Título Original: Tora! Tora! Tora!
Ano de Lançamento: 1970
País: Estados Unidos
Estúdio: Twentieth Century Fox
Direção: Richard Fleischer
Roteiro: Larry Forrester
Elenco: Martin Balsam, Sô Yamamura, Jason Robards, James Whitmore, Richard Anderson, Keith Andes
Sinopse:
O filme mostra os bastidores políticos e os preparativos do Japão para o ataque surpresa que desferiu contra a esquadra dos Estados Unidos que estava ancorada no porto de Pearl Harbor, no Havaí. Esse fato histórico seria o estopim da entrada dos americanos na II Guerra Mundial. Filme vencedor do Oscar na categoria de efeitos especiais.
Comentários:
Esse filme sempre é lembrado quando se trata do ataque japonês a Pearl Harbor. Realmente o roteiro procura seguir muito de perto os eventos históricos, ser o mais fiel possível. Tecnicamente é um filme muito bem realizado, tanto que foi premiado no Oscar. Entretanto eu teria algumas observações a fazer sobre ele. Penso que o roteiro ficou em um meio termo entre ser um documentário ou um filme convencional sobre a segunda guerra. Nunca se decide completamente para ir para um lado ou para o outro. Também tem uma duração excessiva. Eu me recordo que quando foi lançado em VHS no Brasil durante os anos 80 vinha em fita dupla. E também não há nenhum grande astro de Hollywood no elenco. De qualquer forma sem dúvida é um filme essencial para quem queira conhecer melhor a história dessa guerra, tudo valorizado inclusive com algumas cenas reais do ataque que foram incorporadas ao filme.
Pablo Aluísio.
Cinema Clássico
ResponderExcluirPablo Aluísio.
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ResponderExcluirEu assisti numa sessão de cinema que tinha ao sábados as 21:00h, na Globo, chamada Primeira Exibição. Sofri. Pra começar eu nunca consegui ver a Martin Balsam como protagonista; ele sempre teve cara e jeito de coadjuvante, e pra um filme que aspirava a perfeição, bem incorreto historicamente.
ResponderExcluirO comandante japonês tinha ordens expressas do Imperador Japonês pra depois do primeiro ataque, voltar e destruir tudo o que sobrou, ordem essa que o tal comandante, por ter achado muito fácil destruir toda a força área americana que não só estava exposta, como com os aviões alinhados, resolveu desobedecer por achar que tinha acabado com tudo no primeiro feroz e inesperado ataque, deixando assim uma parte considerável de navios, submarinos e aviões somente levemente avariados, ou intactos, o que possibilitou ao americanos se reorganizar e entrar na guerra, o que de certa forma selou o seu desfecho da forma que conhecemos. Se os japoneses tivessem completado a missão, os americanos demorariam muito, talvez anos, pra refazer todo seu arsenal aéreo e marítimo e, quem sabe a historia tivesse sido diferente do que terminou sendo.
Esse filme e muito chapa branca para o lado dos japoneses em que e o grito de guerra do ataque em vez de ser Tora! Tora! Tora! (Tigre Tigre Tigre), esteve mais pra Neko! Neko! Neko!(Gato Gato Gato), ainda mais pela facilidade que encontraram graças a baixa preocupação dos americanos com uma guerra que até ali assolava apenas a Europa e parte da Ásia.
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Ótimas observações Serge. Realmente foi um ataque que ficou pelo meio do caminho, não foi até o fim, embora tenha feito grandes estragos na frota naval dos Estados Unidos. Em termos de arte duas curiosidades interessantes: 1) Ainda considero A Um Passo da Eternidade o melhor filme já feito sobre Peark Harbor e 2) Elvis esteve nesse mesmo local para um show de arrecadação de fundos para o museu do USS Arizona, que afundou nesse ataque.
ResponderExcluirEsse show do Elvis em Pearl Harbor, tem uma das melhores versões, num show ao vivo, de Blue Suede Shoes. Ainda no básico do verdadeiro rock, estava ali, além do vocalista Elvis, a santíssima trindade instrumental rock and roll, sendo esses: guitarra, contrabaixo e bateria . E o Elvis da o máximo na interpretação. Dai em diante essa canção seria permanentemente menosprezada nos shows.
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