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quarta-feira, 7 de outubro de 2020

Passageiros

Título no Brasil: Passageiros
Título Original: Passengers
Ano de Produção: 2008
País: Estados Unidos
Estúdio: TriStar Pictures, Mandate Pictures
Direção: Rodrigo García
Roteiro: Ronnie Christensen
Elenco: Anne Hathaway, Patrick Wilson, Dianne Wiest, David Morse, William B. Davis, Ryan Robbins

Sinopse:
Um acidente de avião mata mais de 100 pessoas. Apenas nove conseguem sobreviver. Esses sobreviventes passam então a ser tratados pela terapeuta Claire (Anne Hathaway). E ela acaba cruzando uma linha ética, ao se envolver romanticamente com um deles, Eric (Patrick Wilson). Porém algo maior, ainda não explicado corretamente, paira no ar.

Comentários:
Gostei desse filme. Ele começa apresentando uma história até comum, normal. Temos essa terapeuta fazendo reuniões de ajuda com sobreviventes de um grave acidente de avião. Durante as conversações e relatos em grupo, alguns deles dizem que ouviram e viram uma explosão nas turbinas do avião, pouco antes dele cair. Essa é uma informação que a companhia aérea quer esconder, afinal de contas as indenizações pelas mortes das pessoas seriam milionárias caso isso fosse comprovado. A empresa alega que o avião caiu por uma falha humana do piloto. O estranho é que após isso vazar, alguns sobreviventes começam a desaparecer. Eles não comparecem mais às reuniões e nem são mais localizados. Nesse ponto do filme o espectador começa a pensar que está diante de um thriller de suspense, onde provavelmente a companhia de aviação está dando um sumiço nesses passageiros que sobreviveram. São testemunhas perigosas para os interesses da empresa. Porém, espere. Tome um fôlego e reflita que tudo pode ser apenas uma cortina de fumaça para algo maior. Não vou entregar o final do filme, mas devo dizer que esse roteiro tem uma excelente reviravolta em seus dez minutos finais. É um Plot twist de respeito. Quando finalmente vi a revelação do que realmente estava acontecendo, tive uma surpresa. Parabéns aos criadores desse trama. Comigo funcionou muito bem. Fui enganado na maior parte do filme e gostei disso.

Pablo Aluísio.

domingo, 24 de novembro de 2019

Acerto Final

Título no Brasil: Acerto Final
Título Original: The Crossing Guard
Ano de Produção: 1995
País: Estados Unidos
Estúdio: Miramax
Direção: Sean Penn
Roteiro: Sean Penn
Elenco: Jack Nicholson, David Morse, Anjelica Huston, Robin Wright, Piper Laurie, Richard Bradford 

Sinopse:
Freddy Gale (Jack Nicholson) descobre que após seis anos na prisão seu antigo desafeto John Booth (David Morse) ganhou a liberdade. Gale tem contas a acertar com ele e não esconde o que fará, dando 72 horas até seu encontro fatal com John. E o tempo começa a correr para ambos, criando tensão e suspense.

Comentários:
Existem casos em que o elenco não está à altura do diretor de um filme. E há situações em que o elenco é que supera em muito os talentos do diretor. Esse "Acerto Final" se enquadra nessa última hipótese. Sean Penn ainda era muito inexperiente para lidar com um ator do porte de Jack Nicholson. Dirigir Nicholson é algo complexo e apenas grandes cineastas conseguiram tirar dele todo o potencial de seu enorme talento. Sean Penn fez um filme meramente mediano tendo em mãos um gênio da arte de atuar como Nicholson. Nesse tipo de situação a coisa se torna mesmo imperdoável para qualquer cinéfilo. A outra coisa que chama atenção em termos de elenco é que pela primeira vez em anos Jack contracenou com Anjelica Huston. No passado tiveram um longo e conturbado caso amoroso. Ficaram sem se falar por anos. Até que Jack a convidou para participar dessa produção. Foi uma espécie de reaproximação pacífica, uma maneira de se fazer as pazes. Pelo menos para isso esse thriller mediano serviu. Além disso Anjelica Huston conseguiu ser indicada ao Globo de Ouro naquele ano, justamente por esse seu trabalho. Foi um bem-vindo reconhecimento para ela, que estava mesmo precisando de algo assim. Em termos cinematográficos porém o resultado do filme de uma maneira em geral veio bem abaixo do que era esperado.

Pablo Aluísio.

quarta-feira, 12 de setembro de 2018

A Isca

Após cumprir pena tudo o que Alvin Sanders (Jamie Foxx) quer é desfrutar da liberdade recém reconquistada, mas seus planos vão por água abaixo quando ele descobre que está sendo usado como isca pelo FBI para pegar perigosos hackers internacionais. Ok, o diretor Antoine Fuqua tem bons filmes, alguns com roteiros bem acima da média. Esse filme aqui porém não faz parte de seus melhores momentos no cinema. Essa coisa toda de supervalorizar os poderes que um hacker bem treinado pode fazer, inclusive levando o mundo à beira do abismo, ainda fazia algum sentido nos primórdios da era da informática. Hoje em dia porém sabemos que tudo é fruto de muita fantasia e imaginação, apenas isso.

Jamie Foxx mantém o interesse. Sempre o achei muito talentoso e versátil, se dando bem tanto em dramas mais tensos, que exigem muito de seu lado mais dramático de ator, como igualmente em filmes de ação como esse, onde isso não é exigido. No máximo para se sair bem em filmes como esse aqui o ator tem que estar em boa forma física e basicamente é só. Se fosse classificar o filme de uma maneira bem taxativa e cabal, diria que é uma fita genérica de ação que usa o background dos criminosos digitais. Nada mais do que isso. É pouco? Sim, para ser memorável é bem pouco.

A Isca (Bait, Estados Unidos, 2000) Direção: Antoine Fuqua / Roteiro: Andrew Scheinman, Adam Scheinman / Elenco: Jamie Foxx, David Morse, Robert Pastorelli / Sinopse: Detento que cumpriu sua pena acaba se tornando uma isca humana para prender hackers internacionais perigosos. A ele só resta tentar sobreviver a esse intenso e perigoso jogo e gato e rato.

Pablo Aluísio.

terça-feira, 20 de novembro de 2012

À Espera De Um Milagre

A recente morte do ator Michael Clarke Duncan trouxe novamente á tona essa pequena obra prima da década de 1990. O filme tem uma estória muito lírica e bonita que certamente agradou a muitos, tanto na época de seu lançamento como agora. É curioso porque eu me recordo que a recepção foi um tanto fria por parte da crítica, embora o público tenha adorado. O tempo porém lhe fez justiça e mostrou quem realmente tinha razão. Um dos seus grandes méritos é o argumento espiritualista que consegue uma grande proeza, não se tornando panfletário em nenhum momento. Credito isso a essa bem sucedida parceria entre dois grandes talentos:  Frank Darabont e Stephen King. O cineasta Frank Darabont já havia chamada bastante a atenção em seu filme anterior, Um Sonho de Liberdade, outra crônica extremamente inspirada sobre um homem comum numa situação limite. Aqui ele retorna ao sistema penitenciário para contar a estória de John Coffey (Michael Clarke Duncan), um prisioneiro afro-americano de mais de dois metros de altura condenado à morte pelo assassinato de duas garotas brancas no sul racista dos Estados Unidos. O título original, The Green Mile, se refere justamente ao chamado "corredor da morte", onde criminosos perigosos que cometeram crimes bárbaros esperam pela hora de sua execução.

O comportamento de Coffey logo chama a atenção do guarda Paul Edgecomb (Tom Hanks) que percebe que ele na realidade é uma pessoa muito espiritual. Assim vamos acompanhando os acontecimentos, inclusive em flashbacks, onde os eventos que levaram Coffey à prisão são mostrados, demonstrando que nada é o que realmente aparenta ser. Além da produção primorosa e elegante, "À Espera de um Milagre" conta com elenco inspirado, a começar pelo próprio Michael Clarke Duncan que concorreu o Oscar de Melhor Ator Coadjuvante mas não foi premiado, de forma bem injusta aliás. Embora tenha sido também indicado a praticamente todas as categorias principais da Academia saiu de mãos abanando na noite de entrega. Como afirmei antes atribuo isso ao fato da crítica especializada ter torcido o nariz para o filme em seu lançamento. Não faz mal, o tempo fez jus a Green Mile e hoje a obra é considerada uma produção cult por excelência, vencendo o desafio do tempo. Maior prêmio do que esse não há.

À Espera De Um Milagre (The Green Mile, Estados Unidos, 1999) Direção: Frank Darabont / Roteiro: Frank Darabont baseado na obra de Stephen King / Elenco: Tom Hanks, David Morse, Bonnie Hunt, Michael Clarke Duncan, James Cromwell, Michael Jeter, Graham Greene, Doug Hutchison, Gary Sinise, Sam Rockwell / Sinopse: Prisioneiro no corredor da morte acaba demonstrando a um guarda seus grandes poderes espirituais.

Pablo Aluísio.

sábado, 23 de janeiro de 2010

Loucos do Alabama

Título no Brasil: Loucos do Alabama
Título Original: Crazy in Alabama
Ano de Produção: 1999
País: Estados Unidos
Estúdio: Columbia Pictures
Direção: Antonio Banderas
Roteiro: Mark Childress
Elenco: Melanie Griffith, David Morse, Lucas Black

Sinopse:
O sonho de Lucille Vinson (Melanie Griffith) é se tornar uma estrela em Hollywood. Para isso ela resolve ir dirigindo para a ensolarada Califórnia enquanto seu sobrinho tenta desvendar um assassinato envolvendo um xerife corrupto do Alabama. Filme indicado ao Framboesa de Ouro na categoria de pior atriz (Melanie Griffith).

Comentários:
Primeiro filme como diretor do ator Antonio Banderas! Pois é, quem esperava por algo a mais se deu mal. O fato é que Banderas é tão ruim como cineasta como é como ator. Ele não consegue acertar uma! O filme não tem foco nenhum, não se define em ser um drama, um filme de ação ou uma comédia. Tentando atirar para todos os lados acaba não acertando em nada, nada mesmo! Ao que parece Banderas quis acima de tudo fazer uma ode cinematográfica para sua esposa, Melanie Griffith. O problema básico é que o público não tem nada a ver com isso e acabou vendo um pastel de vento de celuloide, pois tudo é muito rasteiro e irrelevante. Para não falar que nada presta, com muito esforço ainda se salva um pouco sua trilha sonora e o figurino de época. Infelizmente são detalhes menores que não conseguem salvar "Crazy in Alabama" de ser um tremendo abacaxi sulista!

Pablo Aluísio.