Pat Garrett & Billy The KidCuriosamente há poucos dias assisti "Os Jovens Pistoleiros", western dos anos 80, que contava justamente a primeira parte dessa história (e que depois faria parte do roteiro de "Jovens Demais Para Morrer", sua continuação). Todos esses filmes no filme se completam. Em "Pat Garrett & Billy The Kid" não há todo o contexto que contribuiu para o surgimento do mito Billy The Kid. Apenas pequenas citações são feitas em relação à guerra do condado de Lincoln (conflito que deu origem a tudo no inóspito Novo México). Quando o filme começa Billy já é um pistoleiro famoso e procurado pelo xerife Garrett. Ficamos sabendo que ambos tem uma história anterior, que são inclusive amigos, mas em nenhum momento o roteiro procura explicar tudo o que aconteceu. De certa forma isso não é em si um problema, mas uma opção do diretor. Claro que para pessoas que não conhecem a história pode soar um pouco confuso, mas como não é o meu caso, não senti maiores problemas sobre isso.
Historicamente o filme procura ser bem correto. Tirando o personagem de Bob Dylan, que é totalmente fictício, todos os demais personagens são reais e fazem parte da mitologia. Em termos de elenco gostei de praticamente todos, principalmente de James Coburn como o xerife Garrett. Velho conhecido dos filmes de western, Coburn está muito adequado ao papel. Eu nunca considerei Kris Kristofferson um ótimo ator e por isso não vou condenar sua interpretação, digamos, contida. Ele não brilha, porém se torna eficiente apesar de suas limitações. E não posso esquecer também de citar a idade de Kris Kristofferson. Quando fez o filme já não era mais Kid (garoto), então interpretar um personagem chamado Billy The Kid soa mais do que estranho. O Billy real era um jovem quando tudo aconteceu. Kris Kristofferson é um homem feito, maduro, no filme. Ele tinha passado da idade ideal. No mais, o filme tem uma trilha sonora ótima (que concorreu ao Grammy) e uma direção com todas as características que fizeram a fama de Sam Peckinpah; Assim, apesar de alguns problemas, vale muito a pena assistir a mais essa versão da história do mito Billy The Kid.
Historicamente o filme procura ser bem correto. Tirando o personagem de Bob Dylan, que é totalmente fictício, todos os demais personagens são reais e fazem parte da mitologia. Em termos de elenco gostei de praticamente todos, principalmente de James Coburn como o xerife Garrett. Velho conhecido dos filmes de western, Coburn está muito adequado ao papel. Eu nunca considerei Kris Kristofferson um ótimo ator e por isso não vou condenar sua interpretação, digamos, contida. Ele não brilha, porém se torna eficiente apesar de suas limitações. E não posso esquecer também de citar a idade de Kris Kristofferson. Quando fez o filme já não era mais Kid (garoto), então interpretar um personagem chamado Billy The Kid soa mais do que estranho. O Billy real era um jovem quando tudo aconteceu. Kris Kristofferson é um homem feito, maduro, no filme. Ele tinha passado da idade ideal. No mais, o filme tem uma trilha sonora ótima (que concorreu ao Grammy) e uma direção com todas as características que fizeram a fama de Sam Peckinpah; Assim, apesar de alguns problemas, vale muito a pena assistir a mais essa versão da história do mito Billy The Kid.
Pat Garret & Billy The Kid (Pat Garrett and Billy The Kid, EUA, 1973) Direção: Sam Peckinpah / Roteiro: Rudy Wurlitzer / Elenco: James Coburn, Kris Kristofferson, Richard Jaeckel, Katy Jurado, Chill Wills Lemuel, Jason Roberts, Bob Dylan / Sinopse: Pat Garrett (James Coburn) sai no encalço do famoso pistoleiro e fora da lei Billy The Kid (Kris Kristofferson). Curiosamente ambos já se conheciam de tempos passados o que acaba tornando a caçada de Kid uma questão mais pessoal do que nunca.
Pablo Aluísio.
Cine Western
ResponderExcluirPablo Aluísio.
Eu assisti o filme do Bob Dylan que foi indicado a varios Oscars. Achei bem feito, mas pra mim deveriam se debruçar mais.sobre incrível processo criativo dele que sensibilizou até o Beatles ao ponto de fazerem. uma canção mimetizando seu estilo no álbum Help na segunda faixa
ResponderExcluirEu ja assisti esse filme do Pat and Billy, mas confesso que nem me lembrava da participação do Bob Dylan como ator.
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O Dylan está no filme. É um brinde, meio inútil, mas tudo bem. Complicado mesmo é o Kristofferson com dois divórcios nas costas interpretando um Kid! Não parece em nada o moreno Kris com o irlandês Billy The Kid! Aí complica mesmo... rsrs
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