Título no Brasil: O Preço do Desafio
Título Original: Stand and Deliver
Ano de Produção: 1988
País: Estados Unidos
Estúdio: Warner Bros
Direção: Ramón Menéndez
Roteiro: Ramón Menéndez, Tom Musca
Elenco: Edward James Olmos, Lou Diamond Phillips, Estelle Harris, Mark Phelan, Carmen Argenziano, Rosanna DeSoto
Sinopse:
O filme conta a história de Jaime Escalante (Edward James Olmos), um professor do ensino médio que inspirou com sucesso seus alunos propensos ao abandono escolar e ao crime numa escola pobre de Los Angeles. Filme indicado ao Oscar na categoria de melhor ator (Edward James Olmos).
Comentários:
Juventude pobre, juventude sem rumo e sem esperanças. A maioria daqueles alunos formada por filhos de imigrantes ilegais de origem latina nos Estados Unidos. É no meio desse lugar, uma escola cheia de jovens sem qualquer expectativa de vida por um futuro melhor, que um professor tem uma grande chance de ensinar não apenas o conteúdo de sua matéria, mas também preciosas lições de vida. Claro, um filme como esse nos faz lembrar imediatamente de "Ao Mestre com Carinho", mas curiosamente a história retratada aqui foi baseada em fatos reais. Muitos ignoram até hoje o fato que mesmo no país mais rico do mundo, como os Estados Unidos, há muita pobreza e marginalização. Em relação aos latinos isso é ainda mais evidente dentro daquela sociedade tão marcada pelo preconceito racial, de classe e religiosa. E esse foi o filme da vida do excelente ator Edward James Olmos. Ele foi indicado ao Oscar e ao Globo de Ouro por seu desempenho. Não ganhou, entrando assim na longa galeria de injustiças da Academia de Hollywood. De qualquer forma foi amplamente reconhecido pela crítica de cinema da época. A vida, tanto a retratada no filme, como a real, de fato nunca foi justa. Assista e entenda.
Pablo Aluísio.
quinta-feira, 11 de junho de 2020
Avalanche
Título no Brasil: Avalanche
Título Original: Avalanche
Ano de Produção: 1978
País: Estados Unidos
Estúdio: New World Pictures
Direção: Corey Allen
Roteiro: Corey Allen, Frances Doel
Elenco: Rock Hudson, Mia Farrow, Robert Forster, Jeanette Nolan, Steve Franken, Barry Primus
Sinopse:
Um empresário inescrupuloso decide construir um resort de luxo perto de uma montanha mesmo sendo alertado que a região é foco de inúmeras avalanches durante o inverno. Depois da inauguração, o desastre. O complexo todo e as pessoas que se encontravam ali acabam sendo soterradas por uma enorme avalanche de neve que desce da montanha.
Comentários:
Na década de 1970 o cinema americano explorou bastange um subgênero cinematográfico conhecido como "Disaster Movies", ou como ficou conhecido no Brasil, "cinema catástrofe". O nome já diz tudo. Geralmente se unia um grupo de personagens, interpretados por atores veteranos, os colocando no meio de uma grande catástrofe. Podia ser um prédio em chamas (Inferno na Torre), um avião caindo (Aeroporto) ou até mesmo um naufrágio (O Destino do Poseidon). Essa produção aqui segue na mesma fórmula. O filme foi produzido pelo rei dos filmes B, Roger Corman. No elenco temos Rock Hudson. Não deixa de ser um pouco triste ver esse grande nome do passado de Hollywood envolvido em um filme menor como esse. Para quem já havia atuado em filmes como "Assim Caminha a Humanidade" foi uma queda e tanto. Sinais de pura decadência. Quem se sai melhor é Mia Farrow. Ela dá duro para tornar sua personagem interessante, antes que todos sejam soterrados por toneladas de neve. Enfim, "Avalanche" envelheceu mal. Eu me recordo desse filme sendo muito reprisado pela Rede Globo nos anos 80. Hoje em dia, por estar muito datado, só é visto mesmo por colecionadores.
Pablo Aluísio.
Título Original: Avalanche
Ano de Produção: 1978
País: Estados Unidos
Estúdio: New World Pictures
Direção: Corey Allen
Roteiro: Corey Allen, Frances Doel
Elenco: Rock Hudson, Mia Farrow, Robert Forster, Jeanette Nolan, Steve Franken, Barry Primus
Sinopse:
Um empresário inescrupuloso decide construir um resort de luxo perto de uma montanha mesmo sendo alertado que a região é foco de inúmeras avalanches durante o inverno. Depois da inauguração, o desastre. O complexo todo e as pessoas que se encontravam ali acabam sendo soterradas por uma enorme avalanche de neve que desce da montanha.
Comentários:
Na década de 1970 o cinema americano explorou bastange um subgênero cinematográfico conhecido como "Disaster Movies", ou como ficou conhecido no Brasil, "cinema catástrofe". O nome já diz tudo. Geralmente se unia um grupo de personagens, interpretados por atores veteranos, os colocando no meio de uma grande catástrofe. Podia ser um prédio em chamas (Inferno na Torre), um avião caindo (Aeroporto) ou até mesmo um naufrágio (O Destino do Poseidon). Essa produção aqui segue na mesma fórmula. O filme foi produzido pelo rei dos filmes B, Roger Corman. No elenco temos Rock Hudson. Não deixa de ser um pouco triste ver esse grande nome do passado de Hollywood envolvido em um filme menor como esse. Para quem já havia atuado em filmes como "Assim Caminha a Humanidade" foi uma queda e tanto. Sinais de pura decadência. Quem se sai melhor é Mia Farrow. Ela dá duro para tornar sua personagem interessante, antes que todos sejam soterrados por toneladas de neve. Enfim, "Avalanche" envelheceu mal. Eu me recordo desse filme sendo muito reprisado pela Rede Globo nos anos 80. Hoje em dia, por estar muito datado, só é visto mesmo por colecionadores.
Pablo Aluísio.
quarta-feira, 10 de junho de 2020
Zumbilândia 2 - Atire Duas Vezes
Título no Brasil: Zumbilândia 2 - Atire Duas Vezes
Título Original: Zombieland: Double Tap
Ano de Produção: 2019
País: Estados Unidos
Estúdio: Columbia Pictures
Direção: Ruben Fleischer
Roteiro: Rhett Reese, Paul Wernick
Elenco: Woody Harrelson, Jesse Eisenberg, Emma Stone, Abigail Breslin, Zoey Deutch, Rosario Dawson, Luke Wilson, Bill Murray
Sinopse:
Depois dos acontecimentos do primeiro filme a trupe continua a viajar em uma nação devastada por um apocalipse Zumbi. Agora eles vão parar no que restou da Casa Branca e depois partem rumo a Mamphis, para conhecer a lendária mansão Graceland, que pertenceu a Elvis Presley.
Comentários:
Essa franquia "Zumbilândia" é feita para quem não aguenta mais filmes sobre zumbis que se levam à sério. Aqui tudo vira chacota. O ritmo é de humor mesmo, muitas vezes até galhofa. A boa notícia é que os produtores conseguiram reunir praticamente o mesmo elenco do primeiro filme. Assim quem curtiu aquele original, vai muito provavelmente curtir esse segundo também. As novidades surgem com uma loirinha burra interpretada pela atriz Zoey Deutch e uma dupla que parece ser o espelho completo dos personagens interpretados por Woody Harrelson e Jesse Eisenberg, esse último fazendo uma espécie de "Woody Allen" jovem ou algo parecido. Esse segundo filme até que fez uma boa bilheteria nos cinemas. Custou pouco, algo em torno de 40 milhões de dólares e faturou 200 milhões nos cinemas, ou seja, é provável que seja produzido um terceiro filme nos próximos anos. Por fim há uma viagem ao coração kitsch da América, com todos indo para Graceland, a mansão de Elvis ou o que restou dela. O final se passa todo numa comunidade hippie, onde todos rejeitam armas, mesmo estando cercados por zumbis por todos os lados. Além disso há uma participação bem divertida e engraçada de Bill Murray após os créditos finais. Por isso não desligue o filme antes dessa parte. Em suma, uma bobagem divertida para ajudar a passar o tempo nesses tempos de quarentena.
Pablo Aluísio.
Título Original: Zombieland: Double Tap
Ano de Produção: 2019
País: Estados Unidos
Estúdio: Columbia Pictures
Direção: Ruben Fleischer
Roteiro: Rhett Reese, Paul Wernick
Elenco: Woody Harrelson, Jesse Eisenberg, Emma Stone, Abigail Breslin, Zoey Deutch, Rosario Dawson, Luke Wilson, Bill Murray
Sinopse:
Depois dos acontecimentos do primeiro filme a trupe continua a viajar em uma nação devastada por um apocalipse Zumbi. Agora eles vão parar no que restou da Casa Branca e depois partem rumo a Mamphis, para conhecer a lendária mansão Graceland, que pertenceu a Elvis Presley.
Comentários:
Essa franquia "Zumbilândia" é feita para quem não aguenta mais filmes sobre zumbis que se levam à sério. Aqui tudo vira chacota. O ritmo é de humor mesmo, muitas vezes até galhofa. A boa notícia é que os produtores conseguiram reunir praticamente o mesmo elenco do primeiro filme. Assim quem curtiu aquele original, vai muito provavelmente curtir esse segundo também. As novidades surgem com uma loirinha burra interpretada pela atriz Zoey Deutch e uma dupla que parece ser o espelho completo dos personagens interpretados por Woody Harrelson e Jesse Eisenberg, esse último fazendo uma espécie de "Woody Allen" jovem ou algo parecido. Esse segundo filme até que fez uma boa bilheteria nos cinemas. Custou pouco, algo em torno de 40 milhões de dólares e faturou 200 milhões nos cinemas, ou seja, é provável que seja produzido um terceiro filme nos próximos anos. Por fim há uma viagem ao coração kitsch da América, com todos indo para Graceland, a mansão de Elvis ou o que restou dela. O final se passa todo numa comunidade hippie, onde todos rejeitam armas, mesmo estando cercados por zumbis por todos os lados. Além disso há uma participação bem divertida e engraçada de Bill Murray após os créditos finais. Por isso não desligue o filme antes dessa parte. Em suma, uma bobagem divertida para ajudar a passar o tempo nesses tempos de quarentena.
Pablo Aluísio.
terça-feira, 9 de junho de 2020
A Última Tentação de Cristo
Título no Brasil: A Última Tentação de Cristo
Título Original: The Last Temptation of Christ
Ano de Produção: 1988
País: Estados Unidos
Estúdio: Universal Pictures
Direção: Martin Scorsese
Roteiro: Paul Schrader
Elenco: Willem Dafoe, Harvey Keitel, Barbara Hershey, Roberts Blossom, Gary Basaraba, Verna Bloom
Sinopse:
Com roteiro escrito baseado no livro de Nikos Kazantzakis, esse filme conta a história de um jovem judeu que viveu no século I chamado Jesus (Dafoe). Ele tem uma missão divina a cumprir, mas ao mesmo tempo sente que talvez não esteja à altura disso, por causa de suas falhas humanas, em relação principalmente às tentações do mundo. Filme indicado ao Oscar na categoria de melhor direção (Martin Scorsese).
Comentários:
Não, esse não é um filme recomendado para pessoas religiosas. Pelo menos para pessoas tradicionalmente religiosas. O filme causou muita polêmica em seu lançamento justamente por causa do roteiro que para alguns era extremamente inteligente e instigante, enquanto que para outros seria apenas ofensivo para com a fé alheia. E de fato essa obra de Martin Scorsese passa longe do convencional. Ele passeia por temas espinhosos e ousa tentar entender a mente de Jesus Cristo em seus momentos mais decisivos. Além disso há sim pequenas provocações ao longo do filme. Por exemplo, imagine um Jesus carpinteiro que fazia cruzes sob encomenda para os romanos. E que tal um Jesus que de certa maneira ansiava pelos prazeres da carne, inclusive do ponto de vista puramente sexual? Pois é, um filme controverso acima de tudo. O interessante é que esse Jesus, muito humano, se curvando com as tentações ao seu redor, pode em certos aspectos históricos ter sido muito mais próximo da realidade do que muitos poderiam imaginar. O Jesus desse filme não é o Deus reencarnado no homem, mas sim um homem que não consegue lidar direito com a missão divina que precisa cumprir. Certa vez Scorsese disse que no bairro de Nova Iorque em que ele viveu só havia dois caminhos a seguir: se tornar um padre ou um gângster. Bom, nesse filme o diretor conseguiu ir pelos dois caminhos ao mesmo tempo.
Pablo Aluísio.
Título Original: The Last Temptation of Christ
Ano de Produção: 1988
País: Estados Unidos
Estúdio: Universal Pictures
Direção: Martin Scorsese
Roteiro: Paul Schrader
Elenco: Willem Dafoe, Harvey Keitel, Barbara Hershey, Roberts Blossom, Gary Basaraba, Verna Bloom
Sinopse:
Com roteiro escrito baseado no livro de Nikos Kazantzakis, esse filme conta a história de um jovem judeu que viveu no século I chamado Jesus (Dafoe). Ele tem uma missão divina a cumprir, mas ao mesmo tempo sente que talvez não esteja à altura disso, por causa de suas falhas humanas, em relação principalmente às tentações do mundo. Filme indicado ao Oscar na categoria de melhor direção (Martin Scorsese).
Comentários:
Não, esse não é um filme recomendado para pessoas religiosas. Pelo menos para pessoas tradicionalmente religiosas. O filme causou muita polêmica em seu lançamento justamente por causa do roteiro que para alguns era extremamente inteligente e instigante, enquanto que para outros seria apenas ofensivo para com a fé alheia. E de fato essa obra de Martin Scorsese passa longe do convencional. Ele passeia por temas espinhosos e ousa tentar entender a mente de Jesus Cristo em seus momentos mais decisivos. Além disso há sim pequenas provocações ao longo do filme. Por exemplo, imagine um Jesus carpinteiro que fazia cruzes sob encomenda para os romanos. E que tal um Jesus que de certa maneira ansiava pelos prazeres da carne, inclusive do ponto de vista puramente sexual? Pois é, um filme controverso acima de tudo. O interessante é que esse Jesus, muito humano, se curvando com as tentações ao seu redor, pode em certos aspectos históricos ter sido muito mais próximo da realidade do que muitos poderiam imaginar. O Jesus desse filme não é o Deus reencarnado no homem, mas sim um homem que não consegue lidar direito com a missão divina que precisa cumprir. Certa vez Scorsese disse que no bairro de Nova Iorque em que ele viveu só havia dois caminhos a seguir: se tornar um padre ou um gângster. Bom, nesse filme o diretor conseguiu ir pelos dois caminhos ao mesmo tempo.
Pablo Aluísio.
Inferno Sobre Rodas
Nem só de filmes clássicos e eventuais lançamentos em DVD vive o fã de faroeste. A TV americana dá o exemplo e também produz excelentes séries sobre o tema. O mais interessante delas é justamente essa série "Hell On Wheels" que no Brasil recebeu o equivocado título de "Inferno sobre Rodas", onde o mais adequado seria "Inferno sobre trilhos". Temos aqui mais um produto de excelente nível do canal a cabo AMC. Em se tratando do mesmo canal que produziu séries ótimas como "Mad Men", "The Killing" e "Breaking Dad" era de se esperar apenas o melhor, pois esse canal não faz nada abaixo de um nível de qualidade realmente excelente.
Realmente não me decepcionei. A série tem bons roteiros, bom ritmo e procura desenvolver todos os personagens. No primeiro episódio já somos apresentados aos pontos mais importantes da história. Na verdade há três tramas paralelas, três linhas narrativas. A primeira mostra um ex-soldado confederado que sai em vingança por alguns acontecimentos que ocorreram durante a guerra civil. Ele quer vingança por tudo o que aconteceu. Na segunda trama vemos um casal demarcando uma área dentro de um território hostil indígena e finalmente no terceiro segmento do roteiro acompanhamos um empresário inescrupuloso que tenta levar adiante sua estrada de ferro que vai ligar o leste ao oeste dos Estados Unidos.
No total a série teve cinco temporadas, exibidas entre os anos de 2011 a 2016. Nos Estados Unidos o consumidor ainda teve acesso a todos episódios lançados em uma série de DVDs de muito bom gosto. Tudo separado nas temporadas, com menus caprichados, etc. Em termos gerais a série conta mesmo o desbravamento rumo ao oeste, principalmente com o uso de extensas ferrovias para ligar o leste desenvolvido e industrial ao oeste selvagem e ainda bem primitivo. Nesse aspecto vale até como uma lição bem desenvolvida da história da colonização rumo ao oeste nos Estados Unidos.
É muito interessante acompanhar o cotidiano dos trabalhadores que ergueram as principais estradas de ferro pelos Estados Unidos. Descobrimos, por exemplo, que a própria obra em construção atraía todo tipo de gente, picaretas, pistoleiros, prostitutas e qualquer um que via ali uma oportunidade de ganhar algum dinheiro. Fora isso havia sempre o perigo das nações nativas, em especial dos Apaches, Sioux e Comanches que viam a ferrovia como uma invasão em suas terras. O que de fato era uma verdade histórica. Em conclusão deixo a dica para quem estiver em busca de algo novo feito no estilo que todos adoramos, o Western. Essa séria certamente não lhe decepcionará e será um prazer acompanhar todos os episódios.
Inferno Sobre Rodas (Hell on Wheels, Estados Unidos, 2011 - 2016) Série criada por Joe Gayton e Tony Gayton / Roteiro: Joe Gayton, Tony Gayton / Elenco: Anson Mount, Colm Meaney, Common, Dominique McElligott, Eddie Spears / Sinopse: Durante a construção de uma estrada de ferro ligando as costas leste e oeste dos Estados Unidos, um grupo de trabalhadores lida com um terreno hostil e ataques de nações indígenas. Série indicada ao Emmy Awards na categoria de melhor tema musical (Gustavo Santaolalla).
Pablo Aluísio.
Realmente não me decepcionei. A série tem bons roteiros, bom ritmo e procura desenvolver todos os personagens. No primeiro episódio já somos apresentados aos pontos mais importantes da história. Na verdade há três tramas paralelas, três linhas narrativas. A primeira mostra um ex-soldado confederado que sai em vingança por alguns acontecimentos que ocorreram durante a guerra civil. Ele quer vingança por tudo o que aconteceu. Na segunda trama vemos um casal demarcando uma área dentro de um território hostil indígena e finalmente no terceiro segmento do roteiro acompanhamos um empresário inescrupuloso que tenta levar adiante sua estrada de ferro que vai ligar o leste ao oeste dos Estados Unidos.
No total a série teve cinco temporadas, exibidas entre os anos de 2011 a 2016. Nos Estados Unidos o consumidor ainda teve acesso a todos episódios lançados em uma série de DVDs de muito bom gosto. Tudo separado nas temporadas, com menus caprichados, etc. Em termos gerais a série conta mesmo o desbravamento rumo ao oeste, principalmente com o uso de extensas ferrovias para ligar o leste desenvolvido e industrial ao oeste selvagem e ainda bem primitivo. Nesse aspecto vale até como uma lição bem desenvolvida da história da colonização rumo ao oeste nos Estados Unidos.
É muito interessante acompanhar o cotidiano dos trabalhadores que ergueram as principais estradas de ferro pelos Estados Unidos. Descobrimos, por exemplo, que a própria obra em construção atraía todo tipo de gente, picaretas, pistoleiros, prostitutas e qualquer um que via ali uma oportunidade de ganhar algum dinheiro. Fora isso havia sempre o perigo das nações nativas, em especial dos Apaches, Sioux e Comanches que viam a ferrovia como uma invasão em suas terras. O que de fato era uma verdade histórica. Em conclusão deixo a dica para quem estiver em busca de algo novo feito no estilo que todos adoramos, o Western. Essa séria certamente não lhe decepcionará e será um prazer acompanhar todos os episódios.
Inferno Sobre Rodas (Hell on Wheels, Estados Unidos, 2011 - 2016) Série criada por Joe Gayton e Tony Gayton / Roteiro: Joe Gayton, Tony Gayton / Elenco: Anson Mount, Colm Meaney, Common, Dominique McElligott, Eddie Spears / Sinopse: Durante a construção de uma estrada de ferro ligando as costas leste e oeste dos Estados Unidos, um grupo de trabalhadores lida com um terreno hostil e ataques de nações indígenas. Série indicada ao Emmy Awards na categoria de melhor tema musical (Gustavo Santaolalla).
Pablo Aluísio.
The Terror - Temporada 2
A primeira temporada foi interessante. Nela acompanhamos dois navios ingleses que ficam presos no gelo do Ártico durante o século XVIII. O desespero logo se torna completo com aqueles homens sem mantimentos e alimentos, não tendo como sair daquele inferno gelado, uma vez que seus navios ficavam encalhados. Agora, nessa segunda temporada, tudo muda. É outra história, outra linha narrativa completamente diversa. Aqui nessa postagem vou comentar os episódios dessa temporada, conforme for assistindo a eles.
The Terror 2.01 - A Sparrow in a Swallow's Nest
Comecei a assistir a segunda temporada de The Terror. Havia gostado da primeira temporada, só que agora tudo muda. O enredo muda, personagens, contexto histórico, etc. A trama agora se passa na Califórnia, na véspera do ataque japonês a Pearl Harbor. Os personagens principais são imigrantes japoneses que vivem nos Estados Unidos. E como imigrantes eles são explorados de todas as formas pelos americanos. O pai vende peixe, mas é forçado a vender peixe mais barato, justamente por causa de sua origem. Pior é que seu filho está com a namorada grávida e quer se casar, mas não tem dinheiro para isso. Com a declaração de guerra dos Estados Unidos ao Japão a vida deles muda radicalmente. O pai acaba sendo enviado para um campo de refugiados japoneses, pois havia um receio do governo americano de que eles poderiam sabotar o país de alguma forma. E para dar um toque de mistério no episódio surge uma estranha gueixa que parece estar pronto para se suicidar na beira do oceano. Bom episódio que me manteve interessado no que vai acontecer. Vou acompanhar, com certeza. / The Terror 2.01 - A Sparrow in a Swallow's Nest (Estados Unidos, 2019) Estúdio: American Movie Classics (AMC) / Direção: Josef Kubota Wladyka / Roteiro: Max Borenstein, Alexander Woo / Elenco: Derek Mio, Kiki Sukezane, Cristina Rodlo, Shingo Usami, Naoko Mori, Miki Ishikawa.
The Terror 2.02 - All the Demons Are Still in Hell
Depois que o Japão atacou Pearl Harbor os Estados Unidos entraram em guerra. Internamente houve uma diretriz do governo para isolar todos os japoneses em solo americano. Eles foram levados para "Campos de realocação" que na verdade mais se pareciam com campos de concentração mesmo. É para um desses lugares que a família japonesa retratada na série é enviada. Só que com eles também vai uma entidade sobrenatural da cultura japonesa. Um tipo de espírito maligno que infesta a alma e o coração dos homens. Um equivalente aos demônios da cultura ocidental. Nesse episódio uma garota conhecida como Yuko é um desses seres que enlouquece um senhor dentro do campo. Ele tira um fuzil de um soldado americano e parte para cima de outros militares do exército dos Estados Unidos. Claro, o resultado se torna mais do que previsível. Para se defender desse tipo de infestação dos infernos, apenas uma solução é encontrada pelos imigrantes japoneses, mastigar pequenos textos e orações da religião xintoísta. Assim essas almas negras não atacam os que ficam espiritualmente protegidos. / The Terror 2.02 - All the Demons Are Still in Hell (Estados Unidos, 2019) Direção: Josef Kubota Wladyka / Roteiro: Max Borenstein, Alexander Woo / Elenco: Derek Mio, Kiki Sukezane, Cristina Rodlo.
The Terror 2.03 - Gaman
Conforme a série vai avançando o público vai conhecendo melhor os personagens. Todos os japoneses e seus descendentes estão já acomodados nos campos. E a vida segue, apesar de tudo. As pessoas vão tentando criar uma rotina de normalidade. Chester Nakayama é chamado pelo major do campo para traduzir uma mensagem capturada de um soldado japonês na guerra. É um poema escrito numa carta, mas que também traz um código de guerra. Os americanos gostam tanto que ele é recrutado. Parte para um campo de treinamento e depois o front de guerra. Porém a tal entidade sobrenatural conhecida como Bakemono ainda ronda nas sombras, rondando em sua vida. Ela se parece com um gueixa, usando roupas medievais... e tem sede de morte! / The Terror 2.03 - Gaman (Estados Unidos, 2019) Direção: Michael Lehmann / Roteiro: Max Borenstein, Alexander Woo / Elenco: Derek Mio, Kiki Sukezane, Cristina Rodlo.
The Terror 2.04 - The Weak Are Meat
Um soldado americano revista um setor privativo dentro do campo. Uma vez lá descobre que há uma estranha moça japonesa no meio das sombras. Ela não deveria estar naquele lugar, naquele depósito. Só que não se trata de uma mulher, mas sim da aparição de uma entidade sobrenatural. O soldado, após ver essa criatura, enlouquece completamente. Sobe numa torre de vigilância e do alto salta para a morte certa. Já o jovem japonês que foi levado para o front de guerra como tradutor se depara com um caso de possessão envolvendo um militar do exército americano. E sua esposa que ficou no campo acaba tendo dois filhos gêmeos, mas eles nascem mortos. Mais um episódio dessa temporada, com mais momentos de terror, usando para isso figuras do folclore japonês. Por ter contato com esse tipo de cultura oriental até que fica tudo bem interessante. / The Terror 2.04 (Estados Unidos, 2019) Direção: Michael Lehmann / Roteiro: Max Borenstein, Alexander Woo / Elenco: Derek Mio, Kiki Sukezane, Cristina Rodlo.
Pablo Aluísio.
The Terror 2.01 - A Sparrow in a Swallow's Nest
Comecei a assistir a segunda temporada de The Terror. Havia gostado da primeira temporada, só que agora tudo muda. O enredo muda, personagens, contexto histórico, etc. A trama agora se passa na Califórnia, na véspera do ataque japonês a Pearl Harbor. Os personagens principais são imigrantes japoneses que vivem nos Estados Unidos. E como imigrantes eles são explorados de todas as formas pelos americanos. O pai vende peixe, mas é forçado a vender peixe mais barato, justamente por causa de sua origem. Pior é que seu filho está com a namorada grávida e quer se casar, mas não tem dinheiro para isso. Com a declaração de guerra dos Estados Unidos ao Japão a vida deles muda radicalmente. O pai acaba sendo enviado para um campo de refugiados japoneses, pois havia um receio do governo americano de que eles poderiam sabotar o país de alguma forma. E para dar um toque de mistério no episódio surge uma estranha gueixa que parece estar pronto para se suicidar na beira do oceano. Bom episódio que me manteve interessado no que vai acontecer. Vou acompanhar, com certeza. / The Terror 2.01 - A Sparrow in a Swallow's Nest (Estados Unidos, 2019) Estúdio: American Movie Classics (AMC) / Direção: Josef Kubota Wladyka / Roteiro: Max Borenstein, Alexander Woo / Elenco: Derek Mio, Kiki Sukezane, Cristina Rodlo, Shingo Usami, Naoko Mori, Miki Ishikawa.
The Terror 2.02 - All the Demons Are Still in Hell
Depois que o Japão atacou Pearl Harbor os Estados Unidos entraram em guerra. Internamente houve uma diretriz do governo para isolar todos os japoneses em solo americano. Eles foram levados para "Campos de realocação" que na verdade mais se pareciam com campos de concentração mesmo. É para um desses lugares que a família japonesa retratada na série é enviada. Só que com eles também vai uma entidade sobrenatural da cultura japonesa. Um tipo de espírito maligno que infesta a alma e o coração dos homens. Um equivalente aos demônios da cultura ocidental. Nesse episódio uma garota conhecida como Yuko é um desses seres que enlouquece um senhor dentro do campo. Ele tira um fuzil de um soldado americano e parte para cima de outros militares do exército dos Estados Unidos. Claro, o resultado se torna mais do que previsível. Para se defender desse tipo de infestação dos infernos, apenas uma solução é encontrada pelos imigrantes japoneses, mastigar pequenos textos e orações da religião xintoísta. Assim essas almas negras não atacam os que ficam espiritualmente protegidos. / The Terror 2.02 - All the Demons Are Still in Hell (Estados Unidos, 2019) Direção: Josef Kubota Wladyka / Roteiro: Max Borenstein, Alexander Woo / Elenco: Derek Mio, Kiki Sukezane, Cristina Rodlo.
The Terror 2.03 - Gaman
Conforme a série vai avançando o público vai conhecendo melhor os personagens. Todos os japoneses e seus descendentes estão já acomodados nos campos. E a vida segue, apesar de tudo. As pessoas vão tentando criar uma rotina de normalidade. Chester Nakayama é chamado pelo major do campo para traduzir uma mensagem capturada de um soldado japonês na guerra. É um poema escrito numa carta, mas que também traz um código de guerra. Os americanos gostam tanto que ele é recrutado. Parte para um campo de treinamento e depois o front de guerra. Porém a tal entidade sobrenatural conhecida como Bakemono ainda ronda nas sombras, rondando em sua vida. Ela se parece com um gueixa, usando roupas medievais... e tem sede de morte! / The Terror 2.03 - Gaman (Estados Unidos, 2019) Direção: Michael Lehmann / Roteiro: Max Borenstein, Alexander Woo / Elenco: Derek Mio, Kiki Sukezane, Cristina Rodlo.
The Terror 2.04 - The Weak Are Meat
Um soldado americano revista um setor privativo dentro do campo. Uma vez lá descobre que há uma estranha moça japonesa no meio das sombras. Ela não deveria estar naquele lugar, naquele depósito. Só que não se trata de uma mulher, mas sim da aparição de uma entidade sobrenatural. O soldado, após ver essa criatura, enlouquece completamente. Sobe numa torre de vigilância e do alto salta para a morte certa. Já o jovem japonês que foi levado para o front de guerra como tradutor se depara com um caso de possessão envolvendo um militar do exército americano. E sua esposa que ficou no campo acaba tendo dois filhos gêmeos, mas eles nascem mortos. Mais um episódio dessa temporada, com mais momentos de terror, usando para isso figuras do folclore japonês. Por ter contato com esse tipo de cultura oriental até que fica tudo bem interessante. / The Terror 2.04 (Estados Unidos, 2019) Direção: Michael Lehmann / Roteiro: Max Borenstein, Alexander Woo / Elenco: Derek Mio, Kiki Sukezane, Cristina Rodlo.
Pablo Aluísio.
segunda-feira, 8 de junho de 2020
Um Peixe Chamado Wanda
Título no Brasil: Um Peixe Chamado Wanda
Título Original: A Fish Called Wanda
Ano de Produção: 1988
País: Inglaterra, Estados Unidos
Estúdio: Metro-Goldwyn-Mayer (MGM)
Direção: Charles Crichton, John Cleese
Roteiro: John Cleese, Charles Crichton
Elenco: John Cleese, Jamie Lee Curtis, Kevin Kline, Michael Palin, Maria Aitken, Geoffrey Palmer
Sinopse:
Quatro criminosos se unem para formar uma quadrilha com o objetivo de roubar pedras e joias preciosas no valor de 13 milhões de libras esterlinas. O problema é que cada um parece disposto a passar a perna no outro, numa verdadeira rede de traições. Quem vai acabar ficando com toda a fortuna roubada afinal de contas?
Comentários:
John Cleese é o verdadeiro talento por trás desse excelente filme de roubo a joias. Ele escreveu o roteiro, dirigiu o filme e ainda interpretou um advogado picareta que precisa lidar com um bando de ladrões, cada um querendo enganar o outro para ficar com o fruto dos roubos somente para si. Wanda Gershwitz (Jamie Lee Curtis) é peça chave nessa situação. Ela não apenas tem seu noivo envolvido no esquema criminoso, como também seu amante, o canastrão e ciumento Otto (Kevin Kline). Claro que esse será um jogo traiçoeiro onde todos tentam enganar a todos. O filme tem um toque de humor no estilo Monty Python, já que John Cleese é o mentor intelectual de todo o filme. Porém numa levada mais convencional. O resultado ficou tão bom que o filme foi até mesmo lembrado pelo Oscar, sendo indicado nas categorias de melhor direção e melhor roteiro original. E acabou também trazendo o Oscar para Kevin Kline que aqui foi premiado na categoria de melhor ator coadjuvante. Um prêmio raro, pois a Academia ao longo de sua história quase nunca premiou atores atuando em comédias como essa. Foi certamente um feito e tanto para Kevin Kline, naquele que pode ser considerado seu melhor momento da carreira.
Pablo Aluísio.
Título Original: A Fish Called Wanda
Ano de Produção: 1988
País: Inglaterra, Estados Unidos
Estúdio: Metro-Goldwyn-Mayer (MGM)
Direção: Charles Crichton, John Cleese
Roteiro: John Cleese, Charles Crichton
Elenco: John Cleese, Jamie Lee Curtis, Kevin Kline, Michael Palin, Maria Aitken, Geoffrey Palmer
Sinopse:
Quatro criminosos se unem para formar uma quadrilha com o objetivo de roubar pedras e joias preciosas no valor de 13 milhões de libras esterlinas. O problema é que cada um parece disposto a passar a perna no outro, numa verdadeira rede de traições. Quem vai acabar ficando com toda a fortuna roubada afinal de contas?
Comentários:
John Cleese é o verdadeiro talento por trás desse excelente filme de roubo a joias. Ele escreveu o roteiro, dirigiu o filme e ainda interpretou um advogado picareta que precisa lidar com um bando de ladrões, cada um querendo enganar o outro para ficar com o fruto dos roubos somente para si. Wanda Gershwitz (Jamie Lee Curtis) é peça chave nessa situação. Ela não apenas tem seu noivo envolvido no esquema criminoso, como também seu amante, o canastrão e ciumento Otto (Kevin Kline). Claro que esse será um jogo traiçoeiro onde todos tentam enganar a todos. O filme tem um toque de humor no estilo Monty Python, já que John Cleese é o mentor intelectual de todo o filme. Porém numa levada mais convencional. O resultado ficou tão bom que o filme foi até mesmo lembrado pelo Oscar, sendo indicado nas categorias de melhor direção e melhor roteiro original. E acabou também trazendo o Oscar para Kevin Kline que aqui foi premiado na categoria de melhor ator coadjuvante. Um prêmio raro, pois a Academia ao longo de sua história quase nunca premiou atores atuando em comédias como essa. Foi certamente um feito e tanto para Kevin Kline, naquele que pode ser considerado seu melhor momento da carreira.
Pablo Aluísio.
Kojak - O Preço da Justiça
Título no Brasil: Kojak - O Preço da Justiça
Título Original: Kojak - The Price of Justice
Ano de Produção: 1987
País: Estados Unidos
Estúdio: Universal Pictures
Direção: Alan Metzger
Roteiro: Abby Mann, Selwyn Raab
Elenco: Telly Savalas, Kate Nelligan, Pat Hingle, Jack Thompson, Brian Murray, John Bedford Lloyd
Sinopse:
Após a morte de duas crianças, cujos corpos são encontrados à beira do Rio Hudson, o detetive e inspetor Theo Kojak (Telly Savalas) entra no caso para solucionar os crimes. Acaba descobrindo o envolvimento de pessoas poderosas e influentes dentro da sociedade de Nova Iorque.
Comentários:
Kojak protagonizou uma série policial de muito sucesso na década de 1970. Nos anos 80 os produtores resolveram trazer o personagem de volta, mas em um longa-metragem. Depois que o filme ficou pronto eles decidiram lançar na televisão. Uma decisão acertada, uma vez que o filme alcançou boa audiência, sendo elogiado, o levando inclusive a ser indicado ao Emmy Awards (O Oscar da TV americana) na categoria de melhor direção de fotografia (para Victor J. Kemper). Um bom momento para todos os envolvidos. O Kojak foi muito popular, inclusive no Brasil. Um policial careca, sempre chupando um pirulito, enquanto resolvia os piores casos criminais. Foi também o personagem da vida do ator Telly Savalas. Falecido em 1994, ele nunca mais conseguiu se livrar do investigador, sempre sendo apontado como "aquele ator que era o Kojak". No Brasil esse telefilme foi lançado em VHS, pelo selo CIC Vídeo durante os anos 80. Para os fãs saudosistas da antiga série de TV é uma ótima opção para rever o Kojak novamente, em uma de suas últimas aparições.
Pablo Aluísio.
Título Original: Kojak - The Price of Justice
Ano de Produção: 1987
País: Estados Unidos
Estúdio: Universal Pictures
Direção: Alan Metzger
Roteiro: Abby Mann, Selwyn Raab
Elenco: Telly Savalas, Kate Nelligan, Pat Hingle, Jack Thompson, Brian Murray, John Bedford Lloyd
Sinopse:
Após a morte de duas crianças, cujos corpos são encontrados à beira do Rio Hudson, o detetive e inspetor Theo Kojak (Telly Savalas) entra no caso para solucionar os crimes. Acaba descobrindo o envolvimento de pessoas poderosas e influentes dentro da sociedade de Nova Iorque.
Comentários:
Kojak protagonizou uma série policial de muito sucesso na década de 1970. Nos anos 80 os produtores resolveram trazer o personagem de volta, mas em um longa-metragem. Depois que o filme ficou pronto eles decidiram lançar na televisão. Uma decisão acertada, uma vez que o filme alcançou boa audiência, sendo elogiado, o levando inclusive a ser indicado ao Emmy Awards (O Oscar da TV americana) na categoria de melhor direção de fotografia (para Victor J. Kemper). Um bom momento para todos os envolvidos. O Kojak foi muito popular, inclusive no Brasil. Um policial careca, sempre chupando um pirulito, enquanto resolvia os piores casos criminais. Foi também o personagem da vida do ator Telly Savalas. Falecido em 1994, ele nunca mais conseguiu se livrar do investigador, sempre sendo apontado como "aquele ator que era o Kojak". No Brasil esse telefilme foi lançado em VHS, pelo selo CIC Vídeo durante os anos 80. Para os fãs saudosistas da antiga série de TV é uma ótima opção para rever o Kojak novamente, em uma de suas últimas aparições.
Pablo Aluísio.
domingo, 7 de junho de 2020
O Cão e a Raposa
Título no Brasil: O Cão e a Raposa
Título Original: The Fox and the Hound
Ano de Produção: 1981
País: Estados Unidos
Estúdio: Walt Disney
Direção: Ted Berman, Richard Rich
Roteiro: Daniel P. Mannix, Larry Clemmons
Elenco: Kurt Russell, Mickey Rooney, Pearl Bailey, Jack Albertson, Sandy Duncan, Jeanette Nolan
Sinopse:
Após a morte da mãe na floresta, uma pequena raposinha é adotada por uma bondosa velhinha viúva que vive em uma pequena fazenda. Essa raposa filhote acaba se tornando amigo do cão do vizinho, um filhote também. Os anos passam e eles acabam se vendo em lados opostos. O amigo do passado vira um cão de caça e a raposa, claro, acaba se tornando a caça dele.
Comentários:
É uma animação Disney, então não há muito o que se criticar. Roteiro, aspectos técnicos, dublagem, tudo perfeito. Só que esse "O Cão e a Raposa" também é conhecido por outros pontos importantes. Durante a produção do filme houve inúmeros problemas que acabaram adiando a estreia do filme nos cinemas por mais de um ano. A pior situação enfrentada pela Disney foi a saída do animador Don Bluth que decidiu deixar o estúdio para fundar sua própria companhia de desenhos animados. Com ele foi embora um grupo de desenhistas e animadores, bem no meio da produção dessa animação. Claro que isso atrapalhou, trouxe impacto. Mesmo assim não há como negar que a nova equipe que os substituiu trabalhou muito bem. E aqui há um aspecto interessante. Entre os novos contratados da Disney havia um jovem chamado Tim Burton. Isso aí, o mesmo que iria se tornar um conhecido diretor nos anos que viriam. Ele cuidou da animação da jovem raposa da floresta pela qual o protagonista se apaixona. Quem diria, o "Dark" Tim Burton animando uma personagem que era pura fofura e delicadeza. No mais é mais uma animação acima da média com a marca Walt Disney de qualidade. Tudo muito bem feito e realizado, com destaque ainda para a trilha sonora incidental "Hillibilly" com muita banjo e música das montanhas do sul caipira dos Estados Unidos.
Pablo Aluísio.
Título Original: The Fox and the Hound
Ano de Produção: 1981
País: Estados Unidos
Estúdio: Walt Disney
Direção: Ted Berman, Richard Rich
Roteiro: Daniel P. Mannix, Larry Clemmons
Elenco: Kurt Russell, Mickey Rooney, Pearl Bailey, Jack Albertson, Sandy Duncan, Jeanette Nolan
Sinopse:
Após a morte da mãe na floresta, uma pequena raposinha é adotada por uma bondosa velhinha viúva que vive em uma pequena fazenda. Essa raposa filhote acaba se tornando amigo do cão do vizinho, um filhote também. Os anos passam e eles acabam se vendo em lados opostos. O amigo do passado vira um cão de caça e a raposa, claro, acaba se tornando a caça dele.
Comentários:
É uma animação Disney, então não há muito o que se criticar. Roteiro, aspectos técnicos, dublagem, tudo perfeito. Só que esse "O Cão e a Raposa" também é conhecido por outros pontos importantes. Durante a produção do filme houve inúmeros problemas que acabaram adiando a estreia do filme nos cinemas por mais de um ano. A pior situação enfrentada pela Disney foi a saída do animador Don Bluth que decidiu deixar o estúdio para fundar sua própria companhia de desenhos animados. Com ele foi embora um grupo de desenhistas e animadores, bem no meio da produção dessa animação. Claro que isso atrapalhou, trouxe impacto. Mesmo assim não há como negar que a nova equipe que os substituiu trabalhou muito bem. E aqui há um aspecto interessante. Entre os novos contratados da Disney havia um jovem chamado Tim Burton. Isso aí, o mesmo que iria se tornar um conhecido diretor nos anos que viriam. Ele cuidou da animação da jovem raposa da floresta pela qual o protagonista se apaixona. Quem diria, o "Dark" Tim Burton animando uma personagem que era pura fofura e delicadeza. No mais é mais uma animação acima da média com a marca Walt Disney de qualidade. Tudo muito bem feito e realizado, com destaque ainda para a trilha sonora incidental "Hillibilly" com muita banjo e música das montanhas do sul caipira dos Estados Unidos.
Pablo Aluísio.
sábado, 6 de junho de 2020
O Turista Acidental
Título no Brasil: O Turista Acidental
Título Original: The Accidental Tourist
Ano de Produção: 1988
País: Estados Unidos
Estúdio: Warner Bros
Direção: Lawrence Kasdan
Roteiro: Frank Galati
Elenco: William Hurt, Kathleen Turner, Geena Davis, Bill Pullman, Amy Wright. David Ogden Stiers,
Sinopse:
Baseado no livro escrito por Anne Tyler, o filme "O Turista Acidental" conta a história de um escritor de guias de viagem que está emocionalmente abalado e deprimido, mas que precisa seguir em frente com sua vida mesmo depois que seu filho morreu e seu casamento desmoronou.
Comentários:
Esse foi o filme mais importante da carreira do ator William Hurt. O filme concorreu ao Oscar em diversas categorias, entre elas a de melhor filme e roteiro adaptado. Levou a estatueta para casa na categoria de melhor atriz, prêmio dado a Geena Davis, quem diria... e ainda foi lembrado pela excelente trilha sonora escrita pelo maestro e mestre John Williams. E como se isso não fosse o bastante ainda foi indicado ao Globo de Ouro na categoria de melhor filme, no gênero drama. Ou seja, reconhecimento da crítica e dos grandes festivais de cinema, não faltou. Porém, em minha opinião, para gostar do filme mesmo você precisa estar no estado de espírito certo. Isso porque o roteiro procura seguir os passos dos sentimentos melancólicos do protagonista, que em suma é um homem deprimido, que basicamente odeia aquilo que faz, o seu trabalho. Escrever guias de viagens enquanto está arrasado por dentro, obviamente não é uma coisa fácil. Por isso voltamos ao ponto inicial. Para gostar plenamente do filme você precisa também gostar muito de William Hurt. O filme é dele, feito em cima de sua persona nas telas. É uma obra cinematográfica até mesmo fria, sem muito calor humano. Até porque em crises depressivas a mente age justamente assim, sem encotnrar calor e interesse em nenhum aspecto da vida.
Pablo Aluísio.
Título Original: The Accidental Tourist
Ano de Produção: 1988
País: Estados Unidos
Estúdio: Warner Bros
Direção: Lawrence Kasdan
Roteiro: Frank Galati
Elenco: William Hurt, Kathleen Turner, Geena Davis, Bill Pullman, Amy Wright. David Ogden Stiers,
Sinopse:
Baseado no livro escrito por Anne Tyler, o filme "O Turista Acidental" conta a história de um escritor de guias de viagem que está emocionalmente abalado e deprimido, mas que precisa seguir em frente com sua vida mesmo depois que seu filho morreu e seu casamento desmoronou.
Comentários:
Esse foi o filme mais importante da carreira do ator William Hurt. O filme concorreu ao Oscar em diversas categorias, entre elas a de melhor filme e roteiro adaptado. Levou a estatueta para casa na categoria de melhor atriz, prêmio dado a Geena Davis, quem diria... e ainda foi lembrado pela excelente trilha sonora escrita pelo maestro e mestre John Williams. E como se isso não fosse o bastante ainda foi indicado ao Globo de Ouro na categoria de melhor filme, no gênero drama. Ou seja, reconhecimento da crítica e dos grandes festivais de cinema, não faltou. Porém, em minha opinião, para gostar do filme mesmo você precisa estar no estado de espírito certo. Isso porque o roteiro procura seguir os passos dos sentimentos melancólicos do protagonista, que em suma é um homem deprimido, que basicamente odeia aquilo que faz, o seu trabalho. Escrever guias de viagens enquanto está arrasado por dentro, obviamente não é uma coisa fácil. Por isso voltamos ao ponto inicial. Para gostar plenamente do filme você precisa também gostar muito de William Hurt. O filme é dele, feito em cima de sua persona nas telas. É uma obra cinematográfica até mesmo fria, sem muito calor humano. Até porque em crises depressivas a mente age justamente assim, sem encotnrar calor e interesse em nenhum aspecto da vida.
Pablo Aluísio.
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