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sexta-feira, 24 de outubro de 2025

Megalópolis

Título no Brasil: Megalópolis
Título Original: Megalopolis 
Ano de Lançamento: 2024 
País: Estados Unidos 
Estúdio: American Zoetrope / Caesar Film
Direção: Francis Ford Coppola 
Roteiro: Francis Ford Coppola 
Elenco: Adam Driver, Giancarlo Esposito, Nathalie Emmanuel, Aubrey Plaza, Shia LaBeouf, Laurence Fishburne 

Sinopse:
Em um mundo futurista distópico se ergue uma imponente cidade chamada Nova Roma. Nela vive um arquiteto que sonha em aumentar ainda mais a grandeza daquela grande cidade, mas que encontra ferrenha oposição no prefeito, um sujeito corrupto que apenas deseja se dar bem com os lucros que seu cargo pode lhe trazer. 

Comentários: 
Eu sempre terei Francis Ford Coppola no meu altar de grandes cineastas da história. Ele tem todo o meu respeito pelo que já fez em sua maravilhosa carreira no passado. Isso porém não me faz elogiar esse filme. Lamento, mestre, mas esse novo filme é péssimo, horrível, ruim demais! É um daqueles filmes tão ruins, mas tão ruins, que você precisa dar um tempo para tentar chegar até o final. Tem que parar, deixar para ver outras partes no dia seguinte, ir nesse ritmo lento. Imagino a tortura de quem estava no cinema, não podendo fazer isso, tomar um pouco de ar fresco no meio de tanta ruindade! O pior é saber que foi o próprio Francis Ford Coppola que escreveu esse roteiro! É uma daquelas histórias sem pé, nem cabeça, que só fazem torrar nossa paciência de cinéfilos. É tudo mal costurado, mal enquadrado dentro de um contexto que é mais do que confuso. E para piorar o que já era muito ruim, o diretor resolveu abusar dos falsos cenários, construídos em computação gráfica. Aquele dourado fake me deu vontade de desistir do filme com menos de 30 minutos. Se ao menos o enredo fosse bom, ainda teria deixado isso passar, mas como já escrevi, a história é ainda pior do que a direção de arte. Enfim, em minha opinião, temos aqui o pior filme da filmografia de um mestre da sétima arte. Era melhor ele ter se aposentado, sinceramente...

Pablo Aluísio. 

segunda-feira, 17 de outubro de 2022

Best Sellers

Nesse filme o ator Michael Caine interpreta um escritor. Seu período de sucesso e de auge de criatividade, há muito se passou. Faz 50 anos que ele não escreve um livro de sucesso. Está no ostracismo completo. E tudo piorou depois que sua esposa faleceu. Agora ele vive em uma casa antiga. E está sendo ameaçado de despejo. Precisa rapidamente de dinheiro. A sorte bate à porta quando uma jovem editora vem em seu encontro. Ela quer contratar o velho escritor para o lançamento de um livro. Que ela acredita vai ser a salvação de sua empresa. Ou consegue esse livro, esse sucesso, ou então sua editora vai ser engolida por uma empresa maior! É uma jogada de risco. E nada está garantido. Enfim, depois de muita luta, ela consegue assinar com o escritor. Ele tem um antigo manuscrito que pode se transformar em um novo livro. Só que ela exige uma coisa para assinar o contrato. Ele tem que sair em turnê para divulgação do livro, algo que ele simplesmente abomina. 

Este é um filme que tinha potencial. Nada muito espetacular, mas que poderia surpreender. Não conseguiu chegar lá. Segue certas fórmulas de roteiros que já conhecemos. Essa figura do escritor em ostracismo é bem recorrente em filmes que falem sobre esse tema. Na realidade, é um modelo, um protótipo que sempre é utilizado por roteiristas. Acredito que seja baseado na vida de J. D. Salinger, autor de "O apanhador no campo de centeio". De maneira geral, é um filme convencional. Eu confesso que não gostei muito do personagem Harris Shaw. Michael Caine é um grande ator. Um dinossauro da era de ouro do cinema que ainda está vivo e trabalhando. Só que seu personagem não tem empatia e nem simpatia. Tudo bem ser um sujeito rabugento e ranzinza. Há uma certa graça em explorar isso. Só que no caso aqui, o personagem é simplesmente muito antipático para que eu tenha me importado com ele. Ficou um certo mal-estar. E como o roteiro é quadradinho e sem maiores voos em termos de originalidade, tudo ficou no meramente mediano.

Best Sellers (Reino Unido, 2021) Direção: Lina Roessler / Roteiro: Anthony Grieco / Elenco: Michael Caine, Aubrey Plaza, Scott Speedman / Sinopse: Um veterano escritor e uma jovem editora unem forças no lançamento de um novo livro. Ele precisa de dinheiro para pagar suas contas na velhice. E ela precisa salvar sua pequena empresa de ser engolida por uma grande empresa do ramo editorial.

Pablo Aluísio.

domingo, 15 de setembro de 2019

Brinquedo Assassino

Título no Brasil: Brinquedo Assassino
Título Original: Child's Play
Ano de Produção: 2019
País: Estados Unidos
Estúdio: Orion Picture
Direção: Lars Klevberg
Roteiro: Tyler Burton Smith, Don Mancini
Elenco: Mark Hamill, Aubrey Plaza, Tim Matheson, Brian Tyree Henry, Gabriel Bateman, David Lewis

Sinopse:
Um garoto ganha de sua mãe, empregada numa loja de brinquedos, um novo boneco Chucky. Só que ele vem com vários defeitos, o que faz com que sua programação desenvolve aspectos de pura psicopatia, colocando em risco a vida de todos os que vivem ao redor de seu novo dono.

Comentários:
Não gostei desse remake. Na verdade é um reboot da franquia "Child's Play", aquela mesma do boneco assassino Chucky. É inacreditável, mas conseguiram, mesmo depois de tantos anos, apresentar um Chucky mal feito, nada convincente. O original, criado lá nos anos 80, era sem dúvida muito mais bem realizado, com mais expressões faciais e com design mais criativo. Esse aqui é estranho, mal produzido, não desperta simpatia nenhuma. E isso partindo da premissa de que ele deveria ser um boneco de sucesso entre as crianças, fica ainda mais esquisito. O roteiro também não tem novidades. É bem feijão com arroz. A única mudança foi para pior. Ao invés de Chucky ser possuído pela alma de um assassino em um ritual de magia negra, ele é agora apenas fruto de uma sabotagem em sua programação. Tudo feito por um empregado de uma fábrica do boneco no sudeste asiático. Para se vingar de seus patrões ele desliga as diretrizes de segurança do boneco e sem elas tudo pode acontecer, o boneco se torna uma ameaça em potencial para a vida de pessoas que vão adquiri-lo numa loja nos Estados Unidos. Além disso, quando ataca, seus olhos ficam vermelhos. Que bobagem! Enfim, achei tudo muito fraco. Prefiro mil vezes o Chucky original, mesmo com todas as presepadas que fizeram com ele nas inúmeras continuações ao estilo trash de sua série de filmes. Era mais divertido, pelo menos.

Pablo Aluísio.