barato chamado Bek (interpretado por Brenton Thwaites, um dos piores atores que já vi em minha vida!), sempre disposto a roubar alguma joia ou vestido para a sua namoradinha. É justamente ele quem acaba roubando um dos olhos de Hórus, que havia sido brutalmente arrancado por Set durante uma luta titânica entre ambos.
Basicamente é só isso. Para esconder o vazio do roteiro nada inspirador a produção usa e abusa de computação gráfica a ponto de fazer o espectador se sentir visualmente saturado. Há muitas criaturas geradas por sofisticados programas de computador e mundos inteiros completamente virtuais. O curioso é que apesar de ter custado algo em torno de 150 milhões de dólares para a Fox esses efeitos digitais nem são tão impressionantes assim! Para muitos, eles ficaram bem longe do que era esperado para uma produção com um orçamento tão milionário como essa. Em termos de elenco o único ator que merece algum crédito é justamente Gerard Butler. Embora repita maneirismos de seu outro personagem, o Rei Leônidas de "300", ele é um dos poucos atores que parecem dispostos a trazer alguma vida para seu personagem. Todo o resto do elenco é apagado ou descaradamente sem talento dramático nenhum (com exceção apenas de Geoffrey Rush, que também não tem muito o que fazer em cena). Já o diretor Alex Proyas parece completamente perdido no meio de tantos deuses, mortais, monstros e lendas. Para quem já dirigiu coisas melhores como "Eu, Robô" e "O Corvo" só restou a decepção. Então é isso. A conclusão final a que chegamos é que "Deuses do Egito" não faz jus à rica herança cultural da religião do Egito Antigo. Não passa nem perto disso. É só mais um filme com jeitão de videogame para o público adolescente de hoje. Nem o mais pessimista espectador poderia esperar por algo tão fraco e descartável.
Deuses do Egito (Gods of Egypt, Estados Unidos, 2016) Direção: Alex Proyas / Roteiro: Matt Sazama, Burk Sharpless / Elenco: Gerard Butler, Bryan Brown, Geoffrey Rush, Brenton Thwaites, Nikolaj Coster-Waldau, Rachael Blake / Sinopse: Após reinar por séculos como o supremo rei do Egito, o Deus Osiris (Bryan Brown) resolve passar a coroa para seu filho Hórus (Nikolaj Coster-Waldau). Isso desperta a ira de Set (Gerard Butler), irmão de Osíris, que resolve matá-lo para usurpar seu trono. A morte de Osíris e a derrota de Hórus joga o antigo Egito em um reino de terror e morte sem fim.
Pablo Aluísio.
Basicamente é só isso. Para esconder o vazio do roteiro nada inspirador a produção usa e abusa de computação gráfica a ponto de fazer o espectador se sentir visualmente saturado. Há muitas criaturas geradas por sofisticados programas de computador e mundos inteiros completamente virtuais. O curioso é que apesar de ter custado algo em torno de 150 milhões de dólares para a Fox esses efeitos digitais nem são tão impressionantes assim! Para muitos, eles ficaram bem longe do que era esperado para uma produção com um orçamento tão milionário como essa. Em termos de elenco o único ator que merece algum crédito é justamente Gerard Butler. Embora repita maneirismos de seu outro personagem, o Rei Leônidas de "300", ele é um dos poucos atores que parecem dispostos a trazer alguma vida para seu personagem. Todo o resto do elenco é apagado ou descaradamente sem talento dramático nenhum (com exceção apenas de Geoffrey Rush, que também não tem muito o que fazer em cena). Já o diretor Alex Proyas parece completamente perdido no meio de tantos deuses, mortais, monstros e lendas. Para quem já dirigiu coisas melhores como "Eu, Robô" e "O Corvo" só restou a decepção. Então é isso. A conclusão final a que chegamos é que "Deuses do Egito" não faz jus à rica herança cultural da religião do Egito Antigo. Não passa nem perto disso. É só mais um filme com jeitão de videogame para o público adolescente de hoje. Nem o mais pessimista espectador poderia esperar por algo tão fraco e descartável.
Deuses do Egito (Gods of Egypt, Estados Unidos, 2016) Direção: Alex Proyas / Roteiro: Matt Sazama, Burk Sharpless / Elenco: Gerard Butler, Bryan Brown, Geoffrey Rush, Brenton Thwaites, Nikolaj Coster-Waldau, Rachael Blake / Sinopse: Após reinar por séculos como o supremo rei do Egito, o Deus Osiris (Bryan Brown) resolve passar a coroa para seu filho Hórus (Nikolaj Coster-Waldau). Isso desperta a ira de Set (Gerard Butler), irmão de Osíris, que resolve matá-lo para usurpar seu trono. A morte de Osíris e a derrota de Hórus joga o antigo Egito em um reino de terror e morte sem fim.
Pablo Aluísio.
quarta-feira, 12 de dezembro de 2012
O Corvo
No final da década de 80 o escritor e artista americano James O'Barr - inspirado na trágica morte de sua namorada na vida real - criou a fábula neogótica, "O Corvo". No início da década de 90, mais precisamente em 1993, o sonho dos produtores e escritores, David J.Schow e John Shirley, virava realidade e o longa, homônimo da obra de O'Barr, começava a ser filmado. A direção foi entregue ao egípcio naturalizado australiano, Alex Proyas (Eu Robô - 2004). Para o papel do acinzentado e mórbido Eric Draven foi escolhido o filho do mítico Bruce Lee, Brandon Lee. O filme, lançado nos cinemas em 1994, e com uma insuspeitada textura baudelairiana, conta a história do brutal assassinato do roqueiro "dark", Eric Draven e de sua namorada Shelly, na chamada "Noite do Demônio" (Devil's Night), a famosa noite que precede o dia do Halloween. Passado um ano, Eric ressuscita de sua catacumba guiado por um corvo sinistro.
No início o roqueiro só lembra do apartamento onde morava, e mais nada. Porém, de dentro do seu quarto, Eric, aos poucos vai lembrando de tudo o que aconteceu. As dores da lembrança, da tragédia e da morte de seu grande amor corroem as entranhas de um corpo sem alma, fantasmagórico e perturbado. Passadas algumas horas dos insights dantescos daquela noite, Eric dá o primeiro passo para uma vingança terrível contra os assassinos; e para começar, pinta a boca de palhaço com um sorriso triste. Mas o roqueiro corre perigo, pois o segredo de sua imortalidade está ligado diretamente à vida e ao bem estar do corvo e pode cair nas mãos do chefão dos bandidos de nome Top Dollar. O filme é passado numa paisagem apocalíptica, escurecida e acarcomida pelo submundo da bandidagem e dos grafiteiros. Eric com sua roupa de couro preta e coberta por um sobretudo, é uma espécie de arauto do pós-túmulo, uma entidade que vaga esgueirando-se pelas esquinas chuvosas como uma sombra negra, vingativa e endemoniada. Seu rosto pálido e mortificado é o contraponto de seus olhos amarelos que fagulham ódio e vingança por todos os lados e para toda a bandidagem. É uma missa negra a céu aberto. Pena que a vida imitou a arte, e, Eric Draven, ou melhor, Brandon Lee - em sua melhor performance no cinema - teve uma morte trágica durante as filmagens vitimado por uma bala que deveria ser de festim, mas não era. Sua morte se deu, exatos vinte anos após a morte de seu famoso pai, Bruce Lee. Nota 8
O Corvo (The Crow, Estados Unidos, 1994) Direção: Alex Proyas / Roteiro: David J. Schow, John Shirley baseados na obra de James O'Barr / Elenco: Brandon Lee, Rochelle Davis, Sofia Shinas, Ernie Hudson / Sinopse: O filme conta a história do brutal assassinato do roqueiro "dark", Eric Draven e de sua namorada Shelly, na chamada "Noite do Demônio" (Devil's Night), a famosa noite que precede o dia do Halloween. Passado um ano, Eric ressuscita de sua catacumba guiado por um corvo sinistro.
Telmo Vilela Jr.
No início o roqueiro só lembra do apartamento onde morava, e mais nada. Porém, de dentro do seu quarto, Eric, aos poucos vai lembrando de tudo o que aconteceu. As dores da lembrança, da tragédia e da morte de seu grande amor corroem as entranhas de um corpo sem alma, fantasmagórico e perturbado. Passadas algumas horas dos insights dantescos daquela noite, Eric dá o primeiro passo para uma vingança terrível contra os assassinos; e para começar, pinta a boca de palhaço com um sorriso triste. Mas o roqueiro corre perigo, pois o segredo de sua imortalidade está ligado diretamente à vida e ao bem estar do corvo e pode cair nas mãos do chefão dos bandidos de nome Top Dollar. O filme é passado numa paisagem apocalíptica, escurecida e acarcomida pelo submundo da bandidagem e dos grafiteiros. Eric com sua roupa de couro preta e coberta por um sobretudo, é uma espécie de arauto do pós-túmulo, uma entidade que vaga esgueirando-se pelas esquinas chuvosas como uma sombra negra, vingativa e endemoniada. Seu rosto pálido e mortificado é o contraponto de seus olhos amarelos que fagulham ódio e vingança por todos os lados e para toda a bandidagem. É uma missa negra a céu aberto. Pena que a vida imitou a arte, e, Eric Draven, ou melhor, Brandon Lee - em sua melhor performance no cinema - teve uma morte trágica durante as filmagens vitimado por uma bala que deveria ser de festim, mas não era. Sua morte se deu, exatos vinte anos após a morte de seu famoso pai, Bruce Lee. Nota 8
O Corvo (The Crow, Estados Unidos, 1994) Direção: Alex Proyas / Roteiro: David J. Schow, John Shirley baseados na obra de James O'Barr / Elenco: Brandon Lee, Rochelle Davis, Sofia Shinas, Ernie Hudson / Sinopse: O filme conta a história do brutal assassinato do roqueiro "dark", Eric Draven e de sua namorada Shelly, na chamada "Noite do Demônio" (Devil's Night), a famosa noite que precede o dia do Halloween. Passado um ano, Eric ressuscita de sua catacumba guiado por um corvo sinistro.
Telmo Vilela Jr.
segunda-feira, 1 de outubro de 2012
Presságio
Tudo começa quando uma garotinha começa a receber mensagens em linguagem matemática. Os números que escreve em uma folha de papel não parecem fazer qualquer sentido e todos interpretam como números simplesmente aleatórios. 50 anos depois a mensagem acaba chegando nas mãos do professor de ciências John Koestler (Nicolas Cage). Ele é cético em relação ao aspecto religioso das pessoas embora seja filho de um pastor protestante. Os números porém lhe chamam atenção e ele acaba descobrindo uma conexão entre as datas de grandes catástrofes e as sequências numéricas que foram escritas pela colegial tantos anos atrás. Intrigado resolve investigar as origens do estranho escrito. Quando foi lançado esse "Presságio" foi impiedosamente malhado pela crítica. A fita porém conseguiu alcançar um relativo êxito comercial e aqui no Brasil, como sempre acontece com os filmes de Nicolas Cage, conseguiu se tornar um grande sucesso. "Presságio" não é ruim como algumas críticas insistem em dizer. A produção lida com muitos temas ao mesmo tempo, isso é um fato, mas o roteiro procura amarrar todas as pontas soltas que vão surgindo no desenrolar da estória.
Não é de hoje que podemos notar a obsessão dos americanos com o chamado "fim do mundo". Basta apenas ligar a tv a cabo e constatar o grande número de programas que procuram desvendar o tema. Seja sob o ponto de vista religioso, seja sob o ponto de vista científico. O roteiro de "Presságio" nesse aspecto procura abordar todas as visões de uma só vez, o que poderá desagradar a muitos espectadores. Há uma preocupação em colocar tudo no mesmo caldeirão: profecias, religião, ufologia, etc. A mistura pode soar indigesta para alguns. Atirando para todos os lados o resultado realmente torna-se sem foco mas não chega a aborrecer. Claro que um corte seria bem vindo pois o filme é excessivamente longo para o tema a que se propõe, mesmo assim poderá facilmente agradar aos que gostam desse tipo de temática. Eram os Deuses Astronautas? Há vida inteligente fora do nosso planeta? O fim está próximo? O que são profecias? Como será o dia do juízo final? Qual é o futuro da humanidade após o fim de nosso mundo? Todas essas perguntas tentam ser respondidas pelo texto do argumento desse filme. Se for de seu interesse, arrisque.
Presságio (Knowing, Estados Unidos, 2008) Direção: Alex Proyas / Roteiro: Ryne Douglas Pearson, Juliet Snowden / Elenco: icolas Cage, Rose Byrne, Adrienne Pickering, Nadia Townsend, Ben Mendelsohn, Chandler Canterbury, Terry Camilleri, Angie Diaz, Sally Anne Arnott, Liam Hemsworth, Lara Robinson, Anna Anderson / Sinopse: Um professor de ciências tenta decifrar a linguagem matemática de um texto escrito há 50 anos por uma garotinha. O que irá descobrir é algo que o deixará estarrecido.
Pablo Aluísio.
Não é de hoje que podemos notar a obsessão dos americanos com o chamado "fim do mundo". Basta apenas ligar a tv a cabo e constatar o grande número de programas que procuram desvendar o tema. Seja sob o ponto de vista religioso, seja sob o ponto de vista científico. O roteiro de "Presságio" nesse aspecto procura abordar todas as visões de uma só vez, o que poderá desagradar a muitos espectadores. Há uma preocupação em colocar tudo no mesmo caldeirão: profecias, religião, ufologia, etc. A mistura pode soar indigesta para alguns. Atirando para todos os lados o resultado realmente torna-se sem foco mas não chega a aborrecer. Claro que um corte seria bem vindo pois o filme é excessivamente longo para o tema a que se propõe, mesmo assim poderá facilmente agradar aos que gostam desse tipo de temática. Eram os Deuses Astronautas? Há vida inteligente fora do nosso planeta? O fim está próximo? O que são profecias? Como será o dia do juízo final? Qual é o futuro da humanidade após o fim de nosso mundo? Todas essas perguntas tentam ser respondidas pelo texto do argumento desse filme. Se for de seu interesse, arrisque.
Presságio (Knowing, Estados Unidos, 2008) Direção: Alex Proyas / Roteiro: Ryne Douglas Pearson, Juliet Snowden / Elenco: icolas Cage, Rose Byrne, Adrienne Pickering, Nadia Townsend, Ben Mendelsohn, Chandler Canterbury, Terry Camilleri, Angie Diaz, Sally Anne Arnott, Liam Hemsworth, Lara Robinson, Anna Anderson / Sinopse: Um professor de ciências tenta decifrar a linguagem matemática de um texto escrito há 50 anos por uma garotinha. O que irá descobrir é algo que o deixará estarrecido.
Pablo Aluísio.
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