Título no Brasil: Sex Tape - Perdido na Nuvem
Título Original: Sex Tape
Ano de Produção: 2014
País: Estados Unidos
Estúdio: Sony Pictures
Direção: Jake Kasdan
Roteiro: Kate Angelo, Jason Segel
Elenco: Jason Segel, Cameron Diaz, Rob Lowe, Rob Corddry
Sinopse:
Jay (Jason Segel) e Annie (Cameron Diaz) se conhecem na universidade. No começo o relacionamento realmente pega fogo, eles se dão muito bem do ponto de vista sexual, não perdendo nenhuma oportunidade para transarem, em todos os lugares possíveis e imagináveis. Depois de um tempo resolvem finalmente se casar. Cinco anos e dois filhos depois, as coisas já não são da mesma forma. O casamento caiu na rotina e no tédio e eles não possuem mais o mesmo amor ardente de antes. Tentando reacender a paixão acabam cometendo a besteira de se filmarem fazendo sexo. Após vazar a cena eles tentam de tudo para barrar sua divulgação na net.
Comentários:
"Sex Tape" é mais uma daquelas comédias industriais que não conseguem lidar com o tema sexo de forma adulta. Tudo soa muito vulgar e beirando a cafonice completa. O roteiro é bem cafajeste e procura tirar humor da chatice do casamento. Obviamente que o alvo é dirigido para um público que esteja na mesma situação do casal central do filme, ou seja, casais que já descobriram que o casamento é um tremenda chatice, cheia de obrigações e poucos bons momentos verdadeiros. Os filhos acabam sendo apontados como um dos fatores que rebaixam o calor da paixão entre marido e mulher, veja só a cretinice do argumento. Após o sujeito falhar na cama, eles tentam gravar uma cena de sexo usando um livro de posições sexuais bizarras como modelo. Claro que o maridão, que não é muito familiarizado com informática, cometerá um tremendo erro, pois ao invés de apagar o vídeo o acaba compartilhando com todos os Ipads que deu de presente recentemente. A partir daí começa a correria deles para recuperar os aparelhos antes que tudo vaze pela internet (o que obviamente tornará impossível a retirada da cena de sexo da rede). Cameron Diaz já passou da idade de fazer filmes como esse, ela deveria procurar por rumos mais criativos de se explorar. Pior são suas cenas de nudez gratuita, que no final das contas só servirá mesmo para as mulheres criticarem sua falta de, digamos assim, dotes físicos abundantes! A direção é do jovem Jake Kasdan, que já havia dirigido um filme igualmente ruim com a Cameron Diaz antes, a porcaria "Professora Sem Classe". No geral é tudo mesmo uma grande bobagem, com sérios problemas de enfrentar o tema com um mínimo de maturidade, onde o que sobra mesmo é muita baixaria e vulgaridade. No final agradará apenas aos apreciadores desse tipo de humor ralé, de baixo nível.
Pablo Aluísio.
segunda-feira, 10 de novembro de 2014
Maré Vermelha
Título no Brasil: Maré Vermelha
Título Original: Crimson Tide
Ano de Produção: 1995
País: Estados Unidos
Estúdio: Hollywood Pictures
Direção: Tony Scott
Roteiro: Michael Schiffer, Richard P. Henrick
Elenco: Gene Hackman, Denzel Washington, Viggo Mortensen, James Gandolfini, Matt Craven
Sinopse:
Em um submarino nuclear da marinha americana, dois oficiais entram em conflito após o recebimento de uma ordem de ataque. O tenente Ron Hunter (Denzel Washington) acaba liderando um verdadeiro motim contra o capitão Frank Ramsey (Gene Hackman) com o objetivo de evitar que a ordem de lançar os misseis nucleares seja executada. Filme indicado aos Oscars de Melhor Edição, Melhores Efeitos Especiais e Melhor Som. Filme vencedor do Grammy Awards na categoria de Melhor Trilha Sonora instrumental original.
Comentários:
O tempo passa muito rápido realmente. Já vai fazer dez anos que o excelente ator Gene Hackman resolveu se aposentar do cinema. Ele parece ter simplesmente se cansado de tudo e resolveu ir embora para aproveitar o resto de sua vida em paz, desfrutando do dinheiro que ganhou em tantos filmes. Uma pena pois era aquele tipo de profissional cuja presença no elenco já fazia valer o preço do ingresso. Esse "Crimson Tide" foi um dos grandes sucessos de bilheteria de sua carreira, onde teve a oportunidade de contracenar com outro grande ator, o sempre empenhado Denzel Washington. O cenário é um submarino nuclear americano prestes a dar início a um ataque de larga escala. O problema é que surge uma dúvida entre a tripulação: seria a ordem de atacar um erro técnico (já que não havia nenhuma justificativa para tal) ou era de fato um procedimento realmente ordenado por Washington? Dos dois lados da balança ficam o tenente comandante Ron Hunter (Denzel Washington), um sujeito mais equilibrado e o capitão do submarino, o "falcão" oficial Frank Ramsey (Gene Hackman). Do choque de personalidades nasce o conflito central de todo o enredo. Desnecessário dizer que estamos na presença de um roteiro cuja força se concentra justamente na tensão e nos diálogos de embate entre os dois personagens centrais. Nesse quesito o filme realmente é uma delícia. Curiosamente o elenco de apoio traz a presença de dois atores que ainda não eram muito conhecidos, mas que em pouco tempo se tornaria extremamente populares, Viggo Mortensen e James Gandolfini. Mortensen iria se consagrar na franquia "O Senhor dos Anéis" como Aragorn e Gandolfini na série televisiva "Família Soprano" no papel inesquecível de Tony Soprano. Em suma, "Maré Vermelha" segue sendo considerado um dos melhores filmes ambientados em submarinos do cinema americano. Um programa realmente imperdível.
Pablo Aluísio.
Título Original: Crimson Tide
Ano de Produção: 1995
País: Estados Unidos
Estúdio: Hollywood Pictures
Direção: Tony Scott
Roteiro: Michael Schiffer, Richard P. Henrick
Elenco: Gene Hackman, Denzel Washington, Viggo Mortensen, James Gandolfini, Matt Craven
Sinopse:
Em um submarino nuclear da marinha americana, dois oficiais entram em conflito após o recebimento de uma ordem de ataque. O tenente Ron Hunter (Denzel Washington) acaba liderando um verdadeiro motim contra o capitão Frank Ramsey (Gene Hackman) com o objetivo de evitar que a ordem de lançar os misseis nucleares seja executada. Filme indicado aos Oscars de Melhor Edição, Melhores Efeitos Especiais e Melhor Som. Filme vencedor do Grammy Awards na categoria de Melhor Trilha Sonora instrumental original.
Comentários:
O tempo passa muito rápido realmente. Já vai fazer dez anos que o excelente ator Gene Hackman resolveu se aposentar do cinema. Ele parece ter simplesmente se cansado de tudo e resolveu ir embora para aproveitar o resto de sua vida em paz, desfrutando do dinheiro que ganhou em tantos filmes. Uma pena pois era aquele tipo de profissional cuja presença no elenco já fazia valer o preço do ingresso. Esse "Crimson Tide" foi um dos grandes sucessos de bilheteria de sua carreira, onde teve a oportunidade de contracenar com outro grande ator, o sempre empenhado Denzel Washington. O cenário é um submarino nuclear americano prestes a dar início a um ataque de larga escala. O problema é que surge uma dúvida entre a tripulação: seria a ordem de atacar um erro técnico (já que não havia nenhuma justificativa para tal) ou era de fato um procedimento realmente ordenado por Washington? Dos dois lados da balança ficam o tenente comandante Ron Hunter (Denzel Washington), um sujeito mais equilibrado e o capitão do submarino, o "falcão" oficial Frank Ramsey (Gene Hackman). Do choque de personalidades nasce o conflito central de todo o enredo. Desnecessário dizer que estamos na presença de um roteiro cuja força se concentra justamente na tensão e nos diálogos de embate entre os dois personagens centrais. Nesse quesito o filme realmente é uma delícia. Curiosamente o elenco de apoio traz a presença de dois atores que ainda não eram muito conhecidos, mas que em pouco tempo se tornaria extremamente populares, Viggo Mortensen e James Gandolfini. Mortensen iria se consagrar na franquia "O Senhor dos Anéis" como Aragorn e Gandolfini na série televisiva "Família Soprano" no papel inesquecível de Tony Soprano. Em suma, "Maré Vermelha" segue sendo considerado um dos melhores filmes ambientados em submarinos do cinema americano. Um programa realmente imperdível.
Pablo Aluísio.
domingo, 9 de novembro de 2014
Scarface
Título no Brasil: Scarface
Título Original: Scarface
Ano de Produção: 1983
País: Estados Unidos
Estúdio: Universal Pictures
Direção: Brian De Palma
Roteiro: Oliver Stone
Elenco: Al Pacino, Michelle Pfeiffer, Steven Bauer, Mary Elizabeth Mastrantonio, F. Murray Abraham, Robert Loggia
Sinopse:
Remake do clássico filme de gangsters da década de 1930. Agora o espectador é convidado a conhecer Tony Montana (Al Pacino), um refugiado cubano que deseja viver intensamente o chamado American Dream. Ele quer vencer e subir na vida na América dos anos 80. Para isso não mede esforços em roubar, matar e traficar o maior número possível de toneladas de cocaína para dentro do mercado americano. Quem cruzar seu caminho será recebido com chumbo quente. Filme indicado ao Globo de Ouro nas categorias de Melhor Ator (Al Pacino), Melhor Ator Coadjuvante (Steven Bauer) e Melhor Trilha Sonora.
Comentários:
Até hoje é uma obra controvertida, havendo defensores e detratores apaixonados de ambos os lados da balança. Alguns consideram um filme violento, vulgar e ofensivo ao extremo. Outros dizem que "Scarface" é uma obra prima da safra mais inspirada de Brian de Palma. Afinal quem tem a razão? Na verdade essa nova versão do famoso personagem Tony Montana (praticamente uma caricatura de Al Capone) tem seus pontos positivos e negativos. A diferença é que tudo parece ser levado ao extremo, então quando o filme acerta, ele realmente passeia pela perfeição e quando erra, cai facilmente na vulgaridade gratuita. No meio da montanha russa o que podemos afirmar com certeza é que Brian De Palma realizou sua obra mais visceral. O personagem de Al Pacino tem fome de vencer na vida, uma vontade tão ferrenha que ele não pensa duas vezes em passar por cima de todos os valores morais e éticos mais caros para a sociedade. Para Tony Montana não importa perder sua alma, mas sim conquistar o mundo, acima de tudo! E não há caminho mais fácil para isso do que o submundo milionário das drogas! Até hoje certos momentos são lembrados, como a verdadeira montanha de cocaína que voa pelos ares, ou do acesso de fúria de Al atirando com sua metralhadora para todos os lados. De fato você não vai encontrar sutileza por aqui, mas certamente encontrará um filme mais do que instigante. Não há limites para Tony Montana, essa é a mensagem principal.
Pablo Aluísio.
Título Original: Scarface
Ano de Produção: 1983
País: Estados Unidos
Estúdio: Universal Pictures
Direção: Brian De Palma
Roteiro: Oliver Stone
Elenco: Al Pacino, Michelle Pfeiffer, Steven Bauer, Mary Elizabeth Mastrantonio, F. Murray Abraham, Robert Loggia
Sinopse:
Remake do clássico filme de gangsters da década de 1930. Agora o espectador é convidado a conhecer Tony Montana (Al Pacino), um refugiado cubano que deseja viver intensamente o chamado American Dream. Ele quer vencer e subir na vida na América dos anos 80. Para isso não mede esforços em roubar, matar e traficar o maior número possível de toneladas de cocaína para dentro do mercado americano. Quem cruzar seu caminho será recebido com chumbo quente. Filme indicado ao Globo de Ouro nas categorias de Melhor Ator (Al Pacino), Melhor Ator Coadjuvante (Steven Bauer) e Melhor Trilha Sonora.
Comentários:
Até hoje é uma obra controvertida, havendo defensores e detratores apaixonados de ambos os lados da balança. Alguns consideram um filme violento, vulgar e ofensivo ao extremo. Outros dizem que "Scarface" é uma obra prima da safra mais inspirada de Brian de Palma. Afinal quem tem a razão? Na verdade essa nova versão do famoso personagem Tony Montana (praticamente uma caricatura de Al Capone) tem seus pontos positivos e negativos. A diferença é que tudo parece ser levado ao extremo, então quando o filme acerta, ele realmente passeia pela perfeição e quando erra, cai facilmente na vulgaridade gratuita. No meio da montanha russa o que podemos afirmar com certeza é que Brian De Palma realizou sua obra mais visceral. O personagem de Al Pacino tem fome de vencer na vida, uma vontade tão ferrenha que ele não pensa duas vezes em passar por cima de todos os valores morais e éticos mais caros para a sociedade. Para Tony Montana não importa perder sua alma, mas sim conquistar o mundo, acima de tudo! E não há caminho mais fácil para isso do que o submundo milionário das drogas! Até hoje certos momentos são lembrados, como a verdadeira montanha de cocaína que voa pelos ares, ou do acesso de fúria de Al atirando com sua metralhadora para todos os lados. De fato você não vai encontrar sutileza por aqui, mas certamente encontrará um filme mais do que instigante. Não há limites para Tony Montana, essa é a mensagem principal.
Pablo Aluísio.
Carrie, a Estranha
Título no Brasil: Carrie, a Estranha
Título Original: Carrie
Ano de Produção: 2013
País: Estados Unidos
Estúdio: Metro-Goldwyn-Mayer (MGM), Screen Gems
Direção: Kimberly Peirce
Roteiro: Lawrence D. Cohen, Roberto Aguirre-Sacasa
Elenco: Chloë Grace Moretz, Julianne Moore, Gabriella Wilde, Portia Doubleday
Sinopse:
Carrie (Chloë Grace Moretz) é uma jovem estudante que vive oprimida tanto em casa como na escola. Em casa pela mãe dominadora, cruel e fanática religiosa que enxerga pecado e devassidão em tudo ao redor. Na escola, por ser tímida e fechada, ela logo passa a ser o principal alvo de bullying das garotas de sua idade. O que ninguém sabe é que Carrie na verdade possui estranhos poderes, que logo logo se virarão contra todos aqueles que ousam zombar dela.
Comentários:
Remake desnecessário do clássico filme inspirado na obra de Stephen King. É a tal coisa, a originalidade anda distante de Hollywood atualmente. Sem novas ideias o jeito é tentar olhar para o passado, revitalizando antigos filmes. O original já é um clássico absoluto, muito bem realizado pelo mestre Brian De Palma! Já esse aqui soa como um caça-níquel desesperado da combalida MGM - que vira e mexe surge nos jornais com as portas prestes a fechar. No geral é uma refilmagem burocrática, sem maiores vôos em termos de inovação ou originalidade. Talvez o maior erro tenha sido a escalação da atriz jovem Chloë Grace Moretz. Ela não é má atriz, bem longe disso, mas deixa a desejar talvez por ser bonitinha demais para o papel. Não podemos nos esquecer que a Carrie das páginas de King é uma garota complexada, estranha (como o próprio título do livro sugere) e que sofre intenso bullying por parte dos colegas de escola. Já a gatinha Chloë Grace Moretz passa longe desse tipo. Mesmo com as costas caídas, jeito meio sinistro de agir, não há como encarar ela como uma vítima de preconceito e escárnio dos amigos de classe. Quem se sai um pouco melhor é a sempre eficiente Julianne Moore como a mãe que caiu nas garras do fanatismo religioso. Em suma, uma produção que não tinha a menor necessidade de existir.
Pablo Aluísio.
Título Original: Carrie
Ano de Produção: 2013
País: Estados Unidos
Estúdio: Metro-Goldwyn-Mayer (MGM), Screen Gems
Direção: Kimberly Peirce
Roteiro: Lawrence D. Cohen, Roberto Aguirre-Sacasa
Elenco: Chloë Grace Moretz, Julianne Moore, Gabriella Wilde, Portia Doubleday
Sinopse:
Carrie (Chloë Grace Moretz) é uma jovem estudante que vive oprimida tanto em casa como na escola. Em casa pela mãe dominadora, cruel e fanática religiosa que enxerga pecado e devassidão em tudo ao redor. Na escola, por ser tímida e fechada, ela logo passa a ser o principal alvo de bullying das garotas de sua idade. O que ninguém sabe é que Carrie na verdade possui estranhos poderes, que logo logo se virarão contra todos aqueles que ousam zombar dela.
Comentários:
Remake desnecessário do clássico filme inspirado na obra de Stephen King. É a tal coisa, a originalidade anda distante de Hollywood atualmente. Sem novas ideias o jeito é tentar olhar para o passado, revitalizando antigos filmes. O original já é um clássico absoluto, muito bem realizado pelo mestre Brian De Palma! Já esse aqui soa como um caça-níquel desesperado da combalida MGM - que vira e mexe surge nos jornais com as portas prestes a fechar. No geral é uma refilmagem burocrática, sem maiores vôos em termos de inovação ou originalidade. Talvez o maior erro tenha sido a escalação da atriz jovem Chloë Grace Moretz. Ela não é má atriz, bem longe disso, mas deixa a desejar talvez por ser bonitinha demais para o papel. Não podemos nos esquecer que a Carrie das páginas de King é uma garota complexada, estranha (como o próprio título do livro sugere) e que sofre intenso bullying por parte dos colegas de escola. Já a gatinha Chloë Grace Moretz passa longe desse tipo. Mesmo com as costas caídas, jeito meio sinistro de agir, não há como encarar ela como uma vítima de preconceito e escárnio dos amigos de classe. Quem se sai um pouco melhor é a sempre eficiente Julianne Moore como a mãe que caiu nas garras do fanatismo religioso. Em suma, uma produção que não tinha a menor necessidade de existir.
Pablo Aluísio.
sábado, 8 de novembro de 2014
November Man - Um Espião Nunca Morre
Título no Brasil: November Man - Um Espião Nunca Morre
Título Original: The November Man
Ano de Produção: 2014
País: Estados Unidos
Estúdio: Relativity Media
Direção: Roger Donaldson
Roteiro: Michael Finch, Karl Gajdusek
Elenco: Pierce Brosnan, Luke Bracey, Olga Kurylenko, Bill Smitrovich
Sinopse:
Peter Devereaux (Brosnan) é um ex-agente da CIA que se envolve em um jogo de espionagem perigoso, envolvendo informações vitais do passado de um influente político russo apontado para ser o novo presidente daquele país. Ao tomar posse de provas vitais ele tenta levar o material de volta ao ocidente ao mesmo tempo em que tenta juntar e decifrar todo o mosaico de peças soltas do mistério que ronda o passado desse homem.
Comentários:
Isso já havia acontecido antes com Roger Moore. O fato é que depois que se interpreta um personagem tão marcante como James Bond o ator fica marcado para sempre. Assim não é de se estranhar que Pierce Brosnan venha a protagonizar um filme como esse. Na realidade o que temos aqui é quase um genérico de Bond (bem reforçado no Brasil por causa do título nacional oportunista). Brosnan dá vida a um ex-agente da CIA chamado Devereaux, tão semelhante ao famoso espião inglês de Ian Fleming que fiquei até esperando ele se apresentar em alguma cena como "Bond, James Bond". A trama até que não é tão ruim, explorando o passado negro de um bem sucedido político russo que provavelmente será o próximo presidente (semelhanças com Putin, atual líder russo, não são meras coincidências). Após a assistente dele ser morta, surgem provas colhidas em um celular comum que Devereaux tentará levar em segurança para o ocidente. O problema é que ele terá que enfrentar não apenas os agentes russos como também a própria CIA que deseja colocar as mãos no "pacote". Ora, nem preciso dizer que algo assim só seria possível se o famoso 007 estivesse em campo. De qualquer forma o filme não é de todo mal, serve bem para matar as saudades de Pierce Brosnan que vinha numa linha em sua carreira que não era bem a sua praia, uma série de comédias de humor negro que não lhe caíam muito bem. Agora, com esse filme temos um paliativo de um dos melhores atores que já passaram pela franquia Bond. Não é nenhuma maravilha, mas quebra o galho.
Pablo Aluísio.
Título Original: The November Man
Ano de Produção: 2014
País: Estados Unidos
Estúdio: Relativity Media
Direção: Roger Donaldson
Roteiro: Michael Finch, Karl Gajdusek
Elenco: Pierce Brosnan, Luke Bracey, Olga Kurylenko, Bill Smitrovich
Sinopse:
Peter Devereaux (Brosnan) é um ex-agente da CIA que se envolve em um jogo de espionagem perigoso, envolvendo informações vitais do passado de um influente político russo apontado para ser o novo presidente daquele país. Ao tomar posse de provas vitais ele tenta levar o material de volta ao ocidente ao mesmo tempo em que tenta juntar e decifrar todo o mosaico de peças soltas do mistério que ronda o passado desse homem.
Comentários:
Isso já havia acontecido antes com Roger Moore. O fato é que depois que se interpreta um personagem tão marcante como James Bond o ator fica marcado para sempre. Assim não é de se estranhar que Pierce Brosnan venha a protagonizar um filme como esse. Na realidade o que temos aqui é quase um genérico de Bond (bem reforçado no Brasil por causa do título nacional oportunista). Brosnan dá vida a um ex-agente da CIA chamado Devereaux, tão semelhante ao famoso espião inglês de Ian Fleming que fiquei até esperando ele se apresentar em alguma cena como "Bond, James Bond". A trama até que não é tão ruim, explorando o passado negro de um bem sucedido político russo que provavelmente será o próximo presidente (semelhanças com Putin, atual líder russo, não são meras coincidências). Após a assistente dele ser morta, surgem provas colhidas em um celular comum que Devereaux tentará levar em segurança para o ocidente. O problema é que ele terá que enfrentar não apenas os agentes russos como também a própria CIA que deseja colocar as mãos no "pacote". Ora, nem preciso dizer que algo assim só seria possível se o famoso 007 estivesse em campo. De qualquer forma o filme não é de todo mal, serve bem para matar as saudades de Pierce Brosnan que vinha numa linha em sua carreira que não era bem a sua praia, uma série de comédias de humor negro que não lhe caíam muito bem. Agora, com esse filme temos um paliativo de um dos melhores atores que já passaram pela franquia Bond. Não é nenhuma maravilha, mas quebra o galho.
Pablo Aluísio.
Anna Nicole
Título no Brasil: Anna Nicole
Título Original: Anna Nicole
Ano de Produção: 2013
País: Estados Unidos
Estúdio: Sony Pictures
Direção: Mary Harron
Roteiro: Joe Batteer, John Rice
Elenco: Agnes Bruckner, Martin Landau, Adam Goldberg
Sinopse:
O filme se propõe a contar a história real da atriz e modelo Anna Nicole Smith. Ela nasce em uma cidadezinha do Texas e depois quando atinge a adolescência fica grávida do cozinheiro do restaurante onde trabalha como garçonete. Expulsa de casa pela própria mãe ela decide rumar em direção a Houston e na grande cidade, como mãe solteira e desempregada, acaba virando dançarina de boates de strip tease. Filme vencedor do Prism Awards na categoria de melhor Atriz em telefilme ou minissérie (Agnes Bruckner).
Comentários:
Anna Nicole Smith foi uma das mais famosas playmates da revista Playboy na década de 1990. Uma loira deslumbrante ao estilo Bombshell que ficou muito conhecida não apenas por seus ensaios na popular publicação masculina, mas também por causa dos problemas que causou em sua vida pessoal. Uma típica garota bonita desmiolada, ela logo caiu na armadilha da gravidez na adolescência (que já destruiu a vida de muitas mulheres jovens por aí). Depois, desesperada para criar o próprio filho como mãe solteira, teve que se virar como podia para sustentar sua família. E em função disso valia qualquer coisa, até mesmo se envolver com um bilionário octogenário que se engraçou por ela. Claro que um romance assim tão explosivo lhe traria muitos problemas, inclusive legais e judiciais após a morte do velhote apaixonado. Ela também desfrutou de uma passageira fama ao estrelar um reality show no canal E! (programa esse que a mostrava como uma caricatura, uma mulher bonita, mas completamente destrambelhada, que passava o dia todo chapada). O grande atrativo para os cinéfilos em geral vem da presença do ótimo veterano Martin Landau que interpreta o ricaço J. Howard Marshall. Um ator muito digno que mesmo com a idade bem avançada ainda realiza um trabalho primoroso. A atriz Agnes Bruckner interpreta Anna Nicole Smith. mas não consegue captar muito bem sua personalidade vulgar e mal educada. A Agnes na verdade está muito mais estilosa e elegante, duas coisas que definitivamente nunca combinaram com a Anna do mundo real. Meio burocrático, esse telefilme não é de todo descartável, vale principalmente como curiosidade para tentar entender esse tipo de celebridade, tão vazia e falsa quanto seus próprios seios de silicone.
Pablo Aluísio.
Título Original: Anna Nicole
Ano de Produção: 2013
País: Estados Unidos
Estúdio: Sony Pictures
Direção: Mary Harron
Roteiro: Joe Batteer, John Rice
Elenco: Agnes Bruckner, Martin Landau, Adam Goldberg
Sinopse:
O filme se propõe a contar a história real da atriz e modelo Anna Nicole Smith. Ela nasce em uma cidadezinha do Texas e depois quando atinge a adolescência fica grávida do cozinheiro do restaurante onde trabalha como garçonete. Expulsa de casa pela própria mãe ela decide rumar em direção a Houston e na grande cidade, como mãe solteira e desempregada, acaba virando dançarina de boates de strip tease. Filme vencedor do Prism Awards na categoria de melhor Atriz em telefilme ou minissérie (Agnes Bruckner).
Comentários:
Anna Nicole Smith foi uma das mais famosas playmates da revista Playboy na década de 1990. Uma loira deslumbrante ao estilo Bombshell que ficou muito conhecida não apenas por seus ensaios na popular publicação masculina, mas também por causa dos problemas que causou em sua vida pessoal. Uma típica garota bonita desmiolada, ela logo caiu na armadilha da gravidez na adolescência (que já destruiu a vida de muitas mulheres jovens por aí). Depois, desesperada para criar o próprio filho como mãe solteira, teve que se virar como podia para sustentar sua família. E em função disso valia qualquer coisa, até mesmo se envolver com um bilionário octogenário que se engraçou por ela. Claro que um romance assim tão explosivo lhe traria muitos problemas, inclusive legais e judiciais após a morte do velhote apaixonado. Ela também desfrutou de uma passageira fama ao estrelar um reality show no canal E! (programa esse que a mostrava como uma caricatura, uma mulher bonita, mas completamente destrambelhada, que passava o dia todo chapada). O grande atrativo para os cinéfilos em geral vem da presença do ótimo veterano Martin Landau que interpreta o ricaço J. Howard Marshall. Um ator muito digno que mesmo com a idade bem avançada ainda realiza um trabalho primoroso. A atriz Agnes Bruckner interpreta Anna Nicole Smith. mas não consegue captar muito bem sua personalidade vulgar e mal educada. A Agnes na verdade está muito mais estilosa e elegante, duas coisas que definitivamente nunca combinaram com a Anna do mundo real. Meio burocrático, esse telefilme não é de todo descartável, vale principalmente como curiosidade para tentar entender esse tipo de celebridade, tão vazia e falsa quanto seus próprios seios de silicone.
Pablo Aluísio.
sexta-feira, 7 de novembro de 2014
O Homem Mais Procurado
Título no Brasil: O Homem Mais Procurado
Título Original: A Most Wanted Man
Ano de Produção: 2014
País: Estados Unidos, Inglaterra, Alemanha
Estúdio: Ink Factory, Potboiler Productions
Direção: Anton Corbijn
Roteiro: Andrew Bovell, baseado na obra de John le Carré
Elenco: Philip Seymour Hoffman, Rachel McAdams, Willem Dafoe, Robin Wright, Daniel Brühl, Grigoriy Dobrygin
Sinopse:
Günther Bachmann (Philip Seymour Hoffman) é um agente da inteligência alemã especializado em rastrear potenciais terroristas em seu país. Quando um checheno com ligações a grupos terroristas chega em Hamburgo ele começa a seguir todos os seus passos. Günther, ao contrário de seus superiores, deseja descobrir todas as células envolvidas com o sujeito antes de o prender e para isso arma toda uma armadilha para descobrir todos os elos que ligam esse grupo internacional islâmico.
Comentários:
Mais um brilhante trabalho de composição e interpretação do ator Philip Seymour Hoffman. Esse aliás foi seu penúltimo filme. Seu personagem é um agente que promove ações anti-terroristas em solo alemão. Ao contrário de um sofisticado e elegante James Bond, ele é praticamente um burocrata da espionagem, um sujeito estressado, acima do peso, que acende um cigarro atrás do outro, sempre nervoso e tenso. Em compensação é inteligente e muito eficaz. Nada imediatista, ele procura descobrir todas as ligações terroristas antes de promover prisões, isso o leva a estar sempre em constante tensão e atrito com seus superiores e com a CIA americana. Já Rachel McAdams interpreta uma advogada liberal que trabalha para um grupo de apoio a refugiados. Não tarda e ela acaba se envolvendo na situação, prestando assistência a Issa Karpov (Grigoriy Dobrygin), justamente o checheno que Günther Bachmann quer colocar as suas mãos. Um filme muito bom, que tem pedigree em termos de conteúdo pois a trama foi toda baseada em um livro escrito pelo genial John le Carré. Como sempre acontece nos textos desse autor o espectador já pode esperar de antemão ligações sombrias, reviravoltas e traições no submundo da espionagem, algo mais do que comum em seus famosos livros. O único porém a se relatar talvez seja a duração que ficou um pouquinha excessiva. Um corte mais enxuto cairia muito bem. Mesmo assim não se engane, pois esse é de fato um filme muito bom, bem acima de média.
Pablo Aluísio.
Título Original: A Most Wanted Man
Ano de Produção: 2014
País: Estados Unidos, Inglaterra, Alemanha
Estúdio: Ink Factory, Potboiler Productions
Direção: Anton Corbijn
Roteiro: Andrew Bovell, baseado na obra de John le Carré
Elenco: Philip Seymour Hoffman, Rachel McAdams, Willem Dafoe, Robin Wright, Daniel Brühl, Grigoriy Dobrygin
Sinopse:
Günther Bachmann (Philip Seymour Hoffman) é um agente da inteligência alemã especializado em rastrear potenciais terroristas em seu país. Quando um checheno com ligações a grupos terroristas chega em Hamburgo ele começa a seguir todos os seus passos. Günther, ao contrário de seus superiores, deseja descobrir todas as células envolvidas com o sujeito antes de o prender e para isso arma toda uma armadilha para descobrir todos os elos que ligam esse grupo internacional islâmico.
Comentários:
Mais um brilhante trabalho de composição e interpretação do ator Philip Seymour Hoffman. Esse aliás foi seu penúltimo filme. Seu personagem é um agente que promove ações anti-terroristas em solo alemão. Ao contrário de um sofisticado e elegante James Bond, ele é praticamente um burocrata da espionagem, um sujeito estressado, acima do peso, que acende um cigarro atrás do outro, sempre nervoso e tenso. Em compensação é inteligente e muito eficaz. Nada imediatista, ele procura descobrir todas as ligações terroristas antes de promover prisões, isso o leva a estar sempre em constante tensão e atrito com seus superiores e com a CIA americana. Já Rachel McAdams interpreta uma advogada liberal que trabalha para um grupo de apoio a refugiados. Não tarda e ela acaba se envolvendo na situação, prestando assistência a Issa Karpov (Grigoriy Dobrygin), justamente o checheno que Günther Bachmann quer colocar as suas mãos. Um filme muito bom, que tem pedigree em termos de conteúdo pois a trama foi toda baseada em um livro escrito pelo genial John le Carré. Como sempre acontece nos textos desse autor o espectador já pode esperar de antemão ligações sombrias, reviravoltas e traições no submundo da espionagem, algo mais do que comum em seus famosos livros. O único porém a se relatar talvez seja a duração que ficou um pouquinha excessiva. Um corte mais enxuto cairia muito bem. Mesmo assim não se engane, pois esse é de fato um filme muito bom, bem acima de média.
Pablo Aluísio.
2001 - Uma Odisséia no Espaço
Título no Brasil: 2001 - Uma Odisséia no Espaço
Título Original: 2001: A Space Odyssey
Ano de Produção: 1968
País: Estados Unidos
Estúdio: Metro-Goldwyn-Mayer (MGM)
Direção: Stanley Kubrick
Roteiro: Stanley Kubrick, baseado na obra de Arthur C. Clarke
Elenco: Keir Dullea, Gary Lockwood, William Sylvester, Daniel Richter
Sinopse:
Durante uma missão espacial rumo ao planeta Júpiter, dois astronautas entram em confronto com o computador HAL 9000 que controla todo o sistema operacional da espaçonave, colocando em lados opostos o pensamento humano contra a lógica e racionalidade da máquina. Filme indicado aos Oscars de Melhor Direção (Stanley Kubrick), Roteiro e Direção de Arte. Vencedor do Oscar na categoria de Melhores Efeitos Especiais. Vencedor do BAFTA Awards nas categorias de Melhor Fotografia e Direção de Arte. Indicado ainda nas categorias de Melhor Filme e Direção.
Comentários:
Para muitos esse seria o maior clássico da ficção científica de todos os tempos. Esse título por si só já daria ao filme o status de obra imortal, porém como se trata do gênio Stanley Kubrick temos que elevar ainda mais sua importância. Na verdade além de ser uma ficção clássica, o filme "2001: A Space Odyssey" também pode ser encarado como um drama sobre a fragilidade do sentimento humano e sua luta para superar a racionalidade técnica e científica (aqui incorporada pelo personagem HAL 9000, que com argumentação impecável, mostra como o ser humano é uma entidade frágil, incoerente e primitiva, isso analisando-se tudo sob uma ótica puramente lógica e racional). Além do duelo homem versus máquina o roteiro primoroso de Kubrick também abre margem para um intenso debate de fundo filosófico e metafísico sobre as barreiras dimensionais que existem dentro do universo. O final, que segue incompreendido por muitos até hoje, é um reflexo dessa pretensão de Kubrick em ir muito além do simples convencional. Não existiram barreiras para o que ele desejava transmitir com sua mensagem. O diretor não aceitou abrir concessões ao seu projeto original e indo contra as próprias orientações da MGM resolveu levar até as últimas consequências sua visão muito particular sobre esse tema. Por essa razão não é uma obra fácil e acessível a todos os públicos. Kubrick exige do espectador um certo background cultural e científico para conseguir entender todas as nuances que expõe e desfila na tela. O resultado de tanto empenho é de fato uma produção que segue sendo discutida até os dias atuais. Uma prova cabal da importância da sétima arte dentro do pensamento humano. É a obra prima definitiva do mestre Kubrick.
Pablo Aluísio.
Título Original: 2001: A Space Odyssey
Ano de Produção: 1968
País: Estados Unidos
Estúdio: Metro-Goldwyn-Mayer (MGM)
Direção: Stanley Kubrick
Roteiro: Stanley Kubrick, baseado na obra de Arthur C. Clarke
Elenco: Keir Dullea, Gary Lockwood, William Sylvester, Daniel Richter
Sinopse:
Durante uma missão espacial rumo ao planeta Júpiter, dois astronautas entram em confronto com o computador HAL 9000 que controla todo o sistema operacional da espaçonave, colocando em lados opostos o pensamento humano contra a lógica e racionalidade da máquina. Filme indicado aos Oscars de Melhor Direção (Stanley Kubrick), Roteiro e Direção de Arte. Vencedor do Oscar na categoria de Melhores Efeitos Especiais. Vencedor do BAFTA Awards nas categorias de Melhor Fotografia e Direção de Arte. Indicado ainda nas categorias de Melhor Filme e Direção.
Comentários:
Para muitos esse seria o maior clássico da ficção científica de todos os tempos. Esse título por si só já daria ao filme o status de obra imortal, porém como se trata do gênio Stanley Kubrick temos que elevar ainda mais sua importância. Na verdade além de ser uma ficção clássica, o filme "2001: A Space Odyssey" também pode ser encarado como um drama sobre a fragilidade do sentimento humano e sua luta para superar a racionalidade técnica e científica (aqui incorporada pelo personagem HAL 9000, que com argumentação impecável, mostra como o ser humano é uma entidade frágil, incoerente e primitiva, isso analisando-se tudo sob uma ótica puramente lógica e racional). Além do duelo homem versus máquina o roteiro primoroso de Kubrick também abre margem para um intenso debate de fundo filosófico e metafísico sobre as barreiras dimensionais que existem dentro do universo. O final, que segue incompreendido por muitos até hoje, é um reflexo dessa pretensão de Kubrick em ir muito além do simples convencional. Não existiram barreiras para o que ele desejava transmitir com sua mensagem. O diretor não aceitou abrir concessões ao seu projeto original e indo contra as próprias orientações da MGM resolveu levar até as últimas consequências sua visão muito particular sobre esse tema. Por essa razão não é uma obra fácil e acessível a todos os públicos. Kubrick exige do espectador um certo background cultural e científico para conseguir entender todas as nuances que expõe e desfila na tela. O resultado de tanto empenho é de fato uma produção que segue sendo discutida até os dias atuais. Uma prova cabal da importância da sétima arte dentro do pensamento humano. É a obra prima definitiva do mestre Kubrick.
Pablo Aluísio.
quinta-feira, 6 de novembro de 2014
O Elevador Assassino
Título no Brasil: O Elevador Assassino
Título Original: De lift
Ano de Produção: 1983
País: Holanda
Estúdio: First Floor Features, Sigma Film Productions
Direção: Dick Maas
Roteiro: Dick Maas
Elenco: Huub Stapel, Willeke van Ammelrooy, Josine van Dalsum
Sinopse:
Um elevador supostamente com defeito apresenta problemas técnicos e quatro pessoas quase acabam sendo mortas, asfixiadas, por causa da falha do sistema de ar condicionado do aparelho. Ao verificar o elevador o técnico Felix (Huub Stapel) acaba descobrindo, perplexo, que não existem problemas nele. As mortes porém continuam e o mecânico resolve se unir a uma jornalista para descobrir a verdade sobre todas as mortes que estão acontecendo. Filme premiado no Avoriaz Fantastic Film Festival.
Comentários:
Muitas vezes uma ideia original acaba dando certo. É o que acontece nesse filme cult holandês que chegou inclusive a ser lançado em VHS no Brasil pelo prestigiado selo Warner Home Video. Na época de seu lançamento ganhou elogios da imprensa especializada. A revista Variety, por exemplo, qualificou a fita como "um suspense refinado, repleto de risos e emoções". Já a Screen International foi além qualificando o terror como "uma ideia incomodante, plausível e brilhantemente realizada". Com isso já podemos perceber bem que o filme ganhou mesmo um prestígio incomum para esse tipo de lançamento. No geral é realmente um suspense acima da média, principalmente na década de 80 quando os diretores começaram a deixar a criatividade um pouco de lado. Curiosamente o diretor voltaria ao tema em "O Elevador da Morte" de 2001, mas dessa vez sem o mesmo charme de antes.
Pablo Aluísio.
Título Original: De lift
Ano de Produção: 1983
País: Holanda
Estúdio: First Floor Features, Sigma Film Productions
Direção: Dick Maas
Roteiro: Dick Maas
Elenco: Huub Stapel, Willeke van Ammelrooy, Josine van Dalsum
Sinopse:
Um elevador supostamente com defeito apresenta problemas técnicos e quatro pessoas quase acabam sendo mortas, asfixiadas, por causa da falha do sistema de ar condicionado do aparelho. Ao verificar o elevador o técnico Felix (Huub Stapel) acaba descobrindo, perplexo, que não existem problemas nele. As mortes porém continuam e o mecânico resolve se unir a uma jornalista para descobrir a verdade sobre todas as mortes que estão acontecendo. Filme premiado no Avoriaz Fantastic Film Festival.
Comentários:
Muitas vezes uma ideia original acaba dando certo. É o que acontece nesse filme cult holandês que chegou inclusive a ser lançado em VHS no Brasil pelo prestigiado selo Warner Home Video. Na época de seu lançamento ganhou elogios da imprensa especializada. A revista Variety, por exemplo, qualificou a fita como "um suspense refinado, repleto de risos e emoções". Já a Screen International foi além qualificando o terror como "uma ideia incomodante, plausível e brilhantemente realizada". Com isso já podemos perceber bem que o filme ganhou mesmo um prestígio incomum para esse tipo de lançamento. No geral é realmente um suspense acima da média, principalmente na década de 80 quando os diretores começaram a deixar a criatividade um pouco de lado. Curiosamente o diretor voltaria ao tema em "O Elevador da Morte" de 2001, mas dessa vez sem o mesmo charme de antes.
Pablo Aluísio.
Pollock
Título no Brasil: Pollock
Título Original: Pollock
Ano de Produção: 2000
País: Estados Unidos
Estúdio: Sony Pictures
Direção: Ed Harris
Roteiro: Steven Naifeh, Gregory White Smith
Elenco: Ed Harris, Marcia Gay Harden, Tom Bower
Sinopse:
Baseado no livro escrito por Steven Naifeh, o filme refaz a trajetória artística e de vida do pintor americano Jackson Pollock (1912 - 1956), um dos artistas mais importantes da arte moderna dos Estados Unidos. Dono de um estilo único, onde a intensidade física fazia parte essencial do processo de criação de suas obras de arte, Pollock teve que lidar com complicadas questões pessoais e familiares enquanto dava vazão ao seu talento com as telas. Filme vencedor do Oscar na categoria Melhor Atriz Coadjuvante (Marcia Gay Harden).
Comentários:
Nem sempre a Academia consegue fazer justiça com os grandes atores do cinema americano. Que o diga o excelente Ed Harris. Ele jamais conseguiu vencer o Oscar de melhor ator, isso apesar de ter sido indicado quatro vezes ao longo de sua maravilhosa carreira. Sua primeira indicação veio com Apollo 13 (1995), seguidas de mais outras três, por The Truman Show (1998), Pollock (2000) e As Horas (2002). De todas as chances que teve a que seguramente mais chegou perto de levantar a estatueta foi justamente aqui em Pollock. Na época ele era considerado um dos favoritos ao prêmio, mas infelizmente não conseguiu se sagrar vencedor. Lamentavelmente não apenas o talento conta nesses momentos, mas também um intrigado jogo de bastidores envolvendo marketing milionário e política. De qualquer maneira não há como negar o fantástico trabalho desenvolvido pelo ator nesse filme. Foi uma produção praticamente independente da grande indústria, bancada muitas vezes com o dinheiro do próprio bolso de Harris (que também assinou a direção), tudo com o objetivo de levar para as telas a vida do famoso pintor Jackson Pollock. O artista falecido precocemente em 1956 foi um dos mais inovadores artistas da arte moderna americana, se consagrando completamente no estilo do expressionismo abstrato. Seus quadros atualmente valem verdadeiras fortunas. Por trás do grande criador havia também um homem com problemas pessoais e de relacionamento. Ed Harris, em grande atuação, conseguiu trazer parte dessa rica biografia de volta, nesse excelente drama que tenta desvendar os grandes mistérios que rondam a criação artística. Para amantes das artes plásticas é de fato uma película simplesmente obrigatória.
Pablo Aluísio.
Título Original: Pollock
Ano de Produção: 2000
País: Estados Unidos
Estúdio: Sony Pictures
Direção: Ed Harris
Roteiro: Steven Naifeh, Gregory White Smith
Elenco: Ed Harris, Marcia Gay Harden, Tom Bower
Sinopse:
Baseado no livro escrito por Steven Naifeh, o filme refaz a trajetória artística e de vida do pintor americano Jackson Pollock (1912 - 1956), um dos artistas mais importantes da arte moderna dos Estados Unidos. Dono de um estilo único, onde a intensidade física fazia parte essencial do processo de criação de suas obras de arte, Pollock teve que lidar com complicadas questões pessoais e familiares enquanto dava vazão ao seu talento com as telas. Filme vencedor do Oscar na categoria Melhor Atriz Coadjuvante (Marcia Gay Harden).
Comentários:
Nem sempre a Academia consegue fazer justiça com os grandes atores do cinema americano. Que o diga o excelente Ed Harris. Ele jamais conseguiu vencer o Oscar de melhor ator, isso apesar de ter sido indicado quatro vezes ao longo de sua maravilhosa carreira. Sua primeira indicação veio com Apollo 13 (1995), seguidas de mais outras três, por The Truman Show (1998), Pollock (2000) e As Horas (2002). De todas as chances que teve a que seguramente mais chegou perto de levantar a estatueta foi justamente aqui em Pollock. Na época ele era considerado um dos favoritos ao prêmio, mas infelizmente não conseguiu se sagrar vencedor. Lamentavelmente não apenas o talento conta nesses momentos, mas também um intrigado jogo de bastidores envolvendo marketing milionário e política. De qualquer maneira não há como negar o fantástico trabalho desenvolvido pelo ator nesse filme. Foi uma produção praticamente independente da grande indústria, bancada muitas vezes com o dinheiro do próprio bolso de Harris (que também assinou a direção), tudo com o objetivo de levar para as telas a vida do famoso pintor Jackson Pollock. O artista falecido precocemente em 1956 foi um dos mais inovadores artistas da arte moderna americana, se consagrando completamente no estilo do expressionismo abstrato. Seus quadros atualmente valem verdadeiras fortunas. Por trás do grande criador havia também um homem com problemas pessoais e de relacionamento. Ed Harris, em grande atuação, conseguiu trazer parte dessa rica biografia de volta, nesse excelente drama que tenta desvendar os grandes mistérios que rondam a criação artística. Para amantes das artes plásticas é de fato uma película simplesmente obrigatória.
Pablo Aluísio.
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