Título no Brasil: Dois Amores
Título Original: Two Loves
Ano de Produção: 1961
País: Estados Unidos
Estúdio: Metro-Goldwyn-Mayer (MGM)
Direção: Charles Walters
Roteiro: Ben Maddow, Sylvia Ashton-Warner
Elenco: Shirley MacLaine, Laurence Harvey, Jack Hawkins. Nobu McCarthy, Ronald Long, Norah Howard
Sinopse:
Anna Vorontosov (Shirley MacLaine) é uma professora americana que é indicada para ensinar numa distante escola rural de uma ilha da Nova Zelândia. Seus alunos, em sua grande maioria, são nativos Maoris. Logo Anna entende que métodos tradicionais de ensino não vão funcionar muito bem com aqueles jovens. Ela então decide inovar, ensinando de uma forma mais livre e clara, o que acaba desapontando as autoridades de ensino, entre eles o inspetor Brit William Abercrombie (Jack Hawkins) que considera seu sistema de ensinar simplesmente desorganizado e caótico! Filme indicado ao Urso de Ouro no Berlim International Film Festival.
Comentários:
Filme por demais interessante mostrando aspectos da vida de uma professorinha que acaba tendo como desafio ensinar um grupo de jovens nativos usando métodos tradicionais de ensino. Ela logo entende que o que funciona para alunos americanos certamente não irá funcionar com aqueles garotos Maoris. O roteiro explora muito bem a dificuldade de tentar unir duas culturas completamente diferentes. Há um contexto histórico que a professora entende ser inadequada para aquele alunado, mas seus superiores não pensam bem assim. Disso nasce o conflito de visões. A crescente amizade entre Anna e Whareparita, de apenas 15 anos, acaba abrindo os olhos dela sobre a real natureza daquela situação. Shirley MacLaine assume seu primeiro papel adulto, deixando a vaidade de lado, assumindo um figurino mais sóbrio e sem glamour. Antes, a atriz havia optado por uma imagem de garota espevitada, muitas vezes até inocentemente apaixonada. Aqui ela realmente muda os rumos de sua carreira em um belo filme, que consegue misturar drama, romance e assuntos relevantes. Muito interessante e mais atual do que nunca!
Pablo Aluísio.
sexta-feira, 26 de fevereiro de 2021
quinta-feira, 25 de fevereiro de 2021
Aventureiro de Sorte
Clássico do cinema estrelado pelo ator e galã Cary Grant. Que história esse filme nos conta? Joe Adams (Cary Grant) é um trapaceiro que fica de olho numa grande bolada que será doada a uma instituição de caridade. Ele então resolve assumir uma nova identidade falsa, a de um sujeito morto chamado Joe Bascopolous, para se aproximar dos ricaços que darão o dinheiro para os mais necessitados. Nesse ínterim ele acaba conhecendo a bela e simpática Dorothy Bryant (Laraine Day), jovem pertencente a uma das famílias mais ricas de Nova Iorque, que mexerá com seu coração e mudará sua forma de encarar o mundo. O ator Cary Grant (1904 - 1986) se especializou em filmes sofisticados e românticos ao longo de toda a sua carreira. Aqui ele tem a chance de interpretar um "quase vilão", isso mesmo, um sujeito que inicialmente é cheio de más intenções, mas que acaba mudando de ideia quando conhece uma linda e doce jovem que muda seu, digamos assim, "estilo de vida". O roteiro é uma inovação da fábula do bom ladrão que encontra a redenção no amor de uma mulher. O que salva tudo no final das contas é o texto que tem um senso de humor único, muitas vezes resvalando para o cinismo e isso poderá surpreender quem estiver em busca de uma comédia romântica de costumes mais simplória e comum. O próprio título original é um trocadilho inspirado.
O filme foi lançado em um período histórico complicado, com o mundo sendo assolado pela segunda guerra mundial e serviu como um alívio no meio daquele caos em que todos viviam. Também é fortemente endereçado ao público feminino que na época havia se tornado o principal consumidor de cinema dentro do mercado americano, afinal de contas os homens americanos em sua maioria estavam lutando na Europa e no Pacífico. Se há uma crítica maior a se fazer sobre o resultado final talvez seja a falta de uma química melhor entre o casal principal, fato que foi observado pelos críticos americanos na época. De qualquer forma temos que reconhecer que isso é de menor importância tendo em vista o bom roteiro e as atuações inspiradas de Grant e Laraine Day. Hoje em dia a produção serve acima de tudo para mostrar uma sofisticação que anda bem perdida dentro do cinema americano atual. Uma prova de que comédias românticas não precisam ser bobas e nem muito menos piegas.
Aventureiro de Sorte (Mr. Lucky, Estados Unidos, 1943) Estúdio: RKO Radio Pictures / Direção: H.C. Potter / Roteiro: Milton Holmes / Elenco: Cary Grant, Laraine Day, Charles Bickford / Sinopse: Cary Grant interpreta um vigarista, um golpista, que acaba se apaixonando pela mulher de seus sonhos, o que o faz mudar de ideia sobre o mundo e o jeito que ele leva sua vida.
Pablo Aluísio.
O filme foi lançado em um período histórico complicado, com o mundo sendo assolado pela segunda guerra mundial e serviu como um alívio no meio daquele caos em que todos viviam. Também é fortemente endereçado ao público feminino que na época havia se tornado o principal consumidor de cinema dentro do mercado americano, afinal de contas os homens americanos em sua maioria estavam lutando na Europa e no Pacífico. Se há uma crítica maior a se fazer sobre o resultado final talvez seja a falta de uma química melhor entre o casal principal, fato que foi observado pelos críticos americanos na época. De qualquer forma temos que reconhecer que isso é de menor importância tendo em vista o bom roteiro e as atuações inspiradas de Grant e Laraine Day. Hoje em dia a produção serve acima de tudo para mostrar uma sofisticação que anda bem perdida dentro do cinema americano atual. Uma prova de que comédias românticas não precisam ser bobas e nem muito menos piegas.
Aventureiro de Sorte (Mr. Lucky, Estados Unidos, 1943) Estúdio: RKO Radio Pictures / Direção: H.C. Potter / Roteiro: Milton Holmes / Elenco: Cary Grant, Laraine Day, Charles Bickford / Sinopse: Cary Grant interpreta um vigarista, um golpista, que acaba se apaixonando pela mulher de seus sonhos, o que o faz mudar de ideia sobre o mundo e o jeito que ele leva sua vida.
Pablo Aluísio.
A Sombra na Janela
Título no Brasil: A Sombra na Janela
Título Original: The Shadow on the Window
Ano de Produção: 1957
País: Estados Unidos
Estúdio: Columbia Pictures
Direção: William Asher
Roteiro: David P. Harmon, John Hawkins
Elenco: Philip Carey, Betty Garrett, John Drew Barrymore, Corey Allen, Jerry Mathers, Sam Gilman
Sinopse:
Jess Reber (John Drew Barrymore) cultiva uma mente assassina e psicopata. Dono de uma personalidade carismática, ele influencia três adolescentes a lhe seguirem em uma noite de crime e terror. Eles resolvem invadir uma casa isolada para matar o seu próspero proprietário, mas são surpreendidos pela presença de uma de suas empregadas, Linda Atlas (Betty Garrett), que trabalha como secretária no local. Assim a tornam refém. A questão é que ela é ex-esposa de um detetive, Tony Atlas (Philip Carey), que fará de tudo para libertá-la.
Comentários:
Na década de 1950 os Estados Unidos ficaram chocados com uma série de assassinatos sem motivos causados por pessoas que aparentemente eram normais, faziam parte da sociedade e que de uma hora para outra tinham surtos de psicopatia e saíam matando a esmo. Esse roteiro, extremamente eficiente, procura explorar uma situação de puro terror quando um senhor vê sua casa invadida por um bando de criminosos que começam um jogo de sadismo e tortura com ele, sua secretária e o pequeno filho que se encontra na casa. Não diria que se trata propriamente de um filme noir, mas que é diretamente influenciado por essa estética. Em uma época em que o cinema ainda não havia descoberto o filão dos filmes sobre psicopatas e serial killers, esse "The Shadow on the Window" acabou se tornando pioneiro no gênero. A direção de William Asher é precisa e procura mostrar o lado mais subjetivo do drama. O ator John Drew Barrymore, como o próprio nome já entrega, se tornaria pai da futura estrela Drew Barrymore, e está perfeito em sua caracterização de um homem frio e sem consciência. Pelo visto o talento é realmente passado de pai para a filha nessa tradicional família de artistas. Assim, caso você esteja em busca dos primórdios dos filmes sobre criminosos insanos, esse certamente se tornará uma boa opção.
Pablo Aluísio.
Título Original: The Shadow on the Window
Ano de Produção: 1957
País: Estados Unidos
Estúdio: Columbia Pictures
Direção: William Asher
Roteiro: David P. Harmon, John Hawkins
Elenco: Philip Carey, Betty Garrett, John Drew Barrymore, Corey Allen, Jerry Mathers, Sam Gilman
Sinopse:
Jess Reber (John Drew Barrymore) cultiva uma mente assassina e psicopata. Dono de uma personalidade carismática, ele influencia três adolescentes a lhe seguirem em uma noite de crime e terror. Eles resolvem invadir uma casa isolada para matar o seu próspero proprietário, mas são surpreendidos pela presença de uma de suas empregadas, Linda Atlas (Betty Garrett), que trabalha como secretária no local. Assim a tornam refém. A questão é que ela é ex-esposa de um detetive, Tony Atlas (Philip Carey), que fará de tudo para libertá-la.
Comentários:
Na década de 1950 os Estados Unidos ficaram chocados com uma série de assassinatos sem motivos causados por pessoas que aparentemente eram normais, faziam parte da sociedade e que de uma hora para outra tinham surtos de psicopatia e saíam matando a esmo. Esse roteiro, extremamente eficiente, procura explorar uma situação de puro terror quando um senhor vê sua casa invadida por um bando de criminosos que começam um jogo de sadismo e tortura com ele, sua secretária e o pequeno filho que se encontra na casa. Não diria que se trata propriamente de um filme noir, mas que é diretamente influenciado por essa estética. Em uma época em que o cinema ainda não havia descoberto o filão dos filmes sobre psicopatas e serial killers, esse "The Shadow on the Window" acabou se tornando pioneiro no gênero. A direção de William Asher é precisa e procura mostrar o lado mais subjetivo do drama. O ator John Drew Barrymore, como o próprio nome já entrega, se tornaria pai da futura estrela Drew Barrymore, e está perfeito em sua caracterização de um homem frio e sem consciência. Pelo visto o talento é realmente passado de pai para a filha nessa tradicional família de artistas. Assim, caso você esteja em busca dos primórdios dos filmes sobre criminosos insanos, esse certamente se tornará uma boa opção.
Pablo Aluísio.
quarta-feira, 24 de fevereiro de 2021
Do Destino Ninguém Foge
Título no Brasil: Do Destino Ninguém Foge
Título Original: The Left Hand of God
Ano de Produção: 1955
País: Estados Unidos
Estúdio: Twentieth Century Fox
Direção: Edward Dmytryk
Roteiro: Alfred Hayes, William E. Barrett
Elenco: Humphrey Bogart, Gene Tierney, Lee J. Cobb, Agnes Moorehead, E.G. Marshall, Jean Porter
Sinopse:
Um homem com vestes sacerdotais, aparentemente sendo o tão esperado Padre O'Shea (Bogart), chega em uma distante e esquecida missão católica em uma província na China. O ano é 1947 e aquela nação ainda se recupera das marcas deixadas pela recente invasão japonesa ao país. Inicialmente o novo padre parece um pouco desconfortável com seus deveres religiosos, mas logo impõe um sistema de divisão de tarefas e deveres entre os missionários que se revela muito eficiente e produtiva. O sacerdote católico porém guarda um grande segredo, que irá se revelar mais tarde através de sua amizade com a enfermeira da missão, a bela e doce Anne (Gene Tierney).
Comentários:
Humphrey Bogart já estava corroído pela doença que o mataria quando realizou essa produção. O fato é que o ator adorava trabalhar e para ele filmar era uma espécie de benção e distração pois mantinha sua mente ocupada enquanto estava decorando textos e atuando. Era melhor do que ficar em casa agonizando e sofrendo dores, segundo sua própria opinião. Assim, mesmo com um cigarro constantemente acesso na boca e um copo de whisky na mão - dois vícios que lhe trouxeram muitos problemas de saúde ao longo dos anos - o velho Boogie conseguiu chegar ao final das filmagens e o mais surpreendente de tudo, atuando muito bem. A produção não é de primeira linha, temos que reconhecer, mas tem uma dignidade e uma sofisticação à toda prova, fruto é claro do bom trabalho desenvolvido pelo diretor Edward Dmytryk, que sempre procurou ser mais sutil ao contar suas estórias, ao invés de cair para o exagero. Revisto hoje em dia o clima de nostalgia se impõe e o roteiro mostra sua força, compensado certos aspectos envelhecidos na produção. Em suma, uma ótima oportunidade de rever em cena um dos maiores astros da história do cinema, na era de ouro de Hollywood, onde mesmo passando por um dos momentos mais complicados de sua vida pessoal, ainda conseguia mostrar toda a força de sua personalidade e caráter. Uma lição de vida que não se aprende na escola.
Pablo Aluísio.
Título Original: The Left Hand of God
Ano de Produção: 1955
País: Estados Unidos
Estúdio: Twentieth Century Fox
Direção: Edward Dmytryk
Roteiro: Alfred Hayes, William E. Barrett
Elenco: Humphrey Bogart, Gene Tierney, Lee J. Cobb, Agnes Moorehead, E.G. Marshall, Jean Porter
Sinopse:
Um homem com vestes sacerdotais, aparentemente sendo o tão esperado Padre O'Shea (Bogart), chega em uma distante e esquecida missão católica em uma província na China. O ano é 1947 e aquela nação ainda se recupera das marcas deixadas pela recente invasão japonesa ao país. Inicialmente o novo padre parece um pouco desconfortável com seus deveres religiosos, mas logo impõe um sistema de divisão de tarefas e deveres entre os missionários que se revela muito eficiente e produtiva. O sacerdote católico porém guarda um grande segredo, que irá se revelar mais tarde através de sua amizade com a enfermeira da missão, a bela e doce Anne (Gene Tierney).
Comentários:
Humphrey Bogart já estava corroído pela doença que o mataria quando realizou essa produção. O fato é que o ator adorava trabalhar e para ele filmar era uma espécie de benção e distração pois mantinha sua mente ocupada enquanto estava decorando textos e atuando. Era melhor do que ficar em casa agonizando e sofrendo dores, segundo sua própria opinião. Assim, mesmo com um cigarro constantemente acesso na boca e um copo de whisky na mão - dois vícios que lhe trouxeram muitos problemas de saúde ao longo dos anos - o velho Boogie conseguiu chegar ao final das filmagens e o mais surpreendente de tudo, atuando muito bem. A produção não é de primeira linha, temos que reconhecer, mas tem uma dignidade e uma sofisticação à toda prova, fruto é claro do bom trabalho desenvolvido pelo diretor Edward Dmytryk, que sempre procurou ser mais sutil ao contar suas estórias, ao invés de cair para o exagero. Revisto hoje em dia o clima de nostalgia se impõe e o roteiro mostra sua força, compensado certos aspectos envelhecidos na produção. Em suma, uma ótima oportunidade de rever em cena um dos maiores astros da história do cinema, na era de ouro de Hollywood, onde mesmo passando por um dos momentos mais complicados de sua vida pessoal, ainda conseguia mostrar toda a força de sua personalidade e caráter. Uma lição de vida que não se aprende na escola.
Pablo Aluísio.
Teu Nome é Mulher
Título no Brasil: Teu Nome é Mulher
Título Original: Designing Woman
Ano de Produção: 1957
País: Estados Unidos
Estúdio: Metro-Goldwyn-Mayer (MGM)
Direção: Vincente Minnelli
Roteiro: George Wells
Elenco: Gregory Peck, Lauren Bacall, Dolores Gray, Sam Levene, Tom Helmore, Mickey Shaughnessy
Sinopse:
Quando Mike Hagen (Peck) e Marilla Brown (Bacall) se casam depois de um romance ardente, na costa oeste, eles retornam a Nova York para descobrir que na verdade não têm muito em comum. Ela é uma designer de roupas que vive em um apartamento ostentoso e cujos amigos são atores, artistas e afins. Ele é um escritor de esportes que gosta de ir lutas de boxe e corridas de cavalos. Eles amam claramente um ao outro e fazem todos os esforços para que o casamento dê certo mas aos poucos tudo vai ficando mais complicado. E tudo se torna ainda mais caótico quando Mike se envolve numa confusão envolvendo um infame mafioso da cidade.
Comentários:
Inicialmente o filme seria estrelado por Grace Kelly mas ela desistiu no último momento de seguir em frente, o que aliás era previsível uma vez que a atriz estava indo embora para se casar com o Rainier III de Mônaco. Assim a MGM ficou sem sua estrela e por pouco o projeto não foi arquivado definitivamente, o que era de se lamentar pois o grande cineasta Vincente Minnelli estava empolgado para dirigir essa comédia de costumes que explorava o casamento de duas pessoas muito diferentes entre si. Ela, culta, especialista no mundo da moda e ele, sujeito comum e sem sofisticação. Na época se dizia que o roteiro havia se inspirado na história real de uma das grandes figurinistas de Hollywood, Helen Rose. De uma forma ou outra isso nem importa muito. O que vale a pena é ver um filme deliciosamente simples mas muito bem interpretado e desenvolvido. Foi o presente de Vincente Minnelli para Lauren Bacall que na época passava por um drama em sua vida pessoal pois seu marido, o ator Humphrey Bogart passava por sérios problema de saúde (de fato ele morreria poucas semanas depois desse filme ser concluído). Assim fica a indicação de "Designing Woman", um excelente momento na carreira de todos esses mitos da sétima arte.
Pablo Aluísio.
Título Original: Designing Woman
Ano de Produção: 1957
País: Estados Unidos
Estúdio: Metro-Goldwyn-Mayer (MGM)
Direção: Vincente Minnelli
Roteiro: George Wells
Elenco: Gregory Peck, Lauren Bacall, Dolores Gray, Sam Levene, Tom Helmore, Mickey Shaughnessy
Sinopse:
Quando Mike Hagen (Peck) e Marilla Brown (Bacall) se casam depois de um romance ardente, na costa oeste, eles retornam a Nova York para descobrir que na verdade não têm muito em comum. Ela é uma designer de roupas que vive em um apartamento ostentoso e cujos amigos são atores, artistas e afins. Ele é um escritor de esportes que gosta de ir lutas de boxe e corridas de cavalos. Eles amam claramente um ao outro e fazem todos os esforços para que o casamento dê certo mas aos poucos tudo vai ficando mais complicado. E tudo se torna ainda mais caótico quando Mike se envolve numa confusão envolvendo um infame mafioso da cidade.
Comentários:
Inicialmente o filme seria estrelado por Grace Kelly mas ela desistiu no último momento de seguir em frente, o que aliás era previsível uma vez que a atriz estava indo embora para se casar com o Rainier III de Mônaco. Assim a MGM ficou sem sua estrela e por pouco o projeto não foi arquivado definitivamente, o que era de se lamentar pois o grande cineasta Vincente Minnelli estava empolgado para dirigir essa comédia de costumes que explorava o casamento de duas pessoas muito diferentes entre si. Ela, culta, especialista no mundo da moda e ele, sujeito comum e sem sofisticação. Na época se dizia que o roteiro havia se inspirado na história real de uma das grandes figurinistas de Hollywood, Helen Rose. De uma forma ou outra isso nem importa muito. O que vale a pena é ver um filme deliciosamente simples mas muito bem interpretado e desenvolvido. Foi o presente de Vincente Minnelli para Lauren Bacall que na época passava por um drama em sua vida pessoal pois seu marido, o ator Humphrey Bogart passava por sérios problema de saúde (de fato ele morreria poucas semanas depois desse filme ser concluído). Assim fica a indicação de "Designing Woman", um excelente momento na carreira de todos esses mitos da sétima arte.
Pablo Aluísio.
terça-feira, 23 de fevereiro de 2021
O Levante dos Apaches
Título no Brasil: O Levante dos Apaches
Título Original: The Battle at Apache Pass
Ano de Produção: 1952
País: Estados Unidos
Estúdio: Universal Pictures
Direção: George Sherman
Roteiro: Gerald Drayson Adams
Elenco: John Lund, Jeff Chandler, Susan Cabot, Bruce Cowling, Beverly Tyler, Richard Egan
Sinopse:
Os líderes guerreiros nativos Cochise (Jeff Chandler) e Gerônimo (Jay Silverheels) resolvem unir forças pela última e decisiva vez contra a ocupação branca de suas terras. Atacam um destacamento da cavalaria do exército dos Estados Unidos que está sob o comando do Major Jim Colton (John Lund) que segue viagem por territórios Apaches. O combate, sangrento e feroz, decidirá os rumos que as guerras indígenas tomarão dali em diante. Roteiro baseado em fatos históricos reais.
Comentários:
Eu sempre achei muito curioso ver atores brancos como Jeff Chandler pintados de vermelho, se fazendo passar por Apache em filmes americanos da década de 1950 (até galãs como Rock Hudson tiveram que passar por isso!). Muitos hoje em dia consideram isso um verdadeiro absurdo histórico, mas não consigo culpar Hollywood por esse tipo de caracterização. O fato é que na época não existia ainda essa mentalidade atual nas produções de grandes estúdios. Os verdadeiros nativos geralmente eram usados como meros figurantes, uma vez que a velha perícia de andar a cavalo e coisas semelhantes realmente seguia como uma tradição ainda viva, que passava de pai para filho. O enredo de "The Battle at Apache Pass" pode até ser considerado trivial pois é de fato um típico filme de cavalaria versus índios. Novamente traz o corriqueiro chefe guerreiro Gerônimo, um líder tribal que só se entregou mesmo em seus últimos dias. Por ter sido um dos últimos guerreiros a baixar as armas, acabou ganhando fama nos jornais da época, tornando seu nome realmente inesquecível ao longo de todos esses anos. No geral é sim um bom western, com boas cenas de ação, todas filmadas praticamente no deserto de Utah, uma região bonita, mas igualmente selvagem e inóspita.
Pablo Aluísio.
Título Original: The Battle at Apache Pass
Ano de Produção: 1952
País: Estados Unidos
Estúdio: Universal Pictures
Direção: George Sherman
Roteiro: Gerald Drayson Adams
Elenco: John Lund, Jeff Chandler, Susan Cabot, Bruce Cowling, Beverly Tyler, Richard Egan
Sinopse:
Os líderes guerreiros nativos Cochise (Jeff Chandler) e Gerônimo (Jay Silverheels) resolvem unir forças pela última e decisiva vez contra a ocupação branca de suas terras. Atacam um destacamento da cavalaria do exército dos Estados Unidos que está sob o comando do Major Jim Colton (John Lund) que segue viagem por territórios Apaches. O combate, sangrento e feroz, decidirá os rumos que as guerras indígenas tomarão dali em diante. Roteiro baseado em fatos históricos reais.
Comentários:
Eu sempre achei muito curioso ver atores brancos como Jeff Chandler pintados de vermelho, se fazendo passar por Apache em filmes americanos da década de 1950 (até galãs como Rock Hudson tiveram que passar por isso!). Muitos hoje em dia consideram isso um verdadeiro absurdo histórico, mas não consigo culpar Hollywood por esse tipo de caracterização. O fato é que na época não existia ainda essa mentalidade atual nas produções de grandes estúdios. Os verdadeiros nativos geralmente eram usados como meros figurantes, uma vez que a velha perícia de andar a cavalo e coisas semelhantes realmente seguia como uma tradição ainda viva, que passava de pai para filho. O enredo de "The Battle at Apache Pass" pode até ser considerado trivial pois é de fato um típico filme de cavalaria versus índios. Novamente traz o corriqueiro chefe guerreiro Gerônimo, um líder tribal que só se entregou mesmo em seus últimos dias. Por ter sido um dos últimos guerreiros a baixar as armas, acabou ganhando fama nos jornais da época, tornando seu nome realmente inesquecível ao longo de todos esses anos. No geral é sim um bom western, com boas cenas de ação, todas filmadas praticamente no deserto de Utah, uma região bonita, mas igualmente selvagem e inóspita.
Pablo Aluísio.
segunda-feira, 22 de fevereiro de 2021
Ases do Gatilho
Título no Brasil: Ases do Gatilho
Título Original: Masterson of Kansas
Ano de Produção: 1954
País: Estados Unidos
Estúdio: Columbia Pictures
Direção: William Castle
Roteiro: Douglas Heyes
Elenco: George Montgomery, Nancy Gates, James Griffith, Jean Willes, Benny Rubin, William Henry
Sinopse:
Bat Masterson (Montgomery) chega na violenta Dodge City para se tornar o novo xerife. No local impera desordem e anarquia mas Masterson está decidido a desafiar os foras da lei da região. Uma das suas primeiras missões é procurar pelo pistoleiro Clay Bennett (David Bruce), acusado de várias mortes nas redondezas, inclusive envolvendo questões indígenas com a nação Kiowa. Para tanto ele acaba contando com a ajuda de Wyatt Earp (Bruce Cowling) e Doc Holliday (James Griffith), um dentista tuberculoso que passa seus dias jogando cartas e desafiando pistoleiros em saloons esfumaçados da cidade.
Comentários:
Mais um western dirigido pelo mestre do terror William Castle. É interessante como os faroestes de Castle parecem bem menos datados do que seus filmes de horror. Não é para menos. O western não envelhece tanto pois não é baseado em efeitos especiais. Filmes de assombração com monstros de borracha tendem a ficar terrivelmente ultrapassados com o tempo mas cowboys, xerifes e vilões, não! Aqui William Castle resolveu investir na grande popularidade do famoso xerife Bat Masterson (1853 - 1921). Castle não era bobo e sabia que o simples nome do homem da lei no poster do filme já lhe garantia uma certa bilheteria. Como o próprio nome original do filme sugere, "Masterson of Kansas", o roteiro explora os anos em que Masterson andou por cidadezinhas do velho oeste para impor ordem e segurança nesses locais. Não era uma tarefa fácil pois o velho oeste era considerado uma terra sem lei, onde valia a vontade do mais rápido no gatilho. A sorte de Bat Masterson era que ele era muito bom no que fazia. Sempre vestido com elegância não se intimidava com bandoleiros e pistoleiros que infestavam esses lugares no século XIX. O roteiro ainda insere no meio da trama as presenças de Doc Holliday e Wyatt Earp. O enredo não foge muito do que era comum nos westerns da época mas a despeito de ser uma produção mais modesta, sem surpresas, e da interpretação pouco inspirada de George Montgomery, ainda consegue divertir bastante os fãs do gênero. Vale a recomendação.
Pablo Aluísio.
Título Original: Masterson of Kansas
Ano de Produção: 1954
País: Estados Unidos
Estúdio: Columbia Pictures
Direção: William Castle
Roteiro: Douglas Heyes
Elenco: George Montgomery, Nancy Gates, James Griffith, Jean Willes, Benny Rubin, William Henry
Sinopse:
Bat Masterson (Montgomery) chega na violenta Dodge City para se tornar o novo xerife. No local impera desordem e anarquia mas Masterson está decidido a desafiar os foras da lei da região. Uma das suas primeiras missões é procurar pelo pistoleiro Clay Bennett (David Bruce), acusado de várias mortes nas redondezas, inclusive envolvendo questões indígenas com a nação Kiowa. Para tanto ele acaba contando com a ajuda de Wyatt Earp (Bruce Cowling) e Doc Holliday (James Griffith), um dentista tuberculoso que passa seus dias jogando cartas e desafiando pistoleiros em saloons esfumaçados da cidade.
Comentários:
Mais um western dirigido pelo mestre do terror William Castle. É interessante como os faroestes de Castle parecem bem menos datados do que seus filmes de horror. Não é para menos. O western não envelhece tanto pois não é baseado em efeitos especiais. Filmes de assombração com monstros de borracha tendem a ficar terrivelmente ultrapassados com o tempo mas cowboys, xerifes e vilões, não! Aqui William Castle resolveu investir na grande popularidade do famoso xerife Bat Masterson (1853 - 1921). Castle não era bobo e sabia que o simples nome do homem da lei no poster do filme já lhe garantia uma certa bilheteria. Como o próprio nome original do filme sugere, "Masterson of Kansas", o roteiro explora os anos em que Masterson andou por cidadezinhas do velho oeste para impor ordem e segurança nesses locais. Não era uma tarefa fácil pois o velho oeste era considerado uma terra sem lei, onde valia a vontade do mais rápido no gatilho. A sorte de Bat Masterson era que ele era muito bom no que fazia. Sempre vestido com elegância não se intimidava com bandoleiros e pistoleiros que infestavam esses lugares no século XIX. O roteiro ainda insere no meio da trama as presenças de Doc Holliday e Wyatt Earp. O enredo não foge muito do que era comum nos westerns da época mas a despeito de ser uma produção mais modesta, sem surpresas, e da interpretação pouco inspirada de George Montgomery, ainda consegue divertir bastante os fãs do gênero. Vale a recomendação.
Pablo Aluísio.
Feras Humanas
Título no Brasil: Feras Humanas
Título Original: The Bounty Hunter
Ano de Produção: 1954
País: Estados Unidos
Estúdio: Warner Bros
Direção: André De Toth
Roteiro: Winston Miller
Elenco: Randolph Scott, Dolores Dorn, Ernest Borgnine, Marie Windsor, Howard Petrie, Harry Antrim,
Sinopse:
Após um violento roubo de trem, um agente detetive da famosa agência Pinkerton começa a caçar três criminosos que participaram do famoso assalto. O problema é que a identidade deles ainda é um mistério. Com a ajuda de um caçador de recompensas, o trio é localizado em uma cidade remota. O mais complicado porém é juntar provas suficientes para incriminar a todos, além disso não será uma tarefa fácil colocar os facínoras atrás das grades pois eles certamente não vão se entregar por livre e espontânea vontade.
Comentários:
Se você é fã de filmes de western, muito dificilmente se decepcionará com qualquer filme realizado por Randolph Scott em sua carreira cinematográfica. O ator mantinha um padrão de qualidade regular em seus filmes e isso sempre foi garantia de boa diversão, aliada a um charme nostálgico irresistível nos dias de hoje. Esse "The Bounty Hunter" foi rodado pelo ator na Warner, contando com um elenco de apoio muito interessante, a começar pela mocinha relutante Marie Windsor. O roteiro é dos melhores e joga com reviravoltas e situações de suspense e tensão. O diretor André De Toth era amigo pessoal de Scott, tanto que o ator o contrataria depois para dirigir mais algumas de suas produções futuras. O resultado desse trabalho entre amigos é dos melhores. Além das inevitáveis cenas de heroísmo e duelos, ainda temos de antemão a presença de personagens femininas fortes e relevantes dentro da trama, algo que para a década de 1950 era até bem incomum. Assim pode assistir sem qualquer medo de não gostar, uma vez que "Feras Humanas" é um filme classe A do eterno cowboy Randolph Scott. Garantia de diversão para os fãs de velhos faroestes.
Pablo Aluísio.
Título Original: The Bounty Hunter
Ano de Produção: 1954
País: Estados Unidos
Estúdio: Warner Bros
Direção: André De Toth
Roteiro: Winston Miller
Elenco: Randolph Scott, Dolores Dorn, Ernest Borgnine, Marie Windsor, Howard Petrie, Harry Antrim,
Sinopse:
Após um violento roubo de trem, um agente detetive da famosa agência Pinkerton começa a caçar três criminosos que participaram do famoso assalto. O problema é que a identidade deles ainda é um mistério. Com a ajuda de um caçador de recompensas, o trio é localizado em uma cidade remota. O mais complicado porém é juntar provas suficientes para incriminar a todos, além disso não será uma tarefa fácil colocar os facínoras atrás das grades pois eles certamente não vão se entregar por livre e espontânea vontade.
Comentários:
Se você é fã de filmes de western, muito dificilmente se decepcionará com qualquer filme realizado por Randolph Scott em sua carreira cinematográfica. O ator mantinha um padrão de qualidade regular em seus filmes e isso sempre foi garantia de boa diversão, aliada a um charme nostálgico irresistível nos dias de hoje. Esse "The Bounty Hunter" foi rodado pelo ator na Warner, contando com um elenco de apoio muito interessante, a começar pela mocinha relutante Marie Windsor. O roteiro é dos melhores e joga com reviravoltas e situações de suspense e tensão. O diretor André De Toth era amigo pessoal de Scott, tanto que o ator o contrataria depois para dirigir mais algumas de suas produções futuras. O resultado desse trabalho entre amigos é dos melhores. Além das inevitáveis cenas de heroísmo e duelos, ainda temos de antemão a presença de personagens femininas fortes e relevantes dentro da trama, algo que para a década de 1950 era até bem incomum. Assim pode assistir sem qualquer medo de não gostar, uma vez que "Feras Humanas" é um filme classe A do eterno cowboy Randolph Scott. Garantia de diversão para os fãs de velhos faroestes.
Pablo Aluísio.
domingo, 21 de fevereiro de 2021
Um Clarim ao Longe
Faroeste clássico, ainda hoje muito lembrado pelos admiradores de filmes de western. Qual é a história do filme? O tenente Matthew 'Matt' Hazard (Troy Donahue) sai da academia militar de West Point direto para um forte distante do exército americano na fronteira dos Estados Unidos com o México. A região é um lugar de tensão entre brancos e nações Apaches. Embora a maioria dos caciques tenham firmado tratados de paz com os militares americanos, ainda existem grupos de guerreiros armados e violentos, especialmente os liderados pelo chefe guerreiro "Águia de Guerra". Apesar do perigo de um conflito iminente tudo o que Hazard encontra no forte é um regimento indisciplinado e despreparado, o que irá lhe trazer vários problemas no decorrer de seu serviço militar na guarnição. "Um Clarim ao Longe" se propõe a trazer uma visão mais realista e politicamente correta da presença americana em regiões tradicionalmente ocupadas pelas nações indígenas daquele país. Os soldados não são retratados como heróis e bravos, muito pelo contrário, são mostrados como sujeitos sujos, mal educados e dados a bebedeiras, o que convenhamos é algo bem mais próximo da realidade histórica do que as antigas visões de filmes sobre a cavalaria.
Assim que chega no forte o tenente Hazard é logo hostilizado pela tropa, tratado como um "almofadinha de West Point". O roteiro também explora algo que é bem raro em filmes de faroeste da época, a proliferação de prostitutas em acampamentos militares. Seely Jones (Claude Akins) é um cafetão que leva suas garotas para o forte em carruagens, algo que desperta a ira do tenente que deseja impor ordem e hierarquia entre a tropa. No fim do enredo o roteiro dá uma guinada de bom mocismo e mostra oficiais da cavalaria indignados com o governo americano pela quebra dos tratados assinados pelos índios. Nesse ponto o filme realmente perde um pouco de seu realismo para cair em um ufanismo ideológico pouco consistente, pois é muito complicado acreditar que oficiais do exército colocariam em jogo suas carreiras em prol dos Apaches daquele jeito, algo que seria mesmo impensado para um militar americano do século XIX. No geral "A Distant Trumpet" é um clássico do western americano, ainda hoje elogiado pelo realismo histórico que tentou passar para a tela de cinema.
Um Clarim ao Longe (A Distant Trumpet, Estados Unidos, 1964) Estúdio: Warner Bros / Direção: Raoul Walsh / Roteiro: John Twist, Richard Fielder / Elenco: Troy Donahue, Suzanne Pleshette, Diane McBain, James Gregory, William Reynolds, Claude Akins / Sinopse: O filme mostra a história de um jovem tenente do exército americno que vai para um forte distante na fronteiro dos Estados Unidos com o México, onde enfrenta todo tipo de indisciplina das tropas estacionadas na região. Filme indicado ao BAFTA Awards.
Pablo Aluísio.
Assim que chega no forte o tenente Hazard é logo hostilizado pela tropa, tratado como um "almofadinha de West Point". O roteiro também explora algo que é bem raro em filmes de faroeste da época, a proliferação de prostitutas em acampamentos militares. Seely Jones (Claude Akins) é um cafetão que leva suas garotas para o forte em carruagens, algo que desperta a ira do tenente que deseja impor ordem e hierarquia entre a tropa. No fim do enredo o roteiro dá uma guinada de bom mocismo e mostra oficiais da cavalaria indignados com o governo americano pela quebra dos tratados assinados pelos índios. Nesse ponto o filme realmente perde um pouco de seu realismo para cair em um ufanismo ideológico pouco consistente, pois é muito complicado acreditar que oficiais do exército colocariam em jogo suas carreiras em prol dos Apaches daquele jeito, algo que seria mesmo impensado para um militar americano do século XIX. No geral "A Distant Trumpet" é um clássico do western americano, ainda hoje elogiado pelo realismo histórico que tentou passar para a tela de cinema.
Um Clarim ao Longe (A Distant Trumpet, Estados Unidos, 1964) Estúdio: Warner Bros / Direção: Raoul Walsh / Roteiro: John Twist, Richard Fielder / Elenco: Troy Donahue, Suzanne Pleshette, Diane McBain, James Gregory, William Reynolds, Claude Akins / Sinopse: O filme mostra a história de um jovem tenente do exército americno que vai para um forte distante na fronteiro dos Estados Unidos com o México, onde enfrenta todo tipo de indisciplina das tropas estacionadas na região. Filme indicado ao BAFTA Awards.
Pablo Aluísio.
Westworld - Onde Ninguém Tem Alma
Título no Brasil: Westworld - Onde Ninguém Tem Alma
Título Original: Westworld
Ano de Produção: 1973
País: Estados Unidos
Estúdio: Metro-Goldwyn-Mayer (MGM)
Direção: Michael Crichton
Roteiro: Michael Crichton
Elenco: Yul Brynner, Richard Benjamin, Linda Gaye Scott, James Brolin, Alan Oppenheimer, Victoria Shaw
Sinopse:
Os robôs de um moderno centro de diversões, que recria cenários da Roma Imperial, do Velho Oeste e da Idade Média, passam por problemas técnicos e se tornam assassinos, ameaçando os visitantes do local. Filme indicado ao Academy of Science Fiction, Fantasy & Horror Films na categoria de melhor filme de ficção do ano.
Comentários:
Muitos anos antes do parque de diversões de "Jurassic Park" se transformar em um inferno na Terra, o mesmo autor da saga dos dinossauros, o escritor Michael Crichton, também usou um parque temático para desenvolver suas histórias. Em "Westworld" o visitante poderia se sentir no velho oeste, com cenários e figurinos reproduzindo os filmes de faroeste. E para dar um toque a mais, que tal robôs especialmente programados para transformar essa experiência em algo bem real e concreto? Yul Brynner interpretava uma dessas máquinas, um sujeito bem de acordo com os vilões dos antigos filmes de western. O problema surge quando algo dava errado e de simples peça figurativa ele começava a realmente matar pessoas inocentes. Claro, hoje em dia você vai se lembrar da série de sucesso produzida pelo HBO, mas entenda que tudo, todo esse universo, surgiu aqui nesse filme da década de 1970. Embora obviamente envelhecido pelo tempo, o filme ainda consegue surpreender. E as cenas em que Yul Brynner passa fogo em visitantes inocentes vai ficar em sua mente por um bom tempo, tenha certeza disso.
Pablo Aluísio.
Título Original: Westworld
Ano de Produção: 1973
País: Estados Unidos
Estúdio: Metro-Goldwyn-Mayer (MGM)
Direção: Michael Crichton
Roteiro: Michael Crichton
Elenco: Yul Brynner, Richard Benjamin, Linda Gaye Scott, James Brolin, Alan Oppenheimer, Victoria Shaw
Sinopse:
Os robôs de um moderno centro de diversões, que recria cenários da Roma Imperial, do Velho Oeste e da Idade Média, passam por problemas técnicos e se tornam assassinos, ameaçando os visitantes do local. Filme indicado ao Academy of Science Fiction, Fantasy & Horror Films na categoria de melhor filme de ficção do ano.
Comentários:
Muitos anos antes do parque de diversões de "Jurassic Park" se transformar em um inferno na Terra, o mesmo autor da saga dos dinossauros, o escritor Michael Crichton, também usou um parque temático para desenvolver suas histórias. Em "Westworld" o visitante poderia se sentir no velho oeste, com cenários e figurinos reproduzindo os filmes de faroeste. E para dar um toque a mais, que tal robôs especialmente programados para transformar essa experiência em algo bem real e concreto? Yul Brynner interpretava uma dessas máquinas, um sujeito bem de acordo com os vilões dos antigos filmes de western. O problema surge quando algo dava errado e de simples peça figurativa ele começava a realmente matar pessoas inocentes. Claro, hoje em dia você vai se lembrar da série de sucesso produzida pelo HBO, mas entenda que tudo, todo esse universo, surgiu aqui nesse filme da década de 1970. Embora obviamente envelhecido pelo tempo, o filme ainda consegue surpreender. E as cenas em que Yul Brynner passa fogo em visitantes inocentes vai ficar em sua mente por um bom tempo, tenha certeza disso.
Pablo Aluísio.
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