Título no Brasil: O Melhor Pai do Mundo
Título Original: World's Greatest Dad
Ano de Produção: 2009
País: Estados Unidos
Estúdio: Magnolia Pictures
Direção: Bobcat Goldthwait
Roteiro: Bobcat Goldthwait
Elenco: Robin Williams, Daryl Sabara, Morgan Murphy
Sinopse:
Lance (Robin Williams) é um professor de meia idade que precisa lidar com seu filho, um adolescente muito problemático, grosseiro e vulgar. Viciado em pornografia alemã, ele acaba morrendo de forma acidental em seu quarto, durante uma estranha sessão de masturbação. Envergonhado pela morte do filho, Lance decide forjar um suicídio, mudando a cena de sua morte e escrevendo um bilhete de despedida que acaba comovendo as pessoas. Em pouco tempo o filho falecido começa a se tornar um ídolo dos jovens, apesar de tudo ser uma farsa montada por seu pai.
Comentários:
Esse filme voltou a ser bastante comentado após o suicídio de Robin Williams, isso porque o tema do roteiro gira exatamente em torno do suposto suícidio de um jovem que acaba se enforcando de forma acidental. No roteiro tudo se torna uma grande farsa orquestrado por seu pai, justamente o papel interpretado por Williams. É uma daquelas películas que nunca conseguem cumprir seu potencial. Não é um drama pesado pois o diretor optou por realizar um filme mais leve que não fosse muito profundo. Também não pode ser considerado uma comédia, nem de humor negro. O personagem de Robin Williams é um professor de poesia (curiosamente a mesma profissão de um de seus personagens mais famosos do filme "Sociedade dos Poetas Mortos"). Ao contrário daquele porém, o professor Lance desse filme é um sujeito frustrado por ser um escritor rejeitado por todas as editoras do país. Quando seu filho morre de forma acidental ele resolve mudar isso e escreve um bilhete de suicídio para o filho e impressionado com o sucesso do texto acaba escrevendo todo um diário de seu falecido garoto que acaba virando best seller de vendas. No final a única coisa marcante do filme mesmo são dois pensamentos do personagem de Robin Williams que estão sendo disseminados nas redes sociais. Num desses pensamentos (na verdade uma linha retirada dos diálogos do filme) ele diz: "Eu pensava que a pior coisa que poderia acontecer a uma pessoa era morrer sozinho mas hoje entendi que a pior coisa mesmo é morrer acompanhado de pessoas que lhe fazem sentir sozinho". A outra é uma conclusão final do professor interpretado por Williams que diz: "O suicídio é uma solução permanente para problemas provisórios". Pena que o próprio Williams não seguiu esse interessante pensamento, que aliás é plenamente verdadeiro.
Pablo Aluísio.
quarta-feira, 13 de agosto de 2014
terça-feira, 12 de agosto de 2014
Gênio Indomável
Título no Brasil: Gênio Indomável
Título Original: Good Will Hunting
Ano de Produção: 1997
País: Estados Unidos
Estúdio: Miramax Films
Direção: Gus Van Sant
Roteiro: Matt Damon, Ben Affleck
Elenco: Robin Williams, Matt Damon, Ben Affleck, Minnie Driver
Sinopse:
Will Hunting (Matt Damon) é um jovem cuja vida não lhe deu muitas oportunidades. Dotado de um Q.I. fora do normal ele leva sua vida entre um emprego medíocre e problemas com a lei. Apenas sua inteligência fora do normal poderá lhe tirar desse círculo vicioso sem maiores perspectivas. Sua visão de mundo porém mudará completamente ao conhecer Sean Maguire (Robin Williams), um sujeito com um raro talento para ajudar pessoas como ele. Filme vencedor dos Oscars de Melhor Ator Coadjuvante (Robin Williams) e Melhor Roteiro Original. Filme vencedor do Globo de Ouro na categoria Melhor Roteiro Original. Também premiado na categoria Melhor Ator Coadjuvante (Robin Williams) no Screen Actors Guild Awards.
Comentários:
Ontem o mundo se surpreendeu com a notícia da morte do ator Robin Williams. O mais chocante de tudo foi a forma como isso se deu. Seu aparente suicídio parece confirmar o mito do "palhaço triste", uma imagem que persiste, a de que todos aqueles que fazem do riso uma profissão no fundo escondem uma alma entristecida. O jeito extrovertido de ser seria apenas uma forma de esconder isso. Teorias à parte, o fato é que Williams não era apenas um comediante de mão cheia, mas também um ator dramático de muitos recursos, fruto de sua formação na prestigiada escola de arte Juilliard em Nova Iorque, onde estudou ao lado de Christopher Reeve, outro excelente ator. Um dos filmes em que ele teve mais espaço para demonstrar esse seu lado mais dramático foi justamente aqui nesse "Good Will Hunting". Nessa época ele já era um ator com muitos sucessos de bilheteria, mas mesmo assim resolveu apostar nesse projeto de dois garotos na indústria (Matt Damon e Ben Affleck) que ninguém conhecia e que queriam vender seu roteiro a algum produtor que estivesse disposto a bancar a ideia. Foi justamente a presença de Williams que tornou viável a produção dessa película, com orçamento bem modesto (meros 10 milhões de dólares). No fundo foi uma excelente aposta da Miramax que procurava focar em um público mais selecionado, cult. O resultado pelos prêmios e pela ótima bilheteria conquistada comprovam que de fato é um ótimo drama, apoiado em excelentes atuações. Assim deixamos nossa homenagem a Robin Williams, pois nada é mais reconfortante do que falar sobre aquilo que é justamente seu legado mais importante, sua obra cinematográfica.
Pablo Aluísio.
Título Original: Good Will Hunting
Ano de Produção: 1997
País: Estados Unidos
Estúdio: Miramax Films
Direção: Gus Van Sant
Roteiro: Matt Damon, Ben Affleck
Elenco: Robin Williams, Matt Damon, Ben Affleck, Minnie Driver
Sinopse:
Will Hunting (Matt Damon) é um jovem cuja vida não lhe deu muitas oportunidades. Dotado de um Q.I. fora do normal ele leva sua vida entre um emprego medíocre e problemas com a lei. Apenas sua inteligência fora do normal poderá lhe tirar desse círculo vicioso sem maiores perspectivas. Sua visão de mundo porém mudará completamente ao conhecer Sean Maguire (Robin Williams), um sujeito com um raro talento para ajudar pessoas como ele. Filme vencedor dos Oscars de Melhor Ator Coadjuvante (Robin Williams) e Melhor Roteiro Original. Filme vencedor do Globo de Ouro na categoria Melhor Roteiro Original. Também premiado na categoria Melhor Ator Coadjuvante (Robin Williams) no Screen Actors Guild Awards.
Comentários:
Ontem o mundo se surpreendeu com a notícia da morte do ator Robin Williams. O mais chocante de tudo foi a forma como isso se deu. Seu aparente suicídio parece confirmar o mito do "palhaço triste", uma imagem que persiste, a de que todos aqueles que fazem do riso uma profissão no fundo escondem uma alma entristecida. O jeito extrovertido de ser seria apenas uma forma de esconder isso. Teorias à parte, o fato é que Williams não era apenas um comediante de mão cheia, mas também um ator dramático de muitos recursos, fruto de sua formação na prestigiada escola de arte Juilliard em Nova Iorque, onde estudou ao lado de Christopher Reeve, outro excelente ator. Um dos filmes em que ele teve mais espaço para demonstrar esse seu lado mais dramático foi justamente aqui nesse "Good Will Hunting". Nessa época ele já era um ator com muitos sucessos de bilheteria, mas mesmo assim resolveu apostar nesse projeto de dois garotos na indústria (Matt Damon e Ben Affleck) que ninguém conhecia e que queriam vender seu roteiro a algum produtor que estivesse disposto a bancar a ideia. Foi justamente a presença de Williams que tornou viável a produção dessa película, com orçamento bem modesto (meros 10 milhões de dólares). No fundo foi uma excelente aposta da Miramax que procurava focar em um público mais selecionado, cult. O resultado pelos prêmios e pela ótima bilheteria conquistada comprovam que de fato é um ótimo drama, apoiado em excelentes atuações. Assim deixamos nossa homenagem a Robin Williams, pois nada é mais reconfortante do que falar sobre aquilo que é justamente seu legado mais importante, sua obra cinematográfica.
Pablo Aluísio.
segunda-feira, 11 de agosto de 2014
Uma Luz na Escuridão
Título no Brasil: Uma Luz na Escuridão
Título Original: Shining Through
Ano de Produção: 1992
País: Estados Unidos
Estúdio: Twentieth Century Fox
Direção: David Seltzer
Roteiro: Susan Isaacs, David Seltzer
Elenco: Michael Douglas, Melanie Griffith, Liam Neeson
Sinopse:
O ano é o de 1940, em plena segunda guerra mundial. Enquanto a Europa ferve no calor das bombas e dos tiros, Linda Voss (Melanie Griffith) se envolve em uma complexa rede de espionagens em Nova York, nas vésperas da entrada dos Estados Unidos na guerra. Filme indicado ao Framboesa de Ouro nas categorias de Pior Atriz (Melanie Griffith), Pior Ator (Michael Douglas), Pior Roteiro, Direção e Filme.
Comentários:
Um bom elenco que não consegue salvar um filme fora de época. Essa definição aliás é bem adequada já que "Shining Through" nada mais é do que uma tentativa de se fazer um filme com o sabor dos antigos clássicos de espionagem e guerra do passado, como os filmes realizados na década de 1940, apoiados fortemente em uma linguagem noir, com tramas complexas (e até confusas) em um mundo habitado por detetives de personalidade dúbia e mulheres fatais, que apenas aparentam fragilidade mas que na verdade são o começo da perdição de cada um que se envolva com elas. A tentativa de fazer algo ao velho estilo porém não funciona. Michael Douglas passa longe de ser seu pai Kirk Douglas, esse sim um símbolo daqueles anos. O pior acontece com Melanie Griffith que passa o filme inteiro em uma vã tentativa de imitar divas como Ava Gardner mas que no final só consegue ser matuta e sem classe, com aquela voz irritante e talento quase zero. Uma caricatura grotesca. Aliás "Uma Luz na Escuridão" é bem isso, uma película fake sem o charme dos antigos clássicos da era de ouro de Hollywood. Dispense com luvas de pelica.
Pablo Aluísio.
Título Original: Shining Through
Ano de Produção: 1992
País: Estados Unidos
Estúdio: Twentieth Century Fox
Direção: David Seltzer
Roteiro: Susan Isaacs, David Seltzer
Elenco: Michael Douglas, Melanie Griffith, Liam Neeson
Sinopse:
O ano é o de 1940, em plena segunda guerra mundial. Enquanto a Europa ferve no calor das bombas e dos tiros, Linda Voss (Melanie Griffith) se envolve em uma complexa rede de espionagens em Nova York, nas vésperas da entrada dos Estados Unidos na guerra. Filme indicado ao Framboesa de Ouro nas categorias de Pior Atriz (Melanie Griffith), Pior Ator (Michael Douglas), Pior Roteiro, Direção e Filme.
Comentários:
Um bom elenco que não consegue salvar um filme fora de época. Essa definição aliás é bem adequada já que "Shining Through" nada mais é do que uma tentativa de se fazer um filme com o sabor dos antigos clássicos de espionagem e guerra do passado, como os filmes realizados na década de 1940, apoiados fortemente em uma linguagem noir, com tramas complexas (e até confusas) em um mundo habitado por detetives de personalidade dúbia e mulheres fatais, que apenas aparentam fragilidade mas que na verdade são o começo da perdição de cada um que se envolva com elas. A tentativa de fazer algo ao velho estilo porém não funciona. Michael Douglas passa longe de ser seu pai Kirk Douglas, esse sim um símbolo daqueles anos. O pior acontece com Melanie Griffith que passa o filme inteiro em uma vã tentativa de imitar divas como Ava Gardner mas que no final só consegue ser matuta e sem classe, com aquela voz irritante e talento quase zero. Uma caricatura grotesca. Aliás "Uma Luz na Escuridão" é bem isso, uma película fake sem o charme dos antigos clássicos da era de ouro de Hollywood. Dispense com luvas de pelica.
Pablo Aluísio.
Os 12 Macacos
Título no Brasil: Os 12 Macacos
Título Original: Twelve Monkeys
Ano de Produção: 1995
País: Estados Unidos
Estúdio: Universal Pictures
Direção: Terry Gilliam
Roteiro: Chris Marker, David Webb Peoples
Elenco: Bruce Willis, Madeleine Stowe, Brad Pitt
Sinopse:
O ano é 2035. A Terra está devastada por um vírus que matou grande parte da humanidade. Para tentar entender o que se passou um explorador, James Cole (Bruce Willis), é enviado ao passado para tentar conter a proliferação da epidemia que se transformaria na danação da raça humana. Filme indicado ao Oscar nas categorias de Melhor Ator Coadjuvante (Brad Pitt) e Melhor Figurino. Filme vencedor do Globo de Ouro na categoria Melhor Ator Coadjuvante (Brad Pitt). Filme vencedor do prêmio da Academy of Science Fiction, Fantasy & Horror Films nas categorias de Melhor Ator Coadjuvante (Brad Pitt), Melhor Figurino e Melhor Filme de Ficção.
Comentários:
Quem acompanha cinema há bastante tempo já sabe que, em se tratando do diretor Terry Gilliam, não há espaços para banalidades ou lugares comuns em sua obra. Terry Gilliam é aquele tipo de cineasta empenhado em dar cor e sabor muito peculiares em tudo que dirige. Seus filmes fogem do comum, a direção de arte é praticamente barroca e os roteiros não se rendem a clichês baratos. Nesse aspecto "Twelve Monkeys" é uma de suas películas mais curiosas e interessantes. Tudo bem que se trata de um remake americano para o filme "La Jetée", e isso poderia comprometer sua originalidade. Gilliam porém passa por cima desse rótulo e consegue criar com suas ferramentas cinematográficas algo próprio, quase autoral. O roteiro é inteligente e intrigante e por isso muitos não vão conseguir captar todas as nuances de uma trama surreal e complexa. O elenco, cheio de estrelas, acaba surpreendendo também, principalmente Brad Pitt que joga fora sua imagem de galã e se transforma, inclusive fisicamente, para dar corpo ao seu personagem esquisito, bizarro e transtornado. "Os 12 Macacos" é de fato uma das últimas ficções realmente inteligentes do cinema americano.
Pablo Aluísio.
Título Original: Twelve Monkeys
Ano de Produção: 1995
País: Estados Unidos
Estúdio: Universal Pictures
Direção: Terry Gilliam
Roteiro: Chris Marker, David Webb Peoples
Elenco: Bruce Willis, Madeleine Stowe, Brad Pitt
Sinopse:
O ano é 2035. A Terra está devastada por um vírus que matou grande parte da humanidade. Para tentar entender o que se passou um explorador, James Cole (Bruce Willis), é enviado ao passado para tentar conter a proliferação da epidemia que se transformaria na danação da raça humana. Filme indicado ao Oscar nas categorias de Melhor Ator Coadjuvante (Brad Pitt) e Melhor Figurino. Filme vencedor do Globo de Ouro na categoria Melhor Ator Coadjuvante (Brad Pitt). Filme vencedor do prêmio da Academy of Science Fiction, Fantasy & Horror Films nas categorias de Melhor Ator Coadjuvante (Brad Pitt), Melhor Figurino e Melhor Filme de Ficção.
Comentários:
Quem acompanha cinema há bastante tempo já sabe que, em se tratando do diretor Terry Gilliam, não há espaços para banalidades ou lugares comuns em sua obra. Terry Gilliam é aquele tipo de cineasta empenhado em dar cor e sabor muito peculiares em tudo que dirige. Seus filmes fogem do comum, a direção de arte é praticamente barroca e os roteiros não se rendem a clichês baratos. Nesse aspecto "Twelve Monkeys" é uma de suas películas mais curiosas e interessantes. Tudo bem que se trata de um remake americano para o filme "La Jetée", e isso poderia comprometer sua originalidade. Gilliam porém passa por cima desse rótulo e consegue criar com suas ferramentas cinematográficas algo próprio, quase autoral. O roteiro é inteligente e intrigante e por isso muitos não vão conseguir captar todas as nuances de uma trama surreal e complexa. O elenco, cheio de estrelas, acaba surpreendendo também, principalmente Brad Pitt que joga fora sua imagem de galã e se transforma, inclusive fisicamente, para dar corpo ao seu personagem esquisito, bizarro e transtornado. "Os 12 Macacos" é de fato uma das últimas ficções realmente inteligentes do cinema americano.
Pablo Aluísio.
sábado, 9 de agosto de 2014
Leviathan
Título no Brasil: Leviathan
Título Original: Leviathan
Ano de Produção: 1989
País: Estados Unidos
Estúdio: Metro-Goldwyn-Mayer (MGM)
Direção: George P. Cosmatos
Roteiro: David Webb Peoples
Elenco: Peter Weller, Richard Crenna, Amanda Pays, Daniel Stern, Meg Foster
Sinopse:
Um grupo de mineradores das profundezas acaba encontrando por mero acaso uma antiga embarcação soviética naufragada. Ao resgatar parte de sua carga descobrem que algo muito sinistro se esconde no meio daquelas caixas, um tipo de ser orgânico desconhecido, que mais se parece uma manifestação de outro planeta. Filme vencedor do Festival de Avoriaz na categoria Melhores Efeitos Especiais.
Comentários:
Filme de ficção que chegou a ser lançado nos cinemas brasileiros na época, mas que depois foi quase que praticamente esquecido. O enredo lembra muito outro filme com temática praticamente igual, "O Abismo do Terror", de Sean S. Cunningham. Ambos lidavam com seres desconhecidos que eram descobertos por acaso e que voltavam à vida, exterminando quem passasse pela frente. Os efeitos especiais obviamente envelheceram pela passagem do tempo mas "Leviathan" ainda consegue se tornar interessante por causa da linguagem bem anos 80 de se contar essa história. E por falar naquela década o filme foi dirigido pelo cineasta George P. Cosmatos, o mesmo de "Rambo II - A Missão", um dos filmes símbolos daqueles anos. E como isso não bastasse no elenco temos Peter Weller (o ator que interpretou "Robocop" na franquia original) e Richard Crenna (sim, o Coronel de Rambo). Com tantas reverências não é de admirar que "Leviathan" tenha se tornado após todos esse anos um verdadeiro exercício de nostalgia.
Pablo Aluísio.
Título Original: Leviathan
Ano de Produção: 1989
País: Estados Unidos
Estúdio: Metro-Goldwyn-Mayer (MGM)
Direção: George P. Cosmatos
Roteiro: David Webb Peoples
Elenco: Peter Weller, Richard Crenna, Amanda Pays, Daniel Stern, Meg Foster
Sinopse:
Um grupo de mineradores das profundezas acaba encontrando por mero acaso uma antiga embarcação soviética naufragada. Ao resgatar parte de sua carga descobrem que algo muito sinistro se esconde no meio daquelas caixas, um tipo de ser orgânico desconhecido, que mais se parece uma manifestação de outro planeta. Filme vencedor do Festival de Avoriaz na categoria Melhores Efeitos Especiais.
Comentários:
Filme de ficção que chegou a ser lançado nos cinemas brasileiros na época, mas que depois foi quase que praticamente esquecido. O enredo lembra muito outro filme com temática praticamente igual, "O Abismo do Terror", de Sean S. Cunningham. Ambos lidavam com seres desconhecidos que eram descobertos por acaso e que voltavam à vida, exterminando quem passasse pela frente. Os efeitos especiais obviamente envelheceram pela passagem do tempo mas "Leviathan" ainda consegue se tornar interessante por causa da linguagem bem anos 80 de se contar essa história. E por falar naquela década o filme foi dirigido pelo cineasta George P. Cosmatos, o mesmo de "Rambo II - A Missão", um dos filmes símbolos daqueles anos. E como isso não bastasse no elenco temos Peter Weller (o ator que interpretou "Robocop" na franquia original) e Richard Crenna (sim, o Coronel de Rambo). Com tantas reverências não é de admirar que "Leviathan" tenha se tornado após todos esse anos um verdadeiro exercício de nostalgia.
Pablo Aluísio.
Uma Longa Queda
Título no Brasil: Uma Longa Queda
Título Original: A Long Way Down
Ano de Produção: 2014
País: Inglaterra, Alemanha
Estúdio: BBC Films
Direção: Pascal Chaumeil
Roteiro: Nick Hornby, Jack Thorne
Elenco: Pierce Brosnan, Toni Collette, Aaron Paul, Sam Neill, Imogen Poots
Sinopse:
Martin (Pierce Brosnan) é um ex-apresentador de TV que viu tudo desmoronar após se envolver com uma garota menor de idade. Com a vida pessoal e profissional despedaçada resolve acabar com sua vida, subindo em um dos maiores prédios da cidade para se suicidar. Para sua surpresa porém acaba encontrando com três outros potenciais suicidas no mesmo lugar. O encontro incomum acabará mudando os rumos de sua própria vida.
Comentários:
Convenhamos que um filme sobre um quarteto suicida não vai animar muita gente. Mesmo assim, com um pé atrás, vale até a pena encarar esse drama inglês sobre pessoas que perderam as esperanças na vida e decidiram tomar a mais radical de todas as decisões. Cada um deles tem um motivo para pular do prédio, Martin (Brosnan) não consegue mais encarar o vexame público após se envolver em um escândalo sexual. Maureen (Toni Collette) é uma mãe solteira que cuida de um filho com problemas mentais sérios. J.J. (Aaron Paul, o Jesse Pinkman de "Breaking Bad") é um músico fracassado que alega estar sofrendo de um câncer cerebral e por fim temos Jess (Imogen Poots), uma jovem garota com muitos problemas emocionais, filha de um político influente que se sente completamente vazia e perdida em sua vida. De antemão é importante salientar que não se trata de um drama pesadão, apesar do tema. O roteiro tenta amenizar um pouco a situação, criando situações ora divertidas, ora mais animadoras, até porque o texto teria que optar mesmo por apostar na esperança recuperadora de todos aqueles personagens. Não é um grande filme, talvez por se render a clichês desse tipo, mas que até satisfaz o espectador, caso ele não esteja em busca de alguma obra prima. No final das contas vela principalmente pelo bom elenco e pelas boas intenções.
Pablo Aluísio.
Título Original: A Long Way Down
Ano de Produção: 2014
País: Inglaterra, Alemanha
Estúdio: BBC Films
Direção: Pascal Chaumeil
Roteiro: Nick Hornby, Jack Thorne
Elenco: Pierce Brosnan, Toni Collette, Aaron Paul, Sam Neill, Imogen Poots
Sinopse:
Martin (Pierce Brosnan) é um ex-apresentador de TV que viu tudo desmoronar após se envolver com uma garota menor de idade. Com a vida pessoal e profissional despedaçada resolve acabar com sua vida, subindo em um dos maiores prédios da cidade para se suicidar. Para sua surpresa porém acaba encontrando com três outros potenciais suicidas no mesmo lugar. O encontro incomum acabará mudando os rumos de sua própria vida.
Comentários:
Convenhamos que um filme sobre um quarteto suicida não vai animar muita gente. Mesmo assim, com um pé atrás, vale até a pena encarar esse drama inglês sobre pessoas que perderam as esperanças na vida e decidiram tomar a mais radical de todas as decisões. Cada um deles tem um motivo para pular do prédio, Martin (Brosnan) não consegue mais encarar o vexame público após se envolver em um escândalo sexual. Maureen (Toni Collette) é uma mãe solteira que cuida de um filho com problemas mentais sérios. J.J. (Aaron Paul, o Jesse Pinkman de "Breaking Bad") é um músico fracassado que alega estar sofrendo de um câncer cerebral e por fim temos Jess (Imogen Poots), uma jovem garota com muitos problemas emocionais, filha de um político influente que se sente completamente vazia e perdida em sua vida. De antemão é importante salientar que não se trata de um drama pesadão, apesar do tema. O roteiro tenta amenizar um pouco a situação, criando situações ora divertidas, ora mais animadoras, até porque o texto teria que optar mesmo por apostar na esperança recuperadora de todos aqueles personagens. Não é um grande filme, talvez por se render a clichês desse tipo, mas que até satisfaz o espectador, caso ele não esteja em busca de alguma obra prima. No final das contas vela principalmente pelo bom elenco e pelas boas intenções.
Pablo Aluísio.
Vingança por Jolly!
Título no Brasil: Vingança por Jolly!
Título Original: Revenge for Jolly!
Ano de Produção: 2012
País: Estados Unidos
Estúdio: Atlas Independent
Direção: Chadd Harbold
Roteiro: Brian Petsos
Elenco: Brian Petsos, Adam Brody, Kristen Wiig, Elijah Wood, Ryan Phillippe
Sinopse:
Harry (Brian Petsos), como ele próprio reconhece, é um sujeito estranho. Não gosta de gente, é antissocial e vive isolado. Para sobreviver faz pequenos serviços para a baixa criminalidade de sua cidade. O que ele gosta mesmo de fazer é ficar ao lado de sua cachorrinha de estimação Jolly, montando quebra-cabeças. Quando essa aparece morta de forma violenta, Harry perde a cabeça! Tomado por um sentimento de raiva insana ele resolve ir atrás dos responsáveis, dando origem a um verdadeiro banho de sangue por onde passa.
Comentários:
Um filme de complicada definição. Não é bem uma comédia, embora o humor negro esteja presente o tempo todo. Não é uma fita de ação, apesar dos personagens principais estarem fortemente armados. Um lugar ideal para catalogar esse "Revenge for Jolly!" seria mesmo o gênero terror, embora seja na verdade um horror sui generis, diferente de quase tudo que você já assistiu. Os dois personagens principais são visivelmente perturbados, fora de realidade. Harry, por exemplo, é um psicopata que mata a esmo, tentando se vingar da morte de sua cadelinha. Seu primo não é muito melhor do que isso. Um sujeito tosco e fora da realidade que passa fogo nos demais sem pensar duas vezes. Esse é o tipo de filme que só seria possível mesmo dentro do cinema independente americano pois é violento e maluco ao extremo! Onde mais você iria presenciar um verdadeiro banho de sangue em uma festa de casamento? Por fim um alerta para os que irão atrás dessa produção esperando pela presença dos atores Elijah Wood e Ryan Phillippe (os nomes mais conhecidos do elenco). Eles estão lá, mas em apenas uma cena. Wood é um barman que logo sai de cena de forma ultra violenta. Ryan está na cena final, em um clímax aberto que fará muita gente coçar a cabeça para desvendar o que de fato aconteceu. Enfim, um filme para deixar os protetores dos direitos dos animais de cabelos em pé!
Pablo Aluísio.
Título Original: Revenge for Jolly!
Ano de Produção: 2012
País: Estados Unidos
Estúdio: Atlas Independent
Direção: Chadd Harbold
Roteiro: Brian Petsos
Elenco: Brian Petsos, Adam Brody, Kristen Wiig, Elijah Wood, Ryan Phillippe
Sinopse:
Harry (Brian Petsos), como ele próprio reconhece, é um sujeito estranho. Não gosta de gente, é antissocial e vive isolado. Para sobreviver faz pequenos serviços para a baixa criminalidade de sua cidade. O que ele gosta mesmo de fazer é ficar ao lado de sua cachorrinha de estimação Jolly, montando quebra-cabeças. Quando essa aparece morta de forma violenta, Harry perde a cabeça! Tomado por um sentimento de raiva insana ele resolve ir atrás dos responsáveis, dando origem a um verdadeiro banho de sangue por onde passa.
Comentários:
Um filme de complicada definição. Não é bem uma comédia, embora o humor negro esteja presente o tempo todo. Não é uma fita de ação, apesar dos personagens principais estarem fortemente armados. Um lugar ideal para catalogar esse "Revenge for Jolly!" seria mesmo o gênero terror, embora seja na verdade um horror sui generis, diferente de quase tudo que você já assistiu. Os dois personagens principais são visivelmente perturbados, fora de realidade. Harry, por exemplo, é um psicopata que mata a esmo, tentando se vingar da morte de sua cadelinha. Seu primo não é muito melhor do que isso. Um sujeito tosco e fora da realidade que passa fogo nos demais sem pensar duas vezes. Esse é o tipo de filme que só seria possível mesmo dentro do cinema independente americano pois é violento e maluco ao extremo! Onde mais você iria presenciar um verdadeiro banho de sangue em uma festa de casamento? Por fim um alerta para os que irão atrás dessa produção esperando pela presença dos atores Elijah Wood e Ryan Phillippe (os nomes mais conhecidos do elenco). Eles estão lá, mas em apenas uma cena. Wood é um barman que logo sai de cena de forma ultra violenta. Ryan está na cena final, em um clímax aberto que fará muita gente coçar a cabeça para desvendar o que de fato aconteceu. Enfim, um filme para deixar os protetores dos direitos dos animais de cabelos em pé!
Pablo Aluísio.
Acerto de Contas
Título no Brasil: Acerto de Contas
Título Original: Blood of Redemption
Ano de Produção: 2013
País: Estados Unidos
Estúdio: VMI Worldwide, High Five Films
Direção: Giorgio Serafini, Shawn Sourgose
Roteiro: Rey Reyes, Giorgio Serafini
Elenco: Dolph Lundgren, Billy Zane, Vinnie Jones, Gianni Capaldi
Sinopse:
Axel (Dolph Lundgren) é o chefe de segurança de uma poderosa familia mafiosa, os Grimaldis. Quando o líder do grupo é assassinado, Axel precisa descobrir quem teria mandado cometer o crime. A sua lista de suspeitas porém não é pequena e envolve desde um mafioso rival, um senador da república, um falsificador de dinheiro e até mesmo um dos filhos do magnata do mundo do crime. Quem afinal de contas teria matado seu chefe?
Comentários:
Mais um filme de ação com Dolph Lundgren. A trama agora se passa no mundo da máfia italiana nos Estados Unidos. O personagem de Lundgren é um capanga que vai atrás dos assassinos de seu chefe. Nada muito além do que já estamos acostumados a ver nesse tipo de filme. Como novidade temos apenas um verdadeiro jogo de xadrez onde existem muitos suspeitos, mas poucas provas concretas. Billy Zane interpreta o filho do mafioso morto que pode estar envolvido no crime. Ele é só mais um lista de um grupo enorme de prováveis mandantes do crime. No meio de tantos inimigos o personagem de Dolph Lundgren precisa dar uma de Sherlock Holmes para descobrir a quem deve ser dirigida sua vingança. Para que tudo não fique muito complicado o roteiro colocou Lundgren o tempo todo narrando em off, para situar melhor o espectador. Se fosse um pouquinho mais bem produzido seria bem interessante, pena que com orçamento restrito algumas partes deixem a desejar. Para finalizar vale a citação de uma cena no mínimo inusitada! O grandalhão Dolph Lundgren leva uma verdadeira surra de uma stripper! Quem diria que algo assim seria visto algum dia nas telas? Depois dessa ele já pode se aposentar...
Pablo Aluísio.
Título Original: Blood of Redemption
Ano de Produção: 2013
País: Estados Unidos
Estúdio: VMI Worldwide, High Five Films
Direção: Giorgio Serafini, Shawn Sourgose
Roteiro: Rey Reyes, Giorgio Serafini
Elenco: Dolph Lundgren, Billy Zane, Vinnie Jones, Gianni Capaldi
Sinopse:
Axel (Dolph Lundgren) é o chefe de segurança de uma poderosa familia mafiosa, os Grimaldis. Quando o líder do grupo é assassinado, Axel precisa descobrir quem teria mandado cometer o crime. A sua lista de suspeitas porém não é pequena e envolve desde um mafioso rival, um senador da república, um falsificador de dinheiro e até mesmo um dos filhos do magnata do mundo do crime. Quem afinal de contas teria matado seu chefe?
Comentários:
Mais um filme de ação com Dolph Lundgren. A trama agora se passa no mundo da máfia italiana nos Estados Unidos. O personagem de Lundgren é um capanga que vai atrás dos assassinos de seu chefe. Nada muito além do que já estamos acostumados a ver nesse tipo de filme. Como novidade temos apenas um verdadeiro jogo de xadrez onde existem muitos suspeitos, mas poucas provas concretas. Billy Zane interpreta o filho do mafioso morto que pode estar envolvido no crime. Ele é só mais um lista de um grupo enorme de prováveis mandantes do crime. No meio de tantos inimigos o personagem de Dolph Lundgren precisa dar uma de Sherlock Holmes para descobrir a quem deve ser dirigida sua vingança. Para que tudo não fique muito complicado o roteiro colocou Lundgren o tempo todo narrando em off, para situar melhor o espectador. Se fosse um pouquinho mais bem produzido seria bem interessante, pena que com orçamento restrito algumas partes deixem a desejar. Para finalizar vale a citação de uma cena no mínimo inusitada! O grandalhão Dolph Lundgren leva uma verdadeira surra de uma stripper! Quem diria que algo assim seria visto algum dia nas telas? Depois dessa ele já pode se aposentar...
Pablo Aluísio.
terça-feira, 5 de agosto de 2014
O Homem da Casa
Título no Brasil: O Homem da Casa
Título Original: Man of the House
Ano de Produção: 2005
País: Estados Unidos
Estúdio: Sony Pictures
Direção: Stephen Herek
Roteiro: John J. McLaughlin, Scott Lobdell
Elenco: Tommy Lee Jones, Christina Milian, Kelli Garner
Sinopse:
O Ranger Roland Sharp (Tommy Lee Jones) é designado para algo inédito em sua carreira de homem da lei: cuidar e proteger um grupo de animadoras de torcida (chearleaders) no Texas pois todas elas se tornaram testemunhas de um crime envolvendo um poderoso traficante de drogas internacional. Como agora o durão Sharp irá lidar com aquelas jovens adolescentes?
Comentários:
Certamente o filme mais sui generis da carreira do ator Tommy Lee Jones! Na primeira vez que assisti fiquei bem surpreso pela simples razão de ser uma tremenda bobeirinha adolescente - e então pensei: o que diabos afinal levou o mal humorado Tommy Lee Jones a encarar algo assim tão sem importância? Tudo bem que de repente virou uma modinha entre os "durões" de Hollywood embarcarem em comédias bobinhas, muito provavelmente por conselho de seus agentes e relações públicas para tentar ganhar uma outra fatia de público, mas precisava mesmo estrelar algo assim tão irrelevante? Complicado entender. Esse é aquele típico caso em que temos um ator muito maior do que o filme em que está. Tommy Lee Jones vinha em um momento muito bom na carreira, colecionando sucessos comerciais e então de repente surge no mercado com essa meleca adolescente. Nem aquela velha desculpa ao estilo "Ele estava precisando pagar seu aluguel" se aplica aqui, pois em boa fase comercial na carreira o rabugento Jones não precisava passar por algo assim. Dessa forma no final das contas o grande mistério permanece sem respostas.
Pablo Aluísio.
Título Original: Man of the House
Ano de Produção: 2005
País: Estados Unidos
Estúdio: Sony Pictures
Direção: Stephen Herek
Roteiro: John J. McLaughlin, Scott Lobdell
Elenco: Tommy Lee Jones, Christina Milian, Kelli Garner
Sinopse:
O Ranger Roland Sharp (Tommy Lee Jones) é designado para algo inédito em sua carreira de homem da lei: cuidar e proteger um grupo de animadoras de torcida (chearleaders) no Texas pois todas elas se tornaram testemunhas de um crime envolvendo um poderoso traficante de drogas internacional. Como agora o durão Sharp irá lidar com aquelas jovens adolescentes?
Comentários:
Certamente o filme mais sui generis da carreira do ator Tommy Lee Jones! Na primeira vez que assisti fiquei bem surpreso pela simples razão de ser uma tremenda bobeirinha adolescente - e então pensei: o que diabos afinal levou o mal humorado Tommy Lee Jones a encarar algo assim tão sem importância? Tudo bem que de repente virou uma modinha entre os "durões" de Hollywood embarcarem em comédias bobinhas, muito provavelmente por conselho de seus agentes e relações públicas para tentar ganhar uma outra fatia de público, mas precisava mesmo estrelar algo assim tão irrelevante? Complicado entender. Esse é aquele típico caso em que temos um ator muito maior do que o filme em que está. Tommy Lee Jones vinha em um momento muito bom na carreira, colecionando sucessos comerciais e então de repente surge no mercado com essa meleca adolescente. Nem aquela velha desculpa ao estilo "Ele estava precisando pagar seu aluguel" se aplica aqui, pois em boa fase comercial na carreira o rabugento Jones não precisava passar por algo assim. Dessa forma no final das contas o grande mistério permanece sem respostas.
Pablo Aluísio.
segunda-feira, 4 de agosto de 2014
A Sogra
Título no Brasil: A Sogra
Título Original: Monster-in-Law
Ano de Produção: 2005
País: Estados Unidos
Estúdio: New Line Cinema
Direção: Robert Luketic
Roteiro: Anya Kochoff
Elenco: Jennifer Lopez, Michael Vartan, Jane Fonda
Sinopse:
Tudo o que Charlotte 'Charlie' Cantilini (Jennifer Lopez) deseja é encontrar o amor de sua vida, se casar e ser feliz. E ela parece ter encontrado o cara ideal, o Dr. Kevin Fields (Michael Vartan), o sonho de toda mulher como ela. O problema é que nem tudo é perfeito na vida, e sua futura sogra, Viola Fields (Jane Fonda) será um osso duro de roer! Filme indicado ao Framboesa de Ouro na categoria de Pior Atriz (Jennifer Lopez).
Comentários:
Até os grandes mitos do cinema precisam fazer alguma bobagem durante sua carreira, principalmente depois que a idade chega e os convites vão ficando cada vez mais raros. Esse poderia ser o caso de Jane Fonda mas milionária como ela é (fruto de seus casamentos e uma série bem sucedida de fitas de ginástica), fica complicado entender porque aceitou participar de uma comédia romântica tão banal como essa! Talvez o ego fale mais alto e ela queira mostrar para Hollywood que ainda consegue atrair bilheteria ou talvez seja apenas uma fuga ao tédio de se viver sem fazer nada, quem sabe! O que podemos saber porém é que esse filme é dos mais banais, sem maiores atrativos, uma bobagem moderna que não encanta, não empolga e se rende aos piores clichês e preconceitos pois acaba transformando a figura da sogra em uma verdadeira megera, uma bruxa sem vassouras (ok, existem sogras intoleráveis, mas nem todas são assim e generalizações são sempre condenáveis). Assim tudo o que sobra para o cinéfilo, amante da sétima arte, é ver uma figura tão marcante como Fonda afundar ao lado de gente medíocre como Jennifer Lopez em um filme que todo mundo já esqueceu!
Pablo Aluísio.
Título Original: Monster-in-Law
Ano de Produção: 2005
País: Estados Unidos
Estúdio: New Line Cinema
Direção: Robert Luketic
Roteiro: Anya Kochoff
Elenco: Jennifer Lopez, Michael Vartan, Jane Fonda
Sinopse:
Tudo o que Charlotte 'Charlie' Cantilini (Jennifer Lopez) deseja é encontrar o amor de sua vida, se casar e ser feliz. E ela parece ter encontrado o cara ideal, o Dr. Kevin Fields (Michael Vartan), o sonho de toda mulher como ela. O problema é que nem tudo é perfeito na vida, e sua futura sogra, Viola Fields (Jane Fonda) será um osso duro de roer! Filme indicado ao Framboesa de Ouro na categoria de Pior Atriz (Jennifer Lopez).
Comentários:
Até os grandes mitos do cinema precisam fazer alguma bobagem durante sua carreira, principalmente depois que a idade chega e os convites vão ficando cada vez mais raros. Esse poderia ser o caso de Jane Fonda mas milionária como ela é (fruto de seus casamentos e uma série bem sucedida de fitas de ginástica), fica complicado entender porque aceitou participar de uma comédia romântica tão banal como essa! Talvez o ego fale mais alto e ela queira mostrar para Hollywood que ainda consegue atrair bilheteria ou talvez seja apenas uma fuga ao tédio de se viver sem fazer nada, quem sabe! O que podemos saber porém é que esse filme é dos mais banais, sem maiores atrativos, uma bobagem moderna que não encanta, não empolga e se rende aos piores clichês e preconceitos pois acaba transformando a figura da sogra em uma verdadeira megera, uma bruxa sem vassouras (ok, existem sogras intoleráveis, mas nem todas são assim e generalizações são sempre condenáveis). Assim tudo o que sobra para o cinéfilo, amante da sétima arte, é ver uma figura tão marcante como Fonda afundar ao lado de gente medíocre como Jennifer Lopez em um filme que todo mundo já esqueceu!
Pablo Aluísio.
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