Título no Brasil: Espanglês
Título Original: Spanglish
Ano de Produção: 2004
País: Estados Unidos
Estúdio: Sony Pictures
Direção: James L. Brooks
Roteiro: James L. Brooks
Elenco: Adam Sandler, Téa Leoni, Paz Vega, Cloris Leachman, Shelbie Bruce, Sarah Steele
Sinopse:
John Clasky (Adam Sandler) é um americano que emprega uma família de imigrantes ilegais do México. A esposa, muito insegura, acaba tornando tudo ainda mais delicado. Clasky, que trabalha como chefe de cozinha, entretanto, pensa em ajudar todas aquelas pessoas de alguma forma.
Comentários:
Depois de tantos anos só tenho uma coisa a dizer sobre o ator e comediante Adam Sandler: Que sujeito chato! Pelo amor de Deus! Para não ser injusto ele tem um único filme bom na sua longa filmografia. Se trata de "Joias Brutas" de 2019. O resto é puro lixo! Um festival inacreditável de filmes horrendos, cada porcaria que vou te contar. Esse aqui está ainda no meio termo. Não chega a ser constrangedor, mas também não pode ser considerado um bom filme. Filmado em El Paso, na fronteira entre Estados Unidos e México, o roteiro tenta ser simpático com os imigrantes. Só que o preconceito dos americanos está tão estruturado em sua cultura que eles não conseguem superar esse aspecto, nem mesmo quando tentam fazer um filme com viés positivo para os que entram no país em busca de um futuro melhor. Enfim, se ainda não viu, não precisa perder tempo. Não é tão idiota quanto outros filmes do Adam Sandler, mas também não é nada imperdível. Ele devia deixar o cinema de vez. Eu iria agradecer muito!
Pablo Aluísio.
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sexta-feira, 21 de janeiro de 2022
sexta-feira, 3 de maio de 2019
As Loucuras de Dick & Jane
Título no Brasil: As Loucuras de Dick & Jane
Título Original: Fun with Dick and Jane
Ano de Produção: 2005
País: Estados Unidos
Estúdio: Columbia Pictures
Direção: Dean Parisot
Roteiro: Judd Apatow, Nicholas Stoller
Elenco: Jim Carrey, Téa Leoni, Alec Baldwin, Richard Jenkins, Angie Harmon, John Michael Higgins
Sinopse:
Depois de ter um vidão, com muito luxo e conforto, um casal perde tudo na vida! Para sobreviver eles decidem tomar uma decisão radical, ir para o mundo do crime, só que os dois não possuem o menor jeito para esse tipo de coisa!
Comentários:
Em se tratando de Jim Carrey a gente já sabe! Ele é aquele tipo de comediante do tipo "ame ou odeie", já que seu humor bem exagerado, cheio de maneirismos e caretas, não consegue agradar todo mundo. Porém para quem é fã não existe nada mais divertido do que um filme com ele. De minha parte o que vale a pena é ver uma comédia bem feita, com piadas e situações engraçadas. Esse filme aqui não é dos melhores de Carrey, mas passa longe de ser ruim. O curioso é que é praticamente um retorno ao seu velho estilo pois Carrey vinha numa levada mais dramática, apostando em filmes mais sérios, etc. Depois de tentar por alguns anos ele decidiu voltar ao seu estilo habitual, que o tornou rico e famoso. Assim se você curte o ator em seu modo mais pastelão, com muito humor físico, cheio de trapalhadas, assista sem receios. Já para quem torce o nariz para seu jeitão mais transloucado, obviamente não recomendaria.
Pablo Aluísio.
Título Original: Fun with Dick and Jane
Ano de Produção: 2005
País: Estados Unidos
Estúdio: Columbia Pictures
Direção: Dean Parisot
Roteiro: Judd Apatow, Nicholas Stoller
Elenco: Jim Carrey, Téa Leoni, Alec Baldwin, Richard Jenkins, Angie Harmon, John Michael Higgins
Sinopse:
Depois de ter um vidão, com muito luxo e conforto, um casal perde tudo na vida! Para sobreviver eles decidem tomar uma decisão radical, ir para o mundo do crime, só que os dois não possuem o menor jeito para esse tipo de coisa!
Comentários:
Em se tratando de Jim Carrey a gente já sabe! Ele é aquele tipo de comediante do tipo "ame ou odeie", já que seu humor bem exagerado, cheio de maneirismos e caretas, não consegue agradar todo mundo. Porém para quem é fã não existe nada mais divertido do que um filme com ele. De minha parte o que vale a pena é ver uma comédia bem feita, com piadas e situações engraçadas. Esse filme aqui não é dos melhores de Carrey, mas passa longe de ser ruim. O curioso é que é praticamente um retorno ao seu velho estilo pois Carrey vinha numa levada mais dramática, apostando em filmes mais sérios, etc. Depois de tentar por alguns anos ele decidiu voltar ao seu estilo habitual, que o tornou rico e famoso. Assim se você curte o ator em seu modo mais pastelão, com muito humor físico, cheio de trapalhadas, assista sem receios. Já para quem torce o nariz para seu jeitão mais transloucado, obviamente não recomendaria.
Pablo Aluísio.
quinta-feira, 15 de novembro de 2018
O Articulador
Título no Brasil: O Articulador
Título Original: People I Know
Ano de Produção: 2002
País: Estados Unidos
Estúdio: Myriad Pictures
Direção: Daniel Algrant
Roteiro: Jon Robin Baitz
Elenco: Al Pacino, Kim Basinger, Téa Leoni, Ryan O'Neal, Richard Schiff, Robert Klein, Mark Webber
Sinopse e Comentários:
Al Pacino interpreta Eli Wurman, um relações públicas de Nova Iorque cuja principal função é jogar para debaixo do tapete os escândalos envolvendo seus clientes. O problema é que ele próprio tem seus fantasmas, inclusive envolvendo as drogas, em especial a cocaína. Provavelmente ele se inspirou em vários profissionais como esses que trabalharam ao seu lado durante anos, afinal Pacino foi uma celebridade por décadas.
Interessante filme, embora menor, da carreira de Al Pacino. O elenco coadjuvante é muito bom, contando com Kim Basinger, ainda antes do peso da idade chegar com mais força e Ryan O'Neal, ídolo dos anos 70, cuja carreira afundou justamente por causa dos abusos de drogas a que se submeteu por longos anos. Essas pessoas de Hollywood precisam mesmo desses "apagadores de incêndios" pois vira e mexe eles se envolvem em alguma confusão séria. A maiora das celebridades não passam de adultos que ainda não saíram da adolescência, com seus narizes sempre brancos, do pó de cocaína. E quem se envolve com drogas também acaba se envolvendo com o mundo do crime. Possuem tudo na vida e ao mesmo tempo nada possuem... Vai entender essa gente...
Pablo Aluísio.
Título Original: People I Know
Ano de Produção: 2002
País: Estados Unidos
Estúdio: Myriad Pictures
Direção: Daniel Algrant
Roteiro: Jon Robin Baitz
Elenco: Al Pacino, Kim Basinger, Téa Leoni, Ryan O'Neal, Richard Schiff, Robert Klein, Mark Webber
Sinopse e Comentários:
Al Pacino interpreta Eli Wurman, um relações públicas de Nova Iorque cuja principal função é jogar para debaixo do tapete os escândalos envolvendo seus clientes. O problema é que ele próprio tem seus fantasmas, inclusive envolvendo as drogas, em especial a cocaína. Provavelmente ele se inspirou em vários profissionais como esses que trabalharam ao seu lado durante anos, afinal Pacino foi uma celebridade por décadas.
Interessante filme, embora menor, da carreira de Al Pacino. O elenco coadjuvante é muito bom, contando com Kim Basinger, ainda antes do peso da idade chegar com mais força e Ryan O'Neal, ídolo dos anos 70, cuja carreira afundou justamente por causa dos abusos de drogas a que se submeteu por longos anos. Essas pessoas de Hollywood precisam mesmo desses "apagadores de incêndios" pois vira e mexe eles se envolvem em alguma confusão séria. A maiora das celebridades não passam de adultos que ainda não saíram da adolescência, com seus narizes sempre brancos, do pó de cocaína. E quem se envolve com drogas também acaba se envolvendo com o mundo do crime. Possuem tudo na vida e ao mesmo tempo nada possuem... Vai entender essa gente...
Pablo Aluísio.
terça-feira, 9 de julho de 2013
Jurassic Park 3
Terceira e até agora última seqüência da franquia Jurassic Park (há rumores que um quarto filme esteja nos planos de Spielberg). Aqui temos a volta do personagem Dr. Alan Grant (interpretado pelo ótimo ator Sam Neill). Ele está de volta ao trabalho de pesquisa, procurando por novos fósseis e dando palestras para alunos na universidade. Ele tenta de todas as formas esquecer tudo o que lhe aconteceu no primeiro filme mas isso o persegue em todos os lugares. As coisas parecem mudar de rumo quando é contactado por Paul Kirby (William H. Macy, como sempre muito bem em cena). Ele afirma ao renomado cientista que é um grande empresário e que teria autorização para sobrevoar a ilha de Sorna ao lado da esposa. Para tanto gostaria de contratar os serviços do Dr. Grant como guia da viagem. A proposta soa tentadora e Kirby oferece uma quantia absurda pela possibilidade de contar com o renomado cientista na viagem. O que não se sabe é que na verdade o rico empresário não é tão rico como se pensa e nem está interessado em dinossauros mas sim em resgatar seu filho que desapareceu na ilha.
Como era de se esperar tudo acaba saindo errado. O avião cai e todos ficam expostos aos perigos da ilha que está recheada de dinossauros carnívoros, como Velociraptors, Tiranossauros e demais espécies. Em termos de monstros digitais a novidade vai para os Pterossauros, que ganham grande destaque na aventura. “Jurassic Park 3” não contou com a direção de Spielberg que deu o bastão para Joe Johnston que não tinha muita experiência no currículo. O resultado soa irregular. A trama é básica e a sensação de que o filme só existe para mostrar os dinos digitais é recorrente. Nem mesmo a presença de Sam Neill interpretando o carismático cientista Dr. Grant salva o filme da mesmice. Para piorar Spielberg novamente injeta sua dose de pieguice no relacionamento do garoto perdido na ilha e seus pais divorciados (uma velha obsessão do cineasta, obviamente inspirada em sua própria vida pessoal). No geral é um filme bem realizado tecnicamente, com boas seqüências de efeitos digitais e é só. O roteiro é simplório e nem os dinossauros soam mais tão fantásticos como antes.
Jurassic Park 3 (Jurassic Park III, Estados Unidos, 2001) Direção: Joe Johnston / Roteiro: Peter Buchman, Michael Crichton / Elenco: Sam Neill, William H. Macy, Téa Leoni, Trevor Morgan, Laura Dern / Sinopse: Um empresário em busca de seu filho acaba voltando para a Ilha de Sorna onde ao lado do cientista Grant tentará sobreviver ao ataque de várias espécies de dinossauros.
Pablo Aluísio.
Como era de se esperar tudo acaba saindo errado. O avião cai e todos ficam expostos aos perigos da ilha que está recheada de dinossauros carnívoros, como Velociraptors, Tiranossauros e demais espécies. Em termos de monstros digitais a novidade vai para os Pterossauros, que ganham grande destaque na aventura. “Jurassic Park 3” não contou com a direção de Spielberg que deu o bastão para Joe Johnston que não tinha muita experiência no currículo. O resultado soa irregular. A trama é básica e a sensação de que o filme só existe para mostrar os dinos digitais é recorrente. Nem mesmo a presença de Sam Neill interpretando o carismático cientista Dr. Grant salva o filme da mesmice. Para piorar Spielberg novamente injeta sua dose de pieguice no relacionamento do garoto perdido na ilha e seus pais divorciados (uma velha obsessão do cineasta, obviamente inspirada em sua própria vida pessoal). No geral é um filme bem realizado tecnicamente, com boas seqüências de efeitos digitais e é só. O roteiro é simplório e nem os dinossauros soam mais tão fantásticos como antes.
Jurassic Park 3 (Jurassic Park III, Estados Unidos, 2001) Direção: Joe Johnston / Roteiro: Peter Buchman, Michael Crichton / Elenco: Sam Neill, William H. Macy, Téa Leoni, Trevor Morgan, Laura Dern / Sinopse: Um empresário em busca de seu filho acaba voltando para a Ilha de Sorna onde ao lado do cientista Grant tentará sobreviver ao ataque de várias espécies de dinossauros.
Pablo Aluísio.
sábado, 16 de fevereiro de 2013
Impacto Profundo
No mesmo ano em que Armageddon chegava nas telas os estúdios Dreamworks se apressaram para lançar esse “Impacto Profundo” que tinha o mesmo argumento do filme de Michael Bay. A idéia era realizar um filme mais pé no chão, menos fantasioso e bobo. O enredo mostrava um jovem chamado Leo (interpretado por Elijah Wood, antes de seu grande sucesso “O Senhor dos Anéis”) que descobre meio por acaso a chegada de um grande meteoro vindo em direção ao planeta Terra. Ao lado de sua namorada Sarah (feita pela sumida Leelee Sobieski) ele tenta convencer o mundo acadêmico da astronomia da destruição que está por chegar. Há algumas curiosidades sobre “Impacto Profundo” que merecem ser relembradas. A primeira é trazer o ator Morgan Freeman como o presidente dos Estados Unidos. Eu me lembro que só pelo fato dele ser negro já despertou bastante controvérsia na época de lançamento do filme. Houve crítico americano dizendo que a maior ficção do filme era justamente essa, a de um negro na Casa Branca. Mal sabia ele que em poucos anos isso se tornaria uma realidade com a chegada de Obama no poder. Outra coisa que chama a atenção é que o filme, que usa poucos efeitos especiais se comparado com “Armaggedon”, se concentra muito mais nos efeitos aqui na Terra que isso causará do que propriamente na tragédia em si. É um ponto positivo.
De negativo podemos perceber que “Impacto Profundo” foi prejudicado por seu estúdio, a Dreamworks de Spielberg. Isso aconteceu porque a produção foi acelerada ao máximo para chegar nas telas antes de “Armaggedon”. A pressa nas filmagens e no processo de edição e pós produção prejudicou muito o resultado final que acabou ficando truncado, sem fluência. A diretora Leder não tinha cacife suficiente para impor sua opinião e assim o filme foi literalmente editado pelos executivos da Dreamworks que estavam mais preocupados com a bilheteria do que propriamente por méritos artísticos. Para o cinéfilo o filme vale muito a pena por caso de seu elenco, que conseguiu reunir um belo time de veteranos das telas. Um exemplo é Robert Duvall, sempre digno, interpretando um astronauta veterano que participa da missão de salvamento do nosso planeta. Outras presenças importantes são as de Maximilian Schell e Vanessa Redgrave, em papéis pequenos, é verdade, mas que ao menos servem para matar a saudade desses ícones. Some-se a isso a boa interpretação de Morgan Freeman e você terá um filme no mínimo interessante sobre o tema – o que já é uma grande coisa se compararmos com o fraco “Armaggedon”. Enfim fica a dica: “Impacto Profundo”, para entendermos bem como é frágil nossa posição dentro do universo.
Impacto Profundo (Deep Impact, Estados Unidos, 1998) Direção: Mimi Leder / Roteiro: Bruce Joel Rubin, Michael Tolkin / Elenco: Elijah Wood, Robert Duvall, Téa Leoni, Vanessa Redgrave, Morgan Freeman, Leelee Sobieski, Maximilian Schell, James Cromwell / Sinopse: A Terra se prepara da melhor forma possível para um impacto de proporções cósmicas.
Pablo Aluísio.
De negativo podemos perceber que “Impacto Profundo” foi prejudicado por seu estúdio, a Dreamworks de Spielberg. Isso aconteceu porque a produção foi acelerada ao máximo para chegar nas telas antes de “Armaggedon”. A pressa nas filmagens e no processo de edição e pós produção prejudicou muito o resultado final que acabou ficando truncado, sem fluência. A diretora Leder não tinha cacife suficiente para impor sua opinião e assim o filme foi literalmente editado pelos executivos da Dreamworks que estavam mais preocupados com a bilheteria do que propriamente por méritos artísticos. Para o cinéfilo o filme vale muito a pena por caso de seu elenco, que conseguiu reunir um belo time de veteranos das telas. Um exemplo é Robert Duvall, sempre digno, interpretando um astronauta veterano que participa da missão de salvamento do nosso planeta. Outras presenças importantes são as de Maximilian Schell e Vanessa Redgrave, em papéis pequenos, é verdade, mas que ao menos servem para matar a saudade desses ícones. Some-se a isso a boa interpretação de Morgan Freeman e você terá um filme no mínimo interessante sobre o tema – o que já é uma grande coisa se compararmos com o fraco “Armaggedon”. Enfim fica a dica: “Impacto Profundo”, para entendermos bem como é frágil nossa posição dentro do universo.
Impacto Profundo (Deep Impact, Estados Unidos, 1998) Direção: Mimi Leder / Roteiro: Bruce Joel Rubin, Michael Tolkin / Elenco: Elijah Wood, Robert Duvall, Téa Leoni, Vanessa Redgrave, Morgan Freeman, Leelee Sobieski, Maximilian Schell, James Cromwell / Sinopse: A Terra se prepara da melhor forma possível para um impacto de proporções cósmicas.
Pablo Aluísio.
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