domingo, 16 de abril de 2023

Creed III

Título no Brasil: Creed III
Título Original: Creed III
Ano de Lançamento: 2023
País: Estados Unidos
Estúdio: Metro-Goldwyn-Mayer (MGM)
Direção: Michael B. Jordan
Roteiro: Keenan Coogler, Zach Baylin
Elenco: Michael B. Jordan, Tessa Thompson, Jonathan Majors, Wood Harris, Phylicia Rashad, Mila Davis-Kent

Sinopse:
O lutador de boxe Adonis Creed (Michael B. Jordan), agora aposentado, resolve ajudar Damian Anderson (Jonathan Majors), um velho conhecido, após ele ficar anos na prisão. Na realidade Creed se sente culpado por algo que aconteceu em seu passado. Só que o novo (velho) lutador Damian decide que quer tudo, inclusive levar Creed de volta ao ringue para um último acerto de contas entre eles. 

Comentários:
Esse filme ficou mais falado por causa das brigas de bastidores do que pelo próprio filme em si. Stallone brigou com os produtores e o elenco. Ele foi ignorado na produção do filme, embora seu nome ainda seja creditado como um dos produtores. Acontece que ele perdeu os direitos autorais do universo de Rocky há muitos anos. Disse que o roteiro novo não era bom, era sombrio. Dessa vez o estúdio não quis sua colaboração, o que o deixou irado. Não deveria. Esse roteiro é muito parecido com os que ele mesmo escrevia na franquia original de Rocky. Chega até mesmo a ser constrangedor de tão quadradinho e sem novas ideias. A velha história do lutador inexpressivo que desafia o campeão e se torna o novo número 1 do boxe. Essa não era a mesma história do primeiro filme Rocky dos anos 70? Pois é, nada de novo nesse front. E justamente por ser tão sem originalidade que esse filme fica sem maior interesse. Pelo menos no meu caso que já acompanho cinema há muitas décadas. Talvez para um cinéfilo novato haja algum sabor de novidade. No meu caso, lamento dizer, é tudo mais do mesmo. Já vi esse filme antes, há muitos anos e ele era bem melhor! 

Pablo Aluísio.

4 comentários:

  1. Eu não sei se o Stallone e o mongoloide mais inteligente do mundo, ou o mais inteligente mongoloide do mundo, mas essa sutil dicotomia permeou a sua vida inteira.

    ResponderExcluir
  2. Pablo, peço sua licença pra um off topic:
    No filme Get Back, do Peter Jackson, das sete horas de duração, uma das mais legais é depois de, na primeira parte, os Beatles terem elogiado efusivamente o Billy Preston, inclusive dizendo que ele era melhor que o Ray Charles e que por isso quando o Billy estava junto com ele o Ray esse ficava tranquilo, sem se preocupar com nada.

    Ai, no meio da segunda parte, o Billy aparece nas gravações o o John diz que nas musicas que têm piano a parte com esse instrumento é gravado depois, e o John pergunta se o Billy poderia gravar com eles ali, todas juntos e que ele estaria no disco. A cara deslumbrada que o Billy fica é impagável, como quem diz “tocar num disco com os Beatles? Claro! Quem diria nao a isso?”. E os Beatles se transformam também, adquirindo no rosto uma vivacidade, uma felicidade, que até ali não havia se visto.
    Mas voltando ao Billy Preston, se vê no rosto que ele esta embevecido de estar junto, tocando com aqueles gênios e mal acredita que aquilo está acontecendo com ele e assim permanece em todas as imagens em que aparece, a mais pura felicidade. Ver isso hoje, ainda mais sendo 50 anos depois, não tem preço. Que coisa maravilhosa esse filme, você concorda?

    ResponderExcluir
  3. Certamente esse documentário dos Beatles foi a melhor coisa que já surgiu nos últimos tempos em termos de história desses grandes nomes do agora chamado Rock Clássico. E o trabalho do Peter Jackson na recuperação desse material foi primoroso. E acharam a maioria das latas velhas com as cenas do filme em uma velha mina de sal na Inglaterra! Ainda bem que salvaram essas latas ao estilo maniscritos do Mar Morto... rsrss

    ResponderExcluir