domingo, 5 de março de 2006

Silverado

Título no Brasil: Silverado
Título Original: Silverado
Ano de Produção: 1985
País: Estados Unidos
Estúdio: Columbia Pictures
Direção: Lawrence Kasdan
Roteiro: Lawrence Kasdan, Mark Kasdan
Elenco: Kevin Kline, Scott Glenn, Danny Glover, Kevin Costner, John Cleese, Bill Thurman

Sinopse:
Um grupo de cowboys chega na cidade de Silverado e descobre que a região é dominada por um fazendeiro sem escrúpulos e um xerife corrupto, sempre disposto a abusar de sua autoridade em prol de suas atividades criminosas. Filme indicado ao Oscar nas categorias de Melhor Som e Melhor Música Original.

Comentários:
Assisti no cinema, em seu lançamento original. Na época eu era um adolescente e gostei muito do filme. O faroeste já era um gênero cinematográfico meio decaído, poucos estúdios ainda investiam nele. Parecia algo de um tempo passado. O fato é que se produziu tantos filmes de western nas décadas anteriores que tudo ficou meio saturado. Outro aspecto a se considerar é que esse faroeste dos anos 80 procurava ser mais moderno, contando com um elenco muito bom, que estava surfando uma onda de sucesso. Danny Glover, por exemplo, colhia o sucesso da série "Máquina Mortífera". Kevin Kline era um ator badalado, inclusive pela crítica. E não poderia deixar de lembrar de Kevin Costner, naquela ocasião ainda pouco conhecido. Em pouco tempo ele iria se tornar um astro, um campeão de bilheteria. De qualquer modo é um bom filme e resistiu bem ao tempo. Claro, depois que você assiste filmes como "Sete Homens e um Destino" você acaba entendendo de onde veio parte do roteiro desse "Silverado". Mesmo assim não é algo que desmereça suas qualidades cinematográficas.

Pablo Aluísio.

sábado, 4 de março de 2006

Pilastras do Céu

O Sargento Emmett Bell (Jeff Chandler) é o encarregado do governo americano para manter a ordem e a lei numa reserva de tribos nativas norte-americanas. Nessa funciona uma missão cristã que tenta levar o evangelho para os indígenas, convertendo alguns do grupo. Os problemas começam quando alguns chefes não aceitam a realização de uma obra pelo governo americano dentro da reserva. Para os caciques essa seria uma intervenção dentro dos novos domínios controlados pelos índios. Não tarda a se criar um clima de rebelião no local. "Pilastras do Céu" me surpreendeu positivamente. Nunca o tinha assistido e só o fiz por curiosidade, pois andei lendo sobre a vida do ator Jeff Chandler (que morreu em 1961 e hoje anda meio esquecido). Bom, adoro filmes de cavalaria, sou fã assumido desse tipo de western. Esse é bem curioso porque embora tenhamos todos os elementos que sempre caracterizaram esse tipo de filme: tiroteios, batalhas e índios x cavalaria, o subtexto que o roteiro traz não é nada clichê ou banal.

Seu final é uma grande surpresa e mostra bem a mentalidade religiosa que ainda hoje prevalece na sociedade americana. Não vou contar mais para não estragar, quem tiver curiosidade de assistir um filme que consegue misturar tantas coisas em tão pouco tempo aproveite para conferir, garanto que no mínimo ficará surpreso pelo final incomum. Em definição podemos dizer que se trata de um western com temática religiosa ao fundo que certamente vale a pena ser redescoberto pelos admiradores de faroestes americanos da década de 50.

Pilastras do Céu (Pillars Of The Sky, EUA, 1956) Direção: George Marshall / Roteiro: Sam Rolfe baseado na novela de Heck Allen / Elenco: Jeff Chandler, Dorothy Malone, Ward Bond / Sinopse: O Sargento Emmett Bell (Jeff Chandler) é o encarregado do governo americano para manter a ordem e a lei numa reserva de tribos nativas norte-americanas. Nessa funciona uma missão cristã que tenta levar o evangelho para os indígenas, convertendo alguns do grupo. Os problemas começam quando alguns chefes não aceitam a realização de uma obra pelo governo americano dentro da reserva. Para os caciques essa seria uma intervenção dentro dos novos domínios controlados pelos índios. Não tarda a se criar um clima de rebelião no local.

Pablo Aluísio.

Rebelião de Bravos

George Montgomery foi por longos anos o ator preferido dos estúdios para estrelar faroestes B. Esse "Rebelião de Bravos" é um exemplo. Um western B da Columbia com o ator encabeçando o elenco (sem nenhum nome de maior repercussão nele). Aqui somos levados ao Arizona, onde um grupo de índios Apaches revoltosos comandados por Gerônimo (Miguel Incian) promovem uma grande rebelião. Eles atacam mineradores e posseiros que entram em suas terras. Para pacificar o local é enviado o Capitão Chase McCloud (George Montgomery). Fazendo um pacto com Gerônimo ele garante que as terras da reserva indígena serão preservadas e em troca exige que o líder nativo deponha suas armas. O problema é que os demais brancos da região não querem abrir mão das minas dentro da reserva Apache pois estão abarrotadas de ouro em grande quantidade. Em pouco tempo Chase terá que lidar não apenas com os Apaches mas também com os mineradores que querem a todo custo explorar a região.

"Rebelião de Bravos" é um bang bang autêntico, ou seja, há muitos tiroteios, emboscadas, batalhas. O roteiro é levado para o lado da ação em detrimento de outros aspectos, como por exemplo, o desenvolvimento dos personagens. Esses obviamente são bem unilaterais, os mocinhos são virtuosos e os bandidos são o supra sumo da maldade. George Montgomery faz um Capitão de boas intenções que acaba tendo que sucumbir aos aspectos políticos de ter que defender os índios em desfavor dos brancos. No saldo final o filme, que é bem curtinho (pouco mais de 70 minutos) consegue entreter o fã de faroestes ao estilo bang bang, sem maiores pretensões do que apenas divertir com muitas lutas entre soldados e índios.

Rebelião de Bravos (Indian Uprising, EUA, 1952) Direção: Ray Nazarro / Roteiro: Keneth Gamet, Richard Schaver / Elenco: George Montgomery, Audrey Long, Carl Benton Reid, Miguel Incian / Sinopse: Brancos, Apaches e a cavalaria norte-americana entram em conflito pelas posses de terras com minas de ouro no Arizona do século XVIII. Para apaziguar a região é enviado o Capitão Chase McCloud (George Montgomery).

Pablo Aluísio.

sexta-feira, 3 de março de 2006

Legião Invencível

"Legião Invencível" é o segundo filme da trilogia dirigida por John Ford retratando a cavalaria americana. O primeiro, "Sangue de Heróis", era uma alegoria dos acontecimentos que levaram a sétima cavalaria do exército americano a ser dizimada por tribos hostis. Era de certa maneira uma crítica mordaz de Ford para com o fato do General Custer ser idolatrado pelo exército como um herói. Aqui o tema continua. Não é necessariamente uma sequência do filme anterior, personagens são diferentes e finalmente o nome Custer surge em cena (no anterior o papel que seria de Custer foi transferido para a de um Coronel puramente ficcional, embora sua estória seja obviamente a do famoso General). Aqui o enredo começa após o massacre de Custer e sua sétima cavalaria. Prestes a se aposentar o Capitão Nathan Brittles (John Wayne) tem que lidar com os efeitos terríveis de Little Big Horn. A moral das tropas sobreviventes, o risco eminente de um novo ataque e os novos problemas decorrentes da mudança de liderança em um forte avançado são algumas das situações que ele deve contornar.

O elenco novamente conta com o ator preferido de John Ford, o eterno cowboy John Wayne. Fazendo o papel de um personagem muito mais velho do que ele na época, Wayne foi fortemente maquiado para parecer um veterano Capitão perto da aposentadoria. Conciliador tenta abrir uma linha de diálogo com os líderes nativos, mesmo com resultados adversos. John Ford novamente foi a Monument Valley para rodar todas aquelas cenas clássicas que tanto conhecemos - com os montes ao fundo em pleno crepúsculo (uma das marcas registradas da carreira do cineasta). O filme é muito bem fotografado e de forma em geral muito mais leve do que "Sangue de Heróis". Não há muitas cenas de ação (afinal a grande batalha sangrenta havia acontecido no filme anterior) sendo que o filme se apoia muito mais no cotidiano da vida dos soldados no posto avançado. O humor também se faz presente, como quase sempre acontecia nos filmes de Ford. Em conclusão podemos considerar "Legião Invencível" um belo filme que traz uma interessante mensagem em seu roteiro, a de que a paz só será alcançada mesmo com atos de diplomacia e tolerância religiosa e cultural. A guerra, como sempre, nunca será a solução para nenhum problema envolvendo choque de civilizações e culturas.

Legião Invencível (She Wore a Yellow Ribbon, EUA, 1949) Direção: John Ford / Roteiro: James Warner Bellah, Frank S. Nugent / Elenco: John Wayne, Joanne Dru, John Agar, Ben Johnson, Harry Carey Jr / Sinopse: Após a morte do General Custer e toda a sétima cavalaria o Capitão Nathan Brittles (John Wayne) tem que lidar com os efeitos terríveis de Little Big Horn. A moral das tropas sobreviventes, o risco eminente de um novo ataque e os novos problemas decorrentes da mudança de liderança em um forte avançado são algumas das situações que ele deve contornar.

Pablo Aluísio.

Jonah Hex

Título no Brasil: Jonah Hex
Título Original: Jonah Hex
Ano de Produção: 2010
País: Estados Unidos
Estúdio: Warner Bros
Direção: Jimmy Hayward
Roteiro: Brian Taylor, Mark Neveldine
Elenco: Josh Brolin, Megan Fox, John Malkovich, Michael Fassbender, Will Arnett, John Gallagher Jr
  
Sinopse:
Baseado nos personagens criados por John Albano e Tony DeZuniga para a DC Comics, o filme "Jonah Hex: Caçador de Recompensas" conta a estória de um misterioso cowboy e pistoleiro que apresenta poderes paranormais, conseguindo inclusive conversar com os mortos. Após ver toda a sua família ser morta, parte em busca de vingança contra os assassinos.

Comentários:
Por definição eu gosto de filmes de Western. Esse porém é um western diferente que foi baseado em um personagem em quadrinhos. No cinema o estranho Jonah Hex poderia render bem mais,  porém devo confessar que ficou no meio do caminho. Sua adaptação para as telas de cinema apresenta vários problemas. O filme é muito curto, quase um média metragem, com pouco mais de 70 minutos. O roteiro é simplório e não se desenvolve (basicamente todo o argumento pode ser resumido na seguinte frase: "Homem mau mata família de homem honrado e esse vai atrás de vingança"). O filme é só isso. Tem uma subtrama envolvendo uma arma de destruição em massa que será usada pelo vilão para destruir Washington, mas nem isso consegue prender a atenção do espectador. O ator Josh Brolin, que interpreta o protagonista Jonah Hex, não tem carisma e chega às raias da antipatia. Malkovich, um bom ator, está mais canastrão do que nunca desfilando um festival de caretas grotescas. Isso sem falar no seu visual, usando uma peruca simplesmente ridícula. Já Megan Fox é um desastre completo. A garota simplesmente não sabe atuar, não sabe expressar nenhum tipo de sentimento em cena, em algumas ocasiões notei que ela nem sabe falar direito! A única coisa que sabe fazer é um biquinho atrás do outro posando de bonitona (coisa que ela é). Uma atriz bonita, mas bem vazia em termos de talento. Mereceu todos os "prêmios" do Framboesa de Ouro que recebeu certamente. Jonah Hex não é um personagem ruim pelo que vi. Há cenas interessantes quando ele fala com os mortos (esse é um de seus poderes como todo bom personagem de HQ), mas até isso é desperdiçado. No geral é a tal coisa, o Hex pode até ser interessante, mas esse filme não.

Pablo Aluísio.

quinta-feira, 2 de março de 2006

Consciências Mortas

Baseado no livro de Walter Van Tilburg Clark, o diretor William Welman construiu uma pequena obra-prima. Um libelo poucas vêzes visto num filme de faroeste. Tudo nessa obra é fatalista e minimalista - desde a pequena duração da fita até o cenário da minúscula cidade e do Vale de Ox- Bow, que de tão pequeno beira o sufocante. A história se passa em 1885 quando dois forasteiros, Gil Carter (Henry Fonda) e Art Croft (Harry Morgan) chegam à pequena cidade de Bridger's Wells. Cansados, os dois vão para o saloon mais próximo, a fim de beber e jogar conversa fora. Porém eles sentem o ambiente carregado de desconfiança devido aos constantes roubos de gado na região. Logo depois chega a terrível notícia sobre um fazendeiro de nome Kinkaid que tinha sido roubado e assassinado. Bastou esta notícia estourar para que vários homens da cidade - incluindo Carter e Croft - se unissem numa verdadeira caçada humana liderados pelo ex-major Tetley (Frank Conroy). Depois de muita procura o grupo encontra uma carruagem onde os guardas informam que três homens estão no Vale de Ox-Bow com algumas vacas que pertenciam ao vaqueiro assassinado.

Impossível não lembrar do extraordinário clássico e com o mesmo Henry Fonda, "12 Homens e Uma Sentença" produzido 14 anos depois. O enredo impecável revela a mão pesada que faz mover a roda da estupidez humana. É o ódio cego que transforma homens em bestas; inocentes em mortalhas, fazendo brotar em cada um daqueles vaqueiros os piores sentimentos possíveis. É o grito surdo da covardia, da injustiça e da terrível justiça com as próprias mãos. O filme é tão bom, que pouco a pouco o pequeno Vale de Ox-Bow vai se moldando à imagem e semelhança daquela trupe insana que busca vingança a qualquer preço; é a sombra negra do gólgota que pulveriza a justiça, negando, aos três infelizes, um julgamento decente e humano - apesar dos constantes apelos do forasteiro Gil Carter. A horda insana transforma Ox-Bow numa distopia monumental regada a muita ira e muita injustiça. A categoria do triunvirato formado por Henry Fonda, Dana Andrews e Anthony Quinn, dá um toque especial a um roteiro espetacular, capitaneado por uma direção primorosa de Welman. O final é arrebatador, surpreendente e emocionante. Realmente, um dos faroestes mais marcantes já produzidos. Nota 10

Consciências Mortas (The Ox-Bow Incident, EUA, 1943) Direção Willian Wellman / Roteiro: Lamar Trotti baseado na obra de Walter Van Tilburg Clark / Elenco: Henry Fonda, Dana Andrews, Mary Beth Hughes, Anthony Quinn, Willian Eythe, Harry Morgan, Jane Darwell, Frank Conroy / Sinopse: Neste western dois forasteiros tentam impedir o linchamento e enforcamento de três homens que provavelmente são inocentes na realidade.

Telmo Vilela Jr.

quarta-feira, 1 de março de 2006

Redenção - Uma Milha do Inferno

Título no Brasil: Redenção - Uma Milha do Inferno
Título Original: Redemption - A Mile from Hell
Ano de Produção: 2009
País: Estados Unidos
Estúdio:  Cas-Mor Productions, Gallery Films
Direção: Robert Conway
Roteiro: Robert Conway
Elenco: Dustin Leighton, Tom Noga, Clint James, Sanford Gibbons, Peter Sherayko, Grady Hill

Sinopse:
Dois pistoleiros, movidos por razões diferentes, caçam um grupo de bandoleiros e bandidos no velho oeste. Eles mataram uma família e raptaram a jovem filha do casal. A intenção passa a ser agora fazer justiça pelas próprias mãos.

Comentários:
Alguns filmes mais recentes de western nem ganham as telas de cinema. São lançados logo em venda direta ao consumidor, em tiragens limitadas de DVDs. Esse aqui é um exemplo típico dessa situação. E por mais interessante e atraente que seja sua capa, não caia nessa. O filme é realmente muito ruim. Eu sempre procuro ter boa vontade com novos filmes de faroeste, mas esse aqui é sem salvação, sem redenção. Tudo é mal feito. O roteiro não sabe que caminho tomar, o elenco é todo formado por atores ruins e os figurinos são bem mal feitos. Diria até que é um filme quase amador, filmado por um orçamento minúsculo (custou menos de 60 mil dólares!), um caça-níqueis da pior qualidade. Nunca chegou a ser lançado oficialmente no Brasil, também pudera, um produto de qualidade tão baixa realmente não encotraria interesse em nenhuma distribuidora nacional. Enfim, dispense sem cerimônia, sem olhar para trás, não vá perder seu tempo tentando assistir a essa bomba.

Pablo Aluísio.

Pat Garrett & Billy The Kid

Curiosamente há poucos dias assisti "Os Jovens Pistoleiros", western dos anos 80, que contava justamente a primeira parte dessa história (e que depois faria parte do roteiro de "Jovens Demais Para Morrer", sua continuação). Todos esses filmes no filme se completam. Em "Pat Garrett & Billy The Kid" não há todo o contexto que contribuiu para o surgimento do mito Billy The Kid. Apenas pequenas citações são feitas em relação à guerra do condado de Lincoln (conflito que deu origem a tudo no inóspito Novo México). Quando o filme começa Billy já é um pistoleiro famoso e procurado pelo xerife Garrett. Ficamos sabendo que ambos tem uma história anterior, que são inclusive amigos, mas em nenhum momento o roteiro procura explicar tudo o que aconteceu. De certa forma isso não é em si um problema, mas uma opção do diretor. Claro que para pessoas que não conhecem a história pode soar um pouco confuso, mas como não é o meu caso, não senti maiores problemas sobre isso.

Historicamente o filme procura ser bem correto. Tirando o personagem de Bob Dylan, que é totalmente fictício, todos os demais personagens são reais e fazem parte da mitologia. Em termos de elenco gostei de praticamente todos, principalmente de James Coburn como o xerife Garrett. Velho conhecido dos filmes de western, Coburn está muito adequado ao papel. Eu nunca considerei Kris Kristofferson um ótimo ator e por isso não vou condenar sua interpretação, digamos, contida. Ele não brilha, porém se torna eficiente apesar de suas limitações. No mais, o filme tem uma trilha sonora ótima (que concorreu ao Grammy) e uma direção com todas as características que fizeram a fama de Sam Peckinpah; Vale muito a pena assistir a mais essa versão da história do mito Billy The Kid.

Pat Garret & Billy The Kid (Pat Garrett and Billy The Kid, EUA, 1973) Direção: Sam Peckinpah / Roteiro: Rudy Wurlitzer / Elenco: James Coburn, Kris Kristofferson, Richard Jaeckel, Katy Jurado, Chill Wills Lemuel, Jason Roberts, Bob Dylan / Sinopse: Pat Garrett (James Coburn) sai no encalço do famoso pistoleiro e fora da lei Billy The Kid (Kris Kristofferson). Curiosamente ambos já se conheciam de tempos passados o que acaba tornando a caçada de Kid uma questão mais pessoal do que nunca.

Pablo Aluísio.