Título no Brasil: Nove Meses
Título Original: Nine Months
Ano de Produção: 1995
País: Estados Unidos
Estúdio: Twentieth Century Fox
Direção: Chris Columbus
Roteiro: Patrick Braoudé, Chris Columbus
Elenco: Hugh Grant, Julianne Moore, Robin Williams, Jeff Goldblum, Joan Cusack, Tom Arnold
Sinopse:
Remake do filme "Neuf mois". No enredo acompanhamos a vida do casal Samuel Faulkner (Hugh Grant), um psiquiatra infantil, e sua esposa Rebecca (Julianne Moore). A vida tranquila deles acaba virando de cabeça para baixo quando ela lhe informa que está grávida! A partir daí Samuel passará por vários problemas, inclusive o fato de ter que lidar com um estranho psiquiatra, o Dr. Kosevich (Robin Williams), que na sua terra natal havia se especializado em atender animais e não seres humanos!
Comentários:
Esse filme é mais lembrado pelo que aconteceu nos bastidores de seu lançamento do que propriamente por causa de suas qualidades cinematográficas. E o que aconteceu? Quando o filme ia estrear em Nova Iorque o ator Hugh Grant resolveu viajar até lá para promover a produção, comparecer na noite de estreia, ir a programas de entrevistas e todo aquele itinerário que astros de cinema conhecem muito bem. E então o galã inglês resolveu fazer algo realmente impensado. Ele aproveitou um tempo de folga para ir até a esquina mais próxima para pegar uma prostituta de rua! Imagine você, o sujeito é um ator mundialmente conhecido, capaz de conquistar as mais belas mulheres e o que ele faz? Vai atrás de uma garota de programa de 20 dólares! Tá para compreender algo assim? Pior foi que justamente o seu carro foi alvo da policia americana. Pego em flagrante por estar com uma prostituta (as penas de prostituição são altas na América), Hugh acabou indo em cana justamente um dia antes da estréia de nove Meses! Claro que o escândalo foi enorme, saindo em todos os jornais. Para muitos era o fim definitivo de sua carreira, mas Hugh Grant com todo aquele tímido charme inglês acabou dando a volta por cima, assumiu a culpa em um programa de TV, transformando tudo em mais uma piada. Dessa forma foi perdoado pelo público americano. E nessa altura você pode se perguntar: o filme é bom? Olha, foi bem ignorado, de fato é uma comédia romântica sem maiores novidades, apesar do elenco de apoio ser acima da média nesse tipo de produção. Sabe aquele tipo de película em que os bastidores são mais saborosos que o próprio resultado do filme em si? É bem por aí. No final de tudo a polêmica foi bem mais divertida!
Pablo Aluísio.
segunda-feira, 9 de junho de 2014
domingo, 8 de junho de 2014
Um Conto do Destino
Título no Brasil: Um Conto do Destino
Título Original: Winter's Tale
Ano de Produção: 2014
País: Estados Unidos
Estúdio: Warner Bros
Direção: Akiva Goldsman
Roteiro: Akiva Goldsman
Elenco: Colin Farrell, Jessica Brown Findlay, Russell Crowe, William Hurt, Will Smith, Jennifer Connelly
Sinopse:
Quando ainda era apenas um bebê, Peter Lake (Colin Farrell) é deixado à deriva no mar por seus pais, imigrantes irlandeses que são impedidos de imigrar para os Estados Unidos. Encontrado por um grupo de pescadores ele passa a ser criado por um gangster violento chamado Pearly Soames (Russell Crowe). Anos depois decide abandonar a gangue e começa a ser caçado por seu criminoso bando. Para sua surpresa porém é salvo no último momento por um cavalo alado, com asas angelicais. Depois por acaso, em um assalto, conhece Beverly Penn (Jessica Brown Findlay), uma linda garota ruiva que está com os dias de vida contados pois sofre de tuberculose. Esse encontro mudará a vida de Peter Lake para sempre.
Comentários:
Antes de mais nada é bom saber que é um filme de complicada definição. Tem romance mas esse não é o foco principal da trama. O roteiro explora temas religiosos como a eterna luta entre anjos e demônios, mas mesmo assim também não é um filme religioso. Tem cenas de lutas e confrontos mas não se pode considerar um filme de ação. Tem um enredo lírico, quase em tom de contos de fadas, mas não é uma fábula. No final o que acaba atraindo mesmo é a originalidade, pois dificilmente você encontrará por aí algo que seja parecido. As referências bíblica começam logo nas primeiras cenas. O personagem de Peter Lake (Colin Farrell) é abandonado nas águas para ser encontrado (uma clara alusão a Moisés). Depois ele é criado por um sujeito desprezível, um chefe mafioso que se revelará um ser sobrenatural do mal (com direito a um superior bem conhecido, nada mais, nada menos, do que o próprio Lúcifer aqui encarnado em um pouco convincente Will Smith). O texto ainda explora os limites da fé, a veracidade dos milagres e até mesmo a chamada eterna juventude proveniente de algum poder mágico ou divino que nunca fica muito claro. Por se desenvolver em um universo de realismo mágico e misticismo, o roteiro vai exigir uma certa cumplicidade do espectador. Não é aquele tipo de filme que você vai gostar assim imediatamente. Tem que ir ligando os pontos calmamente, para depois criar um mosaico maior sobre a mensagem que o diretor e roteirista quis passar adiante. Com bela direção de arte, ótima trilha sonora e momentos bem cativantes, o filme é mais recomendado para pessoas com sentimentos religiosos mais acentuados. Assim depois de tanto procurar por alguma classificação poderia dizer que se trata de um romance místico, por mais estranho que isso possa parecer. Na dúvida arrisque e não deixe de assistir.
Pablo Aluísio.
Título Original: Winter's Tale
Ano de Produção: 2014
País: Estados Unidos
Estúdio: Warner Bros
Direção: Akiva Goldsman
Roteiro: Akiva Goldsman
Elenco: Colin Farrell, Jessica Brown Findlay, Russell Crowe, William Hurt, Will Smith, Jennifer Connelly
Sinopse:
Quando ainda era apenas um bebê, Peter Lake (Colin Farrell) é deixado à deriva no mar por seus pais, imigrantes irlandeses que são impedidos de imigrar para os Estados Unidos. Encontrado por um grupo de pescadores ele passa a ser criado por um gangster violento chamado Pearly Soames (Russell Crowe). Anos depois decide abandonar a gangue e começa a ser caçado por seu criminoso bando. Para sua surpresa porém é salvo no último momento por um cavalo alado, com asas angelicais. Depois por acaso, em um assalto, conhece Beverly Penn (Jessica Brown Findlay), uma linda garota ruiva que está com os dias de vida contados pois sofre de tuberculose. Esse encontro mudará a vida de Peter Lake para sempre.
Comentários:
Antes de mais nada é bom saber que é um filme de complicada definição. Tem romance mas esse não é o foco principal da trama. O roteiro explora temas religiosos como a eterna luta entre anjos e demônios, mas mesmo assim também não é um filme religioso. Tem cenas de lutas e confrontos mas não se pode considerar um filme de ação. Tem um enredo lírico, quase em tom de contos de fadas, mas não é uma fábula. No final o que acaba atraindo mesmo é a originalidade, pois dificilmente você encontrará por aí algo que seja parecido. As referências bíblica começam logo nas primeiras cenas. O personagem de Peter Lake (Colin Farrell) é abandonado nas águas para ser encontrado (uma clara alusão a Moisés). Depois ele é criado por um sujeito desprezível, um chefe mafioso que se revelará um ser sobrenatural do mal (com direito a um superior bem conhecido, nada mais, nada menos, do que o próprio Lúcifer aqui encarnado em um pouco convincente Will Smith). O texto ainda explora os limites da fé, a veracidade dos milagres e até mesmo a chamada eterna juventude proveniente de algum poder mágico ou divino que nunca fica muito claro. Por se desenvolver em um universo de realismo mágico e misticismo, o roteiro vai exigir uma certa cumplicidade do espectador. Não é aquele tipo de filme que você vai gostar assim imediatamente. Tem que ir ligando os pontos calmamente, para depois criar um mosaico maior sobre a mensagem que o diretor e roteirista quis passar adiante. Com bela direção de arte, ótima trilha sonora e momentos bem cativantes, o filme é mais recomendado para pessoas com sentimentos religiosos mais acentuados. Assim depois de tanto procurar por alguma classificação poderia dizer que se trata de um romance místico, por mais estranho que isso possa parecer. Na dúvida arrisque e não deixe de assistir.
Pablo Aluísio.
sábado, 7 de junho de 2014
O Senhor dos Anéis - A Sociedade do Anel
Título no Brasil: O Senhor dos Anéis - A Sociedade do Anel
Título Original: The Lord of The Rings The Fellowship of the Ring
Ano de Produção: 2001
País: Estados Unidos
Estúdio: New Line Cinema
Direção: Peter Jackson
Roteiro: Fran Walsh, baseado na obra de J.R.R. Tolkien
Elenco: Elijah Wood, Ian McKellen, Orlando Bloom, Cate Blanchett, Sean Astin, Ian Holm, Christopher Lee, Viggo Mortensen
Sinopse:
Frodo Baggins (Elijah Wood) é um hobbit que fica de posse de um antigo anel que havia pertencido ao seu tio Bilbo Baggins (Ian Holm). Após mostrá-lo para Gandalf (Ian McKellen) esse o alerta de que não se trata de uma peça comum, mas sim de um poderoso artefato que dará poderes inimagináveis para quem o usar. Se cair nas mãos de Sauron será o fim da Terra Média. Filme indicado a treze prêmios da Academia. Vencedor dos Oscars de Melhor Fotografia, Maquiagem, Música e Efeitos Especiais.
Comentários:
Esse foi o primeiro filme da trilogia "The Lord of the Rings". Durante muitos anos se pensou que o livro escrito por J.R.R. Tolkien não poderia ser adaptado para o cinema. Era uma obra tão complexa e que exigia um orçamento tão imenso que nenhum estúdio estava disposto a arriscar. Coube ao mediano New Line Cinema topar o desafio. O resultado se vê em cada pequeno detalhe. Uma produção realmente maravilhosa que conseguiu fazer jus ao talento do grande escritor. O interessante é que não se trata de um filme com orçamento gigantesco. Essa primeira aventura, por exemplo, custou menos do que 100 milhões de dólares, um valor muito razoável para um filme desse porte. Palmas também para Peter Jackson que de diretor desacreditado no começo do projeto se revelou um verdadeiro mestre nesse tipo de produção. Para economizar custos e aproveitar a linda natureza local o estúdio enviou toda a equipe para a Nova Zelândia - uma ilha bem ao lado da Austrália, onde tudo foi realizado sem maiores problemas. Não há como negar que "The Lord of the Rings - The Fellowship of the Ring" seja um marco do cinema de fantasia. Revisto hoje em dia já não causa mais tanto impacto, mas isso se deve principalmente aos dois filmes que viriam a seguir, que se revelaram bem superiores a esse. De qualquer maneira é uma bela obra cinematográfica.
Pablo Aluísio.
Título Original: The Lord of The Rings The Fellowship of the Ring
Ano de Produção: 2001
País: Estados Unidos
Estúdio: New Line Cinema
Direção: Peter Jackson
Roteiro: Fran Walsh, baseado na obra de J.R.R. Tolkien
Elenco: Elijah Wood, Ian McKellen, Orlando Bloom, Cate Blanchett, Sean Astin, Ian Holm, Christopher Lee, Viggo Mortensen
Sinopse:
Frodo Baggins (Elijah Wood) é um hobbit que fica de posse de um antigo anel que havia pertencido ao seu tio Bilbo Baggins (Ian Holm). Após mostrá-lo para Gandalf (Ian McKellen) esse o alerta de que não se trata de uma peça comum, mas sim de um poderoso artefato que dará poderes inimagináveis para quem o usar. Se cair nas mãos de Sauron será o fim da Terra Média. Filme indicado a treze prêmios da Academia. Vencedor dos Oscars de Melhor Fotografia, Maquiagem, Música e Efeitos Especiais.
Comentários:
Esse foi o primeiro filme da trilogia "The Lord of the Rings". Durante muitos anos se pensou que o livro escrito por J.R.R. Tolkien não poderia ser adaptado para o cinema. Era uma obra tão complexa e que exigia um orçamento tão imenso que nenhum estúdio estava disposto a arriscar. Coube ao mediano New Line Cinema topar o desafio. O resultado se vê em cada pequeno detalhe. Uma produção realmente maravilhosa que conseguiu fazer jus ao talento do grande escritor. O interessante é que não se trata de um filme com orçamento gigantesco. Essa primeira aventura, por exemplo, custou menos do que 100 milhões de dólares, um valor muito razoável para um filme desse porte. Palmas também para Peter Jackson que de diretor desacreditado no começo do projeto se revelou um verdadeiro mestre nesse tipo de produção. Para economizar custos e aproveitar a linda natureza local o estúdio enviou toda a equipe para a Nova Zelândia - uma ilha bem ao lado da Austrália, onde tudo foi realizado sem maiores problemas. Não há como negar que "The Lord of the Rings - The Fellowship of the Ring" seja um marco do cinema de fantasia. Revisto hoje em dia já não causa mais tanto impacto, mas isso se deve principalmente aos dois filmes que viriam a seguir, que se revelaram bem superiores a esse. De qualquer maneira é uma bela obra cinematográfica.
Pablo Aluísio.
Vanilla Sky
Título no Brasil: Vanilla Sky
Título Original: Vanilla Sky
Ano de Produção: 2001
País: Estados Unidos
Estúdio: Paramount Pictures
Direção: Cameron Crowe
Roteiro: Alejandro Amenábar, Mateo Gil
Elenco: Tom Cruise, Penélope Cruz, Cameron Diaz
Sinopse:
David Aames (Tom Cruise) é um sujeito rico, bem sucedido, que coleciona namoradas, entre elas Sofia (Penélope Cruz) que tem um relacionamento amoroso com seu melhor amigo. Um mero detalhe para David. Seu estilo de vida mulherengo porém logo lhe trará muitos problemas. Uma ex-namorada obcecada por ele, a instável Julie (Cameron Diaz), acaba causando um terrível acidente que desfigura completamente o rosto de David. Após várias cirurgias para restaurar sua face ele começa a apresentar sintomas estranhos, com alucinações recorrentes.
Comentários:
Refilmagem do filme espanhol Abra Los Ojos de Alejandro Amenabar. O roteiro intrigante mostrava um personagem que após um acidente de carro ficava com o rosto deformado. Cruise assim passa quase o tempo todo em cena com uma estranha máscara. O enredo diferente não agradou muito aos fãs do ator que mesmo prestigiando a produção nas bilheterias não conseguiram gostar muito do resultado final. Nos bastidores Cruise se envolveu com a atriz Penelope Cruz após romper com sua esposa Nicole Kidman. Embora o filme não tenha tido a recepção que se esperava contou com um bônus mais do que especial: uma canção original de Paul McCartney composta exclusivamente para a produção. A música inclusive chegou a concorrer ao Oscar (também foi indicada na Globo de Ouro). Cruise tinha esperanças de ser indicado na categoria de Melhor Ator pela academia mas ficou a ver navios, apesar de seu trabalho ser considerado corajoso, afinal de contas não é todo dia que um ator que faz o estilo galã aceita interpretar um homem desfigurado e deformado.
Pablo Aluísio.
Título Original: Vanilla Sky
Ano de Produção: 2001
País: Estados Unidos
Estúdio: Paramount Pictures
Direção: Cameron Crowe
Roteiro: Alejandro Amenábar, Mateo Gil
Elenco: Tom Cruise, Penélope Cruz, Cameron Diaz
Sinopse:
David Aames (Tom Cruise) é um sujeito rico, bem sucedido, que coleciona namoradas, entre elas Sofia (Penélope Cruz) que tem um relacionamento amoroso com seu melhor amigo. Um mero detalhe para David. Seu estilo de vida mulherengo porém logo lhe trará muitos problemas. Uma ex-namorada obcecada por ele, a instável Julie (Cameron Diaz), acaba causando um terrível acidente que desfigura completamente o rosto de David. Após várias cirurgias para restaurar sua face ele começa a apresentar sintomas estranhos, com alucinações recorrentes.
Comentários:
Refilmagem do filme espanhol Abra Los Ojos de Alejandro Amenabar. O roteiro intrigante mostrava um personagem que após um acidente de carro ficava com o rosto deformado. Cruise assim passa quase o tempo todo em cena com uma estranha máscara. O enredo diferente não agradou muito aos fãs do ator que mesmo prestigiando a produção nas bilheterias não conseguiram gostar muito do resultado final. Nos bastidores Cruise se envolveu com a atriz Penelope Cruz após romper com sua esposa Nicole Kidman. Embora o filme não tenha tido a recepção que se esperava contou com um bônus mais do que especial: uma canção original de Paul McCartney composta exclusivamente para a produção. A música inclusive chegou a concorrer ao Oscar (também foi indicada na Globo de Ouro). Cruise tinha esperanças de ser indicado na categoria de Melhor Ator pela academia mas ficou a ver navios, apesar de seu trabalho ser considerado corajoso, afinal de contas não é todo dia que um ator que faz o estilo galã aceita interpretar um homem desfigurado e deformado.
Pablo Aluísio.
sexta-feira, 6 de junho de 2014
Nascido Para Matar
Título no Brasil: Nascido Para Matar
Título Original: Full Metal Jacket
Ano de Produção: 1987
País: Estados Unidos
Estúdio: Warner Bros
Direção: Stanley Kubrick
Roteiro: Stanley Kubrick
Elenco: Matthew Modine, R. Lee Ermey, Vincent D'Onofrio
Sinopse:
Jovens americanos se preparam para entrar em combate durante a Guerra do Vietnã. Sob ordens de um sargento linha dura, eles são submetidos a todo tipo de pressão física e mental. Apenas os fortes resistirão a esse desafio. Filme indicado ao Oscar na categoria Melhor Roteiro Adaptado. Também indicado na mesma categoria no Globo de Ouro, onde venceu na categoria Melhor Ator Coadjuvante (R. Lee Ermey). "Full Metal Jacket" foi o penúltimo filme da carreira do cineasta Stanley Kubrick.
Comentários:
Esse foi o último grande filme da carreira do genial Stanley Kubrick. Para muitos também é a melhor produção do chamado ciclo do Vietnã, uma série de filmes feitos sobre o conflito que começaram a surgir nas telas em meados dos anos 80. Não é para menos. Kubrick dividiu a trama de seu roteiro em dois atos bem claros. No primeiro acompanhamos o duro treinamento de um grupo de soldados, levando um deles à beira da insanidade completa. No segundo ato já temos os recrutas em plena guerra, tendo que enfrentar os desafios de uma batalha que nunca parecia ter fim. Em um momento crucial acabam ficando na mira de um atirador de elite das forças vietcongues. Kubrick se mostra genial em todos os momentos da película. Dono de um estilo maravilhoso no que toca ao poder de domínio sobre a narrativa, ele consegue expor a loucura do Vietnã de forma magistral. O enredo foi baseado na novela de Gustav Hasford mas, como sempre acontecia com o genial cineasta, ele usou isso apenas como ponto de partida para seu script, que se mostra extremamente atual e relevante. Em termos de elenco quem acaba se destacando mesmo é R. Lee Ermey que interpreta o sargento durão Hartman. O curioso é que Ermey era de fato um militar, o que trouxe ainda mais veracidade no que vemos na tela. Em suma, uma verdadeira obra prima cinematográfica com a assinatura do gênio Stanley Kubrick! Precisa dizer mais alguma coisa?
Pablo Aluísio.
Título Original: Full Metal Jacket
Ano de Produção: 1987
País: Estados Unidos
Estúdio: Warner Bros
Direção: Stanley Kubrick
Roteiro: Stanley Kubrick
Elenco: Matthew Modine, R. Lee Ermey, Vincent D'Onofrio
Sinopse:
Jovens americanos se preparam para entrar em combate durante a Guerra do Vietnã. Sob ordens de um sargento linha dura, eles são submetidos a todo tipo de pressão física e mental. Apenas os fortes resistirão a esse desafio. Filme indicado ao Oscar na categoria Melhor Roteiro Adaptado. Também indicado na mesma categoria no Globo de Ouro, onde venceu na categoria Melhor Ator Coadjuvante (R. Lee Ermey). "Full Metal Jacket" foi o penúltimo filme da carreira do cineasta Stanley Kubrick.
Comentários:
Esse foi o último grande filme da carreira do genial Stanley Kubrick. Para muitos também é a melhor produção do chamado ciclo do Vietnã, uma série de filmes feitos sobre o conflito que começaram a surgir nas telas em meados dos anos 80. Não é para menos. Kubrick dividiu a trama de seu roteiro em dois atos bem claros. No primeiro acompanhamos o duro treinamento de um grupo de soldados, levando um deles à beira da insanidade completa. No segundo ato já temos os recrutas em plena guerra, tendo que enfrentar os desafios de uma batalha que nunca parecia ter fim. Em um momento crucial acabam ficando na mira de um atirador de elite das forças vietcongues. Kubrick se mostra genial em todos os momentos da película. Dono de um estilo maravilhoso no que toca ao poder de domínio sobre a narrativa, ele consegue expor a loucura do Vietnã de forma magistral. O enredo foi baseado na novela de Gustav Hasford mas, como sempre acontecia com o genial cineasta, ele usou isso apenas como ponto de partida para seu script, que se mostra extremamente atual e relevante. Em termos de elenco quem acaba se destacando mesmo é R. Lee Ermey que interpreta o sargento durão Hartman. O curioso é que Ermey era de fato um militar, o que trouxe ainda mais veracidade no que vemos na tela. Em suma, uma verdadeira obra prima cinematográfica com a assinatura do gênio Stanley Kubrick! Precisa dizer mais alguma coisa?
Pablo Aluísio.
Blade II - O Caçador de Vampiros
Título no Brasil: Blade II - O Caçador de Vampiros
Título Original: Blade II
Ano de Produção: 2002
País: Estados Unidos
Estúdio: New Line Cinema
Direção: Guillermo del Toro
Roteiro: Marv Wolfman, Gene Colan
Elenco: Wesley Snipes, Kris Kristofferson, Ron Perlman
Sinopse:
O mundo sombrio dos vampiros é abalado pelo surgimento de um novo tipo de monstro denominado "Anjo da Morte". Uma máquina de matar insaciável que parece disposta a destruir toda a humanidade. Obviamente que isso acaba contrariando o próprio interesse dos seres da noite que precisam dos mortais para continuarem sua existência através dos séculos. Para deter essa nova ameaça o vampiro Blade se une ao conselho das sombras, formado por vampiros de elite. A caçada vai começar. Filme indicado no prêmio da Academy of Science Fiction, Fantasy & Horror Films nas categorias Melhor Filme de Horror e Melhor Maquiagem. Vencedor do Fangoria Chainsaw Awards na categoria Melhor Maquiagem.
Comentários:
Se tivesse que escolher a melhor adaptação para Blade no cinema não teria receio de apontar "Blade II" como o filme que ocuparia essa posição. Aqui temos tudo o que uma boa transposição do universo dos quadrinhos precisa ter para obter êxito no mundo da sétima arte. Trama movimentada e bem escrita, que não ofende a inteligência do espectador, excelentes efeitos digitais, vilões bem bolados e direção de arte bonita e adequada. Também pudera, basta ver o nome do cineasta Guillermo del Toro na ficha técnica para entender porque o filme é de fato tão bom! Se o primeiro filme da franquia era ainda uma tentativa de apresentar o personagem ao grande público e o terceiro já mostrava sinais de desgaste, esse "Blade II" consegue acertar em cheio naquilo que todos esperavam. Nunca é demais salientar também que o vampiro mestiço Blade é um dos responsáveis pelo boom de adaptações de sucesso dos personagens Marvel que tomaria de assalto os cinemas nos anos seguintes. Blade provou que havia todo um público consumidor sedento por novas adaptações. O curioso é que no mundo dos comics ele nunca foi um personagem de primeiro escalão, já no cinema seu pioneirismo se mostrou mais do que importante. Se você gosta dos filmes de Homem-Aranha, Homem de Ferro ou Capitão América, não se engane, tem muito a agradecer aos caninos desse vampiro negro.
Pablo Aluísio.
Título Original: Blade II
Ano de Produção: 2002
País: Estados Unidos
Estúdio: New Line Cinema
Direção: Guillermo del Toro
Roteiro: Marv Wolfman, Gene Colan
Elenco: Wesley Snipes, Kris Kristofferson, Ron Perlman
Sinopse:
O mundo sombrio dos vampiros é abalado pelo surgimento de um novo tipo de monstro denominado "Anjo da Morte". Uma máquina de matar insaciável que parece disposta a destruir toda a humanidade. Obviamente que isso acaba contrariando o próprio interesse dos seres da noite que precisam dos mortais para continuarem sua existência através dos séculos. Para deter essa nova ameaça o vampiro Blade se une ao conselho das sombras, formado por vampiros de elite. A caçada vai começar. Filme indicado no prêmio da Academy of Science Fiction, Fantasy & Horror Films nas categorias Melhor Filme de Horror e Melhor Maquiagem. Vencedor do Fangoria Chainsaw Awards na categoria Melhor Maquiagem.
Comentários:
Se tivesse que escolher a melhor adaptação para Blade no cinema não teria receio de apontar "Blade II" como o filme que ocuparia essa posição. Aqui temos tudo o que uma boa transposição do universo dos quadrinhos precisa ter para obter êxito no mundo da sétima arte. Trama movimentada e bem escrita, que não ofende a inteligência do espectador, excelentes efeitos digitais, vilões bem bolados e direção de arte bonita e adequada. Também pudera, basta ver o nome do cineasta Guillermo del Toro na ficha técnica para entender porque o filme é de fato tão bom! Se o primeiro filme da franquia era ainda uma tentativa de apresentar o personagem ao grande público e o terceiro já mostrava sinais de desgaste, esse "Blade II" consegue acertar em cheio naquilo que todos esperavam. Nunca é demais salientar também que o vampiro mestiço Blade é um dos responsáveis pelo boom de adaptações de sucesso dos personagens Marvel que tomaria de assalto os cinemas nos anos seguintes. Blade provou que havia todo um público consumidor sedento por novas adaptações. O curioso é que no mundo dos comics ele nunca foi um personagem de primeiro escalão, já no cinema seu pioneirismo se mostrou mais do que importante. Se você gosta dos filmes de Homem-Aranha, Homem de Ferro ou Capitão América, não se engane, tem muito a agradecer aos caninos desse vampiro negro.
Pablo Aluísio.
quinta-feira, 5 de junho de 2014
A Filha do Meu Melhor Amigo
Título no Brasil: A Filha do Meu Melhor Amigo
Título Original: The Oranges
Ano de Produção: 2011
País: Estados Unidos
Estúdio: Olympus Pictures
Direção: Julian Farino
Roteiro: Ian Helfer, Jay Reiss
Elenco: Leighton Meester, Hugh Laurie, Catherine Keener, Alia Shawkat
Sinopse:
Nina (Leighton Meester) é uma jovem garota que só pensa em curtir a vida. Na universidade, em festas mil, ela acaba se decepcionando com a traição de seu namorado, um aloprado qualquer da vida. De volta para a casa dos pais acaba se envolvendo com o cinquentão David (Hugh Laurie), seu vizinho, que é casado, tem filhos e o pior de tudo, é o melhor amigo do seu próprio pai! Durma-se com um barulho desses...
Comentários:
Poderia ser até algo interessante, unir dois astros da telinha dos seriados "Gossip Girl" e "House" em um filme que explorasse o relacionamento entre pessoas de idades bem diferentes mas... Usando uma expressão bem popular poderíamos dizer que esse filme é muito sem sal. Em nenhum momento você vai ficar minimamente convencido que existe mesmo um romance de verdade entre Meester e Laurie. Aliás o ator que se celebrizou interpretando o Dr. House está péssimo em cena - sem graça, sem vida, sem a menor empatia. Melhor se sai mesmo a gatinha Leighton Meester que até tenta trazer algum calor humano para esse romance de araque mas, tadinha, não consegue sozinha fazer o filme decolar em nenhum momento. O resto do elenco também não ajuda e os personagens idem, pois são todos chatos, um bando de gente da classe média americana que leva uma vida pra lá de enfadonha. No final das contas quem ficará entediado é o espectador em um filme que não tem coragem de ir adiante, resumindo-se a ser um programinha tão xarope quanto os personagens que retrata! Ah, e para não dizer que nada se salva, preste bem atenção nas canções natalinas de Dean Martin, essas sim de primeira qualidade.
Pablo Aluísio.
Título Original: The Oranges
Ano de Produção: 2011
País: Estados Unidos
Estúdio: Olympus Pictures
Direção: Julian Farino
Roteiro: Ian Helfer, Jay Reiss
Elenco: Leighton Meester, Hugh Laurie, Catherine Keener, Alia Shawkat
Sinopse:
Nina (Leighton Meester) é uma jovem garota que só pensa em curtir a vida. Na universidade, em festas mil, ela acaba se decepcionando com a traição de seu namorado, um aloprado qualquer da vida. De volta para a casa dos pais acaba se envolvendo com o cinquentão David (Hugh Laurie), seu vizinho, que é casado, tem filhos e o pior de tudo, é o melhor amigo do seu próprio pai! Durma-se com um barulho desses...
Comentários:
Poderia ser até algo interessante, unir dois astros da telinha dos seriados "Gossip Girl" e "House" em um filme que explorasse o relacionamento entre pessoas de idades bem diferentes mas... Usando uma expressão bem popular poderíamos dizer que esse filme é muito sem sal. Em nenhum momento você vai ficar minimamente convencido que existe mesmo um romance de verdade entre Meester e Laurie. Aliás o ator que se celebrizou interpretando o Dr. House está péssimo em cena - sem graça, sem vida, sem a menor empatia. Melhor se sai mesmo a gatinha Leighton Meester que até tenta trazer algum calor humano para esse romance de araque mas, tadinha, não consegue sozinha fazer o filme decolar em nenhum momento. O resto do elenco também não ajuda e os personagens idem, pois são todos chatos, um bando de gente da classe média americana que leva uma vida pra lá de enfadonha. No final das contas quem ficará entediado é o espectador em um filme que não tem coragem de ir adiante, resumindo-se a ser um programinha tão xarope quanto os personagens que retrata! Ah, e para não dizer que nada se salva, preste bem atenção nas canções natalinas de Dean Martin, essas sim de primeira qualidade.
Pablo Aluísio.
Palco de Ilusões
Título no Brasil: Palco de Ilusões
Título Original: Punchline
Ano de Produção: 1988
País: Estados Unidos
Estúdio: Columbia Pictures
Direção: David Seltzer
Roteiro: David Seltzer
Elenco: Sally Field, Tom Hanks, John Goodman
Sinopse:
O filme narra a estória de duas pessoas bem diferentes que possuem um objetivo de vida em comum: vencer no concorrido mercado de comediantes de stand-up em Nova Iorque durante os anos 80. Steven Gold (Tom Hanks) é um jovem cujo pai deseja que ele curse uma faculdade de medicina. Ele detesta essa coisa de ser médico e deseja mesmo é se tornar um comediante conhecido. Já Lilah Krytsick (Sally Field) é uma dona de casa, mãe de três filhas, que sonha um dia fazer algo diferente, apesar de não contar com o apoio de seu marido John (John Goodman).
Comentários:
Esse filme surpreendeu muita gente na época de seu lançamento. Contando com a presença de Tom Hanks, especialista em comédias escrachadas dos anos 80, interpretando um comediante de palco, todos esperavam por mais um filme bem divertido e engraçado como os seus demais que tinham feito tanto sucesso. Ao chegar no cinema porém o público acabou encontrando um drama, que apesar do tema que prometia muita graça, tinha também uma grande carga dramática, inclusive com tintas pesadas. O argumento é construído em torno do fracasso de pessoas que vão nutrindo sonhos de um dia serem artistas, mas que por um motivo ou outro, acabam não dando certo na busca desse objetivo. A cena em que Hanks desmorona perante seu público em um clube mequetrefe de Nova Iorque, após ser informado que caçadores de talento da TV estariam lá para lhe conhecer, é de fato muito tocante. De certa forma a produção antecipa os rumos que a carreira de Hanks iria tomar dali em diante, o que culminaria em seus Oscars de melhor ator na década seguinte. Não é um filme para rir, mas sim refletir. Por isso vale tanto a pena ver ou rever sempre que possível.
Pablo Aluísio.
Título Original: Punchline
Ano de Produção: 1988
País: Estados Unidos
Estúdio: Columbia Pictures
Direção: David Seltzer
Roteiro: David Seltzer
Elenco: Sally Field, Tom Hanks, John Goodman
Sinopse:
O filme narra a estória de duas pessoas bem diferentes que possuem um objetivo de vida em comum: vencer no concorrido mercado de comediantes de stand-up em Nova Iorque durante os anos 80. Steven Gold (Tom Hanks) é um jovem cujo pai deseja que ele curse uma faculdade de medicina. Ele detesta essa coisa de ser médico e deseja mesmo é se tornar um comediante conhecido. Já Lilah Krytsick (Sally Field) é uma dona de casa, mãe de três filhas, que sonha um dia fazer algo diferente, apesar de não contar com o apoio de seu marido John (John Goodman).
Comentários:
Esse filme surpreendeu muita gente na época de seu lançamento. Contando com a presença de Tom Hanks, especialista em comédias escrachadas dos anos 80, interpretando um comediante de palco, todos esperavam por mais um filme bem divertido e engraçado como os seus demais que tinham feito tanto sucesso. Ao chegar no cinema porém o público acabou encontrando um drama, que apesar do tema que prometia muita graça, tinha também uma grande carga dramática, inclusive com tintas pesadas. O argumento é construído em torno do fracasso de pessoas que vão nutrindo sonhos de um dia serem artistas, mas que por um motivo ou outro, acabam não dando certo na busca desse objetivo. A cena em que Hanks desmorona perante seu público em um clube mequetrefe de Nova Iorque, após ser informado que caçadores de talento da TV estariam lá para lhe conhecer, é de fato muito tocante. De certa forma a produção antecipa os rumos que a carreira de Hanks iria tomar dali em diante, o que culminaria em seus Oscars de melhor ator na década seguinte. Não é um filme para rir, mas sim refletir. Por isso vale tanto a pena ver ou rever sempre que possível.
Pablo Aluísio.
quarta-feira, 4 de junho de 2014
Três Vezes Amor
Título no Brasil: Três Vezes Amor
Título Original: Definitely, Maybe
Ano de Produção: 2008
País: Estados Unidos
Estúdio: Universal Pictures
Direção: Adam Brooks
Roteiro: Adam Brooks
Elenco: Ryan Reynolds, Abigail Breslin, Rachel Weisz, Elizabeth Banks, Isla Fisher, Kevin Kline
Sinopse:
Will Hayes (Ryan Reynolds) está passando por uma fase particularmente complicada de sua vida. Enfrentando o divórcio, ele resolveu contar para sua filhinha, Maya (Abigail Breslin), como conheceu sua mãe. Para tornar as coisas mais divertidas ele troca o nome de três de suas namoradas do passado para que Maya descubra qual delas é a sua mãe! E assim recorda seu passado de relacionamentos amorosos complicados desde de que chegou a Nova Iorque em 1992.
Comentários:
Uma comédia romântica das mais simpáticas, valorizada pelo bom elenco e pelo roteiro muito bem escrito e desenvolvido. O enredo se desenrola em forma de flashback quando Will (Reynolds) começa a recordar seu passado para sua pequena filha. Assim o espectador é transportado para o começo dos anos 90 quando Will vai até Nova Iorque trabalhar na campanha presidencial de Bill Clinton. No começo as coisas não andam muito bem, mas ele segue em frente com a intenção de se estabelecer profissionalmente para se casar em breve com sua namoradinha da faculdade, Emily (Elizabeth Banks), que ficou no Wisconsin para terminar sua universidade. O problema é que Nova Iorque se revela uma cidade cheia de mulheres interessantes, entre elas a alternativa e espevitada April (Isla Fisher) e a inteligente e charmosa jornalista Summer (Rachel Weisz). Dividido entre essas três mulheres realmente especiais, Will terá que decidir com quem ficará para um relacionamento realmente mais sério e maduro. O grande destaque desse filme fica mesmo por conta do elenco. Nesse aspecto quem brilha de fato são as atrizes (Banks, Weisz e Fisher), todas encantadoras em seus respectivos personagens. É um daqueles filmes que inicialmente você não dá grande importância mas que acaba lhe conquistando pela honestidade de sua proposta. Simples, mas bem cativante no final das contas.
Pablo Aluísio.
Título Original: Definitely, Maybe
Ano de Produção: 2008
País: Estados Unidos
Estúdio: Universal Pictures
Direção: Adam Brooks
Roteiro: Adam Brooks
Elenco: Ryan Reynolds, Abigail Breslin, Rachel Weisz, Elizabeth Banks, Isla Fisher, Kevin Kline
Sinopse:
Will Hayes (Ryan Reynolds) está passando por uma fase particularmente complicada de sua vida. Enfrentando o divórcio, ele resolveu contar para sua filhinha, Maya (Abigail Breslin), como conheceu sua mãe. Para tornar as coisas mais divertidas ele troca o nome de três de suas namoradas do passado para que Maya descubra qual delas é a sua mãe! E assim recorda seu passado de relacionamentos amorosos complicados desde de que chegou a Nova Iorque em 1992.
Comentários:
Uma comédia romântica das mais simpáticas, valorizada pelo bom elenco e pelo roteiro muito bem escrito e desenvolvido. O enredo se desenrola em forma de flashback quando Will (Reynolds) começa a recordar seu passado para sua pequena filha. Assim o espectador é transportado para o começo dos anos 90 quando Will vai até Nova Iorque trabalhar na campanha presidencial de Bill Clinton. No começo as coisas não andam muito bem, mas ele segue em frente com a intenção de se estabelecer profissionalmente para se casar em breve com sua namoradinha da faculdade, Emily (Elizabeth Banks), que ficou no Wisconsin para terminar sua universidade. O problema é que Nova Iorque se revela uma cidade cheia de mulheres interessantes, entre elas a alternativa e espevitada April (Isla Fisher) e a inteligente e charmosa jornalista Summer (Rachel Weisz). Dividido entre essas três mulheres realmente especiais, Will terá que decidir com quem ficará para um relacionamento realmente mais sério e maduro. O grande destaque desse filme fica mesmo por conta do elenco. Nesse aspecto quem brilha de fato são as atrizes (Banks, Weisz e Fisher), todas encantadoras em seus respectivos personagens. É um daqueles filmes que inicialmente você não dá grande importância mas que acaba lhe conquistando pela honestidade de sua proposta. Simples, mas bem cativante no final das contas.
Pablo Aluísio.
terça-feira, 3 de junho de 2014
O Terminal
Título no Brasil: O Terminal
Título Original: The Terminal
Ano de Produção: 2004
País: Estados Unidos
Estúdio: DreamWorks SKG, Amblin Entertainment
Direção: Steven Spielberg
Roteiro: Andrew Niccol, Sacha Gervasi
Elenco: Tom Hanks, Catherine Zeta-Jones, Chi McBride
Sinopse:
Viktor Navorski (Tom Hanks) é um cidadão da República da Krakozhia que se vê numa situação inesperada. Assim que chega no aeroporto de Nova Iorque descobre que seus documentos não possuem mais validade pois um golpe militar em seu país derrubou o governo que emitiu seu passaporte. Sem poder sair ou entrar nos Estados Unidos ele acaba confinado numa pequena area do próprio terminal da cidade americana.
Comentários:
Nesse filme o diretor Steven Spielberg quis realizar algo bem diferente em sua filmografia mas infelizmente o tiro saiu pela culatra. Não que falte talento a Spielberg, cineasta que considero um dos maiores da história do cinema, o que falta a ele especificadamente no caso dessa produção é uma história para contar. O enredo de "O Terminal" daria no máximo para render um bom média-metragem ou até mesmo um curta bem inspirado. Como longa não deu, pois o argumento se esgota rapidamente, em no máximo trinta minutos de filme. Depois disso não há mais nada de interessante para se contar e o tudo se arrasta da forma mais enfadonha possível. Se há algo de bom a se destacar nesse filme é o carisma absurdo de Tom Hanks. Qualquer outro ator levaria mais da metade do público a simplesmente se levantar no meio da projeção e ir embora, por puro tédio, mas Hanks é um profissional tão carismático que consegue segurar firme essa bola furada com pitadas de heroísmo até o fim da melancólica projeção! Catherine Zeta-Jones, por exemplo, pode ser uma atriz interessante e bonita, mas não diz a que veio. Em suma, um dos mais fracos filmes da carreira de Steven Spielberg que já anda inclusive muito esquecido. Pois é, até os gênios da sétima arte pisam na bola de vez em quando.
Pablo Aluísio.
Título Original: The Terminal
Ano de Produção: 2004
País: Estados Unidos
Estúdio: DreamWorks SKG, Amblin Entertainment
Direção: Steven Spielberg
Roteiro: Andrew Niccol, Sacha Gervasi
Elenco: Tom Hanks, Catherine Zeta-Jones, Chi McBride
Sinopse:
Viktor Navorski (Tom Hanks) é um cidadão da República da Krakozhia que se vê numa situação inesperada. Assim que chega no aeroporto de Nova Iorque descobre que seus documentos não possuem mais validade pois um golpe militar em seu país derrubou o governo que emitiu seu passaporte. Sem poder sair ou entrar nos Estados Unidos ele acaba confinado numa pequena area do próprio terminal da cidade americana.
Comentários:
Nesse filme o diretor Steven Spielberg quis realizar algo bem diferente em sua filmografia mas infelizmente o tiro saiu pela culatra. Não que falte talento a Spielberg, cineasta que considero um dos maiores da história do cinema, o que falta a ele especificadamente no caso dessa produção é uma história para contar. O enredo de "O Terminal" daria no máximo para render um bom média-metragem ou até mesmo um curta bem inspirado. Como longa não deu, pois o argumento se esgota rapidamente, em no máximo trinta minutos de filme. Depois disso não há mais nada de interessante para se contar e o tudo se arrasta da forma mais enfadonha possível. Se há algo de bom a se destacar nesse filme é o carisma absurdo de Tom Hanks. Qualquer outro ator levaria mais da metade do público a simplesmente se levantar no meio da projeção e ir embora, por puro tédio, mas Hanks é um profissional tão carismático que consegue segurar firme essa bola furada com pitadas de heroísmo até o fim da melancólica projeção! Catherine Zeta-Jones, por exemplo, pode ser uma atriz interessante e bonita, mas não diz a que veio. Em suma, um dos mais fracos filmes da carreira de Steven Spielberg que já anda inclusive muito esquecido. Pois é, até os gênios da sétima arte pisam na bola de vez em quando.
Pablo Aluísio.
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