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domingo, 31 de março de 2013

As Minas do Rei Salomão

Jesse Huston (Sharon Stone) é uma estudante de arqueologia que resolve contratar o aventureiro Allan Quatermain (Richard Chamberlain) para localizar o paradeiro de seu pai que desapareceu misteriosamente após revelar que havia conseguido finalmente o mapa que levaria para as famosas minas do Rei Salomão. Vivendo mil e uma aventuras o casal adentra nas regiões mais remotas da África selvagem para tentar achar o famoso tesouro do mitológico rei bíblico. “As Minas do Rei Salomão” é uma aventura oitentista que procura seguir os passos da franquia de sucesso “Indiana Jones”. Produzido pelo estúdio Cannon Group o filme tenta em vão capturar o charme das produções de Steven Spielberg e George Lucas. O personagem Allan Quatermain vem da literatura, é obviamente mais antigo do que Indiana Jones, mas pouco ou quase nada se encontra do Quatermain original dos livros aqui. Na realidade ele deixa de ter uma personalidade própria para se tornar um mero Indiana Jones genérico.

Sharon Stone tem sua primeira grande chance de aparecer em um filme no cinema. Antes disso ela só tinha experiência com séries e telefilmes. Seu papel não é grande coisa (nenhum papel do filme é minimamente profundo para dizer a verdade), mas vale como curiosidade. Richard Chamberlain que vinha do sucesso de TV Shogun também tenta virar um astro de filmes de aventura mas não deu muito certo. O grande problema de “As Minas do Rei Salomão” é que seu roteiro não desenvolve nenhum personagem, se limitando a colocar todos em uma sucessão de cenas de ação em trens em movimento, aviões caindo, fugindo de tribos canibais, etc. Tudo bem vazio e derivativo. Os efeitos obviamente envelheceram muito (numa era pré-digital tudo era feito com maquetes e marionetes, inclusive com uma nada verídica aranha gigante em cena). Como fez um relativo sucesso acabou ganhando uma continuação um ano depois, “Allan Quatermain e a Cidade do Ouro Perdido”, com a mesma dupla central. Depois de alguns anos Allan Quatermain voltaria às telas sendo interpretado dessa vez por Sean Connery em “A Liga Extraordinária” mas essa é uma outra história...

As Minas do Rei Salomão (King Solomon's Mines, Estados Unidos, 1985) Direção: J. Lee Thompson / Roteiro:  Gene Quintano baseado na novela de H. Rider Haggard / Elenco: Richard Chamberlain, Sharon Stone, Herbert Lom / Sinopse: Jesse Huston (Sharon Stone) é uma estudante de arqueologia que resolve contratar o aventureiro Allan Quatermain (Richard Chamberlain) para localizar o paradeiro de seu pai que desapareceu misteriosamente após revelar que havia conseguido finalmente o mapa que levaria para as famosas minas do Rei Salomão.

Pablo Aluísio.

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

O Vingador do Futuro

Depois de "O Exterminador do Futuro" esse é o melhor filme de ficção da carreira de Arnold Schwarzenegger. O roteiro foi baseado no conto intitulado "We Can Remember It for You Wholesale", de Philip K. Dick. Esse autor teve vários de seus  livros adaptados para o cinema com grande êxito. Basta lembrar de "Blade Runner" para entender sua importância para a sétima arte. Aqui temos uma adaptação bem mais livre do texto original. O escritos de Dick nem sempre são facilmente transpostos para o cinema e por essa razão alguns filmes apenas usam da idéia central para construir a partir daí todo um argumento novo, com cenas e sequências que nunca foram criadas pelo escritor. "O Vingador do Futuro" reflete bem isso.  A trama se passa no distante ano de 2084. A estória começa quando um operário resolve entrar no programa Total Recall que promete simular uma viagem de férias dentro da mente do usuário. Ele terá assim as mesmas sensações e prazeres de uma viagem real só que com custo muito menor e sem o aborrecimento de ter que enfrentar os preparativos de  uma viagem real. O problema é que algo dá errado e Quaid (Schwarzenegger) se vê envolvido numa complicada rede de conspirações envolvendo o planeta vermelho, nosso vizinho Marte.

O filme foi dirigido pelo ótimo cineasta Paul Verhoeven bem no auge criativo de sua carreira. "O Vingador do Futuro" foi muito badalado em seu lançamento porque trazia efeitos especiais inovadores que utilizavam a ainda nova tecnologia dos efeitos digitais que anos depois virariam lugar comum nas produções do gênero. Como não poderia deixar de ser a película também procurava tirar bastante proveito da presença de Arnold Schwarzenegger, na época um campeão de bilheteria absoluto que conseguia atrair um grande público para seus filmes. Por essa razão o roteiro usa e abusa de espetaculares cenas de ação e lutas - algo que sequer foi pensando pelo autor Philip K. Dick em seus escritos originais. Outro destaque é a presença de linda Sharon Stone. Amargando alguns filmes fraquinhos no currículo no começo de sua carreira ela aqui tinha a primeira grande chance de chamar mais a atenção do grande público. Dois anos depois seria alçada a mito sexual do cinema com o grande sucesso de "Instinto Selvagem", naquele que seria o papel definitivo de sua vida. Em suma é isso. "O Vingador do Futuro" é uma excelente ficção que mistura ação, aventura e fantasia na medida certa. Recentemente houve um mal sucedido remake estrelado por Colin Farrell, o que prova mais uma vez que certas obras já encontraram sua versão definitiva no mundo do cinema. Tentar refazer algo assim é simplesmente desnecessário.

O Vingador do Futuro (Total Recall, Estados Unidos, 1990) Direção: Paul Verhoeven / Roteiro: Dan O'Bannon, Ronald Shusett e Gary Goldman baseados na obra de Philip K. Dick / Elenco: Arnold Schwarzenegger, Sharon Stone, Rachel Ticotin, Ronny Cox / Sinopse: Operário resolve fazer uma viagem virtual em sua mente usando de um programa que simula férias para seu usuário. Devido a uma pane no sistema ele acaba se vendo envolvido numa complicada teia de conspirações sobre o planeta vermelho, Marte. Vencedor do prêmio Saturn na categoria melhor filme de ficção científica do ano.

Pablo Aluísio.

quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Invasão de Privacidade

Depois do grande sucesso comercial de “Instinto Selvagem” era natural que Sharon Stone, mais cedo ou mais tarde, voltasse a interpretar uma personagem parecida com a loira fatal do filme anterior. Também era mais do que esperado que os estúdios direcionassem seus futuros filmes para a sensualidade à flor da pele, marca registrada de seu maior sucesso nas telas. O fato é que “Instinto Selvagem” mudou o status de Sharon Stone em Hollywood. Ela deixou de ser apenas uma atriz bonita para se tornar uma estrela, com tudo de bom e ruim que isso possa significar. Inteligente e muito extrovertida ela conseguiu se manter na mídia, indo a programas de entrevistas, aparecendo em capas de revistas, alimentando fofocas sobre sua vida pessoal, sempre se promovendo da melhor forma possível. Dentro desse contexto o roteiro sensual e (novamente) pervertido de “Invasão de Privacidade” parecia cair como uma luva em suas pretensões de alcançar mais um grande sucesso de bilheteria em sua carreira. Por um cachê milionário ela finalmente aceitou realizar o filme. Tudo parecia se encaixar bem. O roteirista seria o mesmo Joe Eszterhas  de “Instinto Selvagem” e a trama baseada na novela de Ira Levin parecia ser suficientemente picante para atrair novamente um grande público aos cinemas. O diretor seria o premiado australiano Phillip Noyce que já havia causado bastante polêmica com seu visceral “Terror a Bordo”.

Sharon Stone sabia que para o filme se tornar um sucesso tão grande quanto o anterior ela deveria ir além nas cenas sensuais e de erotismo. De fato o enredo, focado bastante no lado mais voyeur dos homens serviria bem a esse propósito. No filme ela interpreta Carly Norris, uma mulher dona de si e do seu destino. Ela se muda para um novo apartamento em um dos endereços mais exclusivos de Nova Iorque. Na vida emocional acaba se envolvendo com dois homens ao mesmo tempo em um excitante jogo de poder e sedução. Tudo caminha bem até o momento em que começa a desconfiar que de alguma forma alguém anda espionando sua vida, até nos mínimos detalhes. O argumento assim abre um aspecto curioso, levando o espectador a uma posição de pleno voyeurismo, vendo a vida privada da personagem principal, se deliciando com cada momento de sua intimidade. Como se esperava um grande sucesso de bilheteria a Paramount investiu pesado em marketing e promoção. O resultado porém se mostrou muito fraco. A produção que custou 40 milhões de dólares conseguiu apurar apenas pouco mais de 100 milhões. Não foi um fracasso como se chegou a dizer na época mas foi um resultado bem abaixo do esperado. Um alto executivo do estúdio chegou a afirmar que a Paramount esperava por pelo menos uns 300 milhões de caixa. Passou bem longe disso.  Artisticamente falando “Invasão de Privacidade” também deixou a desejar. O filme de um modo geral confunde sensualidade com vulgaridade e termina por não se tornar eroticamente interessante. Além disso a conclusão é sensacionalista e de mal gosto. Assim o chamado filme da consagração de Sharon Stone não passou de uma decepção demonstrando mais uma vez que já não se fazem mais estrelas de cinema como antigamente.

Invasão de Privacidade (Sliver, Estados Unidos, 1993) Direção: Phillip Noyce / Roteiro: Joe Eszterhas baseado na novela de Ira Levin / Elenco: Sharon Stone, Tom Berenger, William Baldwin, Martin Landau, Colleen Camp, Polly Walker, C. C. H. Pounder, Nina Foch. / Sinopse: No filme Sharon Stone interpreta Carly Norris, uma mulher dona de si e seu destino. Ela se muda para um novo apartamento em um dos endereços mais exclusivos de Nova Iorque. Na vida emocional acaba se envolvendo com dois homens ao mesmo tempo em um excitante jogo de poder e sedução. Tudo caminha bem até o momento em que começa a desconfiar que de alguma forma alguém anda espionando sua vida, até nos mínimos detalhes.

Pablo Aluísio.

quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

Instinto Selvagem

Provavelmente seja um dos thrillers eróticos mais conhecidos da história do cinema. O roteiro de Joe Eszterhas já vinha circulando em Hollywood há um bom tempo e despertado interesse de vários estúdios. Após começar um verdadeiro leilão pela venda de seus direitos a Carolco em sociedade com a produtora Canal + finalmente bateram o martelo e o compraram por uma soma substancial – três milhões de dólares – uma das maiores quantias já pagas dentro da indústria americana por um roteiro original. Michael Douglas usando de seu poder dentro de Hollywood logo conseguiu entrar no projeto para interpretar o detetive Nick Curran. Já o principal personagem feminino, a bela Catherine Tramell, se tornou um desafio e tanto. Afinal a atriz que iria interpretá-la tinha que ter o sex appeal perfeito aliado a um certo charme fatal. Conciliar ambas as características não seria nada fácil. Foi aí que Sharon Stone resolveu se candidatar antes mesmo que fosse procurada pelos produtores. Através de contatos conseguiu uma cópia do roteiro e gravou por conta própria um teste de câmera vestida como a sensual personagem. Foi até o diretor Paul Verhoeven e lhe deu a fita dizendo que era a atriz perfeita para o papel. E era mesmo. Não demorou muito para ser finalmente escalada para o personagem que seria o mais popular e icônico de toda a sua carreira.

O filme começa com um misterioso assassinato. Um importante homem de negócios da vida noturna de San Francisco é localizado morto, numa execução com tintas de sadismo e perversão. Logo o policial Nick Curran (Michael Douglas) é designado para investigar a morte do executivo. Seguindo pistas ele chega até a escritora de livros de mistério Catherine Tramell (Sharon Stone). O fato é que o crime cometido tinha enormes semelhanças com uma morte de ficção de um de seus mais populares livros. Além disso a vítima tinha um conhecido romance com a autora. Sensual, provocadora e muito sedutora ela logo joga todo o seu charme no velho tira que não demora a cair de amores pela beldade. Enquanto segue o jogo de sensualidade entre o casal, novas mortes vão surgindo em série mostrando que o policial está inerte, pois se encontra completamente seduzido pela bonita escritora. O filme fez um sucesso estupendo. Sharon Stone no auge da beleza deita e rola (literalmente) usando de todo seu charme para encantar o público masculino. Sua famosa cena quando cruza as pernas, revelando estar sem calcinhas, entrou para o imaginário erótico dos homens que ficaram extasiados. Michael Douglas conseguiu mais um grande sucesso numa fase de muitos êxitos comerciais em sua carreira de ator. O problema é que ele literalmente sumiu ao lado de Sharon Stone. Foi ofuscado completamente pela loira sensual. De qualquer modo o filme marcou muito e se tornou um pequeno clássico moderno. Infelizmente há alguns anos resolveram apelar ao realizaram uma continuação (péssima por sinal). Ignore e reveja o original, simplesmente perfeito em seu resultado final.

Instinto Selvagem (Basic Instinct, Estados Unidos, 1992) Direção: Paul Verhoeven / Roteiro: Joe Eszterhas, Gary L. Goldman / Elenco: Michael Douglas, Sharon Stone, George Dzundza, Jeanne Tripplehorn, Denis Arndt, Leilani Sarelle./ Sinopse: Tira veterano (Michael Douglas) se apaixona por autora de livros de mistério (Sharon Stone) que pode estar relacionada a uma série de mortes em San Francisco. Indicado ao Globo de Ouro de Melhor Atriz para Sharon Stone.

Pablo Aluísio.

Esfera

Junte um grupo de atores desesperados por um sucesso de bilheteria após sucessivos fracassos comerciais, una a uma adaptação de livro de sucesso de autoria de Michael Crichton e acrescente um diretor veterano. O resultado? “Esfera”, uma ficção científica que foi criada para se tornar um blockbuster mas que falhou completamente em suas pretensões pois foi um fracasso de bilheteria. A trama acompanha um grupo de cientistas das mais diferentes áreas do conhecimento humano (astrofísica, matemática, bioquímica, psicologia, etc) que partem para uma missão das mais complexas: analisar o que parece ser uma espaçonave secular afundada nas profundezas do Oceano Pacífico. Como não poderia deixar de ser o contato com essa tecnologia extraterrestre é ultra confidencial, de ciência apenas dos altos escalões do governo americano. O que encontram porém irá mudar o destino de todas aquelas pessoas da equipe de pesquisa, alterando psicologicamente o modo deles entenderem o universo e o mundo ao redor.

A obra de Michael Crichton não tem segredo. Sob uma falsa capa de ciência e seriedade sempre se escondeu um escritor pop por excelência. Seus livros nunca foram feitos para serem levados à sério do ponto de vista científico. São no fundo apenas aventuras infanto-juvenis sob uma máscara de profundidade. Do ponto de vista da ciência são apenas bobagens divertidas. Esse “Esfera” não foge desse padrão. Como se não bastasse ter que encarar a loira Sharon Stone como cientista, o espectador ainda tem que esquecer os vários furos do roteiro que vão surgindo em seqüência para aproveitar o filme apenas como passatempo ligeiro, mesmo que a produção tenha muitas pretensões de ser levada a sério. O resultado é pífio do ponto de vista científico e fraco no quesito diversão. A única coisa que salva “Esfera” de ser um desperdício completo é a excelente qualidade técnica de seus efeitos digitais (ainda em fase de experimentalismo no mundo do cinema). Esses realmente fazem valer a pena o tempo em que se perde vendo todo o restante do papo pseudo científico mostrado nas cenas. De resto Sharon Stone tenta mas não consegue demonstrar que era uma boa atriz e Dustin Hoffman mostra certo constrangimento por estar fazendo papel de coadjuvante de luxo. E a tal esfera do título? Do que se trata? Ora, veja o filme para descobrir e boa sorte!

Esfera (Sphere, Estados Unidos, 1998) Direção: Barry Levinson / Roteiro: Kurt Wimmer,Stephen Hauser e Paul Attanasio baseados no livro de Michael Crichton / Elenco: Dustin Hoffman, Samuel L. Jackson, Sharon Stone, Queen Latifah / Sinopse: A trama acompanha um grupo de cientistas das mais diferentes áreas do conhecimento humano (astrofísica, matemática, bioquímica, psicologia, etc) que partem para uma missão das mais complexas: analisar o que parece ser uma espaçonave secular afundada nas profundezas do Oceano Pacífico.

Pablo Aluísio.

sexta-feira, 30 de março de 2012

Mulher-Gato

Agora que a trilogia de Batman chega ao fim nos cinemas que tal recordar esse "Mulher-Gato"? Curioso mas a DC Comics parece não ter muita sorte em adaptações de seus personagens para o cinema. Tirando o próprio Batman pouca coisa se salva realmente. Até mesmo um dos personagens mais populares da editora, "O Lanterna Verde", naufragou recentemente em termos de público e crítica. Resta esperar que o novo filme do Superman mantenha a chama acessa, uma vez que o último parece não ter agradado nem ao estúdio e nem ao público em geral. Esse "Mulher-Gato" por outro lado é praticamente uma unanimidade. Massacrado pela crítica e esnobado pelo público o filme parecia ser um túmulo para a divertida personagem do universo Batman. Mas afinal o que deu errado? Acredito que o erro começou na própria escalação da atriz Halle Berry para viver a ladra felina. A verdade é que para o grande público a personagem ainda estava muito associado à bela Michelle Pfeiffer, que interpretou de forma muito sensual a Catwoman no segundo filme da trilogia original de Batman. Roupas, maneirismos, atuação, tudo remetia a Michelle. Aceitar Halle Berry não foi fácil. Para piorar a atuação dela aqui não é nada inspirada. A atriz confunde o tempo todo sensualidade com vulgaridade, o que não acontecia com Pfeiffer.

Para piorar ainda mais o roteiro era derivativo e nada inteligente. Nada justifica essas adaptações de quadrinhos ao cinema terem roteiros tão bobocas! Basta copiar alguns enredos de algumas edições ao estilo Graphic Novel para se ter boas estórias e bons argumentos, haja vista o alto nível que essas publicações alcançaram. Ao invés disso o estúdio contratou uma equipe de roteiristas que criaram uma das estórias mais bobocas que já foram vistas no cinema. A Warner também teve sua grande parcela de culpa no fracasso do filme. Investiu muito dinheiro em uma produção complicada, com o marketing errado e com estrelas como Sharon Stone (já decadente) criando problemas o tempo todo no set. O resultado de tantos equívocos surgiu depois nas bilheterias. O filme naufragou, não conseguindo sequer recuperar o dinheiro de seu custo de produção. Executivos foram demitidos e criou-se uma dúvida sobre a própria viabilidade de se trazer Batman de volta às telas. Conclusão: não basta apenas injetar muito dinheiro numa adaptação de quadrinhos, pensando em retorno certo. Esse público é muito antenado com a cultura pop e sabe muito bem o que presta e não presta em termos de transposição de seus personagens para a tela grande. Por tudo o que aconteceu depois com Batman a Warner parece ter entendido direitinho a lição.

Mulher-Gato (Catwoman, Estados Unidos, 2004) Direção: Pitof / Roteiro: John D. Brancato, Michael Ferris, Mike Ferris, John Rogers / Elenco: Halle Berry, Sharon Stone, Benjamin Bratt, Lambert Wilson, Alex Borstein, John Cassini / Sinopse: Adaptação para o cinema da personagem Mulher-Gato, famosa vilã do universo de quadrinhos de Batman.

Pablo Aluísio.