O filme conta a história de um pai devastado pela morte do filho, um adolescente que se matou. O rapaz estava na idade colegial e sofria muito preconceito e Bullying por ser homossexual. Após a morte trágica de seu filho, Joe Bell (Mark Wahlberg) decide fazer alguma coisa. Ele poderia passar o resto de sua vida lamentando essa tragédia familiar, mas decide agir da maneira que seria possível. Ele começa então uma jornada pelos Estados Unidos para conscientizar os jovens e seus pais dos efeitos perigosos e danosos de atitudes preconceituosas e de Bullying nas escolas. Para isso contava sua própria história pessoal como pai. E o mais inusitado de tudo é que ele decide fazer essa jornada de maneira fora do comum, andando a pé pelas estradas dos Estados Unidos. Seu objetivo era chegar até Nova Iorque onde seu filho sonhava morar.
Eu não conhecia essa história. O que mais me surpreendeu foi saber que se trata de uma história real. Um homem atravessando os Estados Unidos andando sozinho pelas estradas é algo mesmo muito surreal. Além de ser perigoso era algo inédito até então. Ele usava isso como fonte de atração para sua história. A imprensa ficou interessada e nesse processo ele falava em escolas e conselhos de pais por onde passava. Mark Wahlberg interpreta o protagonista, um pai comum que precisou lidar com uma tragédia familiar com a morte de seu filho. O curioso é que ele era um tipo de trabalhador meio rude que precisou também vencer seus próprios preconceitos ao saber que seu filho era gay. Um bom homem que precisou rever velhos conceitos. Então é isso, temos aqui um bom filme. Não é um filme com final feliz, longe disso, mas tem uma bela mensagem para passar em frente.
Joe Bell (Good Joe Bell, Estados Unidos, 2020) Direção: Reinaldo Marcus Green / Roteiro: Diana Ossana, Larry McMurtry / Elenco: Mark Wahlberg, Reid Miller, Connie Britton, Gary Sinise / Sinopse: Após a morte trágica de seu filho, um pai decide cruzar os Estados Unidos a pé para conscientizar as pessoas do perigo do preconceito e do Bullying nas escolas por todo o país.
Pablo Aluísio.
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sábado, 7 de maio de 2022
quarta-feira, 30 de março de 2022
King Richard: Criando Campeãs
Mais uma produção que concorreu ao Oscar de melhor filme do ano. Conta a história de Richard Williams (Will Smith), um homem comum, mas com muitos sonhos para suas filhas. Desde cedo ele colocou na cabeça que deveria ter um plano de vida para elas. E ao lado de sua esposa não iria medir esforços para esse plano dar certo. Pai de cinco filhas ele traçou objetivos para cada uma delas. No caso de Serena e Venus elas deveriam se dedicar aos esportes, curiosamente um esporte de elite, o Tênis. Richard tinha todas as dificuldades pela sua frente. Era um homem pobre e negro em um país conhecido por seu racismo. Nem quadras adequadas para as filhas treinarem ele podia contar. Mesmo assim, bastante focado e sempre acreditando que tudo iria dar certo, acabou seguindo seus objetivos, por mais irreais que eles poderiam parecer à primeira vista.
Esse papel do pai Richard Williams seria um presente para qualquer ator. E Will Smith aproveitou bem. Ele foi premiado com o Oscar de melhor ator por sua atuação. Realmente é um trabalho digno de aplausos. Em vários momentos do filme Smith, que é uma celebridade, simplesmente desaparece dentro do personagem. É a maior prova de seu bom trabalho. Pena que tudo isso, seus esforços, seu trabalho, foram ofuscados pelo tapa que ele deu no comediante Chris Rock durante a cerimônia do Oscar. Era para ser a noite de consagração de Will Smith, mas que acabou virando algo negativo, digno de todos os arrependimentos. De qualquer forma, deixando tudo isso de lado, meu veredito é claro: Trata-se sem dúvida de um bom filme. A história parece tão improvável que se não tivesse sido real iriam acusar os roteiristas de forçarem a barra. A vida muitas vezes pode ser surpreendente.
King Richard: Criando Campeãs (King Richard, Estados Unidos, 2021) Direção: Reinaldo Marcus Green / Roteiro: Zach Baylin / Elenco: Will Smith, Saniyya Sidney, Demi Singleton, Aunjanue Ellis, Jon Bernthal, Tony Goldwyn / Sinopse: O filme conta a história de um pai que decide traçar um objetivo bem claro para suas filhas e se dedica de corpo e alma para realizar todos esses sonhos. Filme vencedor do Oscar na categoria de melhro ator (Will Smith).
Pablo Aluísio.
Esse papel do pai Richard Williams seria um presente para qualquer ator. E Will Smith aproveitou bem. Ele foi premiado com o Oscar de melhor ator por sua atuação. Realmente é um trabalho digno de aplausos. Em vários momentos do filme Smith, que é uma celebridade, simplesmente desaparece dentro do personagem. É a maior prova de seu bom trabalho. Pena que tudo isso, seus esforços, seu trabalho, foram ofuscados pelo tapa que ele deu no comediante Chris Rock durante a cerimônia do Oscar. Era para ser a noite de consagração de Will Smith, mas que acabou virando algo negativo, digno de todos os arrependimentos. De qualquer forma, deixando tudo isso de lado, meu veredito é claro: Trata-se sem dúvida de um bom filme. A história parece tão improvável que se não tivesse sido real iriam acusar os roteiristas de forçarem a barra. A vida muitas vezes pode ser surpreendente.
King Richard: Criando Campeãs (King Richard, Estados Unidos, 2021) Direção: Reinaldo Marcus Green / Roteiro: Zach Baylin / Elenco: Will Smith, Saniyya Sidney, Demi Singleton, Aunjanue Ellis, Jon Bernthal, Tony Goldwyn / Sinopse: O filme conta a história de um pai que decide traçar um objetivo bem claro para suas filhas e se dedica de corpo e alma para realizar todos esses sonhos. Filme vencedor do Oscar na categoria de melhro ator (Will Smith).
Pablo Aluísio.
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