quinta-feira, 17 de julho de 2025

O Palhaço no Milharal

O Palhaço no Milharal
Os roteiristas desse novo filme de terror foram bem espertos. Juntaram duas fobias bem comuns entre os americanos. A primeira vem daqueles imensos campos de milharal, tão grandes a serem perdidos de vista. Nessas plantações geralmente são encontrados os corpos de pessoas que foram vítimas de assassinato. No meio oeste americano essa é uma fobia muito presente entre os moradores daquelas cidadezinhas perdidas de interior. A outra fobia vem dos palhaços de circo. Eu sempre achei essas figuras seres bucólicos da infância, mas entre os americanos eles estão cada vez mais virando protagonistas de filmes de horror. A psicologia inclusive já denominou o medo irracional de palhaços como coulrofobia! Vai entender a mente dessa gente... 

Pois bem, nesse filme temos a história se passando numa dessas pequenas cidades do meio oeste. Uma família de cidade grande se muda para lá. Conforme eles vão se adaptando vão também conhecendo as histórias daquele lugar. Entre elas temos uma sobre a sangrenta morte de adolescentes que aconteceu nos anos 90. Eles foram mortos por um assassino vestido de palhaço! Some um mais um e já entendemos que esse serial killer vai reaparecer, novamente para tocar o terror na caipirada! Bom, eu até gostei do filme, mas como cinéfilo veterano pude ir vendo cada clichê batido desfilando entre as cenas. O filme é isso, uma aposta no que já funcionou no passado. Não é original, nem surpreendente. Só que se você for um colegial como um dos jovens do filme, certamente vai apreciar esse novo filme. 

O Palhaço no Milharal (Clown in a Cornfield, Estados Unidos, 2025) Direção: Eli Craig / Roteiro: Carter Blanchard, Eli Craig, Adam Cesare / Elenco: Katie Douglas, Aaron Abrams, Carson MacCormac / Sinopse: Jovens que estão se formando no High School (nosso ensino médio) passam a ser perseguidos e mortos por um estranho assassino vestido de palhaço. É a repetição do que já aconteceu nessa mesma cidade do interior, no passado, em plenos anos 90. 

Pablo Aluísio. 

Cowboys & Aliens

Eu gosto de Cowboys. Eu gosto de Aliens. Mas esse Cowboys e Aliens não passa de uma enorme bobagem. Uma aventura infantil e juvenil com roteiro quase inexistente e muitos efeitos especiais para esconder isso. Eu como fã do gênero western achei tudo um grande desperdício de paciência, tempo e dinheiro. O filme até que começa bem - Daniel Craig surge no meio de deserto sem lembrar de onde veio ou para onde vai. Encontra alguns vilões no meio do caminho e chega numa cidade perdida no meio do nada. Analisando assim poderíamos até pensar que estamos vendo um remake de algum faroeste com Clint Eastwood ou Randolph Scott mas a esperança logo que se vai, justamente quando os tais aliens surgem em cena. Nada tenho contra a ideia em si de fundir gêneros cinematográficos tão diversos, o problema é que esse tipo de coisa exige talento e inteligência. Definitivamente duas coisas ausentes por aqui. Muitas pessoas foram atraídas justamente pela proposta nada comum de unir ficção com faroeste mas certamente se decepcionaram pois o filme é uma típica produção vazia, sem qualquer conteúdo. Provavelmente em quadrinhos funcione melhor mas até nisso parece ter naufragado uma vez que muitos leitores da graphic novel que deu origem ao filme também reclamaram bastante do resultado nas telas. Ora, se nem aos leitores desse tipo de publicação o filme agradou para que serviu então esse "Cowboys & Aliens"?

Mas afinal alguma coisa se salva? Para falar a verdade mantive a atenção por pelo menos 30 minutos. Como fã de faroestes eu realmente queria que tudo desse certo mas passado esse tempo o filme desandou de uma vez, virando uma grande besteira digital. Parece que o produtor Spielberg perdeu toda e qualquer imaginação e originalidade com filmes como esse. Nos anos 80 ele produziu grandes filmes pipocas como "De Volta Para o Futuro" mas parece que perdeu a mão, o jeito da coisa para produzir esse tipo de diversão. Tudo não passa de uma salada indigesta ora roubando ideias de filmes clássicos de faroeste (como ir atrás do parente raptado), ora roubando de filmes famosos de ficção (o plágio mais óbvio é claro vem da franquia Predador). Tecnicamente falando o filme é bem feito, temos que reconhecer, mas o excesso de Aliens gerados digitalmente logo cansam também. Enfim, tudo se resume em uma grande bobagem mesmo que mais parece um videogame vazio. Não recomendo a pessoas maiores de 14 anos pois tudo parece ter sido feito para os mais jovens, crianças e pré adolescentes. Esses talvez achem alguma graça, quem sabe.

Cowboys & Aliens (Cowboys & Aliens, Estados Unidos, 2011) Direção: Jon Favreau / Roteiro: Roberto Orci, Alex Kurtzman / Elenco: Daniel Craig, Harrison Ford, Olivia Wilde / Sinopse: Cowboy (Daniel Graig) surge no meio do deserto sem se lembrar de nada. Em pouco tempo chega a um pequeno vilarejo onde enfrentará diversas aventuras que jamais sonhou imaginar.

Pablo Aluísio.

quarta-feira, 16 de julho de 2025

Dogma

Dois anjos caídos (Matt Damon e o canastrão Ben Affleck) tentam retornar ao paraíso indo até New Jersey onde um cardeal da cidade promete a todos que atravessarem o portal de sua catedral o perdão de Deus para todos os seus pecados. Perdoados poderão retornar finalmente ao céu, após séculos de exílio em Wisconsin. Para impedir que isso aconteça uma pequena trupe formada por dois idiotas, uma descendente de Jesus Cristo, uma musa e um apóstolo negro (não citado no novo testamento) se unem para deter os anjos revoltosos. Kevin Smith, o diretor, quis com esse Dogma fazer piada sobre tudo o que diz respeito à doutrina cristã. Logo no começo do filme ele colocou um pequeno aviso para que as pessoas não se sentissem ofendidas com o teor do roteiro pois a produção não devia em nenhuma hipótese ser levada à sério. Realmente nesse ponto Smith tem razão. "Dogma" é apenas uma divertida sessão da tarde, dessas que se assiste e depois se esquece completamente (tanto que já tinha assistido anos antes mas me recordava realmente de pouca coisa).

O roteiro é bobo e por vezes disperso. Smith tenta fazer piada com tudo, com a cor do Cristo histórico, com a chamada imaculada concepção, com os apóstolos, demônios e anjos. Algumas piadas são divertidas e outras não. No geral o roteiro exige uma certa cumplicidade do espectador pois quem é completamente leigo em teologia certamente deixará passar batidas várias ironias do argumento. O que faz com que "Dogma" não seja uma perda de tempo completa é seu bom elenco. Além da dupla Damon e Affleck (é sempre divertido ver a falta de talento desse último) o filme ainda tem um curioso Jason Lee muito jovem (e com cabelos) fazendo um personagem endiabrado. Enfim, "Dogma" é indicado para nerds que gostam de debater sobre religião, se for o seu caso, aleluia! Faça bom proveito.

Dogma (Dogma, Estados Unidos, 1999) Direção de Kevin Smith / Roteiro de Kevin Smith / Com Ben Affleck, Matt Damon, Linda Fiorentino, George Carlin, Salma Hayek, Jason Lee, Jason Mewes, Kevin Smith./ Sinopse: Dois anjos caídos (Matt Damon e o canastrão Ben Affleck) tentam retornar ao paraíso indo até New Jersey onde um cardeal da cidade promete a todos que atravessarem o portal de sua catedral o perdão de Deus para todos os seus pecados. Perdoados poderão retornar finalmente ao céu, após séculos de exílio em Wisconsin. Para impedir que isso aconteça uma pequena trupe é formada.

Pablo Aluísio.

Loucos do Alabama

Título no Brasil: Loucos do Alabama
Título Original: Crazy in Alabama
Ano de Produção: 1999
País: Estados Unidos
Estúdio: Columbia Pictures
Direção: Antonio Banderas
Roteiro: Mark Childress
Elenco: Melanie Griffith, David Morse, Lucas Black

Sinopse:
O sonho de Lucille Vinson (Melanie Griffith) é se tornar uma estrela em Hollywood. Para isso ela resolve ir dirigindo para a ensolarada Califórnia enquanto seu sobrinho tenta desvendar um assassinato envolvendo um xerife corrupto do Alabama. Filme indicado ao Framboesa de Ouro na categoria de pior atriz (Melanie Griffith).

Comentários:
Primeiro filme como diretor do ator Antonio Banderas! Pois é, quem esperava por algo a mais se deu mal. O fato é que Banderas é tão ruim como cineasta como é como ator. Ele não consegue acertar uma! O filme não tem foco nenhum, não se define em ser um drama, um filme de ação ou uma comédia. Tentando atirar para todos os lados acaba não acertando em nada, nada mesmo! Ao que parece Banderas quis acima de tudo fazer uma ode cinematográfica para sua esposa, Melanie Griffith. O problema básico é que o público não tem nada a ver com isso e acabou vendo um pastel de vento de celuloide, pois tudo é muito rasteiro e irrelevante. Para não falar que nada presta, com muito esforço ainda se salva um pouco sua trilha sonora e o figurino de época. Infelizmente são detalhes menores que não conseguem salvar "Crazy in Alabama" de ser um tremendo abacaxi sulista!

Pablo Aluísio.

terça-feira, 15 de julho de 2025

O Bandoleiro Temerário

Título no Brasil: O Bandoleiro Temerário
Título Original: The Texican
Ano de Produção: 1966
País: Estados Unidos, Espanha
Estúdio: Columbia Pictures
Direção: Lesley Selander
Roteiro: John C. Champion
Elenco: Audie Murphy, Broderick Crawford, Diana Lorys
  
Sinopse:
Procurado nos Estados Unidos por roubo, Jess Carlin (Audie Murphy) decide fugir para o México onde pretende viver em paz o resto de seus dias de vida. Ele consegue cruzar a fronteira, mas quando pensa que terá paz descobre que seu irmão foi morto nos Estados Unidos por um caçador de recompensas que estava atrás dele. Procurando por vingança, ele retorna para acertar contas com o assassino de seu irmão. Começa então um jogo de vida e morte entre aqueles dois homens unidos por esse destino trágico.

Comentários:
Um dos últimos filmes da carreira de Audie Murphy. Uma produção entre Estados Unidos e Espanha o que já demonstrava que se tivesse vivido mais alguns anos Murphy teria mais cedo ou mais tarde se transferido definitivamente para o Western Spaghetti. É um faroeste B razoável, que se utiliza de um argumento um pouco saturado para faturar em cinemas pelo interior da América. O orçamento é pequeno e não há nada que lembre uma grande produção classe A de western do cinema americano. A Columbia Pictures, o mais modesto estúdio americano, resolveu realmente produzir um filme sem grandes pretensões comerciais, visando apenas faturar um pouco sem gastar muito. Tirando os dois nomes principais do elenco, Audie Murphy e Broderick Crawford, todos os demais membros do elenco são espanhóis. O filme foi rodado em uma região perto de Barcelona, conhecida por ter um deserto bem parecido com o deserto americano da Califórnia. O lugar é conhecido como Catalonia e vários faroestes spaghettis foram filmados por lá. Então é isso, um western mediano que passa longe de ser considerado um dos melhores da carreira de Audie Murphy. Mesmo assim vale a pena ser conhecido e assistido, nem que seja por apenas uma vez.

Pablo Aluísio.

Balas Traiçoeiras

Título no Brasil: Balas Traiçoeiras
Título Original: Under California Stars
Ano de Produção: 1948
País: Estados Unidos
Estúdio: Republic Pictures
Direção: William Witney
Roteiro: Paul Gangelin, Sloan Nibley
Elenco: Roy Rogers, Trigger, Jane Frazee, Andy Devine, George Lloyd, Wade Crosby, Michael Chapin

Sinopse:
Para desafiar o cowboy Roy Rogers uma quadrilha de bandoleiros liderados por um rancheiro desonesto resolve raptar o cavalo Trigger, o grande companheiro e amigo de aventuras de Rogers.

Comentários:
Esse filme chegou a ser lançado no Brasil em VHS pelo selo VMW vídeo no começo dos anos 1990. Só que curiosamente a distribuidora mudou seu título nacional para "Roy Rogers e o Rapto de Trigger", ignorando completamente o título que originalmente foi lançado nos cinemas no final dos anos 1940 quando se chamou "Balas Traiçoeiras". De uma forma ou outra foi uma tentativa de apelar para a nostaligia e o saudosismo que o nome de Roy Rogers causava nos fãs brasileiros. Ele foi seguramente um dos mais populares astros do western americano em nosso país. Seus filmes lançados em matinês lotadas fizeram a alegria de muitos fãs juvenis em seu auge, quando era realmente um astro de cinema, sinônimo de boas bilheterias em nosso país. Revisto hoje em dia os roteiros soam inocentes e básicos, porém o charme vindo da nostalgia e o interesse histórico na figura de Roy Rogers formam o grande atrativo para se conhecer esse tipo de produção. O estúdio Republic iria falir poucos anos depois, porém seu nome se tornaria bem conhecido entre os fãs de matinês daqueles tempos. Uma era que infelizmente não volta mais.

Pablo Aluísio.

segunda-feira, 14 de julho de 2025

Aconteceu Naquela Noite

Clássico do cinema dirigido pelo mestre Frank Capra. Ellie (Claudette Colbert) é uma jovem rica e mimada que vive em atrito com seu pai dominador. Herdeira de uma das maiores fortunas familiares dos Estados Unidos, seu pai deseja que ela se case com um jovem fino e elegante da alta sociedade. Ela não aceita. Para irritá-lo mais ainda, Ellie decide se casar às escondidas com um playboy fútil e frívolo. A ofensa faz com que seu pai consiga através de seu poder e dinheiro anular o casamento, mas Ellie não se dá por vencida e decide fugir, ganhar o mundo para conhecer como vivem as pessoas comuns. Assim acaba conhecendo Peter (Clark Gable), um jovem repórter desempregado, que deseja usar sua história para ganhar as manchetes dos grandes jornais. A aproximação entre eles logo se revela mais interessante do que Ellie inicialmente pensava. Frank Capra foi um dos grandes cineastas da história de Hollywood. Ele foi figura de destaque dentro do cinema americano durante a grande depressão. O diretor entendeu a complicada situação em que o país vivia, com muita miséria e desemprego, e decidiu filmar produções com temáticas positivas, para levantar o moral do povo americano. Assim seus filmes ficaram bem queridos pela nação, pois injetavam otimismo e confiança no futuro para todos aqueles que sofriam os terríveis efeitos da depressão econômica.

"Aconteceu Naquela Noite" é até hoje muito lembrado. Na verdade é um filme leve, uma comédia romântica muito bem escrita que apresenta ótimos diálogos (alguns bem ousados para os anos 30) e um delicioso "duelo" em cena entre os mitos Clark Gable e Claudette Colbert. Ela está perfeita em sua caracterização de garota moderna, que era muito popular entre as feministas daqueles tempos. Curiosamente o filme também mostrou o poder que Hollywood poderia exercer no mundo da moda e dos costumes. Nos anos 30 era padrão entre os homens americanos o uso de duas camisas - uma interna e outra por fora. Pois bem, em determinada cena de "It Happened One Night" Gable retira sua camisa e revela o peito nu para Claudette Colbert, mostrando que ele não usava duas camisas.

O momento considerado quase pornográfico pelos padrões morais dos anos 30 acabou virando sensação e moda pois da noite para o dia o americano médio aboliu também sua camisa interna - numa clara demonstração de que o cinema também poderia ditar as regras da moda. Clark Gable, que já era um grande galã, virou símbolo máximo da sensualidade e ousadia. Esse filme aliás foi seu segundo maior sucesso de bilheteria, ficando atrás apenas de "E o Vento Levou" que se tornaria por décadas o maior sucesso de bilheteria de todos os tempos. Quem diria que uma simples camisa iria fazer tanta diferença...

Aconteceu Naquela Noite (It Happened One Night, Estados Unidos, 1934) Estúdio: Columbia Pictures / Direção: Frank Capra / Roteiro: Robert Riskin, Samuel Hopkins Adams / Elenco: Clark Gable, Claudette Colbert, Walter Connolly, Roscoe Karns, Jameson Thomas, Alan Hale / Sinopse: Jovem rica e mimada se envolve com um homem comum, da classe trabalhadora, deixando seu pai muito iritado. Filme vencedor do Oscar nas categorias de melhor filme, melhor ator (Clark Gable), melhor atriz (Claudette Colbert), melhor direção (Frank Capra) e melhor roteiro adaptado (Robert Riskin).

Pablo Aluísio.

Idade Perigosa

Um grupo de garotos é influenciado negativamente pelo delinquente juvenil Danny (Billy Halop). Assim ele convence mais três jovens a participarem de um assalto, mas os planos não saem exatamente como eles queriam. Uma briga pelo destino daqueles jovens acaba gerando a morte de um professor muito querido na escola, Jeff Carter (Donald Curtis) e Danny é preso! Levado a julgamento começa um intenso debate no tribunal sobre quem seria o verdadeiro culpado, o rapaz ou a sociedade? Esse é considerado por muitos como primeiro filme da carreira de Marilyn Monroe. Segundo os próprios créditos do filme ela "interpreta" Evie, a garçonete do Gopher Hole! Isso não é de se surpreender pois na época em que Marilyn entrou no cast dessa produção ela não era nada mais do que uma modelo bonita que tinha a pretensão de um dia ser levada a sério como atriz! Alguns indicam esse como seu primeiro filme, pois é aqui que ela surge pela primeira vez na tela. Um equívoco pois Marilyn também esteve em "Sua Alteza, a Secretária", onde o espectador podia ouvir sua sensual voz ao telefone.

Já o filme "Dangerous Years" lida com a questão da delinquência juvenil, tema bastante em voga no pós-guerra. O que temos aqui é uma produção B com ares de melodrama que não envelheceu muito bem, sendo em muitos aspectos soa bem inocente - pelo menos para os padrões atuais pois o roteiro insiste de certa forma em apostar na boa índole de jovens a um passo da criminalidade. Na verdade Marilyn Monroe iria se conscientizar que esse não era o caminho para o sucesso, pois ela tinha muito mais vocação para as comédias românticas de costumes, o gênero que iria lhe transformar em uma estrela nas marquises de cinema de todo o mundo. Até porque ela era uma loira bonita e os homens a queriam ver em filmes divertidos e não em dramas sociais com um bando de pequenos infratores como esse.

Idade Perigosa (Dangerous Years, Estados Unidos, 1947) Estúdio: Twentieth Century Fox / Direção: Arthur Pierson / Roteiro: Arnold Belgard / Elenco: Billy Halop, Scotty Beckett, Richard Gaines, Marilyn Monroe / Sinopse: Jovens acabam caindo no lado errado da vida quando começam a seguir um delinquente juvenil que planeja um crime na cidade onde mora. 

Pablo Aluísio.

domingo, 13 de julho de 2025

Picardias Estudantis

Título no Brasil: Picardias Estudantis
Título Original: Fast Times at Ridgemont High
Ano de Lançamento: 1982
País: Estados Unidos
Estúdio: Universal Pictures
Direção: Amy Heckerling
Roteiro: Amy Heckerling
Elenco: Sean Penn, Jennifer Jason Leigh, Judge Reinhold

Sinopse:
Um grupo de estudantes do ensino médio decide cair na farra. Cansados da rotina escolar eles vão para festas, concertos de rock e onde mais rolar muita diversão e pegação! E isso, claro, vai acabar colocando eles em apuros, mais cedo ou mais tarde!

Comentários:
O Sean Penn deve ter uma vergonha imensa desse filme. Logo ele, que nos dias de hoje, é um militante das boas causas. Deve olhar para esse seu passado e ficar corado de vermelho! A vida é assim, há momento para ser jovem e há momento para ser velho. Não tem que julgar nada que fez quando era apenas um jovem em busca de papéis em filmes de Hollywood. De uma maneira ou outra também não podemos nos esquecer que os anos 80 foram o auge desse tipo de comédia juvenil picante. Quem viveu aquela década bem sabe disso. Eram várias franquias cinematográficas nesse estilo. Já hoje em dia muitos desses filmes sequer seriam produzidos. Os produtores iriam ser cancelados, com certeza! Enfim, se é jovem, aproveite! Só se é jovem uma vez nessa vida! 

Pablo Aluísio.

A Repossuída

Título no Brasil: A Repossuída
Título Original: Repossessed
Ano de Lançamento: 1990
País: Estados Unidos
Estúdio: Carolco Pictures
Direção: Bob Logan
Roteiro: Bob Logan
Elenco: Leslie Nielsen, Linda Blair, Ned Beatty

Sinopse:
Uma mulher é possuída violentamente pelo Diabo e para que ela seja exorcizada é chamada um padre muito maluco e destrambelhado chamado Jedediah Mayii (Leslie Nielsen) e a partir daí as confusões ficam completamente fora do controle! 

Comentários:
Não estava nos planos do Leslie Nielsen se tornar um astro de filmes de humor. Isso aconteceu meio por acaso depois do sucesso de "Apertem os Cintos, o Piloto Sumiu" e ficou ainda mais claro depois de "Corra que a Polícia Vem Aí". E assim, depois de algum tempo, ele começou a estrelar seus próprios filmes, suas próprias sátiras. Esse aqui tem como alvo "O Exorcista". Para isso trouxeram até mesmo a atriz Linda Blair do filme original para escancarar ainda mais o riso. O problema é que esse filme não tem graça. O roteiro é ruim e as cenas acabaram ficando grotescas e não engraçadas. Então foi sem dúvida um tiro fora do alvo. Eu até tentei gostar do filme, tive boa vontade, mas não deu. É bem ruim mesmo! 

Pablo Aluísio.