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quarta-feira, 17 de novembro de 2021

Adoráveis Mulheres

Não importa a época histórica, as mulheres sempre amadurecem emocionalmente muito mais cedo do que os homens. Faz parte da natureza humana. Enquanto os garotos ainda estão envolvidos em brincadeiras infantis, as meninas já começam a se interessar romanticamente por outros rapazes, estimulando muito cedo em suas vidas uma personalidade romântica e sensitiva, mesmo que muitas vezes isso surja apenas dentro da mente delas, de forma bem reservada e íntima. Uma prova disso temos aqui nesse "Little Women". O roteiro foi baseado em um clássico da literatura americana escrito pela autora Louisa May Alcott. O que trouxe longevidade para esse texto foi sua sensibilidade em captar parte do universo feminino para suas páginas. Embora muitos não percebam isso, o fato é que o mundo das mulheres, mesmo das adolescentes, é muito mais rico em nuances sentimentais do que se imagina. As jovens, mesmo em tenra idade, já estão prontas para o amor e as emoções que envolvem esse precioso sentimento humano. 

Além disso o coração da mulher sempre guarda pequenos e grandes mistérios em seu interior. Para explorar esse aspecto da vida delas a história mostra a vida de um grupo de irmãs em um tempo particularmente complicado da história americana, quando a nação ficou dividida pela guerra civil. É um filme feito para elas, especialmente realizado para o público feminino. Também é bastante indicado para você assistir ao lado da namorada pois o roteiro levanta questões interessantes que certamente darão origem a um bom bate papo depois da exibição. Afinal de contas nada é mais estimulante e prazeroso do que a companhia de mulheres inteligentes e cultas que saibam manter uma excelente conversação sobre artes em geral. Assim o filme servirá como estimulante para bons momentos ao lado da pessoa amada. 

Adoráveis Mulheres (Little Women, Estados Unidos, 1994) Direção: Gillian Armstrong / Roteiro: Robin Swicord, baseado na novela escrita por Louisa May Alcott / Elenco: Susan Sarandon, Winona Ryder, Kirsten Dunst, Claire Danes, Christian Bale, Eric Stoltz, Gabriel Byrne  / Sinopse: O filme mostra a história atemporal de um grupo de mulheres em busca da felicidade e do amor,  Filme indicado ao Oscar nas categorias de Melhor Atriz (Winona Ryder), Melhor Figurino e Melhor Música (Thomas Newman) 

Pablo Aluísio.

domingo, 11 de outubro de 2020

Atos que Desafiam a Morte

Título no Brasil: Atos que Desafiam a Morte
Título Original: Death Defying Acts
Ano de Produção: 2007
País: Inglaterra
Estúdio: BBC Films
Direção: Gillian Armstrong
Roteiro: Tony Grisoni, Brian Ward
Elenco: Catherine Zeta-Jones, Guy Pearce, Saoirse Ronan, Timothy Spall, Malcolm Shields, Ralph Riach

Sinopse:
Filme com roteiro parcialmente baseado em fatos históricos reais. Em uma turnê pela Grã-Bretanha em 1926, o famoso mágico Harry Houdini (Guy Pearce) acaba conhecendo uma bela vidente chamada Mary McGarvie (Catherine Zeta-Jones). Mal sabia ele que iria se apaixonar por ela.

Comentários:
Em determinado momento de sua vida o mágico Harry Houdini decidiu que iria desmascarar todos os charlatães e vigaristas que atuavam na Europa. Essas pessoas diziam falar com mortos, adivinhar o futuro, esse tipo de coisa. O roteiro desse filme mescla assim fatos históricos reais com mera ficção. Grande parte do romance que vemos no filme não passa de pura ficção, porém as cenas que reproduzem as apresentações de Houdini são bem fiéis aos acontecimentos históricos reais. Catherine Zeta-Jones era uma estrela de Hollywood quando o filme foi produzido, por essa razão grande parte do roteiro se concentra nela. Sua egotrip é bastante clara durante toda a duração dessa película. Nesse aspecto achei um deslize do roteiro, uma vez que obviamente o público estaria mais interessado na vida de Houdini que é o verdadeiro protagonista do filme. Infelizmente o ego de certos artistas muitas vezes atrapalha os filmes em si. De qualquer maneira é um filme bem interessante. Ainda mais ao sabermos que Houdini morreu justamente por caso de seus números impossíveis. Ele levou a mágica e o ilusionismo ao limite máximo, pagando inclusive com sua própria vida por essa ousadia.

Pablo Aluísio.