Segundo filme dessa franquia "Círculo de Fogo". É até fácil entender porque esse tipo de filme é produzido pelos estúdios. Basta apenas pegar o mesmo programa de computação gráfica que foi usado nos filmes da série "Transformers" e adaptar para esses robôs gigantes que enfrentam monstros vindos de outra dimensão, usando fendas submarinas para chegarem em nosso mundo. O material original é japonês, usado em mangás, então você já sabe de antemão tudo o que vai acontecer na tela. Basicamente um grande quebra pau entre robôs enormes e monstros espaciais. No meio da pancadaria eles vão destruindo Tóquio mais uma vez - e você ai pensando que apenas o Godzilla destruía a metrópole japonesa...
É uma aventura feita para um público bem jovem, ali na faixa dos 14 anos de idade. A garotada gosta mesmo de coisas desse tipo e não há nada de errado nisso. Faz parte da fase de amadurecimento, indo para a adolescência. Agora espantoso mesmo é saber que essa produção entre Estados Unidos, Japão e China conseguiu torrar 150 milhões de dólares em sua transposição para as telas de cinema. É muito dinheiro envolvido. Acredito que por essa razão esse seja o último filme a ser produzido, já que embora o filme tenha dado lucro nas bilheterias, não foi nada de muito excepcional (290 milhões arrecadados no mundo inteiro). Penso que da próxima vez eles vão pensar duas vezes antes de gastar uma fortuna dessas em um filme como esse.
Círculo de Fogo: A Revolta (Pacific Rim: Uprising, Estados Unidos, Japão, China, 2018) Direção: Steven S. DeKnight / Roteiro: Steven S. DeKnight, Emily Carmichael / Elenco: John Boyega, Scott Eastwood, Cailee Spaeny / Sinopse: Após a destruição do primeiro filme e da expulsão da invasão alienígena uma nova ameaça surge no horizonte. Uma criatura que consegue unir a força dos robôs gigantes usados pela humanidade a a mente dos monstros comandados por aliens invasores.
Pablo Aluísio.
Círculo de Fogo: A Revolta
ResponderExcluirNota: 6.5
Pablo Aluísio.
Pablo, pra quem, como eu, que cresceu vendo Ultra-Man e Ultra-Seven, com seus dubles vestidos de lagartos e seu prédios de papelão, e eu não perdia um, esses filmes, como esse acima, são fabulosos.
ResponderExcluirEu me lembro ainda dessas personagens lagartixas japoneses... Ultraman, Ultraseven... rsrsrs
ResponderExcluirOff Topic:
ResponderExcluirPablo, estou assistindo a série "Narcos - Mexico" que estreou ontem na Netflix. Obviamente há inúmeras qualidades, desde fotografia, enredo (meio documental, meio drama), atores de primeira. Agora, eles cometeram um erro de doer. O protagonista é tão desprovido de carisma que a gente se pega a toda hora torcendo pelo criminoso. O ator é o Michael Penã, que desde que você o vê pela primeira vês na tela, sem saber que seu nome está em primeiro lugar nos créditos, acha que é um coadjuvante do coadjuvante. Aí quando já se assistiu mais de cinco episódios só piora. Sabe aquele negócio que "da onde menos se espera, é dali que não sai nada mesmo"? É isso. Como se não bastasse isso pra você ter raiva do mocinho (do estoico policial do DEA que que praticamente sozinho acabar com barões da droga), o antagonista que faz o principal "barão" é de um carisma absoluto a la Al Pacino no primeiro "O Poderoso Chefão". Resultado disso: ficamos a todo momento torcendo para o protagonista sumir da tela, para continuarmos a curtir o antagonista traficar, conspirar, corromper e, obviamente, matar quando cruzam o seu caminho. Eu não entendo como a Netflix (produção original) foi errar em um ator desse jeito, porque basta ver a cara dele que da pra sabe que só da pra amigo e confidente do mocinho, e olha lá. Confira na hora que puder, talvez você tenha outra opinião.
Ainda não vi Narcos... nem a primeira temporada, nem nada. Sempre bem falada, com opiniões positivas em geral. Em termos de séries estou praticamente parado, preferindo atualmente assistir filmes mesmo. Assim que me sobrar um tempinho vou conferir. Obrigado pela dica!
ResponderExcluirPode ver. Narcos é muito melhor do que tudo que você está vendo no momento.
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