sexta-feira, 13 de setembro de 2019

Eu, Robô

Título no Brasil: Eu, Robô
Título Original: I, Robot
Ano de Produção: 2004
País: Estados Unidos
Estúdio: Twentieth Century Fox
Direção: Alex Proyas
Roteiro: Jeff Vintar, Akiva Goldsman
Elenco: Will Smith, Bridget Moynahan, Bruce Greenwood, James Cromwell, Jerry Wasserman, Chi McBride

Sinopse:
No futuro, em 2035, o uso de robôs é disseminado por toda a sociedade. Eles seguem determinadas diretrizes em suas programações, entre elas a lei dos robóticos que os impedem de fazer qualquer mal aos seres humanos. Tudo começa a ficar nebuloso quando um cientista é morto e as suspeitas recaem justamente sobre um robô.

Comentários:
Isaac Asimov foi um gênio da literatura de ficção. Nesse ponto não há o que discutir. Porém trazer seus livros para o cinema nunca foi fácil. Isaac nunca escreveu pensando que suas obras um dia iriam se tornar filmes, por isso não há concessões de nenhum tipo em seus escritos. Muitos deles passam longe de serem comercialmente viáveis para o cinema. Mesmo assim os produtores insistiram e o pior, tentaram transformar suas ideias em algo bem comercial. A incompatibilidade entre esses dois mundos se tornou bem óbvio nessa adaptação. Para falar a verdade o livro original é apenas um ponto de partida bem remoto para esse filme. O desenrolar do enredo, os efeitos especiais, tudo vira apenas uma consequência disso. E por falar em efeitos especiais eles nunca me agradaram. Tive a chance de assistir esse filme no cinema, em seu lançamento original. Já na primeira exibição achei os robôs bem artificiais, sem peso, sem densidade. Pura computação gráfica. Isso fica bem claro nas cenas em que os robôs pulam de carro em carro durante uma perseguição. E olha que o filme chegou a ser indicado ao Oscar, justamente nessa categoria de efeitos visuais. Sempre achei um erro essa indicação. Assim parte do prazer de curtir o filme se esvaiu. Para Will Smith também não foi algo tão bom, já que o filme não fez o sucesso esperado. Enfim, no final o placar foi de zero a zero para todos os envolvidos.

Pablo Aluísio.

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