Título no Brasil: O Amigo Oculto
Título Original: Hide and Seek
Ano de Produção: 2005
País: Estados Unidos
Estúdio: Twentieth Century Fox
Direção: John Polson
Roteiro: Ari Schlossberg
Elenco: Robert De Niro, Dakota Fanning, Famke Janssen, Elisabeth Shue, Amy Irving, Dylan Baker
Sinopse:
Enquanto um viúvo tenta recompor sua vida após o suicídio de sua esposa, sua filha encontra consolo, a princípio, em seu amigo imaginário. Uma estranha entidade que responde ao nome de Charlie. Seria apenas imaginação da menina ou algo sobrenatural estaria se manifestando naquela casa? Filme indicado ao Fangoria Chainsaw Awards na categoria de melhor atriz (Dakota Fanning).
Comentários:
Esse é um bom thriller de terror e suspense. Gosto de filmes assim porque o roteiro sempre procura sugerir, ao invés de mostrar logo tudo, estragando as surpresas para o espectador. Já dizia Alfred Hitchcock que para se fazer um bom filme de suspense a sugestão era o mais importante aspecto a se desenvolver no roteiro. É justamente o que ocorre nesse filme. Bobby De Niro interpreta um homem que perde sua esposa. Só sobra ele e sua filha, uma criança. Dakota Fanning, pirralhinha e com cabelos escuros, consegue surgir em cena bem assustadora. Ela afirma ter um amigo imaginário chamado "Charlie". No começo o pai não dá muita atenção, até entra na brincadeira, mas depois as coisas começam a ficar bem esquisitas, estranhas e perigosas. Há um clima sufocante durante todo o filme, com a tensão dessa presença que ninguém pode decifrar. Seria "Charlie" apenas fruto da imaginação da menina ou teria algum fundo de verdade naquilo tudo que estaria acontecendo? Imagine entrar no banheira da filhinha e ver uma espécie de "altar", com velas e tudo, dedicado a esse amigo imaginário. Bem assustador, não é mesmo? Por isso deixo a dica desse bom filme. Depois de assisti-lo essa figura do "amigo imaginário" ganhará outros contornos em sua mente.
Pablo Aluísio.
segunda-feira, 12 de outubro de 2020
domingo, 11 de outubro de 2020
Brincando nos Campos do Senhor
Título no Brasil: Brincando nos Campos do Senhor
Título Original: At Play in the Fields of the Lord
Ano de Produção: 1991
País: Estados Unidos
Estúdio: United International Pictures (UIP)
Direção: Hector Babenco
Roteiro: Jean-Claude Carrière
Elenco: Tom Berenger, John Lithgow, Daryl Hannah, Kathy Bates, Aidan Quinn, Tom Waits
Sinopse:
Baseado no romance escrito por Peter Matthiessen, o filme "Brincando nos Campos do Senhor" conta a história de um grupo de missionários americanos que vão para os confins da América do Sul, na floresta amazônica, onde tentarão converter os nativos locais. Filme indicado ao Globo de Ouro na categoria de melhor trilha sonora incidental (Zbigniew Preisner).
Comentários:
Tive a oportunidade de assistir no cinema. O diretor Hector Babenco criou uma obra cinematográfica que procurou trazer de volta o tom épico dos velhos filmes, das antigas produções que chegavam aos cinemas em meados do século XX. Quando o filme foi lançado surgiram algumas críticas, justamente por causa daquela velha visão dos americanos sobre os índios da Amazônia. Uma certa visão estigmatizada e cheia de estereótipos. Eu não concordo com esse tipo de visão mais crítica. Penso que o filme ficou muito bom. A produção enfrentou uma série de problemas, pois muitos membros da equipe técnica ficaram doentes durante as filmagens, inclusive parte dos atores, mas isso foi decorrente do fato de jogar todos esses gringos no meio da selva. E isso é algo para poucos. Mesmo assim o resultado ficou bom. Há cenas muito bem produzidas, mostrando o talento de Hector Babenco em captar belas imagens em ângulos incomuns. E o que se pode dizer da natureza natural da Amazônia captada nas cenas do filme? É algo que já vale a sessão. A exuberância da região verde tornaria qualquer película um show de grandiosidade nas telas de cinema. E o enredo é também muito interessante. O roteiro se pergunta se ainda seria válido esse tipo de evangelização na selva, com nativos. Foi algo visto com naturalidade na colonização do novo mundo, durante as grandes navegações. Porém hoje em dia a antropologia e a sociologia modernas condenam esse tipo de iniciativa. É considerada uma violação e um abuso para com as culturas dos povos indígenas. Um ponto de vista que tenho apreço.
Pablo Aluísio.
Título Original: At Play in the Fields of the Lord
Ano de Produção: 1991
País: Estados Unidos
Estúdio: United International Pictures (UIP)
Direção: Hector Babenco
Roteiro: Jean-Claude Carrière
Elenco: Tom Berenger, John Lithgow, Daryl Hannah, Kathy Bates, Aidan Quinn, Tom Waits
Sinopse:
Baseado no romance escrito por Peter Matthiessen, o filme "Brincando nos Campos do Senhor" conta a história de um grupo de missionários americanos que vão para os confins da América do Sul, na floresta amazônica, onde tentarão converter os nativos locais. Filme indicado ao Globo de Ouro na categoria de melhor trilha sonora incidental (Zbigniew Preisner).
Comentários:
Tive a oportunidade de assistir no cinema. O diretor Hector Babenco criou uma obra cinematográfica que procurou trazer de volta o tom épico dos velhos filmes, das antigas produções que chegavam aos cinemas em meados do século XX. Quando o filme foi lançado surgiram algumas críticas, justamente por causa daquela velha visão dos americanos sobre os índios da Amazônia. Uma certa visão estigmatizada e cheia de estereótipos. Eu não concordo com esse tipo de visão mais crítica. Penso que o filme ficou muito bom. A produção enfrentou uma série de problemas, pois muitos membros da equipe técnica ficaram doentes durante as filmagens, inclusive parte dos atores, mas isso foi decorrente do fato de jogar todos esses gringos no meio da selva. E isso é algo para poucos. Mesmo assim o resultado ficou bom. Há cenas muito bem produzidas, mostrando o talento de Hector Babenco em captar belas imagens em ângulos incomuns. E o que se pode dizer da natureza natural da Amazônia captada nas cenas do filme? É algo que já vale a sessão. A exuberância da região verde tornaria qualquer película um show de grandiosidade nas telas de cinema. E o enredo é também muito interessante. O roteiro se pergunta se ainda seria válido esse tipo de evangelização na selva, com nativos. Foi algo visto com naturalidade na colonização do novo mundo, durante as grandes navegações. Porém hoje em dia a antropologia e a sociologia modernas condenam esse tipo de iniciativa. É considerada uma violação e um abuso para com as culturas dos povos indígenas. Um ponto de vista que tenho apreço.
Pablo Aluísio.
Atos que Desafiam a Morte
Título no Brasil: Atos que Desafiam a Morte
Título Original: Death Defying Acts
Ano de Produção: 2007
País: Inglaterra
Estúdio: BBC Films
Direção: Gillian Armstrong
Roteiro: Tony Grisoni, Brian Ward
Elenco: Catherine Zeta-Jones, Guy Pearce, Saoirse Ronan, Timothy Spall, Malcolm Shields, Ralph Riach
Sinopse:
Filme com roteiro parcialmente baseado em fatos históricos reais. Em uma turnê pela Grã-Bretanha em 1926, o famoso mágico Harry Houdini (Guy Pearce) acaba conhecendo uma bela vidente chamada Mary McGarvie (Catherine Zeta-Jones). Mal sabia ele que iria se apaixonar por ela.
Comentários:
Em determinado momento de sua vida o mágico Harry Houdini decidiu que iria desmascarar todos os charlatães e vigaristas que atuavam na Europa. Essas pessoas diziam falar com mortos, adivinhar o futuro, esse tipo de coisa. O roteiro desse filme mescla assim fatos históricos reais com mera ficção. Grande parte do romance que vemos no filme não passa de pura ficção, porém as cenas que reproduzem as apresentações de Houdini são bem fiéis aos acontecimentos históricos reais. Catherine Zeta-Jones era uma estrela de Hollywood quando o filme foi produzido, por essa razão grande parte do roteiro se concentra nela. Sua egotrip é bastante clara durante toda a duração dessa película. Nesse aspecto achei um deslize do roteiro, uma vez que obviamente o público estaria mais interessado na vida de Houdini que é o verdadeiro protagonista do filme. Infelizmente o ego de certos artistas muitas vezes atrapalha os filmes em si. De qualquer maneira é um filme bem interessante. Ainda mais ao sabermos que Houdini morreu justamente por caso de seus números impossíveis. Ele levou a mágica e o ilusionismo ao limite máximo, pagando inclusive com sua própria vida por essa ousadia.
Pablo Aluísio.
Título Original: Death Defying Acts
Ano de Produção: 2007
País: Inglaterra
Estúdio: BBC Films
Direção: Gillian Armstrong
Roteiro: Tony Grisoni, Brian Ward
Elenco: Catherine Zeta-Jones, Guy Pearce, Saoirse Ronan, Timothy Spall, Malcolm Shields, Ralph Riach
Sinopse:
Filme com roteiro parcialmente baseado em fatos históricos reais. Em uma turnê pela Grã-Bretanha em 1926, o famoso mágico Harry Houdini (Guy Pearce) acaba conhecendo uma bela vidente chamada Mary McGarvie (Catherine Zeta-Jones). Mal sabia ele que iria se apaixonar por ela.
Comentários:
Em determinado momento de sua vida o mágico Harry Houdini decidiu que iria desmascarar todos os charlatães e vigaristas que atuavam na Europa. Essas pessoas diziam falar com mortos, adivinhar o futuro, esse tipo de coisa. O roteiro desse filme mescla assim fatos históricos reais com mera ficção. Grande parte do romance que vemos no filme não passa de pura ficção, porém as cenas que reproduzem as apresentações de Houdini são bem fiéis aos acontecimentos históricos reais. Catherine Zeta-Jones era uma estrela de Hollywood quando o filme foi produzido, por essa razão grande parte do roteiro se concentra nela. Sua egotrip é bastante clara durante toda a duração dessa película. Nesse aspecto achei um deslize do roteiro, uma vez que obviamente o público estaria mais interessado na vida de Houdini que é o verdadeiro protagonista do filme. Infelizmente o ego de certos artistas muitas vezes atrapalha os filmes em si. De qualquer maneira é um filme bem interessante. Ainda mais ao sabermos que Houdini morreu justamente por caso de seus números impossíveis. Ele levou a mágica e o ilusionismo ao limite máximo, pagando inclusive com sua própria vida por essa ousadia.
Pablo Aluísio.
sábado, 10 de outubro de 2020
Meu Primo Vinny
Título no Brasil: Meu Primo Vinny
Título Original: My Cousin Vinny
Ano de Produção: 1992
País: Estados Unidos
Estúdio: Twentieth Century Fox,
Direção: Jonathan Lynn
Roteiro: Dale Launer
Elenco: Joe Pesci, Marisa Tomei, Ralph Macchio, Mitchell Whitfield, Fred Gwynne, Lane Smith
Sinopse:
Dois jovens nova-iorquinos acusados de assassinato na zona rural do Alabama, enquanto voltavam para a faculdade, pedem a ajuda de um de seus primos, um advogado tagarela sem experiência em julgamentos. E isso gera todo tipo de confusão. Filme vencedor do Oscar na categoria de melhor atriz coadjuvante (Marisa Tomei).
Comentários:
Marisa Tomei ganhou o Oscar de melhor atriz coadjuvante por esse filme. Na época ela era praticamente uma novata desconhecida. Ninguém esperava que fosse premiada. Foi um dos prêmios mais surpreendentes da história da academia. Ela era considerada uma aposta impossível. E também logo se tornou uma das mais conhecidas vítimas da chamada "Maldição do Oscar". O que isso significaria? Atores e atrizes que ganhavam o Oscar logo no começo de suas carreiras viam ela ir por água abaixo logo depois, rapidamente. É um pouco cruel, mas aconteceu muito na indústria americana. No meu ponto de vista sempre pareceu outra coisa. Tudo parece ser uma rede de inveja que logo se instala. Os próprios profissionais começam a sabotar esses novatos que ganham o Oscar logo de cara na carreira. Afinal muita gente passa anos, décadas, sem nem ao menos ser indicado. E quando alguém ganha tão rapidamente, o veneno se instala e se espalha no mercado. O ator ou a atriz não consegue mais os melhores papéis, os diretores sabotam, os colegas atores querem que eles se danem. E assim o ciclo se completa. E tem gente que acha que a "maldição do Oscar" é algo do acaso, dos dados do universo. Não mesmo, é coisa bem humana mesmo.
Pablo Aluísio.
Título Original: My Cousin Vinny
Ano de Produção: 1992
País: Estados Unidos
Estúdio: Twentieth Century Fox,
Direção: Jonathan Lynn
Roteiro: Dale Launer
Elenco: Joe Pesci, Marisa Tomei, Ralph Macchio, Mitchell Whitfield, Fred Gwynne, Lane Smith
Sinopse:
Dois jovens nova-iorquinos acusados de assassinato na zona rural do Alabama, enquanto voltavam para a faculdade, pedem a ajuda de um de seus primos, um advogado tagarela sem experiência em julgamentos. E isso gera todo tipo de confusão. Filme vencedor do Oscar na categoria de melhor atriz coadjuvante (Marisa Tomei).
Comentários:
Marisa Tomei ganhou o Oscar de melhor atriz coadjuvante por esse filme. Na época ela era praticamente uma novata desconhecida. Ninguém esperava que fosse premiada. Foi um dos prêmios mais surpreendentes da história da academia. Ela era considerada uma aposta impossível. E também logo se tornou uma das mais conhecidas vítimas da chamada "Maldição do Oscar". O que isso significaria? Atores e atrizes que ganhavam o Oscar logo no começo de suas carreiras viam ela ir por água abaixo logo depois, rapidamente. É um pouco cruel, mas aconteceu muito na indústria americana. No meu ponto de vista sempre pareceu outra coisa. Tudo parece ser uma rede de inveja que logo se instala. Os próprios profissionais começam a sabotar esses novatos que ganham o Oscar logo de cara na carreira. Afinal muita gente passa anos, décadas, sem nem ao menos ser indicado. E quando alguém ganha tão rapidamente, o veneno se instala e se espalha no mercado. O ator ou a atriz não consegue mais os melhores papéis, os diretores sabotam, os colegas atores querem que eles se danem. E assim o ciclo se completa. E tem gente que acha que a "maldição do Oscar" é algo do acaso, dos dados do universo. Não mesmo, é coisa bem humana mesmo.
Pablo Aluísio.
Namorada de Aluguel
Título no Brasil: Namorada de Aluguel
Título Original: Can't Buy Me Love
Ano de Produção: 1987
País: Estados Unidos
Estúdio: Touchstone Pictures
Direção: Steve Rash
Roteiro: Michael Swerdlick
Elenco: Patrick Dempsey, Amanda Peterson, Courtney Gains, Tina Caspary, Seth Green, Sharon Farrell
Sinopse:
Ronald Miller (Patrick Dempsey) passa longe de ser considerado o aluno mais popular de sua escola. Ele então decide fazer algo fora dos padrões. Considerado um verdadeiro pária dentro da fauna da escola onde estuda, ele decide então secretamente pagar mil dólares à garota mais popular da escola para fingir que é sua namorada por um mês.
Comentários:
Dizem que Paul McCartney ficou extremamente irritado quando soube que esse filme iria se chamar "Can't Buy Me Love". Mais do que isso, iria trazer a música original dos Beatles na trilha sonora. O problema é que ele não poderia fazer mais nada. Os direitos não pertenciam mais a ele, tinham sido comprados por Michael Jackson que obviamente queria faturar com as canções, dando o direito de uso dos direitos autorais a quem pagasse melhor. Com John Lennon morto, sem ter o direito de vetar o uso da música, só restou a Paul engolir a raiva que sentia. E de fato Paul tinha razão de ficar aborrecido. Essa comediazinha dos anos 80 é uma das piores da linha. Muito fraquinha, com roteiro completamente previsível. E como não poderia deixar de ser havia o inegável ídolo teen de ocasião. Eu costumo dizer que algumas pessoas simplesmente dão sorte na vida. Veja o caso de Patrick Dempsey. Ele sempre foi muito limitado como ator, porém com boa pinta logo ganhou seu próprio fã clube de admiradoras. Pena que nem isso tenha conseguido salvar esse filme de ser apenas um produto bem bobinho dos anos 80.
Pablo Aluísio.
Título Original: Can't Buy Me Love
Ano de Produção: 1987
País: Estados Unidos
Estúdio: Touchstone Pictures
Direção: Steve Rash
Roteiro: Michael Swerdlick
Elenco: Patrick Dempsey, Amanda Peterson, Courtney Gains, Tina Caspary, Seth Green, Sharon Farrell
Sinopse:
Ronald Miller (Patrick Dempsey) passa longe de ser considerado o aluno mais popular de sua escola. Ele então decide fazer algo fora dos padrões. Considerado um verdadeiro pária dentro da fauna da escola onde estuda, ele decide então secretamente pagar mil dólares à garota mais popular da escola para fingir que é sua namorada por um mês.
Comentários:
Dizem que Paul McCartney ficou extremamente irritado quando soube que esse filme iria se chamar "Can't Buy Me Love". Mais do que isso, iria trazer a música original dos Beatles na trilha sonora. O problema é que ele não poderia fazer mais nada. Os direitos não pertenciam mais a ele, tinham sido comprados por Michael Jackson que obviamente queria faturar com as canções, dando o direito de uso dos direitos autorais a quem pagasse melhor. Com John Lennon morto, sem ter o direito de vetar o uso da música, só restou a Paul engolir a raiva que sentia. E de fato Paul tinha razão de ficar aborrecido. Essa comediazinha dos anos 80 é uma das piores da linha. Muito fraquinha, com roteiro completamente previsível. E como não poderia deixar de ser havia o inegável ídolo teen de ocasião. Eu costumo dizer que algumas pessoas simplesmente dão sorte na vida. Veja o caso de Patrick Dempsey. Ele sempre foi muito limitado como ator, porém com boa pinta logo ganhou seu próprio fã clube de admiradoras. Pena que nem isso tenha conseguido salvar esse filme de ser apenas um produto bem bobinho dos anos 80.
Pablo Aluísio.
sexta-feira, 9 de outubro de 2020
As Loucas Aventuras de James West
Algumas ideias são bem ruins. Um claro exemplo disso é esse equivocado "As Loucas Aventuras de James West", um remake de um antiga série de western da TV americana. O original televisivo era charmoso, muito bem produzido, com roteiros bem escritos. Tudo para mostrar as façanhas de James West, misto de cowboy e detetive, vivendo suas aventuras no velho oeste. O projeto até que caminhava bem pois havia toda uma geração de fãs que gostariam de reencontrar o personagem de sua infância. O problema é que Will Smith se interessou no filme e aí... tudo foi adaptado para virar um blockbuster de verão dos grandes estúdios de Hollywood. Aquela velha fórmula, com o filme cheio de efeitos especiais, cenas de ação bem exageradas. Essa nunca foi a proposta do material original.
Remake é remake. Já é algo problemático na maiora das vezes. Agora some isso a uma escolha de elenco totalmente errada. Essa seguramente foi uma das mais infelizes escalações de elenco da história do cinema americano. Will Smith não tinha realmente nada a ver com o personagem James West. Um ator cômico que fez fama e fortuna interpretando personagens malandros, de fato não se encaixava em nada no papel de West. Mas como o poder em Hollywood vem dos dólares que o ator consegue faturar nas bilheterias, todo o projeto foi reescrito, desfigurado para encaixar Smith dentro do filme. Uma pena. E o que dizer daquela tonelada de efeitos digitais gratuitos? Essa é uma outra forte razão porque o filme também não deu certo. A estória? Bom, vamos ao que sobrou. Durante a presidência de Ulysses S. Grant, surge um novo perigo no horizonte. o Dr. Arliss Loveless (Kenneth Branagh), um brilhante inventor, que começa a utilizar suas invenções mecânicas para dominar todo o país. Para combater seus objetivos o presidente americano então envia James West (Will Smith), um veterano da guerra civil. Ele conta com a ajuda de Artemus Gordon (Kevin Kline), também um cientista e inventor criativo e talentoso.
Mas não perca muito seu tempo tentando entender o que se passa no filme. Depois dessa premissa inicial, tudo o que se vê ao longo da duração é uma sucessão de máquinas criadas digitalmente, como um monstro parecendo uma aranha de metal. Nada é desenvolvido, nem explorado direito, resultando em um filme que mais parece um game da época. O curioso é que Will Smith estava sendo chamado de "O Rei do Verão" americano por causa dos sucessivos sucessos de bilheteria que vinha colecionando. Essa sucessão de êxitos comercias pararam justamente quando esse "James West" foi lançado. As expectativas logo se tornaram decepção e Smith amargou o primeiro grande fracasso comercial de sua carreira nos cinemas. A verdade é que o público não é bobo. Não adianta enfiar um ator famoso em um filme que nada tem a ver com ele, esperando por grandes bilheterias. Assim temos uma produção que não vai agradar a quase ninguém, nem aos fãs de Will Smith e nem muito menos os admiradores de faroeste. Quer um conselho final? Ignore esse James West. Prefira conhecer a série original da década de 1960. Garanto que vai ser muito mais divertido.
As Loucas Aventuras de James West (Wild Wild West, Estados Unidos, 1999) Direção: Barry Sonnenfeld / Roteiro: Jim Thomas, John Thomas / Elenco: Will Smith, Kevin Kline, Kenneth Branagh / Sinopse: O presidente dos EUA envia James West até o oeste para enfrentar um cientista louco que pretende dominar o país com suas máquinas de destruição. Baseado na famosa série de TV.
Pablo Aluísio.
Remake é remake. Já é algo problemático na maiora das vezes. Agora some isso a uma escolha de elenco totalmente errada. Essa seguramente foi uma das mais infelizes escalações de elenco da história do cinema americano. Will Smith não tinha realmente nada a ver com o personagem James West. Um ator cômico que fez fama e fortuna interpretando personagens malandros, de fato não se encaixava em nada no papel de West. Mas como o poder em Hollywood vem dos dólares que o ator consegue faturar nas bilheterias, todo o projeto foi reescrito, desfigurado para encaixar Smith dentro do filme. Uma pena. E o que dizer daquela tonelada de efeitos digitais gratuitos? Essa é uma outra forte razão porque o filme também não deu certo. A estória? Bom, vamos ao que sobrou. Durante a presidência de Ulysses S. Grant, surge um novo perigo no horizonte. o Dr. Arliss Loveless (Kenneth Branagh), um brilhante inventor, que começa a utilizar suas invenções mecânicas para dominar todo o país. Para combater seus objetivos o presidente americano então envia James West (Will Smith), um veterano da guerra civil. Ele conta com a ajuda de Artemus Gordon (Kevin Kline), também um cientista e inventor criativo e talentoso.
Mas não perca muito seu tempo tentando entender o que se passa no filme. Depois dessa premissa inicial, tudo o que se vê ao longo da duração é uma sucessão de máquinas criadas digitalmente, como um monstro parecendo uma aranha de metal. Nada é desenvolvido, nem explorado direito, resultando em um filme que mais parece um game da época. O curioso é que Will Smith estava sendo chamado de "O Rei do Verão" americano por causa dos sucessivos sucessos de bilheteria que vinha colecionando. Essa sucessão de êxitos comercias pararam justamente quando esse "James West" foi lançado. As expectativas logo se tornaram decepção e Smith amargou o primeiro grande fracasso comercial de sua carreira nos cinemas. A verdade é que o público não é bobo. Não adianta enfiar um ator famoso em um filme que nada tem a ver com ele, esperando por grandes bilheterias. Assim temos uma produção que não vai agradar a quase ninguém, nem aos fãs de Will Smith e nem muito menos os admiradores de faroeste. Quer um conselho final? Ignore esse James West. Prefira conhecer a série original da década de 1960. Garanto que vai ser muito mais divertido.
As Loucas Aventuras de James West (Wild Wild West, Estados Unidos, 1999) Direção: Barry Sonnenfeld / Roteiro: Jim Thomas, John Thomas / Elenco: Will Smith, Kevin Kline, Kenneth Branagh / Sinopse: O presidente dos EUA envia James West até o oeste para enfrentar um cientista louco que pretende dominar o país com suas máquinas de destruição. Baseado na famosa série de TV.
Pablo Aluísio.
Hatfields and McCoys: Bad Blood
Recentemente tivemos o grande sucesso de “Hatfields e McCoys” estrelado por Kevin Costner. Agora chega esse filme que enfoca a mesma história mas obviamente de forma bem resumida. Baseado em fatos reais o enredo começa na fronteira entre os Estados de Kentucky e Virginia. O jovem soldado ianque Asa McCoy (Scott Thomas Reynolds) volta da guerra civil. Ostentando seu uniforme azul escuro ele acaba despertando a ira de Jim Vance Hatfield (Tim Abell), um confederado que vive nas montanhas ao lado de seus sobrinhos. Após uma troca de ofensas de ambas as partes Jim finalmente atira e mata Asa. Essa morte acabaria desencadeando uma série de outras mortes envolvendo as duas famílias, em um acerto de contas sem fim pois a cada McCoy morto um Hatfield também deveria ser enviado para sete palmos. Para piorar tudo, como as mortes eram promovidas na fronteira entre os dois estados americanos as autoridades não sabiam direito quem tinha efetiva jurisdição sobre os assassinatos, o que acabou acirrando ainda mais a disputa entre as famílias, espalhando sangue e terror por toda a região.
No elenco de “Hatfields and McCoys: Bad Blood” não há nenhum grande nome, nenhuma estrela do cinema. De fato apenas um nome se sobressai, o de Christian Slater, que aliás está em um papel bastante inadequado, a do governador Bramlette do Kentucky, um personagem muito mais velho do que ele. Mesmo não sendo nenhum garotão Christian Slater não convence na pele do governador por ser jovem demais para a caracterização, pois o político da história real tinha mais de 60 anos quando se deu o conflito na fronteira. No tocante aos demais personagens não temos nenhum que seja suficientemente desenvolvido. Devil Anse Hatfield (Jeff Fahey), por exemplo, não fala mais do que meia dúzia de palavras e o amor entre os jovens de famílias rivais não encontra muito espaço e nem explicação. No final a única boa coisa aqui é a possibilidade do espectador que não tenha acesso à minissérie e que não possua tempo de acompanhar todos os episódios da obra com Kevin Costner, tenha a oportunidade de ao menos conhecer a história dessas famílias. Fora isso não é um filme que vá fazer muita falta na coleção de fãs de western.
Hatfields and McCoys: Bad Blood (Hatfields and McCoys: Bad Blood, Estados Unidos, 2012) Direção: Fred Olen Ray / Roteiro: Fred Olen Ray / Elenco: Jeff Fahey, Christian Slater, Perry King, Scott Thomas Reynolds, Tim Abell / Sinopse: Após a morte de um jovem soldado McCoy que voltava da Guerra civil duas famílias rivais começam a se matar na fronteira do kentucky com a Virginia. Baseado em fatos reais.
Pablo Aluísio.
No elenco de “Hatfields and McCoys: Bad Blood” não há nenhum grande nome, nenhuma estrela do cinema. De fato apenas um nome se sobressai, o de Christian Slater, que aliás está em um papel bastante inadequado, a do governador Bramlette do Kentucky, um personagem muito mais velho do que ele. Mesmo não sendo nenhum garotão Christian Slater não convence na pele do governador por ser jovem demais para a caracterização, pois o político da história real tinha mais de 60 anos quando se deu o conflito na fronteira. No tocante aos demais personagens não temos nenhum que seja suficientemente desenvolvido. Devil Anse Hatfield (Jeff Fahey), por exemplo, não fala mais do que meia dúzia de palavras e o amor entre os jovens de famílias rivais não encontra muito espaço e nem explicação. No final a única boa coisa aqui é a possibilidade do espectador que não tenha acesso à minissérie e que não possua tempo de acompanhar todos os episódios da obra com Kevin Costner, tenha a oportunidade de ao menos conhecer a história dessas famílias. Fora isso não é um filme que vá fazer muita falta na coleção de fãs de western.
Hatfields and McCoys: Bad Blood (Hatfields and McCoys: Bad Blood, Estados Unidos, 2012) Direção: Fred Olen Ray / Roteiro: Fred Olen Ray / Elenco: Jeff Fahey, Christian Slater, Perry King, Scott Thomas Reynolds, Tim Abell / Sinopse: Após a morte de um jovem soldado McCoy que voltava da Guerra civil duas famílias rivais começam a se matar na fronteira do kentucky com a Virginia. Baseado em fatos reais.
Pablo Aluísio.
quinta-feira, 8 de outubro de 2020
Jogos Mortais 6
Título no Brasil: Jogos Mortais 6
Título Original: Saw VI
Ano de Produção: 2009
País: Estados Unidos
Estúdio: Lionsgate, Twisted Pictures
Direção: Kevin Greutert
Roteiro: Patrick Melton, Marcus Dunstan
Elenco: Tobin Bell, Costas Mandylor, Mark Rolston, Betsy Russell, Shawnee Smith, Peter Outerbridge
Sinopse:
Após negar a cobertura de um seguro de plano de saúde, um paciente morre de câncer. O agente de seguros acaba sendo levado para uma nova rodada de jogos mortais comandadas pelo psicopata Jigsaw. Porém como isso seria possível já que ele supostamente estaria morto há anos?
Comentários:
Sexto exemplar da série de filmes de terror de sucesso "Jogos Mortais". É incrível como os produtores dessa franquia nem se importam mais pelo fato de que Jigsaw está morto! Afinal os roteiristas sempre dão um jeito. Aqui temos não apenas um seguidor, mas vários deles. Todos seguindo os metódos do criador. Nesse tipo de filme o enredo só se sustenta mesmo pela criatividade que os jogos são bolados. Nesse temos além das máquinas que torturam as pobres vítimas, uma verdadeira roleta russa humana com seis pessoas amarradas em um tipo de carrossel macabro. O corretor de seguros, que foi indiretamente responsável pela própria morte de Jigsaw no passado, tem que escolher salvar apenas duas delas ou caso se recuse a isso, todas morrerão. E assim vão se desenvolvendo os jogos em um verdadeiro banho de sangue com muito gore, algo que certamente agradará aos fãs dos filmes anteriores. E para quem gosta do trabalho do ator Tobin Bell aqui vai uma boa notícia: ele tem várias cenas, todas em flashback. Afinal seu pesonagem está morto... mas continua a causar estragos entre os vivos.
Pablo Aluísio.
Título Original: Saw VI
Ano de Produção: 2009
País: Estados Unidos
Estúdio: Lionsgate, Twisted Pictures
Direção: Kevin Greutert
Roteiro: Patrick Melton, Marcus Dunstan
Elenco: Tobin Bell, Costas Mandylor, Mark Rolston, Betsy Russell, Shawnee Smith, Peter Outerbridge
Sinopse:
Após negar a cobertura de um seguro de plano de saúde, um paciente morre de câncer. O agente de seguros acaba sendo levado para uma nova rodada de jogos mortais comandadas pelo psicopata Jigsaw. Porém como isso seria possível já que ele supostamente estaria morto há anos?
Comentários:
Sexto exemplar da série de filmes de terror de sucesso "Jogos Mortais". É incrível como os produtores dessa franquia nem se importam mais pelo fato de que Jigsaw está morto! Afinal os roteiristas sempre dão um jeito. Aqui temos não apenas um seguidor, mas vários deles. Todos seguindo os metódos do criador. Nesse tipo de filme o enredo só se sustenta mesmo pela criatividade que os jogos são bolados. Nesse temos além das máquinas que torturam as pobres vítimas, uma verdadeira roleta russa humana com seis pessoas amarradas em um tipo de carrossel macabro. O corretor de seguros, que foi indiretamente responsável pela própria morte de Jigsaw no passado, tem que escolher salvar apenas duas delas ou caso se recuse a isso, todas morrerão. E assim vão se desenvolvendo os jogos em um verdadeiro banho de sangue com muito gore, algo que certamente agradará aos fãs dos filmes anteriores. E para quem gosta do trabalho do ator Tobin Bell aqui vai uma boa notícia: ele tem várias cenas, todas em flashback. Afinal seu pesonagem está morto... mas continua a causar estragos entre os vivos.
Pablo Aluísio.
Dementes - Discovery Channel
A série procura por uma resposta pelos crimes do Ramirez, mas no fundo não encontra. Ele tinha um tio veterano da guerra do Vietnã que gostava de se gabar de ter matado e estuprado na guerra, mas isso obviamente não poderia explicar tudo. Nem sempre há respostas. O psicopata é um matador por definição. Faz parte de sua natureza. Como não sente nada por suas vítimas ele não se identifica, não se solidariza com outro ser humano. Mata como quem mataria um inseto. Sem sentimentos, sem remorsos. Ouvinte de música hardcore, de Heavy Metal e rock pauleira, com letras satânicas, em especial da banda AC/CD, ele se dizia satanista. Um louco turbinado por metal pesado. Ele foi condenado à morte, mas de recurso em recurso conseguiu sobreviver anos e mais anos na prisão de San Quentin. A Califórnia, considerado um estado americano liberal, possui um sistema recursal pouco eficiente. Se tivesse sido preso em um estado mais conservador, como o Texas, por exemplo, seria executado em poucos meses. Era um psicopata irreversível que jamais poderia voltar para a sociedade. A pena de morte é uma resposta à sociedade por seus crimes violentos.No caso do "caminhante da noite" teria sido muito bem aplicada.
Dementes - Discovery Channel (Estados Unidos, 2010 - 2015) Direção: Neil Edwards / Roteiro: Neil Edwards / Elenco: Terry MacDonald, Louis B. Schlesinger, Katherine Ramsland / Sinopse: Em sete temporadas essa série de episódios produzidos para o canal Discovery explora a história dos mais infames serial killers da história.
Pablo Aluísio.
quarta-feira, 7 de outubro de 2020
Passageiros
Título no Brasil: Passageiros
Título Original: Passengers
Ano de Produção: 2008
País: Estados Unidos
Estúdio: TriStar Pictures, Mandate Pictures
Direção: Rodrigo García
Roteiro: Ronnie Christensen
Elenco: Anne Hathaway, Patrick Wilson, Dianne Wiest, David Morse, William B. Davis, Ryan Robbins
Sinopse:
Um acidente de avião mata mais de 100 pessoas. Apenas nove conseguem sobreviver. Esses sobreviventes passam então a ser tratados pela terapeuta Claire (Anne Hathaway). E ela acaba cruzando uma linha ética, ao se envolver romanticamente com um deles, Eric (Patrick Wilson). Porém algo maior, ainda não explicado corretamente, paira no ar.
Comentários:
Gostei desse filme. Ele começa apresentando uma história até comum, normal. Temos essa terapeuta fazendo reuniões de ajuda com sobreviventes de um grave acidente de avião. Durante as conversações e relatos em grupo, alguns deles dizem que ouviram e viram uma explosão nas turbinas do avião, pouco antes dele cair. Essa é uma informação que a companhia aérea quer esconder, afinal de contas as indenizações pelas mortes das pessoas seriam milionárias caso isso fosse comprovado. A empresa alega que o avião caiu por uma falha humana do piloto. O estranho é que após isso vazar, alguns sobreviventes começam a desaparecer. Eles não comparecem mais às reuniões e nem são mais localizados. Nesse ponto do filme o espectador começa a pensar que está diante de um thriller de suspense, onde provavelmente a companhia de aviação está dando um sumiço nesses passageiros que sobreviveram. São testemunhas perigosas para os interesses da empresa. Porém, espere. Tome um fôlego e reflita que tudo pode ser apenas uma cortina de fumaça para algo maior. Não vou entregar o final do filme, mas devo dizer que esse roteiro tem uma excelente reviravolta em seus dez minutos finais. É um Plot twist de respeito. Quando finalmente vi a revelação do que realmente estava acontecendo, tive uma surpresa. Parabéns aos criadores desse trama. Comigo funcionou muito bem. Fui enganado na maior parte do filme e gostei disso.
Pablo Aluísio.
Título Original: Passengers
Ano de Produção: 2008
País: Estados Unidos
Estúdio: TriStar Pictures, Mandate Pictures
Direção: Rodrigo García
Roteiro: Ronnie Christensen
Elenco: Anne Hathaway, Patrick Wilson, Dianne Wiest, David Morse, William B. Davis, Ryan Robbins
Sinopse:
Um acidente de avião mata mais de 100 pessoas. Apenas nove conseguem sobreviver. Esses sobreviventes passam então a ser tratados pela terapeuta Claire (Anne Hathaway). E ela acaba cruzando uma linha ética, ao se envolver romanticamente com um deles, Eric (Patrick Wilson). Porém algo maior, ainda não explicado corretamente, paira no ar.
Comentários:
Gostei desse filme. Ele começa apresentando uma história até comum, normal. Temos essa terapeuta fazendo reuniões de ajuda com sobreviventes de um grave acidente de avião. Durante as conversações e relatos em grupo, alguns deles dizem que ouviram e viram uma explosão nas turbinas do avião, pouco antes dele cair. Essa é uma informação que a companhia aérea quer esconder, afinal de contas as indenizações pelas mortes das pessoas seriam milionárias caso isso fosse comprovado. A empresa alega que o avião caiu por uma falha humana do piloto. O estranho é que após isso vazar, alguns sobreviventes começam a desaparecer. Eles não comparecem mais às reuniões e nem são mais localizados. Nesse ponto do filme o espectador começa a pensar que está diante de um thriller de suspense, onde provavelmente a companhia de aviação está dando um sumiço nesses passageiros que sobreviveram. São testemunhas perigosas para os interesses da empresa. Porém, espere. Tome um fôlego e reflita que tudo pode ser apenas uma cortina de fumaça para algo maior. Não vou entregar o final do filme, mas devo dizer que esse roteiro tem uma excelente reviravolta em seus dez minutos finais. É um Plot twist de respeito. Quando finalmente vi a revelação do que realmente estava acontecendo, tive uma surpresa. Parabéns aos criadores desse trama. Comigo funcionou muito bem. Fui enganado na maior parte do filme e gostei disso.
Pablo Aluísio.
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