Título no Brasil: Ladrão de Diamantes
Título Original: After the Sunset
Ano de Produção: 2004
País: Estados Unidos
Estúdio: New Line Cinema
Direção: Brett Ratner
Roteiro: Paul Zbyszewski, Craig Rosenberg
Elenco: Pierce Brosnan, Woody Harrelson, Salma Hayek, Don Cheadle, Naomie Harris, Chris Penn
Sinopse:
Max Burdett (Pierce Brosnan) é um ladrão internacional de diamantes. Prestes a se aposentar, ele decide colocar em frente seu último grande plano. Um diamante extremamente raro e valioso estará em exposição em um cruzeiro. Ele está decidido a colocar as mãos no precioso objeto, mas antes vai ter que se livrar do agente do FBI Stan Lloyd (Woody Harrelson) que está há anos tentando lhe prender.
Comentários:
Filme muito bom! Como costumo dizer filmes sobre planos elaborados de roubos costumam ser bons. Esse aqui tem um charme a mais. Além da boa produção, com ótima trama se desenvolvendo dentro de um navio de luxo, há uma dupla central de atores que funcionou muito bem juntos. Pierce Brosnan é o ladrão. Depois de ficar anos contratualmente preso ao personagem James Bond, o ator finalmente conseguiu abraçar outros projetos, outros filmes. Esse aqui pode ser considerado facilmente um dos melhores de sua carreira. Ele encontrou o estilo certo para seu personagem. Sofisticado e elegante, ninguém poderia à primeira vista dizer que ele seria um criminoso internacional. Woody Harrelson é o agente do FBI. Enquanto o personagem de Brosnan e o símbolo do sujeito elegante, esse homem da lei é bem bronco. O que o diferencia é sua determinação em prender o homem que persegue a tantos anos. E também não devo esquecer que o cineasta Brett Ratner dirigiu "Dragão Vermelho", o meu preferido com o psicopata Hannibal no cinema. Enfim, uma boa aventura com o charme dos antigos filmes de roubos. Em vários momentos me lembrei de "Ladrão de Casaca" de Alfred Hitchcock! Nada mal mesmo. Fica a recomendação.
Pablo Aluísio.
domingo, 23 de janeiro de 2022
sábado, 22 de janeiro de 2022
Uma Canção de Amor para Bobby Long
Título no Brasil: Uma Canção de Amor para Bobby Long
Título Original: A Love Song for Bobby Long
Ano de Produção: 2004
País: Estados Unidos
Estúdio: Lions Gate Films
Direção: Shainee Gabel
Roteiro: Shainee Gabel, Ronald Everett Capps
Elenco: John Travolta, Scarlett Johansson, Gabriel Macht, Deborah Kara Unger, Dane Rhodes, David Jensen
Sinopse:
Após ser informada da morte de sua mãe, a jovem Pursy Will (Scarlett Johansson) decide retornar para New Orleans. Na antiga casa da mãe acaba encontrando Bobby Long (John Travolta), que tem sérios problemas com alcoolismo e Lawson Pines (Gabriel Macht) que pode vir a se tornar seu novo namorado.
Comentários:
Gostei do filme. Essa história apresenta uma boa galeria de personagens bem construídos. Uma jovem Scarlett Johansson interpreta uma garota que ainda tenta encontrar um caminho em sua vida. De volta em New Orleans ela quer se despedir, dar o último adeus para sua mãe que faleceu. Para sua surpresa acaba aprendendo lições preciosas de vida com um tipo incomum. O personagem Bobby Long, interpretado por John Travolta, parece ser apenas um bêbado vulgar que já acorda pensando em encher a cara. Um tipo inútil, mas que no fundo tem muito a passar, principalmente para quem ainda está começando na vida. Travolta, de cabelos grisalhos, surpreende nesse papel. Ele está muito bem em seu trabalho de atuação, calando de certa forma seus críticos habituais. Além da boa mensagem do roteiro, que deixa claro que a vida não teve ser levada tão à sério, pois é efêmera, o filme ainda apresenta uma ótima trilha sonora recheada de country music de qualidade. Enfim, bom drama, com história bem trabalhada, resultando tudo em um filme que vale a pena assistir. Das mais simples histórias se pode tirar grandes lições de vida.
Pablo Aluísio.
Título Original: A Love Song for Bobby Long
Ano de Produção: 2004
País: Estados Unidos
Estúdio: Lions Gate Films
Direção: Shainee Gabel
Roteiro: Shainee Gabel, Ronald Everett Capps
Elenco: John Travolta, Scarlett Johansson, Gabriel Macht, Deborah Kara Unger, Dane Rhodes, David Jensen
Sinopse:
Após ser informada da morte de sua mãe, a jovem Pursy Will (Scarlett Johansson) decide retornar para New Orleans. Na antiga casa da mãe acaba encontrando Bobby Long (John Travolta), que tem sérios problemas com alcoolismo e Lawson Pines (Gabriel Macht) que pode vir a se tornar seu novo namorado.
Comentários:
Gostei do filme. Essa história apresenta uma boa galeria de personagens bem construídos. Uma jovem Scarlett Johansson interpreta uma garota que ainda tenta encontrar um caminho em sua vida. De volta em New Orleans ela quer se despedir, dar o último adeus para sua mãe que faleceu. Para sua surpresa acaba aprendendo lições preciosas de vida com um tipo incomum. O personagem Bobby Long, interpretado por John Travolta, parece ser apenas um bêbado vulgar que já acorda pensando em encher a cara. Um tipo inútil, mas que no fundo tem muito a passar, principalmente para quem ainda está começando na vida. Travolta, de cabelos grisalhos, surpreende nesse papel. Ele está muito bem em seu trabalho de atuação, calando de certa forma seus críticos habituais. Além da boa mensagem do roteiro, que deixa claro que a vida não teve ser levada tão à sério, pois é efêmera, o filme ainda apresenta uma ótima trilha sonora recheada de country music de qualidade. Enfim, bom drama, com história bem trabalhada, resultando tudo em um filme que vale a pena assistir. Das mais simples histórias se pode tirar grandes lições de vida.
Pablo Aluísio.
Monty Python - O Sentido da Vida
Título no Brasil: Monty Python - O Sentido da Vida
Título Original: The Meaning of Life
Ano de Produção: 1983
País: Inglaterra
Estúdio: Universal Pictures
Direção: Terry Jones, Terry Gilliam
Roteiro: Graham Chapman, John Cleese
Elenco: Terry Jones, Terry Gilliam, Graham Chapman, John Cleese, Eric Idle, Terry Jones, Michael Palin
Sinopse:
O grupo de humor britânico Monty Python tenta descobrir qual seria o sentido da vida, para isso usa diversas cenas cômicas onde tipos estranhos e bizarros desfilam pela tela. Filme indicado ao BAFTA Awards na categoria de melhor música original.
Comentários:
Enquanto esteve junto a trupe do Monty Python fez muito sucesso, inicialmente na TV e depois no cinema. Eles faziam um tipo de humor ácido ao extremo, beirando até mesmo a vulgaridade e a canalhice completa. Dentro de um quadro como a da Inglaterra conservadora dos anos 80, era um choque e tanto. Nesse filme aqui não há necessariamente uma história central a se contar. Segundo os passos de seu programa na TV o grupo desfilava em diversas gags o seu estilo de fazer comédia. Entre os tipos que surgem no filme há um professor de uma escola tradicional que só fala em sexo, um homem rico e mega gordo que mal consegue andar e um militar completamente debiloide (uma das melhores cenas do filme), além da famosa cena dos peixinhos no aquário discutindo o sentido da vida (no mais puro humor inglês). Enfim, quem curte o Monty Python definitivamente não terá do que reclamar.
Pablo Aluísio.
Título Original: The Meaning of Life
Ano de Produção: 1983
País: Inglaterra
Estúdio: Universal Pictures
Direção: Terry Jones, Terry Gilliam
Roteiro: Graham Chapman, John Cleese
Elenco: Terry Jones, Terry Gilliam, Graham Chapman, John Cleese, Eric Idle, Terry Jones, Michael Palin
Sinopse:
O grupo de humor britânico Monty Python tenta descobrir qual seria o sentido da vida, para isso usa diversas cenas cômicas onde tipos estranhos e bizarros desfilam pela tela. Filme indicado ao BAFTA Awards na categoria de melhor música original.
Comentários:
Enquanto esteve junto a trupe do Monty Python fez muito sucesso, inicialmente na TV e depois no cinema. Eles faziam um tipo de humor ácido ao extremo, beirando até mesmo a vulgaridade e a canalhice completa. Dentro de um quadro como a da Inglaterra conservadora dos anos 80, era um choque e tanto. Nesse filme aqui não há necessariamente uma história central a se contar. Segundo os passos de seu programa na TV o grupo desfilava em diversas gags o seu estilo de fazer comédia. Entre os tipos que surgem no filme há um professor de uma escola tradicional que só fala em sexo, um homem rico e mega gordo que mal consegue andar e um militar completamente debiloide (uma das melhores cenas do filme), além da famosa cena dos peixinhos no aquário discutindo o sentido da vida (no mais puro humor inglês). Enfim, quem curte o Monty Python definitivamente não terá do que reclamar.
Pablo Aluísio.
sexta-feira, 21 de janeiro de 2022
Espanglês
Título no Brasil: Espanglês
Título Original: Spanglish
Ano de Produção: 2004
País: Estados Unidos
Estúdio: Sony Pictures
Direção: James L. Brooks
Roteiro: James L. Brooks
Elenco: Adam Sandler, Téa Leoni, Paz Vega, Cloris Leachman, Shelbie Bruce, Sarah Steele
Sinopse:
John Clasky (Adam Sandler) é um americano que emprega uma família de imigrantes ilegais do México. A esposa, muito insegura, acaba tornando tudo ainda mais delicado. Clasky, que trabalha como chefe de cozinha, entretanto, pensa em ajudar todas aquelas pessoas de alguma forma.
Comentários:
Depois de tantos anos só tenho uma coisa a dizer sobre o ator e comediante Adam Sandler: Que sujeito chato! Pelo amor de Deus! Para não ser injusto ele tem um único filme bom na sua longa filmografia. Se trata de "Joias Brutas" de 2019. O resto é puro lixo! Um festival inacreditável de filmes horrendos, cada porcaria que vou te contar. Esse aqui está ainda no meio termo. Não chega a ser constrangedor, mas também não pode ser considerado um bom filme. Filmado em El Paso, na fronteira entre Estados Unidos e México, o roteiro tenta ser simpático com os imigrantes. Só que o preconceito dos americanos está tão estruturado em sua cultura que eles não conseguem superar esse aspecto, nem mesmo quando tentam fazer um filme com viés positivo para os que entram no país em busca de um futuro melhor. Enfim, se ainda não viu, não precisa perder tempo. Não é tão idiota quanto outros filmes do Adam Sandler, mas também não é nada imperdível. Ele devia deixar o cinema de vez. Eu iria agradecer muito!
Pablo Aluísio.
Título Original: Spanglish
Ano de Produção: 2004
País: Estados Unidos
Estúdio: Sony Pictures
Direção: James L. Brooks
Roteiro: James L. Brooks
Elenco: Adam Sandler, Téa Leoni, Paz Vega, Cloris Leachman, Shelbie Bruce, Sarah Steele
Sinopse:
John Clasky (Adam Sandler) é um americano que emprega uma família de imigrantes ilegais do México. A esposa, muito insegura, acaba tornando tudo ainda mais delicado. Clasky, que trabalha como chefe de cozinha, entretanto, pensa em ajudar todas aquelas pessoas de alguma forma.
Comentários:
Depois de tantos anos só tenho uma coisa a dizer sobre o ator e comediante Adam Sandler: Que sujeito chato! Pelo amor de Deus! Para não ser injusto ele tem um único filme bom na sua longa filmografia. Se trata de "Joias Brutas" de 2019. O resto é puro lixo! Um festival inacreditável de filmes horrendos, cada porcaria que vou te contar. Esse aqui está ainda no meio termo. Não chega a ser constrangedor, mas também não pode ser considerado um bom filme. Filmado em El Paso, na fronteira entre Estados Unidos e México, o roteiro tenta ser simpático com os imigrantes. Só que o preconceito dos americanos está tão estruturado em sua cultura que eles não conseguem superar esse aspecto, nem mesmo quando tentam fazer um filme com viés positivo para os que entram no país em busca de um futuro melhor. Enfim, se ainda não viu, não precisa perder tempo. Não é tão idiota quanto outros filmes do Adam Sandler, mas também não é nada imperdível. Ele devia deixar o cinema de vez. Eu iria agradecer muito!
Pablo Aluísio.
O Homem da Casa
Título no Brasil: O Homem da Casa
Título Original: Man of the House
Ano de Produção: 2005
País: Estados Undos
Estúdio: Revolution Studios
Direção: Stephen Herek
Roteiro: John J. McLaughlin
Elenco: Tommy Lee Jones, Christina Milian, Kelli Garner, Monica Keena, Cedric the Entertainer, Paula Garcés
Sinopse:
Roland Sharp (Tommy Lee Jones) é um xerife linha dura. Membro dos Texas Rangers ele precisa proteger em sua próxima missão um grupo de cheerleaders, garotas colegiais que acabaram testemunhando um crime!
Comentários:
Certos atores não deveriam forçar a barra. O ator Tommy Lee Jones não tem o tipo ideal para comédias, ainda mais comédias juvenis com elenco cheio de adolescentes. Em termos de comédia ele até funcionou em "Homens de Preto", mas fora isso... Ele deveria se concentrar em filmes policiais e de ação onde ele se encaixa perfeitamente bem em qualquer papel. Tentar fazer rir em uma comediazinha tão fraca como essa definitivamente é uma má escolha na carreira. O filme é daqueles que você até assiste, mas no final das contas não se importa com os personagens, com a história, com nada. As jovens atrizes até são simpáticas, mas tudo é tão bobinho que o tédio logo bate no espectador. E essa coisa de texano durão já encheu muito a paciência. Os roteiristas deveriam procurar por algo mais original. Com falta de criatividade o tédio logo se instala. Enfim, filme descartável e sem importância. Pode ser considerado o pior da carreira de Tommy Lee Jones! E olha que eu particularmente gosto muito do trabalho dele. Òtimos filmes ao longo de todos esse anos. Mas nesse aqui ele pisou na bola!
Pablo Aluísio.
Título Original: Man of the House
Ano de Produção: 2005
País: Estados Undos
Estúdio: Revolution Studios
Direção: Stephen Herek
Roteiro: John J. McLaughlin
Elenco: Tommy Lee Jones, Christina Milian, Kelli Garner, Monica Keena, Cedric the Entertainer, Paula Garcés
Sinopse:
Roland Sharp (Tommy Lee Jones) é um xerife linha dura. Membro dos Texas Rangers ele precisa proteger em sua próxima missão um grupo de cheerleaders, garotas colegiais que acabaram testemunhando um crime!
Comentários:
Certos atores não deveriam forçar a barra. O ator Tommy Lee Jones não tem o tipo ideal para comédias, ainda mais comédias juvenis com elenco cheio de adolescentes. Em termos de comédia ele até funcionou em "Homens de Preto", mas fora isso... Ele deveria se concentrar em filmes policiais e de ação onde ele se encaixa perfeitamente bem em qualquer papel. Tentar fazer rir em uma comediazinha tão fraca como essa definitivamente é uma má escolha na carreira. O filme é daqueles que você até assiste, mas no final das contas não se importa com os personagens, com a história, com nada. As jovens atrizes até são simpáticas, mas tudo é tão bobinho que o tédio logo bate no espectador. E essa coisa de texano durão já encheu muito a paciência. Os roteiristas deveriam procurar por algo mais original. Com falta de criatividade o tédio logo se instala. Enfim, filme descartável e sem importância. Pode ser considerado o pior da carreira de Tommy Lee Jones! E olha que eu particularmente gosto muito do trabalho dele. Òtimos filmes ao longo de todos esse anos. Mas nesse aqui ele pisou na bola!
Pablo Aluísio.
quinta-feira, 20 de janeiro de 2022
Trinity e Seus Companheiros
Mais um Western Spaguetti que se apóia no carisma do ator Terence Hill. Aqui ele repete seu personagem “Nobody” (“Ninguém” nos EUA, Trinity no Brasil). Trinity é um cowboy sem eira, nem beira, que vaga pelas mais poeirentas cidades dos EUA em busca de aventuras. Jeito despreocupado, boa praça, consegue tirar seus cochilos nos lugares mais improváveis, seja no meio de uma rua de pura poeira de uma cidadezinha qualquer do velho oeste, seja em um pequeno vagão prestes a cair no despenhadeiro. Sempre com roupas surradas e uma sela a tiracolo, Trinity também se mostra extremamente rápido no gatilho, capaz de proezas que desafiam até mesmo as leis da física e da natureza. Aqui em “Trinity e Seus Companheiros” ele se une a uma trupe formada por um mestiço e uma garota cujo principal objetivo se torna colocar as mãos em um carregamento de ouro pertencente a um coronel corrupto do exército americano. Para isso Trinity tem a idéia de usar seu colega como um impostor, pois fazendo-se passar pelo oficial terá acesso ao ouro que tanto cobiçam.
Como em todos os filmes de Trinity o tom é nitidamente de humor e comédia (com algumas cenas que beiram o pastelão). Terence Hill era extremamente carismático o que faz o espectador manter o interesse. A produção é boa, com direito a várias cenas rodadas no cenário natural mais famoso do western americano, o Monumenty Valley em Utah, onde John Ford realizou alguns de seus maiores clássicos. E como todo western spaguetti há também cenas rodadas no deserto da Espanha. No elenco o destaque fica por conta da participação do ator Klaus Kinski na pele do personagem Doc Foster (uma óbvia paródia ao famoso Doc Holiday dos filmes de Wyatt Earp).
Não deixa de ser curioso vê-lo em cenas de pura comédia como quando cai de um hotelzinho em cima de um pangaré que sai em disparada! O diretor do filme, Damiano Damiani, faleceu recentemente, no último dia 7 de março, aos 90 anos. Era um cineasta eclético que transitava por todos os gêneros. Para o grande público ele era mais conhecido pela sequência “Amityville 2 - A Possessão”, considerado até hoje um dos melhores filmes dessa franquia de terror. Enfim, fica a dica se você quiser matar as saudades de Trinity e seus filmes Spaguetti com muito bom humor e diversão.
Trinity e Seus Companheiros (Un Genio, Due Compari, Un Pollo, Itália, 1975) Direção: Damiano Damiani / Roteiro: Damiano Damiani, Ernesto Gastaldi / Elenco: Terence Hill, Miou-Miou, Robert Charlebois / Sinopse: Trinity (Terence Hill) se une a uma trupe para tentar colocar as mãos em um carregamento de ouro pertencente a um coronel corrupto do exército americano.
Pablo Aluísio.
Como em todos os filmes de Trinity o tom é nitidamente de humor e comédia (com algumas cenas que beiram o pastelão). Terence Hill era extremamente carismático o que faz o espectador manter o interesse. A produção é boa, com direito a várias cenas rodadas no cenário natural mais famoso do western americano, o Monumenty Valley em Utah, onde John Ford realizou alguns de seus maiores clássicos. E como todo western spaguetti há também cenas rodadas no deserto da Espanha. No elenco o destaque fica por conta da participação do ator Klaus Kinski na pele do personagem Doc Foster (uma óbvia paródia ao famoso Doc Holiday dos filmes de Wyatt Earp).
Não deixa de ser curioso vê-lo em cenas de pura comédia como quando cai de um hotelzinho em cima de um pangaré que sai em disparada! O diretor do filme, Damiano Damiani, faleceu recentemente, no último dia 7 de março, aos 90 anos. Era um cineasta eclético que transitava por todos os gêneros. Para o grande público ele era mais conhecido pela sequência “Amityville 2 - A Possessão”, considerado até hoje um dos melhores filmes dessa franquia de terror. Enfim, fica a dica se você quiser matar as saudades de Trinity e seus filmes Spaguetti com muito bom humor e diversão.
Trinity e Seus Companheiros (Un Genio, Due Compari, Un Pollo, Itália, 1975) Direção: Damiano Damiani / Roteiro: Damiano Damiani, Ernesto Gastaldi / Elenco: Terence Hill, Miou-Miou, Robert Charlebois / Sinopse: Trinity (Terence Hill) se une a uma trupe para tentar colocar as mãos em um carregamento de ouro pertencente a um coronel corrupto do exército americano.
Pablo Aluísio.
Uma Cidade Contra o Xerife
Um bom faroeste estrelado pelo popular ator James Garner. Assim podemos resumir esse western. No enredo temos como protagonista o personagem Jason McCullough (James Garner), um cowboy que, de passagem por uma cidadezinha do velho oeste, acaba sendo nomeado o novo xerife do local. O problema é que a região é explorada por mineradores de ouro e dominada por uma família poderosa, rica e corrupta, os Darbys. Não havendo lugar para um homem que se propõe a ser um honesto representante da lei e da ordem. Após uma noite de bebedeiras no Saloon da cidade, o jovem Joe Darby (Bruce Dern) acaba assassinando um homem e o novo xerife trata logo de o prender na cadeia da cidade. Isso obviamente é entendido como uma afronta ao poder da família Darby que logo parte para a sua vingança. Aquela família, poderosa, rica e influente, não aceitaria que um dos membros de seu clã fosse preso, ainda mais por um xerife recém chegado. Eles se consideram acima da lei, intocáveis por atos e crimes que venham a cometer. Algo que era bem comum em várias regiões do velho oeste.
No fundo esse é um simpático filme de western que abre espaço também para toques e momentos de humor em seu roteiro, embora não se assuma como uma comédia. De maneira em geral o filme “Uma Cidade Contra o Xerife” é bastante divertido, com ótimos diálogos e uma atuação bem inspirada de James Garner, o eterno Maverick da televisão. Essa série televisiva de faroeste fez tanto sucesso na época. Anos depois acabou virando filme estrelado pelos astros Mel Gibson e Jodie Foster. James Garner aqui repete com muito mais bom humor o papel de xerife que tenta impor lei e ordem numa cidade dominada pela anarquia. Para quem havia interpretado o mito Wyatt Earp dois anos antes no filme “A Hora da Pistola”, até que não havia muitos desafios em voltar para esse estilo de personagem.
O maior diferencial é que aqui pouca coisa é levada realmente a sério. Seu personagem vive dizendo a todos que está de passagem para a Austrália – o que rende um ótimo diálogo com seu assistente sobre o distante país – mas nunca se decide ir para lá realmente. Rápido no gatilho, consegue impor sua autoridade mesmo com a precariedade de sua delegacia. Para se ter uma ideia da situação, as celas ainda não tinham nem grades, o que tornava tudo muito divertido pois os presos não se atreviam a sair da prisão por puro medo do novo xerife. A família Darby também tam seu lado divertido, pois é formada por bandidos que não conseguem superar sua falta de inteligência. Em suma, se você estiver em busca de algo leve, divertido e que brinca com os dogmas do western americano (com o devido respeito, é claro), esse “Uma Cidade Contra o Xerife” é o filme indicado.
Uma Cidade Contra o Xerife (Support Your Local Sheriff!, Estados Unidos, 1969) Direção: Burt Kennedy / Roteiro: William Bowers / Elenco: James Garner, Joan Hackett, Walter Brennan, Harry Morgan, Jack Elam, Henry Jones, Bruce Dern / Sinopse: Novo xerife tenta colocar lei e ordem numa cidadezinha do velho oeste dominada por mineradores de ouro e bandidos de todos os tipos.
Pablo Aluísio.
No fundo esse é um simpático filme de western que abre espaço também para toques e momentos de humor em seu roteiro, embora não se assuma como uma comédia. De maneira em geral o filme “Uma Cidade Contra o Xerife” é bastante divertido, com ótimos diálogos e uma atuação bem inspirada de James Garner, o eterno Maverick da televisão. Essa série televisiva de faroeste fez tanto sucesso na época. Anos depois acabou virando filme estrelado pelos astros Mel Gibson e Jodie Foster. James Garner aqui repete com muito mais bom humor o papel de xerife que tenta impor lei e ordem numa cidade dominada pela anarquia. Para quem havia interpretado o mito Wyatt Earp dois anos antes no filme “A Hora da Pistola”, até que não havia muitos desafios em voltar para esse estilo de personagem.
O maior diferencial é que aqui pouca coisa é levada realmente a sério. Seu personagem vive dizendo a todos que está de passagem para a Austrália – o que rende um ótimo diálogo com seu assistente sobre o distante país – mas nunca se decide ir para lá realmente. Rápido no gatilho, consegue impor sua autoridade mesmo com a precariedade de sua delegacia. Para se ter uma ideia da situação, as celas ainda não tinham nem grades, o que tornava tudo muito divertido pois os presos não se atreviam a sair da prisão por puro medo do novo xerife. A família Darby também tam seu lado divertido, pois é formada por bandidos que não conseguem superar sua falta de inteligência. Em suma, se você estiver em busca de algo leve, divertido e que brinca com os dogmas do western americano (com o devido respeito, é claro), esse “Uma Cidade Contra o Xerife” é o filme indicado.
Uma Cidade Contra o Xerife (Support Your Local Sheriff!, Estados Unidos, 1969) Direção: Burt Kennedy / Roteiro: William Bowers / Elenco: James Garner, Joan Hackett, Walter Brennan, Harry Morgan, Jack Elam, Henry Jones, Bruce Dern / Sinopse: Novo xerife tenta colocar lei e ordem numa cidadezinha do velho oeste dominada por mineradores de ouro e bandidos de todos os tipos.
Pablo Aluísio.
quarta-feira, 19 de janeiro de 2022
A Oitava Página
Os verdadeiros agentes de inteligência britânicos são bem diferentes de James Bond. Um bom exemplo podemos ver nesse filme. Johnny Worricker (Bill Nighy) é um burocrata, um servidor público cuja função muitas vezes se resume em ler milhares de páginas de relatórios de inteligência. Os pontos mais importantes ele passa então, de forma resumida, para seus superiores. E é justamente na oitava página de um desses relatórios que surge uma informação importante. Nele se fica sabendo que o primeiro-ministro da Inglaterra tem pleno conhecimento de atividades de torturas promovidas pelos americanos em várias de suas prisões espalhadas pelo mundo. Além de ser um crime, se divulgada tal informação certamente levaria à derrubada do governo. Ralph Fiennes interpreta o primeiro-ministro, um sujeito nada ético, que só pensa em acobertar tudo de uma vez por todas.
A atriz Rachel Weisz (ótima como sempre!) interpreta a vizinha do agente inglês. Ela tanto pode ser uma mulher que está verdadeiramente interessada nele (apesar da diferença de idade) como também uma agente infiltrada pelo serviço de inteligência da Síria. Afinal seu irmão foi morto naquela guerra sangrenta e ela, obviamente, busca por alguma justiça. Um bom filme, com nuances mais psicológicas, numa trama bem mais intelectual. Nada parecido com a linha dos filmes de James Bond, com aquele agente de pura ficção, em cenas de ação impossíveis. Esse realismo é sem dúvida o grande atrativo dessa produção.
A Oitava Página (Page Eight, Inglaterra, 2011) Direção: David Hare / Roteiro: David Hare / Elenco: Bill Nighy, Rachel Weisz, Ralph Fiennes, Tom Hughes / Sinopse: Agente veterano do serviço real de inteligência do Reino Unido descobre que o primeiro-ministro sabe sobre torturas promovidas pelo governo americano e nada fez, escondendo a informação. Com isso sua situação dentro da agência começa a ficar delicada e até mesmo perigosa.
Pablo Aluísio.
A atriz Rachel Weisz (ótima como sempre!) interpreta a vizinha do agente inglês. Ela tanto pode ser uma mulher que está verdadeiramente interessada nele (apesar da diferença de idade) como também uma agente infiltrada pelo serviço de inteligência da Síria. Afinal seu irmão foi morto naquela guerra sangrenta e ela, obviamente, busca por alguma justiça. Um bom filme, com nuances mais psicológicas, numa trama bem mais intelectual. Nada parecido com a linha dos filmes de James Bond, com aquele agente de pura ficção, em cenas de ação impossíveis. Esse realismo é sem dúvida o grande atrativo dessa produção.
A Oitava Página (Page Eight, Inglaterra, 2011) Direção: David Hare / Roteiro: David Hare / Elenco: Bill Nighy, Rachel Weisz, Ralph Fiennes, Tom Hughes / Sinopse: Agente veterano do serviço real de inteligência do Reino Unido descobre que o primeiro-ministro sabe sobre torturas promovidas pelo governo americano e nada fez, escondendo a informação. Com isso sua situação dentro da agência começa a ficar delicada e até mesmo perigosa.
Pablo Aluísio.
O Reencontro
Os anos de amizade dentro de uma universidade podem ser os melhores da vida de uma pessoa. E nos Estados Unidos se tem a tradição de tempos em tempos reunir os velhos amigos, geralmente em reencontros anuais. É justamente esse o tema principal desse filme. Só que no caso da história aqui tratada não é apenas o prazer de se rever velhos amigos. Há também um elemento de tragédia. Os antigos colegas se reúnem em uma casa na Carolina do Sul. Época de férias. A questão é que um deles faleceu recentemente. Então o reencontro acaba se tornando também um momento de relembrar velhas histórias e também de se colocar sobre a mesa antigas rixas, mágoas e ressentimentos que ficaram pelo caminho por todos esses anos. O que era simples prazer ganha contornos de contas a acertar.
Filme muito bom. O diretor Lawrence Kasdan sempre foi um cineasta acima da média. Ele inclusive ficou conhecido por conseguir arrancar grandes interpretações de atores que até então eram considerados meramente medianos. Nesse filme temos alguns exemplos. Tom Berenger e Jeff Goldblum tiveram as melhores interpretações de suas carreiras. Kasdan escalou eles para atuar ao lado dos talentosos Glenn Close e William Hurt. O nível geral de atuação subiu lá para o alto. Enfim, excelente drama sobre sentimentos humanos e histórias que deveriam ter ficado no passado, mas que sempre voltam, de forma muitas vezes bem dolorida.
O Reencontro (The Big Chill, Estados Unidos, 1983) Direção: Lawrence Kasdan / Roteiro: Lawrence Kasdan, Barbara Benedek / Elenco: Glenn Close, William Hurt, Tom Berenger, Jeff Goldblum, Kevin Kline, Meg Tilly / Sinopse: Grupo de amigos dos tempos da universidade se reúne novamente em uma casa de férias na Carolina do Sul. Será o primeiro reencontro após o falecimento de um deles. Velhas mágoas e histórias doloridas vão acabar retornando.
Pablo Aluísio.
Filme muito bom. O diretor Lawrence Kasdan sempre foi um cineasta acima da média. Ele inclusive ficou conhecido por conseguir arrancar grandes interpretações de atores que até então eram considerados meramente medianos. Nesse filme temos alguns exemplos. Tom Berenger e Jeff Goldblum tiveram as melhores interpretações de suas carreiras. Kasdan escalou eles para atuar ao lado dos talentosos Glenn Close e William Hurt. O nível geral de atuação subiu lá para o alto. Enfim, excelente drama sobre sentimentos humanos e histórias que deveriam ter ficado no passado, mas que sempre voltam, de forma muitas vezes bem dolorida.
O Reencontro (The Big Chill, Estados Unidos, 1983) Direção: Lawrence Kasdan / Roteiro: Lawrence Kasdan, Barbara Benedek / Elenco: Glenn Close, William Hurt, Tom Berenger, Jeff Goldblum, Kevin Kline, Meg Tilly / Sinopse: Grupo de amigos dos tempos da universidade se reúne novamente em uma casa de férias na Carolina do Sul. Será o primeiro reencontro após o falecimento de um deles. Velhas mágoas e histórias doloridas vão acabar retornando.
Pablo Aluísio.
terça-feira, 18 de janeiro de 2022
O Pecado de Todos Nós
"O Pecado de Todos Nós" definitivamente não é uma obra para todos os públicos, um filme que vá agradar a todos os setores, muito pelo contrário. O diretor John Huston não fez nenhuma concessão e entregou uma obra crua, visceral, sem nenhum tipo de amenização. Marlon Brando, como sempre, se destaca. Acho esse um de seus personagens mais corajosos. O ator joga a imagem de galã fora e encara um papel extremamente complexo e polêmico. Aqui ele interpreta um Major do exército americano com o casamento em crise, em frangalhos. Sua esposa, interpretada por Elizabeth Taylor, em mais uma de seus excelentes caracterizações, é uma fútil dona de casa que passa os dias em longas cavalgadas ao lado de seu amante, um oficial que mora vizinho ao casal na vila militar onde residem. Isso já bastaria para caracterizar esse casamento como disfuncional mas isso não é tudo.
O problema básico do Major Weldon Penderton (Marlon Brando) é que ele não tem mais nenhum desejo sexual pela esposa, pois na realidade é um homossexual enrustido que não consegue exteriorizar e vivenciar sua verdadeira orientação sexual. Após ver um soldado cavalgando nu pelo bosque, o Major acaba ficando obcecado por ele. Tudo caminha então para um clímax ao melhor estilo do diretor Huston, com muitas nuances psicológicas e tensão entre os principais personagens. A hipocrisia do núcleo familiar considerado ideal pela moralista sociedade norte-americana também é exposta sem receios. O grande número de homossexuais escondidos no armário dentro da vida militar também é explorada. O roteiro do filme acerta em cheio na hipocrisia reinante nesse meio.
O argumento soa na realidade como uma provocação por parte de John Huston para com toda a sociedade norte-americana. A família tradicional e o sistema militar são obviamente seus principais alvos. Na porta de entrada dos Estados Unidos na guerra do Vietnã, ele ousou colocar um tema tabu em cena: o homossexualismo dentro das casernas militares. Mais explosivo do que isso impossível. Além disso expõe os problemas que existiam por baixo da imagem impecável das famílias conservadoras daquele país. O marido que posa de cidadão exemplar na verdade despreza sua esposa e esconde seus desejos sexuais mais inconfessáveis. A esposa é infiel, sem conteúdo, rasa, vazia, materialista e tola. Um retrato demolidor de um modelo que nos anos 1960 vinha abaixo.
"Reflections in a Golden Eye" foi baseado na obra da escritora Carson McCullers, uma autora que não tinha receio de tocar nas feridas mais profundas da América. Aqui ao lado de Huston, Liz Taylor e Marlon Brando, ela finalmente encontrou a transposição perfeita de sua obra para as telas de cinema. Em conclusão, "O Pecado de Todos Nós" é uma produção nada confortável e nem amenizadora. No fundo é um retrato controvertido que coloca na berlinda alguns dos pilares mais prezados pelos conservadores americanos. Não deixe de assistir.
O Pecado de Todos Nós (Reflections in a Golden Eye, Estados Unidos, 1967) Direção: John Huston / Roteiro: Chapman Mortimer, Gladys Hill baseados na obra "Reflections in a Golden Eye" de Carson McCullers / Elenco: Elizabeth Taylor, Marlon Brando, Brian Keith, Julie Harris / Sinopse: O Major do exército americano Weldon Penderton (Marlon Brando) se torna obcecado por um jovem soldado da tropa que ele vê nu, cavalgando no bosque. Com fortes inclinações homossexuais, ele não consegue mais conter seus desejos ao mesmo tempo em que negligencia sua esposa Leonora (Elizabeth Taylor), uma dona de casa vazia e fútil, em um casamento de aparências, de fachada.
Pablo Aluísio.
O problema básico do Major Weldon Penderton (Marlon Brando) é que ele não tem mais nenhum desejo sexual pela esposa, pois na realidade é um homossexual enrustido que não consegue exteriorizar e vivenciar sua verdadeira orientação sexual. Após ver um soldado cavalgando nu pelo bosque, o Major acaba ficando obcecado por ele. Tudo caminha então para um clímax ao melhor estilo do diretor Huston, com muitas nuances psicológicas e tensão entre os principais personagens. A hipocrisia do núcleo familiar considerado ideal pela moralista sociedade norte-americana também é exposta sem receios. O grande número de homossexuais escondidos no armário dentro da vida militar também é explorada. O roteiro do filme acerta em cheio na hipocrisia reinante nesse meio.
O argumento soa na realidade como uma provocação por parte de John Huston para com toda a sociedade norte-americana. A família tradicional e o sistema militar são obviamente seus principais alvos. Na porta de entrada dos Estados Unidos na guerra do Vietnã, ele ousou colocar um tema tabu em cena: o homossexualismo dentro das casernas militares. Mais explosivo do que isso impossível. Além disso expõe os problemas que existiam por baixo da imagem impecável das famílias conservadoras daquele país. O marido que posa de cidadão exemplar na verdade despreza sua esposa e esconde seus desejos sexuais mais inconfessáveis. A esposa é infiel, sem conteúdo, rasa, vazia, materialista e tola. Um retrato demolidor de um modelo que nos anos 1960 vinha abaixo.
"Reflections in a Golden Eye" foi baseado na obra da escritora Carson McCullers, uma autora que não tinha receio de tocar nas feridas mais profundas da América. Aqui ao lado de Huston, Liz Taylor e Marlon Brando, ela finalmente encontrou a transposição perfeita de sua obra para as telas de cinema. Em conclusão, "O Pecado de Todos Nós" é uma produção nada confortável e nem amenizadora. No fundo é um retrato controvertido que coloca na berlinda alguns dos pilares mais prezados pelos conservadores americanos. Não deixe de assistir.
O Pecado de Todos Nós (Reflections in a Golden Eye, Estados Unidos, 1967) Direção: John Huston / Roteiro: Chapman Mortimer, Gladys Hill baseados na obra "Reflections in a Golden Eye" de Carson McCullers / Elenco: Elizabeth Taylor, Marlon Brando, Brian Keith, Julie Harris / Sinopse: O Major do exército americano Weldon Penderton (Marlon Brando) se torna obcecado por um jovem soldado da tropa que ele vê nu, cavalgando no bosque. Com fortes inclinações homossexuais, ele não consegue mais conter seus desejos ao mesmo tempo em que negligencia sua esposa Leonora (Elizabeth Taylor), uma dona de casa vazia e fútil, em um casamento de aparências, de fachada.
Pablo Aluísio.
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