segunda-feira, 9 de maio de 2022

Caranguejo Negro

Mais um filme da Netflix. Aqui temos dois países em guerra. Nunca são identificados pelo roteiro. Apenas sabemos que um país A invadiu um país B, destruindo tudo por onde passou. A protagonista do filme é uma mãe que é separada de sua filha adolescente. Para que a garota continue viva, a mãe precisa se alistar no exército invasor. Essa história me lembrou demais a atual guerra da Ucrânia. Os povos são eslavos, embora não sejam identificados de forma concreta. As cidades parecem as que foram destruídas na Ucrânia. Os invasores são tão brutais quanto os russos. E não podemos ignorar que esse filme é sueco. Que país a Rússia andou ameaçando de invasão e ataque recentemente? Sim, a Suécia. As pedras vão se encaixando aos poucos. De qualquer forma deixemos isso de lado.

A mãe, chamada Caroline Edh (Noomi Rapace), feita agora tenente do exército opressor, precisa participar de uma missão suicida. Ela precisa levar ao lado de seu pelotão duas cápsulas contendo um vírus mortal. Obviamente serão usadas como armas biológicas contra os inimigos. Só que para isso terá que passar por um grande mar congelado situado dentro das linhas inimigas. E vão fazer isso usando patins. É viver ou morrer. O nome da missão? Caranguejo Negro. Eu gostei desse filme. Há uma crueza envolvida e excelentes cenas de ação. O mundo é distópico, sem esperança. Em minha opinião pareceu ser mesmo uma alegoria do que acontece na Ucrânia invadida. Só espero que nesse mundo distópico os russos também sejam derrotados.

Caranguejo Negro (Svart krabba, Suécia, 2022) Direção: Adam Berg / Roteiro: Adam Berg / Elenco: Noomi Rapace, Jakob Oftebro, Dar Salim / Sinopse: Em um país invadido por uma potência militar estrangeira seis militares de um pequeno pelotão precisam atravessar as linhas inimigas para levar duas cápsulas contendo um vírus mortal. Essas cápsulas serão usadas como armas biológicas no campo de batalha.

Pablo Aluísio.

Cinema News - Edição XV

Leonardo DiCaprio interpretará presidente histórico em novo filme de Martin Scorsese - Além de interpretar o pastor Jim Jones em nova produção, o ator Leonardo DiCaprio assinou mais um contrato para um novo filme. A produção vai se chamar "Roosevelt". No elenco Leonardo vai interpretar o presidente dos Estados Unidos Theodore Roosevelt. Não confundir com outro presidente Roosevelt muito aclamado pelos historiadores, Franklin D. Roosevelt, que foi presidente americano durante a II Guerra Mundial. Theodore Roosevelt era seu tio, sendo presidente entre os anos de 1901 a 1909.

Theodore Roosevelt era um tipo dado a aventuras. Chegou inclusive a vir ao Brasil, participando de uma expedição na floresta amazônica ao lado de Rondon. Pegou malária na selva e quase morreu. O filme vai tratar dessa história, como tantas outras envolvendo essa figura histórica? O diretor Martin Scorsese por enquanto anda escondendo o jogo, muito embora a presença de Leonardo DiCaprio no elenco pode deixar algumas pistas. Como se sabe Leonardo DiCaprio é um ferrenho ativista, defensor da preservação da Amazônia. A vinda do ator ao Brasil para filmagens também não estaria descartada. De uma maneira ou outra o roteiro da nova produção foi dado a Scott Bloom, que está dando os últimos reparos no script. Agora é aguardar para conferir o resultado do filme.

Novo filme de personagem da Marvel se torna sucesso de bilheteria - O filme "Doutor Estranho no Multiverso da Loucura" foi lançado nesse fim de semana e já é considerado um sucesso de bilheteria. O filme da Marvel atingiu números impressionantes, com bilheteria mundial estimada em US$ 450.000.000 (US$ 185.000.000 nos Estados Unidos e o restante no resto do mundo). Com esses números o filme chegou ao topo entre os filmes mais vistos, sendo seguido de "Os Caras Malvados" (que estava no topo já há bastante tempo), "Sonic 2" e "Animais Fantásticos: Os Segredos de Dumbledore" (considerado a decepção dessa temporada).

Foi a melhor estreia desde que Batman chegou no cinemas. A recepção dos críticos também tem sido boa de maneira em geral embora haja quem diga que o roteiro muitas vezes se torna complexo e confuso além do que seria esperado. Será mesmo? Agora é momento de conferir o novo filme da Marvel. Sucesso de bilheteria o filme certamente já é! Curiosamente o ator Benedict Cumberbatch disse na entrevista de lançamento do filme que "tinha medo do personagem Dr. Stephen Strange", Em sua opinião esse personagem da Marvel tinha a capacidade de mudar os múltiplos universos paralelos existentes, o que o deixava certamente como um dos mais poderosos do universo Marvel. O roteiro do filme inclusive faz uma ponte de ligação direta com o último filme do Homem Aranha onde essa questão de multiverso já havia sido bem trabalhada.

U2 se apresenta na Ucrânia - Liderado por Bono, a banda irlandesa U2 surpreendeu muita gente ao subir em um pequeno palco improvisado no metrô de Kiev, capital da Ucrânia. O grupo veio trazer seu apoio para os ucranianos nesse momento tão complicado de sua história. Bono dividiu os microfones com alguns militares ucranianos que cantaram ao seu lado vários sucessos, inclusive de John Lennon. 

Bono e The Edge tocaram com a banda de rock ucraniana Antytela. Entre as músicas tocadas em solidariedade ao povo da Ucrânia estavam 'Sunday Bloody Sunday', 'Desire' e 'With or without you", clássicos do U2. Eles também cantaram Stand By Me, uma antiga música dos anos 50 que virou hit na interpretação de John Lennon nos anos 70. Além da letra muito apropriada, a música ainda relembrou dos bons e velhos tempos que agora parecem distantes em solo ucraniano. Bono disse que o U2 tinha obrigação moral de fazer esse show em solidariedade ao povo ucraniano. E o dia em Kiev andou bem agitado mesmo nesses dias. Além da presença de Angelina Jolie, que continua seu trabalho de apoio às crianças, mulheres e idosos refugiados, a capital da ucrânia recebeu a visita da primeira dama dos Estados Unidos. Todos estão fazendo sua parte em prol do esforço de guerra da Ucrânia contra a Rússia e a tirania de Putin.

Quadro de Marilyn Monroe é colocado à venda em Leilão - O quadro "Shot Sage Blue Marilyn" de autoria de Andy Warhol foi colocado à venda e pode se tornar a maior venda do mundo das artes desse século. Na realidade se trata de uma serigrafia que pode alcançar, segundo especialistas, o milionário valor de 200 milhões de dólares. Se for vendido a esse preço será considerado o quadro mais valioso desse século! Essa obra de arte foi criada em 1964. O famoso artista plástico Andy Warhol cirou uma série de quadros trazendo a face da famosa atriz do cinema que havia falecido dois anos antes. 

Andy Warhol, o papa da Pop art, havia entendido o fascínio que as estrelas da cultura pop exerciam no público em geral. Além de Marilyn Monroe ele passou a retratar outros artistas populares da época, como Elvis Presley. O preço de mercado desses quadros originais são espetaculares. O mercado espera que "Shot Sage Blue Marilyn" seja comprado por mais de 200 milhões de dólares. Interessados não faltam, pois alguns bilionários americanos e europeus já se inscreveram para participar do leilão. Agora é esperar pelo melhor lance e levar essa preciosidade da arte para casa.

Loki é bissexual? - Quem acompanha a série Loki? Um dos roteiros mais polêmicos dessa temporada mostra o personagem Marvel Loki (irmão do Thor, o Rei do Trovão) se assumindo bissexual! Foi uma surpresa para quem só assiste a série. No mundo dos quadrinhos já se sabia que Loki era bissexual há um certo tempo. A série ainda não tem uma segunda temporada confirmada. Foi muito elogiada pela crítica especializada nos Estados Unidos, mas os números do público não foram muito satisfatórios. É uma série com muitos efeitos especiais, uma produção cara, que precisa de bons números de audiência para seguir em frente. 

Por enquanto nada foi confirmado sobre uma segunda temporada. Para o ator que interpreta o personagem, o fato de Loki se assumir bissexual foi importante para a comunidade LGBT. Afinal a Marvel adotou uma política de inclusão, principalmente de personagens com sexualidade diversificada, fluída. Com Loki não seria diferente. "Foi um primeiro passo importante" - Explicou o ator Tom Hiddleston. Não por acaso a diretora escolhida pela Marvel Studios também assumiu que é bissexual, dizendo gostar tanto de homens, como também de mulheres. "Depende da fase que estou passando"" - Explicou Kate Herron. A série Loki atualmente é exibida pelo cansal Disney Plus.

Pablo Aluísio.

domingo, 8 de maio de 2022

The Beatles - Help! - Parte 4

Os Beatles sempre deixavam espaço para George Harrison contribuir com uma ou duas canções nessa fase inicial do grupo. Nesse álbum "Help!" George trouxe "You Like Me Too Much". A música tem uma introdução de órgão que causa surpresa, parece mais um velho arranjo para algum velho filme de faroeste. O resto da música, ainda bem, segue em um ritmo totalmente diferente, com John nos teclados, solando por toda a faixa. Com voz dobrada também podemos perceber como Harrison havia melhorado como vocalista. Nem parecia aquele cantor tímido dos primeiros discos dos Beatles.

E por falar em bons vocais, John Lennon está muito bem na bela balada "You're Going to Lose That Girl". Um som acústico, valorizando mais o violão do que guitarras, que nessa época formavam a identidade musical dos Beatles. A letra, composta por Lennon, é um diálogo franco. Um amigo diz ao outro que ele deve cuidar melhor de sua garota, pois caso contrário vai perdê-la, talvez até para ele mesmo. Dica de um jovem para outro. Se cuida meu amigo!

"Another Girl"  é puro Paul McCartney que compôs a faixa, com breve anotações de Lennon. Ele também lidera os vocais. Outro dia assisti a um show recente de Paul e pude perceber que por causa da idade ele tem perdido parte de sua voz. Algo natural de acontecer. Nesse faixa, com Paul jovem e cheio de energia, podemos notar como tudo mudou com o passar dos anos. Curiosamente Paul a escreveu quando estava na Tunísia, curtindo férias.

"Tell Me What You See" traz vocais dobrados de Paul e John. Outra boa balada do disco. Os Beatles, de maneira em geral, trouxeram uma excelente sonoridade para esse álbum, caprichando nos arranjos mais bem elaborados. Da primeira fase do grupo desse disco pode ser considerado um dos mais bem arranjados. Algo que podemos perceber também em "I've Just Seen a Face" com lindo arranjo de solos de violão em sua introdução. A música cantada por Paul também soa como um bom country music. O feeling é puro Nashville. A letra foi feita também para Jane Asher. O namoro de Paul com ela também tinha suas pequenas histórias, de como eles se conheceram, etc. Algo que Paul transformava em música para o disco dos Beatles. Sem dúvida um bom momento desse álbum.

Pablo Aluísio.

Elvis Presley - Girls! Girls! Girls! - Parte 4

Para finalizar a análise desse disco de Elvis Presley nos anos 60 vamos aqui tecer mais comentários sobre as faixas restantes dessa trilha sonora. São 4 das mais fracas que podemos ouvir nesse disco. Começando com "Earth Boy". Mais uma música infantil a fazer parte de trilhas de Elvis. Composta pela boa dupla Sid Tepper e Roy C. Bennett, é aquele tipo de música que só funciona dentro do contexto do filme, quando Elvis a canta para uma garotinha chinesa. Os arranjos procuram reproduzir o que os produtores desse álbum consideravam ser uma sonoridade oriental.

A canção "I Don't Want To" é salva pelo romantismo e pela boa performance vocal de Elvis. Toda música romântica gravada por Elvis nessa primeira metade dos anos 60 tem seu valor. Ele adotou um estilo de vocalização bem terna, bem suave. Nos anos 70, como bem sabemos, Elvis iria explorar a potência de sua voz, evocando interpretações poderosas, quase operísticas, mas aqui, nessa fase de filmes ele ia por um caminho oposto, optando pela suavidade vocal. Devo dizer que sempre apreciei muito esse tipo de performance.

"Song of the Shrimp", também de autoria da dupla Sid Tepper e Roy C. Bennett me soa interessante, mas temos que  convir que também faz parte das canções menos inspiradas dessa trilha. Como o personagem de Elvis no filme era um pescador os produtores da trilha inventaram essa "Canção do camarão". Ficou meio estranho e novamente é uma daquelas faixas que só funcionam dentro do contexto da trilha sonora. Fora do disco em nada interessava a Elvis e seus fãs do período Las Vegas, por exemplo.

"We're Comin' In Loaded" foi assinada pela dupla Otis Blackwell e Winfield Scott. Aqui tudo me causa surpresa. Essa dupla era boa demais para compor uma música tão fraquinha. Otis Blackwell compôs "All Shook Up", "Don´t Be Cruel", "Make Me Know It" e tantas outras faixas excelentes para Elvis e de repente surge nessa trilha com esssa musiquinha, outra de pesca. Que pena! Poderia ter escrito algo bem melhor para esse disco.

Pablo Aluísio.

sábado, 7 de maio de 2022

Joe Bell

O filme conta a história de um pai devastado pela morte do filho, um adolescente que se matou. O rapaz estava na idade colegial e sofria muito preconceito e Bullying por ser homossexual. Após a morte trágica de seu filho, Joe Bell (Mark Wahlberg) decide fazer alguma coisa. Ele poderia passar o resto de sua vida lamentando essa tragédia familiar, mas decide agir da maneira que seria possível. Ele começa então uma jornada pelos Estados Unidos para conscientizar os jovens e seus pais dos efeitos perigosos e danosos de atitudes preconceituosas e de Bullying nas escolas. Para isso contava sua própria história pessoal como pai. E o mais inusitado de tudo é que ele decide fazer essa jornada de maneira fora do comum, andando a pé pelas estradas dos Estados Unidos. Seu objetivo era chegar até Nova Iorque onde seu filho sonhava morar.

Eu não conhecia essa história. O que mais me surpreendeu foi saber que se trata de uma história real. Um homem atravessando os Estados Unidos andando sozinho pelas estradas é algo mesmo muito surreal. Além de ser perigoso era algo inédito até então. Ele usava isso como fonte de atração para sua história. A imprensa ficou interessada e nesse processo ele falava em escolas e conselhos de pais por onde passava. Mark Wahlberg interpreta o protagonista, um pai comum que precisou lidar com uma tragédia familiar com a morte de seu filho. O curioso é que ele era um tipo de trabalhador meio rude que precisou também vencer seus próprios preconceitos ao saber que seu filho era gay. Um bom homem que precisou rever velhos conceitos. Então é isso, temos aqui um bom filme. Não é um filme com final feliz, longe disso, mas tem uma bela mensagem para passar em frente.

Joe Bell (Good Joe Bell, Estados Unidos, 2020) Direção: Reinaldo Marcus Green / Roteiro: Diana Ossana, Larry McMurtry / Elenco: Mark Wahlberg, Reid Miller, Connie Britton, Gary Sinise / Sinopse: Após a morte trágica de seu filho, um pai decide cruzar os Estados Unidos a pé para conscientizar as pessoas do perigo do preconceito e do Bullying nas escolas por todo o país.

Pablo Aluísio.

Corações em Trânsito

Título no Brasil: Corações em Trânsito
Título Original: Pie in the Sky
Ano de Produção: 1995
País: Estados Unidos
Estúdio: Fine Line Pictures
Direção: Bryan Gordon
Roteiro: Bryan Gordon
Elenco: Josh Charles, Anne Heche, John Goodman, Christine Lahti, Christine Ebersole, Peter Riegert

Sinopse:
A história de um casal que precisa se acertar pois estão perdidamente apaixonados. Ela é uma dançarina, uma artista de palco. Ele um sujeito que anseia ter uma carreira como repórter. Um dia vão acabar superando suas diferenças.

Comentários:
Assisti na TV a cabo. Alguns canais podem ser bem interessantes para se assistir filmes pouco conhecidos como esse. O filme, como fica bem claro desde as suas primeiras cenas, é uma comédia romântica. Meio bobinha, é verdade, mas com alguns pequenos toques de estranheza. O casal de atores não tem muita química em cena, mas no final serve ao menos como ferramenta narrativa para o filme. Em termos de elenco gostei muito mais do trabalho do sempre bom John Goodman. Ele interpreta um personagem secundário, mas ele é um daqueles tipos de atores que sempre roubam as atenções no final. O filme é uma versão estendida de um curta-metragem, por isso há quem diga que ele se arrasta em vários momentos. Eu achei OK, nada demais, mas que vale uma sessão sem compromisso.

Pablo Aluísio.

sexta-feira, 6 de maio de 2022

Morte no Nilo

Agatha Christie está de volta aos cinemas com essa nova versão de um de seus livros mais populares. Sempre que ouço falar nessa obra me lembro imediatamente do filme original clássico de 1978. Sempre gostei muito desse filme dirigido por John Guillermin. O elenco era cheio de veteranos, com destaque muito especial para Peter Ustinov como um impagável Hercule Poirot, um dos personagens mais carismáticos e queridos da literatura de Agatha Christie. Quem o interpreta nessa nova versão é o ator e diretor Kenneth Branagh. Ele se sai bem, é um profissional dos mais competentes, mas devo dizer que ainda prefiro o bonachão Ustinov que segue sendo imbatível como o detetive. Agora, em termos de produção e capricho na direção de arte essa nova versão se sai melhor. Pesos e contrapesos, como sempre acontece quando comparamos versões cinematográficas diversas de um mesmo livro para o cinema.

No enredo um grupo de turistas ingleses parte para uma viagem no Rio Nilo. Esperam visitar os grandes monumentos históricos dos tempos dos faraós, do Egito antigo. O filme tem belas cenas desses pontos, mas infelizmente a produção optou muitas vezes pela computação gráfica, o que achei um certo exagero. No barco as coisas começam bem. Todos bem animados e interessados pela viagem. A paz e tranquilidade porém é quebrada quando uma rica herdeira é assassinada. Ela estava curtindo sua lua de mel. A partir daí Hercule Poirot terá que fazer jus a sua fama, descobrindo a verdadeira identidade do assassino que se encontra na viagem, no meio daqueles turistas. Roteiro bem escrito, clima agradável e boa produção garantem o interesse dessa nova versão. Em meu ponto de vista sua grande finalidade é mesmo apresentar Agatha Christie para toda uma nova geração de cinéfilos e leitores. Nesse aspecto o filme cumpre perfeitamente seu papel.

Morte no Nilo (Death on the Nile, Estados Unidos, 2022) Direção: Kenneth Branagh / Roteiro: Michael Green, baseado na obra original escrita por Agatha Christie / Elenco: Kenneth Branagh, Annette Bening, Tom Bateman, Emma Mackey, Gal Gadot, Rose Leslie, Sophie Okonedo, Jennifer Saunders, Letitia Wright, Dawn French, Armie Hammer, Russell Brand / Sinopse: Três pssoas são assassinadas durange uma viagem de turismo no Rio Nilo. Quem seria o assassino ou assassinos? Mais uma complicada investigação para o detetive Hercule Poirot.

Pablo Aluísio.

O Retorno do Soldado

Título no Brasil: O Retorno do Soldado
Título Original: The Return of the Soldier
Ano de Produção: 1982
País: Reino Unido
Estúdio: Barry R. Cooper Productions
Direção: Alan Bridges
Roteiro: Hugh Whitemore
Elenco: Julie Christie, Glenda Jackson, Ann-Margret, Alan Bates, Ian Holm, Hilary Mason

Sinopse:
Oficial inglês retorna para seu país após lutar na guerra. Ele começa a apresentar sequelas, resultando em perda de memória recente. Só que se lembra bem de fatos mais antigos, inclusive de sua primeira namorada. O problema é que o tempo passou e ela se tornou uma mulher casada. Sua paixão porém renasce quando a reencontra.

Comentários:
Não é um filme de guerra como pode parecer supor seu título. Na verdade é um drama romântico muito elegante, com ótima produção de época. O protagonista é um homem torturado pelos anos que passou na guerra. De volta para a Inglaterra, ele quer esquecer das atrocidades que viu no campo de batalha. Ele só consegue lembrar bem dos fatos de sua juventude e adolescência e se revela ainda apaixonado pela sua primeira namorada. Ela se encontra casada e não pode corresponder à sua paixão, criando uma controvérsia na comunidade onde vive. O grande destaque do elenco é a presença da atriz Julie Christie. Em elegantes figurinos, ela ainda continuava uma mulher bela e charmosa, mesmo após muitos anos de interpretar Lara, sua personagem mais famosa do clássico "Dr. Jivago".

Pablo Aluísio.