Título no Brasil: Caçadores de Recompensa
Título Original: Bounty Killer
Ano de Produção: 2013
País: Estados Unidos
Estúdio: Paramount Home Entertainment, Kickstar
Direção: Henry Saine
Roteiro: Jason Dodson, Colin Ebeling
Elenco: Matthew Marsden, Kristanna Loken, Christian Pitre
Sinopse:
Em um mundo pós-apocalipse um grupo de caçadores de recompensas se torna ídolos do povo. Os países e governos deixaram de existir e tudo está nas mãos de grandes corporações que lutam entre si pelo domínio do mercado que restou. No meio de tanta violência e corrupção apenas os que vivem de caçar corruptos e criminosos em geral ganham a simpatia da população. Entre os mais famosos estão Mary Death (Christian Pitre) e Drifter (Matthew Marsden). Juntos lutarão contra corporações que desejam dominar e destruir os últimos resquícios de liberdade de um mundo em caos.
Comentários:
"Bounty Killer" lembra bastante "Sin City" e até mesmo "Mad Max". Do primeiro copiou o estilo que mescla cinema e história em quadrinhos (afinal esse filme também é baseado em uma Graphic Novel). Do segundo temos o velho cenário de um planeta desolado pós-apocalítico onde o importante é se manter vivo em um mundo sem leis. O resultado é um prato cheio para fãs de filmes de ação com muita violência e tiros. Curiosamente a principal personagem é uma caçadora de recompensas gostosona e muito bonita (detalhe em seus olhos) chamada Mary Death. Com pinta de pin-up dos anos 50 ela consegue manter o interesse do começo ao fim. No geral é uma produção que segue o lema "diversão pela diversão" sem qualquer preocupação a não ser divertir o espectador em pouco mais de 80 minutos. Despretensioso, é o tipo ideal de filme para desligar o cérebro em busca de um entretenimento bem escapista.
Pablo Aluísio.
domingo, 3 de novembro de 2013
All Hallows' Eve
Título no Brasil: All Hallows' Eve
Título Original: All Hallows' Eve
Ano de Produção: 2013
País: Estados Unidos
Estúdio: Ruthless Pictures
Direção: Damien Leone
Roteiro: Damien Leone
Elenco: Katie Maguire, Mike Giannelli, Catherine A. Callahan
Sinopse:
Um garoto recebe de presente na noite de Halloween uma velha fita VHS. Sem saber do que se trata ele pede que sua babá passe o filme para que ele e sua irmã possam assistir. O enredo é dividido em três pequenos contos, todos passados no dia das bruxas. Na primeira estória uma jovem espera um ônibus numa estação quando começa a ser assediada por um misterioso homem vestido de palhaço. No segundo episódio uma jovem, sozinha à noite em sua casa, começa a ouvir estranhos sons até que apavorada descobre que sua casa foi invadida por um estranho ser. Na terceira e última sequência uma garota viajando na noite do Halloween acaba parando em um posto de gasolina isolado onde acaba presenciando terríveis acontecimentos.
Comentários:
Temos aqui um curioso filme que procura com sua metalinguagem relembrar as antigas fitas de terror dos anos 80, especialmente àquelas que eram estreladas por palhaços assassinos violentos. A premissa é boa, não há como negar, além disso o fato de existir diversas estórias ajuda o espectador a gostar mais do filme pois caso não goste de uma, pode vir a gostar da próxima. Isso era até bem comum em filmes do gênero justamente na década de 80. O problema é que como são derivativas daquelas fitas antigas tudo vai acabar soando sem muita originalidade para o cinéfilo mais veterano. Talvez os mais jovens venham a gostar mais. No geral não é ruim, só que não traz novidades. De bom mesmo apenas o uso da figura do palhaço psicopata que parece seguir firme no imaginário popular, ainda mais depois do surgimento do sanguinário psicopata (da vida real) John Wayne Gacy que se notabilizado justamente por se vestir como um inocente palhaço de circo. Enfim, assista. Provavelmente nada vai soar muito original mas no final das contas servirá para matar saudades das fitas podreiras da época do VHS.
Pablo Aluísio.
Título Original: All Hallows' Eve
Ano de Produção: 2013
País: Estados Unidos
Estúdio: Ruthless Pictures
Direção: Damien Leone
Roteiro: Damien Leone
Elenco: Katie Maguire, Mike Giannelli, Catherine A. Callahan
Sinopse:
Um garoto recebe de presente na noite de Halloween uma velha fita VHS. Sem saber do que se trata ele pede que sua babá passe o filme para que ele e sua irmã possam assistir. O enredo é dividido em três pequenos contos, todos passados no dia das bruxas. Na primeira estória uma jovem espera um ônibus numa estação quando começa a ser assediada por um misterioso homem vestido de palhaço. No segundo episódio uma jovem, sozinha à noite em sua casa, começa a ouvir estranhos sons até que apavorada descobre que sua casa foi invadida por um estranho ser. Na terceira e última sequência uma garota viajando na noite do Halloween acaba parando em um posto de gasolina isolado onde acaba presenciando terríveis acontecimentos.
Comentários:
Temos aqui um curioso filme que procura com sua metalinguagem relembrar as antigas fitas de terror dos anos 80, especialmente àquelas que eram estreladas por palhaços assassinos violentos. A premissa é boa, não há como negar, além disso o fato de existir diversas estórias ajuda o espectador a gostar mais do filme pois caso não goste de uma, pode vir a gostar da próxima. Isso era até bem comum em filmes do gênero justamente na década de 80. O problema é que como são derivativas daquelas fitas antigas tudo vai acabar soando sem muita originalidade para o cinéfilo mais veterano. Talvez os mais jovens venham a gostar mais. No geral não é ruim, só que não traz novidades. De bom mesmo apenas o uso da figura do palhaço psicopata que parece seguir firme no imaginário popular, ainda mais depois do surgimento do sanguinário psicopata (da vida real) John Wayne Gacy que se notabilizado justamente por se vestir como um inocente palhaço de circo. Enfim, assista. Provavelmente nada vai soar muito original mas no final das contas servirá para matar saudades das fitas podreiras da época do VHS.
Pablo Aluísio.
sábado, 2 de novembro de 2013
Batman - O Retorno
Título no Brasil: Batman - O Retorno
Título Original: Batman Returns
Ano de Produção: 1992
País: Estados Unidos
Estúdio: Warner Bros
Direção: Tim Burton
Roteiro: Daniel Waters
Elenco: Michael Keaton, Danny DeVito, Michelle Pfeiffer, Christopher Walken.
Sinopse:
Batman (Michael Keaton) terá agora que enfrentar dois novos vilões em Gotham City. O primeiro é um sujeito com deformações físicas e mentais chamado Oswald Cobblepot (Danny DeVito) que usando de suas ligações com o submundo se torna um empresário rico e poderoso. Conhecido como Pinguim ele busca vingança contra todos aqueles que o prejudicaram no passado. Já a atrapalhada secretária Selina Kyle (Michelle Pfeiffer) acaba assumindo a identidade criminosa da Mulher-Gato após sofrer um sério acidente. Especialista em roubos de jóias valiosas ela se tornará mais um problema na vida do Homem-Morcego.
Comentários:
Depois do simpático "Frankie e Johnny" a atriz Michelle Pfeiffer foi escolhida pelo diretor Tim Burton para estrelar essa sequência do fenomenal sucesso "Batman". O curioso é que Burton diria anos depois que esse era de fato o primeiro filme dele na franquia. Explicou que as pressões na primeira produção eram tão grandes que muitas das decisões não tinham sido tomadas por ele e sim por executivos da Warner. Assim "Batman - O Retorno" era de fato o primeiro filme em que ele teve realmente controle completo sobre o resultado final. Como sempre acontece em filmes de Batman o destaque aqui vai mais uma vez para a galeria de vilões. Danny DeVito, por exemplo, se revelou perfeito para o papel de Oswald Cobblepot, mais conhecido como Pinguim. Mesmo assim nada consegue chegar perto da atuação de Michelle Pfeiffer como Catwoman. Aliás sua performance foi tão marcante que muitos só lembram desse filme justamente por causa da imagem ícone de Pfeiffer em sua roupa negra colante. Esse foi o personagem que mais marcou na carreira da atriz, tanto que ela teria dificuldade de se livrar dessa imagem anos depois. De uma forma ou outra "Batman - O Retorno" é um ótimo entretenimento e na minha opinião é também o melhor filme da franquia original. Infelizmente Burton sairia da série logo depois e a qualidade dos filmes do Batman só iriam decair nos anos seguintes.
Pablo Aluísio.
Título Original: Batman Returns
Ano de Produção: 1992
País: Estados Unidos
Estúdio: Warner Bros
Direção: Tim Burton
Roteiro: Daniel Waters
Elenco: Michael Keaton, Danny DeVito, Michelle Pfeiffer, Christopher Walken.
Sinopse:
Batman (Michael Keaton) terá agora que enfrentar dois novos vilões em Gotham City. O primeiro é um sujeito com deformações físicas e mentais chamado Oswald Cobblepot (Danny DeVito) que usando de suas ligações com o submundo se torna um empresário rico e poderoso. Conhecido como Pinguim ele busca vingança contra todos aqueles que o prejudicaram no passado. Já a atrapalhada secretária Selina Kyle (Michelle Pfeiffer) acaba assumindo a identidade criminosa da Mulher-Gato após sofrer um sério acidente. Especialista em roubos de jóias valiosas ela se tornará mais um problema na vida do Homem-Morcego.
Comentários:
Depois do simpático "Frankie e Johnny" a atriz Michelle Pfeiffer foi escolhida pelo diretor Tim Burton para estrelar essa sequência do fenomenal sucesso "Batman". O curioso é que Burton diria anos depois que esse era de fato o primeiro filme dele na franquia. Explicou que as pressões na primeira produção eram tão grandes que muitas das decisões não tinham sido tomadas por ele e sim por executivos da Warner. Assim "Batman - O Retorno" era de fato o primeiro filme em que ele teve realmente controle completo sobre o resultado final. Como sempre acontece em filmes de Batman o destaque aqui vai mais uma vez para a galeria de vilões. Danny DeVito, por exemplo, se revelou perfeito para o papel de Oswald Cobblepot, mais conhecido como Pinguim. Mesmo assim nada consegue chegar perto da atuação de Michelle Pfeiffer como Catwoman. Aliás sua performance foi tão marcante que muitos só lembram desse filme justamente por causa da imagem ícone de Pfeiffer em sua roupa negra colante. Esse foi o personagem que mais marcou na carreira da atriz, tanto que ela teria dificuldade de se livrar dessa imagem anos depois. De uma forma ou outra "Batman - O Retorno" é um ótimo entretenimento e na minha opinião é também o melhor filme da franquia original. Infelizmente Burton sairia da série logo depois e a qualidade dos filmes do Batman só iriam decair nos anos seguintes.
Pablo Aluísio.
Frankie & Johnny
Título no Brasil: Frankie & Johnny
Título Original: Frankie and Johnny
Ano de Produção: 1991
País: Estados Unidos
Estúdio: Paramount Pictures
Direção: Garry Marshall
Roteiro: Terrence McNally
Elenco: Al Pacino, Michelle Pfeiffer, Hector Elizondo, Nathan Lane
Sinopse:
Depois de passar um tempo na prisão Johnny (Al Pacino) arranja emprego numa pequena cafeteria de Nova Iorque. Lá acaba conhecendo a bela Frankie (Michelle Pfeiffer). Encantando pelos lindos olhos azuis da garota Johnny acaba se apaixonando mas ela não mostra muito interesse. Isso porém não será empecilho pois o cozinheiro lutará com todas as suas forças por essa paixão.
Comentários:
Depois da superprodução "O Poderoso Chefão III" o ator Al Pacino procurou por algo bem mais leve, simples. No lançamento declarou que estava um pouco cansado dos personagens tensos e complexos que estava acostumado a fazer. Assim o papel de Johnny nessa pequena fábula romântica era muito bem-vindo para o ator na época. Afinal seu personagem era a de um homem comum, do povo, um autêntico membro da classe trabalhadora, sem nenhum glamour em sua vida. O destaque da produção vem da boa química entre Pacino e Michelle Pfeiffer que está linda no filme. O enredo simpático e envolvente mantém completamente o interesse e o "duelo" entre os atores em cena é muito gratificante. Um filme simples, despretensioso e que anda meio no esquecimento atualmente. A produção serve principalmente para mostrar que grandes atores se saem bem até mesmo em pequenos filmes. A prova está aqui.
Pablo Aluísio.
Título Original: Frankie and Johnny
Ano de Produção: 1991
País: Estados Unidos
Estúdio: Paramount Pictures
Direção: Garry Marshall
Roteiro: Terrence McNally
Elenco: Al Pacino, Michelle Pfeiffer, Hector Elizondo, Nathan Lane
Sinopse:
Depois de passar um tempo na prisão Johnny (Al Pacino) arranja emprego numa pequena cafeteria de Nova Iorque. Lá acaba conhecendo a bela Frankie (Michelle Pfeiffer). Encantando pelos lindos olhos azuis da garota Johnny acaba se apaixonando mas ela não mostra muito interesse. Isso porém não será empecilho pois o cozinheiro lutará com todas as suas forças por essa paixão.
Comentários:
Depois da superprodução "O Poderoso Chefão III" o ator Al Pacino procurou por algo bem mais leve, simples. No lançamento declarou que estava um pouco cansado dos personagens tensos e complexos que estava acostumado a fazer. Assim o papel de Johnny nessa pequena fábula romântica era muito bem-vindo para o ator na época. Afinal seu personagem era a de um homem comum, do povo, um autêntico membro da classe trabalhadora, sem nenhum glamour em sua vida. O destaque da produção vem da boa química entre Pacino e Michelle Pfeiffer que está linda no filme. O enredo simpático e envolvente mantém completamente o interesse e o "duelo" entre os atores em cena é muito gratificante. Um filme simples, despretensioso e que anda meio no esquecimento atualmente. A produção serve principalmente para mostrar que grandes atores se saem bem até mesmo em pequenos filmes. A prova está aqui.
Pablo Aluísio.
sexta-feira, 1 de novembro de 2013
O Poderoso Chefão III
Título no Brasil: O Poderoso Chefão III
Título Original: The Godfather: Part III
Ano de Produção: 1990
País: Estados Unidos
Estúdio: Paramount Pictures, Zoetrope Studios
Direção: Francis Ford Coppola
Roteiro: Mario Puzo, Francis Ford Coppola
Elenco: Al Pacino, Diane Keaton, Andy Garcia, Talia Shire, Eli Wallach, Joe Mantegna, George Hamilton, Bridget Fonda, Sofia Coppola
Sinopse:
Tentando legalizar as atividades de sua família, o agora chefão Don Michael Corleone (Al Pacino) tenta se tornar um homem respeitável. Ao lado de um pupilo ao qual tem grandes esperanças ele combate velhos e novos inimigos de seu grupo. Também vê uma oportunidade de lavar o dinheiro de suas atividades criminosas usando o Banco do Vaticano. A morte do Papa João Paulo I porém trará alguns problemas para seus planos iniciais. indicado a sete Oscars, incluindo Melhor Filme, Melhor Diretor (Francis Ford Coppola) e Melhor Ator Coadjuvante (Andy Garcia).
Comentários:
Terceira parte da genial franquia "The Godfather". Esse filme tive o prazer de assistir no cinema. Foi uma das produções mais comentadas do ano. O problema básico era que os dois primeiros filmes sempre foram considerados clássicos absolutos da história do cinema - tanto que foram os grandes vencedores do Oscar em seus respectivos anos - e por isso houve uma verdadeira comoção quando a Paramount anunciou que iria fazer a terceira parte da saga. As filmagens foram extremamente complicadas e polêmicas. Coppola resolveu escalar sua filha, Sofia, para um dos papéis e isso caiu como uma bomba no meio cinematográfico. Acusações de nepotismo barato vieram de todas as partes. De fato Sofia (que anos depois iria se revelar uma cineasta talentosa) era muito fraca como atriz. Mesmo assim não há como negar que estamos na presença de um belo filme. Sim, é bem inferior ao primeiro e segundo "Poderoso Chefão" mas isso não o desmerece. Há todo um enredo muito bem estruturado em seu roteiro, além disso não há como negar o fato de que Al Pacino está perfeito na pele de Don Michael Corleone. Não é uma obra prima certamente mas também não deixa de ser um grande filme. Se puder assistir não perca!
Pablo Aluísio.
Título Original: The Godfather: Part III
Ano de Produção: 1990
País: Estados Unidos
Estúdio: Paramount Pictures, Zoetrope Studios
Direção: Francis Ford Coppola
Roteiro: Mario Puzo, Francis Ford Coppola
Elenco: Al Pacino, Diane Keaton, Andy Garcia, Talia Shire, Eli Wallach, Joe Mantegna, George Hamilton, Bridget Fonda, Sofia Coppola
Sinopse:
Tentando legalizar as atividades de sua família, o agora chefão Don Michael Corleone (Al Pacino) tenta se tornar um homem respeitável. Ao lado de um pupilo ao qual tem grandes esperanças ele combate velhos e novos inimigos de seu grupo. Também vê uma oportunidade de lavar o dinheiro de suas atividades criminosas usando o Banco do Vaticano. A morte do Papa João Paulo I porém trará alguns problemas para seus planos iniciais. indicado a sete Oscars, incluindo Melhor Filme, Melhor Diretor (Francis Ford Coppola) e Melhor Ator Coadjuvante (Andy Garcia).
Comentários:
Terceira parte da genial franquia "The Godfather". Esse filme tive o prazer de assistir no cinema. Foi uma das produções mais comentadas do ano. O problema básico era que os dois primeiros filmes sempre foram considerados clássicos absolutos da história do cinema - tanto que foram os grandes vencedores do Oscar em seus respectivos anos - e por isso houve uma verdadeira comoção quando a Paramount anunciou que iria fazer a terceira parte da saga. As filmagens foram extremamente complicadas e polêmicas. Coppola resolveu escalar sua filha, Sofia, para um dos papéis e isso caiu como uma bomba no meio cinematográfico. Acusações de nepotismo barato vieram de todas as partes. De fato Sofia (que anos depois iria se revelar uma cineasta talentosa) era muito fraca como atriz. Mesmo assim não há como negar que estamos na presença de um belo filme. Sim, é bem inferior ao primeiro e segundo "Poderoso Chefão" mas isso não o desmerece. Há todo um enredo muito bem estruturado em seu roteiro, além disso não há como negar o fato de que Al Pacino está perfeito na pele de Don Michael Corleone. Não é uma obra prima certamente mas também não deixa de ser um grande filme. Se puder assistir não perca!
Pablo Aluísio.
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A Maldição de Chucky
Pois é, Chucky está de volta! Personagem ícone dos filmes de terror da década de 80 o bonequinho volta para infernizar mais uma família. Essa foi uma das franquias que mais desandaram no cinema americano nos últimos anos. Começou muito bem com "Brinquedo Assassino", bem sacado filme de terror dirigido por Tom Holland. Depois desse começo promissor a coisa saiu dos trilhos. Várias sequências foram realizadas, algumas com claro sabor de galhofa, onde até arranjaram uma noiva também diabólica para o boneco psicopata. Enfim, tinha virado mesmo uma caricatura de si mesmo. Agora o estúdio Universal tenta colocar alguma ordem na bagunça. E isso significa tentar voltar ao estilo dos primeiros filmes com o personagem, sem palhaçadas. A tentativa fica bem clara nesse "A Maldição de Chucky". Saem as presepadas e entra um clima mais sinistro, a começar pelo cenário, uma velha casa escura, bem no estilo dos antigos filmes de terror. É lá que vivem uma jovem cadeirante e sua mãe. Elas vão vivendo suas vidas tranquilas até que lhes chega pelo correio uma encomenda não pedida, um embrulho trazendo o próprio Chucky de presente!
As duas têm uma história em comum com o passado de Chucky quando ele ainda era um ser humano normal chamado Charles Lee Ray. O roteiro assim tenta criar um vínculo direto com o primeiro filme. O resultado final não é todo satisfatório mas pelo menos não é ridículo. Por falar nisso outro ponto bem positivo e interessante aqui é que a produção optou por usar novamente a velha técnica dos animatronics. Muito popular nos anos 80 ela tem sido deixado de lado para dar lugar aos efeitos digitais. Ver Chucky agindo assim, de forma mecânica, é bem melhor pois traz mais realismo às cenas. Os efeitos gerados por computador muitas vezes nos deixam a impressão de estarmos assistindo a um videogame, coisa que não acontece aqui. Bateu inclusive um saudosismo dos antigos filmes de terror dos anos 80 que usavam essa técnica! Enfim, é isso. Nesse novo filme os produtores procuram por um novo caminho na franquia. Terá vida longa? Bom, em termos de Chucky, que já vem se mantendo em cartaz há tanto tempo não é de se duvidar de absolutamente nada. Assista, a diversão pelo menos estará garantida.
A Maldição de Chucky (Curse of Chucky, Estados Unidos, 2013) Direção: Don Mancini / Roteiro: Don Mancini / Elenco: Chantal Quesnelle, Fiona Dourif, Jordan Gavaris / Sinopse: Chucky, o boneco assassino, está de volta dessa vez para acertar contas com uma família que fez parte de seu passado, quando era apenas um ser humano.
Pablo Aluísio.
As duas têm uma história em comum com o passado de Chucky quando ele ainda era um ser humano normal chamado Charles Lee Ray. O roteiro assim tenta criar um vínculo direto com o primeiro filme. O resultado final não é todo satisfatório mas pelo menos não é ridículo. Por falar nisso outro ponto bem positivo e interessante aqui é que a produção optou por usar novamente a velha técnica dos animatronics. Muito popular nos anos 80 ela tem sido deixado de lado para dar lugar aos efeitos digitais. Ver Chucky agindo assim, de forma mecânica, é bem melhor pois traz mais realismo às cenas. Os efeitos gerados por computador muitas vezes nos deixam a impressão de estarmos assistindo a um videogame, coisa que não acontece aqui. Bateu inclusive um saudosismo dos antigos filmes de terror dos anos 80 que usavam essa técnica! Enfim, é isso. Nesse novo filme os produtores procuram por um novo caminho na franquia. Terá vida longa? Bom, em termos de Chucky, que já vem se mantendo em cartaz há tanto tempo não é de se duvidar de absolutamente nada. Assista, a diversão pelo menos estará garantida.
A Maldição de Chucky (Curse of Chucky, Estados Unidos, 2013) Direção: Don Mancini / Roteiro: Don Mancini / Elenco: Chantal Quesnelle, Fiona Dourif, Jordan Gavaris / Sinopse: Chucky, o boneco assassino, está de volta dessa vez para acertar contas com uma família que fez parte de seu passado, quando era apenas um ser humano.
Pablo Aluísio.
Hawking
Comovente documentário que mostra aspectos da vida pessoal do genial cientista Stephen Hawking. É interessante porque diferente de outros documentários feitos sobre ele esse aqui é baseado em sua própria visão, com narração do próprio retratado, que abre a alma mostrando aspectos muito íntimos de sua vida. Como se sabe ainda muito jovem ele foi diagnosticado com uma doença terrível que foi atingindo seu sistema muscular, o deixando incapaz de se movimentar, andar e em determinada época de sua vida de se comunicar com as pessoas. Apesar de todos os problemas de saúde ele conseguiu elaborar algumas das mais importantes teorias da astrofísica que se tem notícia até hoje. Conseguiu explicar com raro brilhantismo a singularidade que deu origem ao universo e também a natureza quântica dos chamados buracos negros do cosmos. Ao mesmo tempo em que ia descobrindo os segredos do universo viu seu corpo declinar. Foi salvo pela tecnologia que hoje em dia já lhe possibilita se comunicar, trabalhar e dar aulas na prestigiada universidade de Oxford. Foi nesse estado que ele escreveu "Uma Breve História do Tempo" que vendeu milhões de cópias ao redor do mundo, se tornando um dos livros científicos mais vendidos de todos os tempos.
Mesmo com toda a debilidade física Stephen Hawking manteve suas teorias em pé, as defendendo sempre que possível. Uma de suas concepções mais debatidas até hoje é a defesa que faz do surgimento do universo sem a necessária presença de um criador. Para Hawking não existe espaço dentro da ciência para a religião. Assim ele defende a teoria de que o universo surgiu por si próprio, através da famosa teoria do Big Bang, sem a presença de qualquer entidade criadora por trás de todos os eventos. Curiosamente o próprio Hawking fez questão de inserir no filme o registro de seu encontro com dois Papas, Paulo VI e João Paulo II. Não atribuo isso a uma atitude de desafio por parte dele mas sim de muito carinho com esses históricos líderes religiosos. O documentário traz aspectos biográficos de toda a vida do físico. Desde sua infância - ele era filho de um renomado médico formado também em Oxford - passando por seus anos de universidade onde admite que procurou se divertir mais do que tudo e por fim sua consagração no meio cientifico. Stephen Hawking hoje está com 71 anos. Ele relembra que quando foi confirmada sua doença os médicos lhe deram no máximo 3 anos de vida mas ele não se entregou e resolveu lutar contra isso. Em momento de extrema sinceridade revela que até hoje não compreendeu completamente sua fama. Teria sido fruto de suas grandes teorias cientificas ou apenas um efeito que sua deficiência física causou no grande público? Bem, não importa, se você gosta de ciência, dos grandes segredos do cosmos, não pode deixar de assistir a esse ótimo documentário sobre um dos nomes mais famosos da ciência moderna.
Hawking (Idem, Inglaterra, 2013) Direção: Stephen Finnigan / Roteiro: Ben Bowie, Stephen Finnigan / Elenco: Stephen Hawking, Nathan Chapple, Martin King, Joe Lovell / Sinopse: Documentário britânico que mostra aspectos da vida do cientista Stephen Hawking, suas grandes descobertas científicas e sua luta para sobreviver a uma terrível doença.
Pablo Aluísio.
quarta-feira, 30 de outubro de 2013
Ecos do Além
Título no Brasil: Ecos do Além
Título Original: Stir of Echoes
Ano de Produção: 1999
País: Estados Unidos
Estúdio: Artisan Entertainment
Direção: David Koepp
Roteiro: David Koepp
Elenco: Kevin Bacon, Zachary David Cope, Kathryn Erbe, Kevin Dunn, Conor O'Farrell, Lusia Strus
Sinopse:
Tom Witzky (Kevin Bacon) é um cara comum. Pai da família, trabalhador, ele vai levando a sua vida na normalidade. Sua vida porém muda completamente após ser hipnotizado por Isa (Illeana Douglas). O que parecia ser apenas uma brincadeira, durante uma festa de família, acaba mexendo bastante com sua mente. Pior do que isso, Tom começa a ter estranhas visões, pessoas falecidas surgem nas sombras para aterrorizar suas noites.
Comentários:
O roteiro desse filme foi baseado na novela de terror e suspense escrita por Richard Matheson. O material original é muito bom, o que talvez explique essa boa trama. Em termos gerais o filme é um thriller de suspense, que se segura bastante naquelas situações de terror envolvendo sombras e mistérios. Não há como negar que esse filme é um bom momento da filmografia do ator Kevin Bacon, em um momento em que sua carreira começava a decolar novamente. Já o diretor e roteirista David Koepp era mais especializado em filmes de ação e aventura, como "Missão: Impossível" e "Jurassic Park: O Parque dos Dinossauros" cujos roteiros ele mesmo escreveu. Aqui porém ele demonstra ter talento para a direção, principalmente por saber arriscar quando isso era possível. Tudo bem que o filme decaia um pouco em seu final, isso é até normal de acontecer, o fato importante porém é que o filme conseguiu se destacar na época de seu lançamento, sendo até hoje lembrado pelas fãs de terror e suspense. No mínimo é uma boa fita do gênero.
Pablo Aluísio.
Título Original: Stir of Echoes
Ano de Produção: 1999
País: Estados Unidos
Estúdio: Artisan Entertainment
Direção: David Koepp
Roteiro: David Koepp
Elenco: Kevin Bacon, Zachary David Cope, Kathryn Erbe, Kevin Dunn, Conor O'Farrell, Lusia Strus
Sinopse:
Tom Witzky (Kevin Bacon) é um cara comum. Pai da família, trabalhador, ele vai levando a sua vida na normalidade. Sua vida porém muda completamente após ser hipnotizado por Isa (Illeana Douglas). O que parecia ser apenas uma brincadeira, durante uma festa de família, acaba mexendo bastante com sua mente. Pior do que isso, Tom começa a ter estranhas visões, pessoas falecidas surgem nas sombras para aterrorizar suas noites.
Comentários:
O roteiro desse filme foi baseado na novela de terror e suspense escrita por Richard Matheson. O material original é muito bom, o que talvez explique essa boa trama. Em termos gerais o filme é um thriller de suspense, que se segura bastante naquelas situações de terror envolvendo sombras e mistérios. Não há como negar que esse filme é um bom momento da filmografia do ator Kevin Bacon, em um momento em que sua carreira começava a decolar novamente. Já o diretor e roteirista David Koepp era mais especializado em filmes de ação e aventura, como "Missão: Impossível" e "Jurassic Park: O Parque dos Dinossauros" cujos roteiros ele mesmo escreveu. Aqui porém ele demonstra ter talento para a direção, principalmente por saber arriscar quando isso era possível. Tudo bem que o filme decaia um pouco em seu final, isso é até normal de acontecer, o fato importante porém é que o filme conseguiu se destacar na época de seu lançamento, sendo até hoje lembrado pelas fãs de terror e suspense. No mínimo é uma boa fita do gênero.
Pablo Aluísio.
segunda-feira, 28 de outubro de 2013
John Adams
Quem foi John Adams? Nascido em 30 de outubro de 1735 em Braintree, Massachusetts, esse simples homem do campo entraria para a história como o segundo presidente dos Estados Unidos da América. Considerado um dos fundadores da nação, Adams se notabilizou por seu amor ao direito e à liberdade e também por ser um homem de gestos simples e pacatos, bem ao contrário de um Thomas Jefferson, por exemplo, que era muito interessado na vida luxuosa das cortes mais ricas do velho continente. Personagem geralmente colocado à sombra de outras grandes figuras de seu tempo vemos aqui um belo retrato de sua real face nessa muito bem produzida minissérie do ótimo canal HBO. Recriação histórica perfeita não deixa de mostrar também o lado mais humano e pitoresco desse grupo de fazendeiros, pequenos profissionais liberais e proprietários rurais que cansados das altas taxas cobradas pelo império britânico resolveram abraçar ideais de liberdade e se uniram em prol do nascimento de uma nova nação, livre e dona de seu destino.
Em termos de qualidade de produção não há o que reclamar. Simplesmente maravilhosa. Até porque sendo produzida pela HBO não poderíamos esperar por algo diferente. Um dos produtores executivos inclusive é o ator Tom Hanks, que regularmente tem participado de ótimas minisséries enfocando partes da história americana. Pois bem, o mais importante de obras como essa é a constatação de que a história nem sempre é chata ou enfadonha, pelo contrário pode ser muito construtiva. Através da história do homem que foi o segundo presidente dos EUA conhecemos as raízes do surgimento da revolução americana, seus personagens principais (Washington, Franklin e Jefferson) e como aquele país foi formado. Os demais presidentes americanos enfocados também viram um atrativo à parte. O realismo também é muito louvável, principalmente quando vemos John Adams tentando governar uma jovem nação de dentro de uma Casa Branca ainda sendo construída, com um grande lamaçal ao redor! Afinal naquele momento histórico ainda havia a busca pelo reconhecimento internacional por sua existência como país independente. E pensar que a maior potência do mundo nasceu de um bando de fazendeiros que não queriam mais pagar altos impostos ao Rei da Inglaterra. Quem diria!
John Adams (Idem, Estados Unidos, 2008) Direção: Tom Hooper / Roteiro: Michelle Ashford, David McCullough / Elenco: Paul Giamatti, Laura Linney, John Dossett / Sinopse: John Adams (Paul Giamatti) é um cidadão da colônia inglesa de Massachusetts que abraça os ideais de uma revolução em busca da independência das treze colônias britânicas na América. Ao lado de Washington, Franklin e Jefferson entre outros, ele resolve ajudar a escrever e assinar a declaração de independência dos Estados Unidos da América.
Pablo Aluísio.
Em termos de qualidade de produção não há o que reclamar. Simplesmente maravilhosa. Até porque sendo produzida pela HBO não poderíamos esperar por algo diferente. Um dos produtores executivos inclusive é o ator Tom Hanks, que regularmente tem participado de ótimas minisséries enfocando partes da história americana. Pois bem, o mais importante de obras como essa é a constatação de que a história nem sempre é chata ou enfadonha, pelo contrário pode ser muito construtiva. Através da história do homem que foi o segundo presidente dos EUA conhecemos as raízes do surgimento da revolução americana, seus personagens principais (Washington, Franklin e Jefferson) e como aquele país foi formado. Os demais presidentes americanos enfocados também viram um atrativo à parte. O realismo também é muito louvável, principalmente quando vemos John Adams tentando governar uma jovem nação de dentro de uma Casa Branca ainda sendo construída, com um grande lamaçal ao redor! Afinal naquele momento histórico ainda havia a busca pelo reconhecimento internacional por sua existência como país independente. E pensar que a maior potência do mundo nasceu de um bando de fazendeiros que não queriam mais pagar altos impostos ao Rei da Inglaterra. Quem diria!
John Adams (Idem, Estados Unidos, 2008) Direção: Tom Hooper / Roteiro: Michelle Ashford, David McCullough / Elenco: Paul Giamatti, Laura Linney, John Dossett / Sinopse: John Adams (Paul Giamatti) é um cidadão da colônia inglesa de Massachusetts que abraça os ideais de uma revolução em busca da independência das treze colônias britânicas na América. Ao lado de Washington, Franklin e Jefferson entre outros, ele resolve ajudar a escrever e assinar a declaração de independência dos Estados Unidos da América.
Pablo Aluísio.
domingo, 27 de outubro de 2013
Turbo
Título no Brasil: Turbo
Título Original: Turbo
Ano de Produção: 2013
País: Estados Unidos
Estúdio: DreamWorks
Direção: David Soren
Roteiro: Darren Lemke, Robert D. Siegel
Elenco: Ryan Reynolds, Paul Giamatti, Maya Rudolph
Sinopse:
Turbo (Ryan Reynolds) é um caracol de jardim apaixonado por automobilismo. Ele não perde uma corrida na TV e é apaixonado pela Fórmula Indy. Seu sonho é um dia se tornar um grande piloto da categoria mas isso é obviamente praticamente impossível uma vez que ele é um simples caracol e esses bichinhos são conhecidos justamente por sua lentidão de locomoção. Mas como todo sonho merece ser perseguido um lance de sorte acaba mudando completamente seu destino.
Comentários:
Nova animação da Dreamworks que aqui investe em um personagem que até onde me lembre é completamente inédito no mundo da animação: Um caracol ou caramujo como é conhecido em certas regiões do Brasil. Considerado um animal não muito popular (para alguns seria nojento mesmo) os animadores do estúdio de Spielberg conseguiram transformar o bichinho em uma estrela de cinema! O resultado é realmente divertido, bem bolado e com excelente timing de humor. Apesar da produção milionária (custou mais de cem milhões de dólares!) o resultado nas bilheterias foi considerado apenas morno. Isso talvez se deva ao fato do enredo ser bem fora do comum. Mas isso não interessa ao espectador mirim pois de uma forma ou outra a garotada certamente vai se divertir. Pode levar seu filho para assistir sem receios.
Pablo Aluísio.
Título Original: Turbo
Ano de Produção: 2013
País: Estados Unidos
Estúdio: DreamWorks
Direção: David Soren
Roteiro: Darren Lemke, Robert D. Siegel
Elenco: Ryan Reynolds, Paul Giamatti, Maya Rudolph
Sinopse:
Turbo (Ryan Reynolds) é um caracol de jardim apaixonado por automobilismo. Ele não perde uma corrida na TV e é apaixonado pela Fórmula Indy. Seu sonho é um dia se tornar um grande piloto da categoria mas isso é obviamente praticamente impossível uma vez que ele é um simples caracol e esses bichinhos são conhecidos justamente por sua lentidão de locomoção. Mas como todo sonho merece ser perseguido um lance de sorte acaba mudando completamente seu destino.
Comentários:
Nova animação da Dreamworks que aqui investe em um personagem que até onde me lembre é completamente inédito no mundo da animação: Um caracol ou caramujo como é conhecido em certas regiões do Brasil. Considerado um animal não muito popular (para alguns seria nojento mesmo) os animadores do estúdio de Spielberg conseguiram transformar o bichinho em uma estrela de cinema! O resultado é realmente divertido, bem bolado e com excelente timing de humor. Apesar da produção milionária (custou mais de cem milhões de dólares!) o resultado nas bilheterias foi considerado apenas morno. Isso talvez se deva ao fato do enredo ser bem fora do comum. Mas isso não interessa ao espectador mirim pois de uma forma ou outra a garotada certamente vai se divertir. Pode levar seu filho para assistir sem receios.
Pablo Aluísio.
Três Reis
Título no Brasil: Três Reis
Título Original: Three Kings
Ano de Produção: 1999
País: Estados Unidos
Estúdio: Warner Bros
Direção: David O. Russell
Roteiro: David O. Russell, John Ridley
Elenco: George Clooney, Mark Wahlberg, Ice Cube, Spike Jonze
Sinopse:
Durante a ocupação americana no Iraque no começo da década de 1990 alguns soldados ianques acabam colocando as mãos em um suposto mapa mostrando onde está localizado um imenso tesouro roubado pelo governo ditatorial do tirano Sadam Hussein. Pensando com colocar suas mãos na riqueza os militares então resolvem partir em sua busca!
Comentários:
George Clooney ainda estava tentando consolidar sua carreira no cinema (ele era considerado na época apenas um ator de TV em essência) quando estrelou esse simpático "Três Reis". O filme passeia no tema da invasão americana ao Iraque de uma forma diferente. Sai de cena a patriotada e o ufanismo típicos desse tipo de produção e entra o humor, a picaretagem, o jeitinho de se dar bem acima de tudo. Não, não se trata de um filme brasileiro, mas sim de um roteiro honesto mostrando que a malandragem não existe apenas abaixo do Equador. O resultado é dos melhores. O filme, muito bem realizado, com fotografia saturada, ajuda a elucidar bem a posição muito dúbia dos americanos naquele conflito. Levar liberdade aos povos é uma boa mas se houver alguma recompensa financeira por isso ninguém irá reclamar. Afinal a guerra também é um grande negócio. Assista e se divirta.
Pablo Aluísio.
Título Original: Three Kings
Ano de Produção: 1999
País: Estados Unidos
Estúdio: Warner Bros
Direção: David O. Russell
Roteiro: David O. Russell, John Ridley
Elenco: George Clooney, Mark Wahlberg, Ice Cube, Spike Jonze
Sinopse:
Durante a ocupação americana no Iraque no começo da década de 1990 alguns soldados ianques acabam colocando as mãos em um suposto mapa mostrando onde está localizado um imenso tesouro roubado pelo governo ditatorial do tirano Sadam Hussein. Pensando com colocar suas mãos na riqueza os militares então resolvem partir em sua busca!
Comentários:
George Clooney ainda estava tentando consolidar sua carreira no cinema (ele era considerado na época apenas um ator de TV em essência) quando estrelou esse simpático "Três Reis". O filme passeia no tema da invasão americana ao Iraque de uma forma diferente. Sai de cena a patriotada e o ufanismo típicos desse tipo de produção e entra o humor, a picaretagem, o jeitinho de se dar bem acima de tudo. Não, não se trata de um filme brasileiro, mas sim de um roteiro honesto mostrando que a malandragem não existe apenas abaixo do Equador. O resultado é dos melhores. O filme, muito bem realizado, com fotografia saturada, ajuda a elucidar bem a posição muito dúbia dos americanos naquele conflito. Levar liberdade aos povos é uma boa mas se houver alguma recompensa financeira por isso ninguém irá reclamar. Afinal a guerra também é um grande negócio. Assista e se divirta.
Pablo Aluísio.
Efeito Dominó
Título no Brasil: Efeito Dominó
Titulo Original: The Bank Job
Ano de Produção: 2008
País: Estados Unidos, Inglaterra, Austrália
Estúdio: Lionsgate
Direção: Roger Donaldson
Roteiro: Dick Clement e Ian La Frenais
Elenco: Jason Statham, Saffron Burrows, Stephen Campbell
Sinopse:
O ano é 1971. O local é um banco localizado na Baker Street em Londres. É lá que se encontra o alvo de um bem organizado grupo de ladrões que planejam entrar no cofre da instituição através de um bem construído túnel localizado bem debaixo do principal cofre do banco. O prêmio para os criminosos é uma fortuna incalculável em dinheiro, jóias e metais preciosos. Baseado em fatos reais o filme narra todos os detalhes desse arriscado plano de roubo.
Comentários:
Se você gosta de filmes sobre roubos a bancos não pode perder essa produção muito bem realizada que tenta reconstruir todos os passos dos gatunos. Como se trata de uma história real o interesse do espectador obviamente aumenta, ainda mais quando se sabe dos bastidores do roubo, algo que na época causou perplexidade por causa do envolvimento de figurões no golpe. Em um elenco muito bom o destaque vai para Jason Statham que desde já está consagrado como o herdeiro natural de todos os astros de ação da década de 80. Mostrando que não é apenas um brutamontes, Jason ajuda a manter o interesse no filme do começo ao fim. "Efeito Dominó" prova que filmes de ação também podem ser bem inteligentes e interessantes quando se quer. Mais do que recomendado.
Pablo Aluísio.
Titulo Original: The Bank Job
Ano de Produção: 2008
País: Estados Unidos, Inglaterra, Austrália
Estúdio: Lionsgate
Direção: Roger Donaldson
Roteiro: Dick Clement e Ian La Frenais
Elenco: Jason Statham, Saffron Burrows, Stephen Campbell
Sinopse:
O ano é 1971. O local é um banco localizado na Baker Street em Londres. É lá que se encontra o alvo de um bem organizado grupo de ladrões que planejam entrar no cofre da instituição através de um bem construído túnel localizado bem debaixo do principal cofre do banco. O prêmio para os criminosos é uma fortuna incalculável em dinheiro, jóias e metais preciosos. Baseado em fatos reais o filme narra todos os detalhes desse arriscado plano de roubo.
Comentários:
Se você gosta de filmes sobre roubos a bancos não pode perder essa produção muito bem realizada que tenta reconstruir todos os passos dos gatunos. Como se trata de uma história real o interesse do espectador obviamente aumenta, ainda mais quando se sabe dos bastidores do roubo, algo que na época causou perplexidade por causa do envolvimento de figurões no golpe. Em um elenco muito bom o destaque vai para Jason Statham que desde já está consagrado como o herdeiro natural de todos os astros de ação da década de 80. Mostrando que não é apenas um brutamontes, Jason ajuda a manter o interesse no filme do começo ao fim. "Efeito Dominó" prova que filmes de ação também podem ser bem inteligentes e interessantes quando se quer. Mais do que recomendado.
Pablo Aluísio.
O Nevoeiro
Título no Brasil: O Nevoeiro
Título Original: The Mist
Ano de Produção: 2007
País: Estados Unidos
Estúdio: Dimension Films
Direção: Frank Darabont
Roteiro: Frank Darabont, baseado na obra de Stephen King
Elenco: Thomas Jane, Marcia Gay Harden, Laurie Holden
Sinopse:
Uma terrível tempestade se abate sobre uma cidadezinha do Maine. No meio do caos um artista e seu pequeno filho de oito anos acabam buscando proteção dentro de um pequeno mercado. Lá percebem a chegada de um estranho nevoeiro que se alastra por todas as ruas e becos da cidade. Presos dentro do mercadinho eles precisam lidar com outros moradores que estão lá na mesma situação, entre eles um forasteiro cético e uma fanática religiosa que acredita ser o fim dos tempos como foi previsto nas sagradas escrituras! Mas afinal, qual será o segredo desse misterioso nevoeiro?
Comentários:
"O filme, além de ser envolvido literalmente por uma estranha névoa, é também uma mistura de terror, suspense e ação. O espectador é brindado também com doses quase letais de desesperança e amargura. O clímax do filme beira uma loucura coletiva misturada a um ar irrespirável e com cheiro forte de apocalipse, onde o ser humano consegue arrancar de suas próprias entranhas, tudo o que existe de pior e de melhor. A loucura coletiva é deferida com o consentimento das palavras de ordem e em pregações bíblicas de uma excelente atriz chamada Marcia Gay Harden. Que coloca o filme debaixo do braço e cruza a linha de chegada com dois corpos de vantagem. Nota 9" (Telmo Jr)
"Esse filme já assisti faz um bom tempo mas me deixou impressionado. Não só por ser um bom filme, com ótimo suspense mas também pelo final, que realmente choca a quem assiste. Esse é o tipico filme que merecia ter muito mais repercussão do que teve. Seu alcance deveria ter sido bem maior. Merece." (Pablo Aluísio)
Pablo Aluísio.
Título Original: The Mist
Ano de Produção: 2007
País: Estados Unidos
Estúdio: Dimension Films
Direção: Frank Darabont
Roteiro: Frank Darabont, baseado na obra de Stephen King
Elenco: Thomas Jane, Marcia Gay Harden, Laurie Holden
Sinopse:
Uma terrível tempestade se abate sobre uma cidadezinha do Maine. No meio do caos um artista e seu pequeno filho de oito anos acabam buscando proteção dentro de um pequeno mercado. Lá percebem a chegada de um estranho nevoeiro que se alastra por todas as ruas e becos da cidade. Presos dentro do mercadinho eles precisam lidar com outros moradores que estão lá na mesma situação, entre eles um forasteiro cético e uma fanática religiosa que acredita ser o fim dos tempos como foi previsto nas sagradas escrituras! Mas afinal, qual será o segredo desse misterioso nevoeiro?
Comentários:
"O filme, além de ser envolvido literalmente por uma estranha névoa, é também uma mistura de terror, suspense e ação. O espectador é brindado também com doses quase letais de desesperança e amargura. O clímax do filme beira uma loucura coletiva misturada a um ar irrespirável e com cheiro forte de apocalipse, onde o ser humano consegue arrancar de suas próprias entranhas, tudo o que existe de pior e de melhor. A loucura coletiva é deferida com o consentimento das palavras de ordem e em pregações bíblicas de uma excelente atriz chamada Marcia Gay Harden. Que coloca o filme debaixo do braço e cruza a linha de chegada com dois corpos de vantagem. Nota 9" (Telmo Jr)
"Esse filme já assisti faz um bom tempo mas me deixou impressionado. Não só por ser um bom filme, com ótimo suspense mas também pelo final, que realmente choca a quem assiste. Esse é o tipico filme que merecia ter muito mais repercussão do que teve. Seu alcance deveria ter sido bem maior. Merece." (Pablo Aluísio)
Pablo Aluísio.
sábado, 26 de outubro de 2013
Refém
Título no Brasil: Refém
Título Original: Hostage
Ano de Produção: 2005
País: Estados Unidos
Estúdio: Miramax
Direção: Florent-Emilio Siri
Roteiro: Robert Crais, Doug Richardson
Elenco: Bruce Willis, Michelle Horn, Kevin Pollak, Ben Foster
Sinopse:
Após passar por uma tragédia em sua vida profissional um policial veterano acaba indo trabalhar numa pequena cidade do interior. Pensando que agora finalmente terá uma vida tranquila até sua aposentadoria ele se vê de repente em uma nova situação aflitiva, quando uma família é feita refém de criminosos. Agora ele terá que colocar toda a sua longa experiência em prática para conduzir a tensa negociação e se possível soltar a todos sem maiores consequências para as vítimas.
Comentários:
Bruce Willis certamente foi um dos grandes astros de ação de seu tempo. Ultimamente porém vários de seus novos filmes andam passando em branco, sem grande repercussão nem de público e nem de crítica. Ao que tudo indica a velha fórmula se desgastou completamente. Esse parece ser o caso desse "Hostage" que não chegou a causar nenhum impacto maior em seu lançamento. A fita, meio corriqueira, meio banal, explora algo que é cada vez mais raro nos EUA, a situação de reféns, uma vez que em todos os estados daquele país existem leis que impedem os familiares de pagarem resgates a criminosos. Em termos de elenco o destaque vai para o sempre bom Ben Foster, aqui mais uma vez marcando boa presença. Já Bruce Willis até tenta trazer alguma movimentação ao filme mas tudo em vão. "Hostage" é mesmo de fato um de seus momentos menos marcantes.
Pablo Aluísio.
Título Original: Hostage
Ano de Produção: 2005
País: Estados Unidos
Estúdio: Miramax
Direção: Florent-Emilio Siri
Roteiro: Robert Crais, Doug Richardson
Elenco: Bruce Willis, Michelle Horn, Kevin Pollak, Ben Foster
Sinopse:
Após passar por uma tragédia em sua vida profissional um policial veterano acaba indo trabalhar numa pequena cidade do interior. Pensando que agora finalmente terá uma vida tranquila até sua aposentadoria ele se vê de repente em uma nova situação aflitiva, quando uma família é feita refém de criminosos. Agora ele terá que colocar toda a sua longa experiência em prática para conduzir a tensa negociação e se possível soltar a todos sem maiores consequências para as vítimas.
Comentários:
Bruce Willis certamente foi um dos grandes astros de ação de seu tempo. Ultimamente porém vários de seus novos filmes andam passando em branco, sem grande repercussão nem de público e nem de crítica. Ao que tudo indica a velha fórmula se desgastou completamente. Esse parece ser o caso desse "Hostage" que não chegou a causar nenhum impacto maior em seu lançamento. A fita, meio corriqueira, meio banal, explora algo que é cada vez mais raro nos EUA, a situação de reféns, uma vez que em todos os estados daquele país existem leis que impedem os familiares de pagarem resgates a criminosos. Em termos de elenco o destaque vai para o sempre bom Ben Foster, aqui mais uma vez marcando boa presença. Já Bruce Willis até tenta trazer alguma movimentação ao filme mas tudo em vão. "Hostage" é mesmo de fato um de seus momentos menos marcantes.
Pablo Aluísio.
Halloween O Início
Título no Brasil: Halloween O Início
Título Original: Halloween
Ano de Produção: 2007
País: Estados Unidos
Estúdio: Dimension Films
Direção: Rob Zombie
Roteiro: Rob Zombie baseado no filme de John Carpenter
Elenco: Malcolm McDowell, Scout Taylor-Compton, Tyler Mane e Rob Zombie
Sinopse:
A infância de Michael Myers (Daeg Faerch) não é nada fácil. Zombado por colegas de escola, humilhado por familiares, ele acaba extravasando sua raiva de uma maneira completamente violenta e sem limites. Usando uma máscara de palhaço ele começa a maltratar e torturar pequenos animais. Isso se torna a gênese de um futuro serial killer completamente sedento por sangue e violência insana.
Comentários:
"Halloween O Início" é aquele tipo de filme que você facilmente conclui que é bem desnecessário. Até porque o original já é um clássico e suas várias sequências só serviram para provar que a fórmula já está mais do que desgastada. Aqui o suspense e o clima são deixados de lado sem muita cerimônia. O que era medo sutil no primeiro filme vira puro exagero. O psicopata assume ares de super-herói, com poderes absurdamente atribuídos a ele. Em determinados momentos chega a atravessar paredes sem muito esforço. O que sobra é um produto muito chulo, com uso exagerado de palavrões e cenas sem qualquer noção. Seria bem melhor que deixassem o pobre Michael Myers em paz, afinal ele já havia sido imortalizado na obra de John Carpenter. Não era necessário voltar para esse filme inútil.
Pablo Aluísio.
Título Original: Halloween
Ano de Produção: 2007
País: Estados Unidos
Estúdio: Dimension Films
Direção: Rob Zombie
Roteiro: Rob Zombie baseado no filme de John Carpenter
Elenco: Malcolm McDowell, Scout Taylor-Compton, Tyler Mane e Rob Zombie
Sinopse:
A infância de Michael Myers (Daeg Faerch) não é nada fácil. Zombado por colegas de escola, humilhado por familiares, ele acaba extravasando sua raiva de uma maneira completamente violenta e sem limites. Usando uma máscara de palhaço ele começa a maltratar e torturar pequenos animais. Isso se torna a gênese de um futuro serial killer completamente sedento por sangue e violência insana.
Comentários:
"Halloween O Início" é aquele tipo de filme que você facilmente conclui que é bem desnecessário. Até porque o original já é um clássico e suas várias sequências só serviram para provar que a fórmula já está mais do que desgastada. Aqui o suspense e o clima são deixados de lado sem muita cerimônia. O que era medo sutil no primeiro filme vira puro exagero. O psicopata assume ares de super-herói, com poderes absurdamente atribuídos a ele. Em determinados momentos chega a atravessar paredes sem muito esforço. O que sobra é um produto muito chulo, com uso exagerado de palavrões e cenas sem qualquer noção. Seria bem melhor que deixassem o pobre Michael Myers em paz, afinal ele já havia sido imortalizado na obra de John Carpenter. Não era necessário voltar para esse filme inútil.
Pablo Aluísio.
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