quinta-feira, 27 de abril de 2023

Os Gladiadores do Futuro

Título no Brasil: Juggers - Os Gladiadores do Futuro
Título Original: The Blood of Heroes
Ano de Lançamento: 1989
País: Estados Unidos
Estúdio: Kings Road Entertainment
Direção: David Webb Peoples
Roteiro: David Webb Peoples
Elenco: Rutger Hauer, Joan Chen, Vincent D'Onofrio, Delroy Lindo, Anna Katarina, Gandhi MacIntyre

Sinopse:
Um mundo pós-apocalíptico serve de cenário para um jogo brutal e futurista. Rutger Hauer interpreta uma ex-estrela em desgraça liderando um grupo desorganizado de "Juggers" para uma das Nove Cidades restantes em busca de glória e redenção. E a violência explodirá em cada nova competição de luta e violência extrema. 

Comentários:
Rutger Hauer estrelou uma série de filmes de ação nos anos 80. Ele obviamente foi bem malhado pela crítica de cinema da época, mas a verdade é que sua carreira foi em frente e muitos desses filmes ditos mais alternativos hoje em dia são cultuados por quem amava o gênero de ação produzido naqueles anos. O clima aqui lembra filmes como Mad Max 3. Embora no Brasil se falasse que o tal esporte violento do filme se parecia com o nosso futebol, na realidade estava mais para rugby. Bastava trocar as bolas de esporte por cabeças humanas! Um aspecto interessante é que  o filme foi todo rodado no meio do deserto, para criar aquele clima de devastação de um planeta sem salvação, o que acentuou ainda mais o clima de brutalidade daquele mundo. A luta pela água deixava os tais gladiadores ainda mais insanos. Ficou bem legal para dizer a verdade. 

Pablo Aluísio.

quarta-feira, 26 de abril de 2023

Elvis Presley - Hard Headed Woman / Don't Ask Me Why

É complicado entender a razão porque a RCA resolveu lançar “Hard Headed Woman” como a principal música desse único single extraído da trilha sonora de "King Creole". É fato notório e conhecido que a música não tinha mesmo vocação natural para ser um single de sucesso. Em minha opinião esse lugar era reservado mesmo para “Trouble” (com “King Creole” ou até mesmo “As Long As I Have You” no lado B). Tanto isso é verdade que os dois compactos duplos que tinham justamente “Trouble” e “King Creole” como músicas principais acabaram se tornando grandes êxitos de vendas, chegando ao primeiro lugar nas paradas.

Enquanto isso o single “Hard Headed Woman” não conseguia o mesmo sucesso, não alcançando o topo entre os mais vendidos, algo que a RCA Victor vinha apostando quando o colocou no mercado. Os singles (ou compactos simples como eram chamados no Brasil) eram produtos considerados essenciais para o sucesso ou fracasso de um projeto fonográfico. Geralmente eles eram usados como “pontas de lança” no mercado, chegando inicialmente nas lojas para promover as demais músicas do álbum principal que viriam depois com o lançamento do chamado LP.

Definitivamente “Hard Headed Woman” e nem “Don´t Ask Me Why” tinham essa força. Eram canções medianas, não se tornariam grandes hits. Já “Trouble” tinha letra bem escrita e uma performance marcante por parte de Elvis. Tanto que foi utilizada novamente dez anos depois no NBC Special. Outra curiosidade que sempre me chamou a atenção sobre “Hard Headed Woman” é o fato de que no filme “Balada Sangrenta” ela é pessimamente utilizada em cena. Veja, Elvis canta praticamente todas as canções do álbum no filme, mas “Hard Headed Woman” surge incompleta, timidamente, pela metade.

A letra também não ajudava muito sendo bem vazia e até mesmo de certa forma ofensiva para as mulheres de uma maneira em geral.  Que letra péssima! É uma bobagem, se formos pensar bem, fazendo uma viagem ao passado, tentando trazer exemplos rasos de mulheres que foram "cabeça-dura", teimosas. E que besteira de versos são esses que ligam "mulheres de cabeça-dura" a  "homens de coração mole"? Que pobreza poética! Olha, uma besteira sem pé e nem cabeça, vou te contar. Hoje em dia seria vetada por executivos de gravadoras, com certeza absoluta. Assim não dá mesmo para entender porque ele foi alçada como música título desse compacto. Também implico com sua sonoridade que mistura rock com jazz com resultados bem abaixo do que ouvimos em “Trouble”, por exemplo. Enfim, em minha opinião o single foi mal pensado e mal composto. Mais um ponto negativo para ser debitado na conta da RCA Victor.

Pablo Aluísio.

Elvis Presley - King Creole - Discografia Americana

King Creole (1958)
KING CREOLE
AS LONG AS HAVE I HAVE YOU
HARD HEADED WOMAN
TROUBLE
DIXIELAND ROCK
DON'T ASK ME WHY
LOVER DOLL
CRAWFISH
YOUNG DREAMS
STEADFAST,LOYAL AND TRUE
NEW ORLEANS

King Creole - O disco com a trilha sonora do filme King Creole não chegou a vender tão bem quanto os discos anteriores de Elvis nessa época. Na realidade seu estilo musical mais diferenciado, com toques de jazz, não animou tanto assim os fãs de Elvis na época, afinal eram praticamente todos adolescentes, pessoas que associavam o jazz a "música de gente velha". Mesmo assim passou longe de ser um disco mal sucedido comercialmente. Pelo contrário, vendeu muito bem e por vários meses, afinal o fã mais fiel de Elvis jamais deixaria de comprar um álbum oficial de sua discografia. As músicas que mais se destacaram nas rádios, por sua vez, foram Trouble e King Creole. Hard Headed Woman também se destacou por causa do single lançado. As demais ficaram praticamente restritas ao contexto do filme em si e não foram necessariamente grandes hits. Circularam, de modo em geral, apenas entre os fãs. Abaixo seguem as capas dos discos originais, das primeiras edições nos Estados Unidos. 

 
Hard Headed Woman / Don't Ask Me Why - Lançado em junho de 1958 chegou ao segundo lugar na parada Billboard. O Lado B teve sua melhor classificação na vigésima oitava posição. A gravadora esperava por mais, pelo primeiro lugar, afinal era um single de Elvis Presley e seus compactos na época geralmente chegavam mesmo na primeira posição entre os mais vendidos, mas isso infelizmente não aconteceu.
 

Compactos Duplos extraídos deste disco:

King Creole vol 1
King Creole
New Orleans
As Long As I Have You
Lover Doll

Lançado em setembro de 1958 conseguiu grande êxito de vendas chegando ao primeiro lugar na parada de compactos duplos da Billboard. De certa forma foi o material mais bem sucedido tirado dessa trilha sonora de Elvis.

King Creole vol 2
Trouble
Young Dreams
Crawfish
Dixieland Rock  

Lançado em setembro de 1958 também conseguiu se tornar outro grande êxito de vendas chegando ao primeiro lugar na parada de compactos duplos da Billboard. O lançamento de dois EPs extraídos daa mesma trilha sonora demonstrava que a RCA não havia ficado mesmo contente com o resultado das vendas do LP. Esse EP, por sua vez, teve suas vendas impulsionadas pela presença da música Trouble.

Pablo Aluísio. 

terça-feira, 25 de abril de 2023

Zorro e o Ouro do Cacique

Título no Brasil: Zorro e o Ouro do Cacique
Título Original: The Lone Ranger
Ano de Lançamento: 1956
País: Estados Unidos
Estúdio: Warner Bros
Direção: Stuart Heisler
Roteiro: Herb Meadow, George W. Trendle
Elenco: Clayton Moore, Jay Silverheels, Lyle Bettger, Bonita Granville, Perry Lopez, Beverly Washburn

Sinopse:
O rico fazendeiro Reese Kilgore pretende se apoderar de terras indígenas ricas em prata e ouro, habilmente colocando índios contra colonos, mas o suspeito governador territorial envia Lone Ranger para investigar. Ao lado de seu fiel escudeiro, o índio Tonto, ele parte em busca de respostas para trazer justiça naquela região do velho oeste. 

Comentários:
No Brasil o Lone Ranger virou o "Zorro Americano" para se diferenciar do "Zorro Espanhol" que era o verdadeiro Zorro, de capa e espada. Coisas do marketing da época. Além da bem sucedida série de televisão, das histórias em quadrinhos, brinquedos e da literatura de bolso, o Lone Ranger também invadiu o cinema. Era um personagem extremamente popular. Esse sempre foi considerado um dos melhores filmes dele. O roteiro era bem escrito e tratava os nativos com a maior dignidade e respeito, bem ao contrário de alguns filmes de faroeste que usavam os índios apenas como inimigos a serem abatidos no campo de batalha. Esse tipo de roteiro era até mesmo uma imposição do ator Clayton Moore. Ela afirmava que não fazia sentido transformar os índios em vilões nos filmes desse personagem porque o principal aliado do Lone Ranger era o nativo Tonto! Além disso Moore tinha grande apreço pelo ator Jay Silverheels que interpretava o índio Tonto. Dizia que o tinha como verdadeiro irmão! 

Pablo Aluísio.

Ágil no Gatilho

Título no Brasil: Ágil no Gatilho
Título Original: Top Gun
Ano de Lançamento: 1955
País: Estados Unidos
Estúdio: Fame Pictures
Direção: Ray Nazarro
Roteiro: Steve Fisher, Richard Schayer
Elenco: Sterling Hayden, Rod Taylor, William Bishop, Karin Booth, James Millican, Regis Toomey

Sinopse:
O pistoleiro Rick Martin (Sterling Hayden) retorna à sua cidade natal no Wyoming, para saber do destino de sua mãe e alertar a cidade sobre um ataque iminente da gangue de Tom Quentin. Os habitantes da cidade, entretanto, o rejeitam, com medo de que seu passado de pistoleiro cause novos problemas. Rick então descobre que sua mãe não morreu de alguma doença, mas que foi assassinada, e ele passa a suspeitar do principal figurão da cidade - um homem agora noivo da mulher que ele ama.

Comentários:
A primeira curiosidade é que esse filme originalmente se chama "Top Gun". Obviamente nada tem a ver com os filmes estrelados por Tom Cruise décadas depois. Na realidade é um bom faroeste com orçamento modesto, mas que ao mesmo tempo apresenta um roteiro que trata de temas bem caros para a mitologia do western. O protagonista ficou alguns anos na prisão e quando retorna para a sua cidade natal passa a ser hostilizado por moradores. Por ser ex-presidiário sofre o estigma dessa situação. Só que ele pagou seu crime na prisão e merece uma segunda chance. Pior do que isso, ele descobre que sua mãe foi morta provavelmente pelo homem que posa de cidadão modelo, tipo conservador, cidadão de bem. No fundo não passa de um criminoso hipócrita e oportunista. Conhecemos bem o tipo. O filme foi rodado em preto e branco e em minha opinião tem uma bela fotografia. Recomendo esse faroeste para quem aprecia filmes do gênero dos anos 50. É bem na média do que era feito naquela época. 

Pablo Aluísio.

segunda-feira, 24 de abril de 2023

Demétrio e os Gladiadores

Título no Brasil: Demétrio e os Gladiadores
Título Original: Demetrius and the Gladiators
Ano de Lançamento: 1954
País: Estados Unidos
Estúdio: Twetieth Century Fox
Direção: Delmer Daves
Roteiro: Philip Dunne, Lloyd C. Douglas
Elenco: Victor Mature, Susan Hayward, Debra Paget, Anne Bancroft, Richard Egan, Michael Rennie

Sinopse:
A história começa no ponto em que "O Manto Sagrado (1953)" termina, após o martírio de Diana e Marcellus. O manto de Cristo é entregue a Pedro para ser guardado, mas o imperador Calígula o quer de volta para se beneficiar de seus poderes. O ex-escravo de Marcellus, Demétrio (Demetrius), procura impedir isso e chama a atenção de Messalina, esposa do tio de Calígula, o futuro imperador Cláudio. Messalina pretende seduzir Demétrio, que vê sua vida em perigo, lutando como gladiador nas arenas romanas.

Comentários:
Na década de 1950 Hollywood produziu uma série de filmes baseados na história de Roma ou em textos do velho e novo testamento. A história contada nesse filme é puramente de ficção, mas usando personagens históricos reais em sua narrativa. Funciona muito bem. O ator Victor Mature havia encontrado seu caminho n cinema desde "Sansão e Dalila", assim o papel do escravo e gladiador Demetrius lhe caiu muito bem. A figura do gladiador romano inclusive sempre foi muito bem aproveitada pelo cinema. Impossível ficar imune a esses lutadores da Roma antiga. Também destacaria o belo elenco feminino do filme formado principalmente pelo trio de boas atrizes Susan Hayward, Debra Paget e Anne Bancroft. Debra Paget inclusive voltaria a atuar ao lado do ator Richard Egan dois anos depois no primeiro filme de Elvis no cinema. Então é isso, temos aqui um belo exemplar do cinema épico religioso da era de ouro do cinema clássico de Hollywood. Se você aprecia esse tipo de filme não deixe de assistir, esse é certamente um dos melhores já feitos. 

Pablo Aluísio.

Como Eu Ganhei a Guerra

Título no Brasil: Como Eu Ganhei a Guerra
Título Original: How I Won the War
Ano de Lançamento: 1967
País: Reino Unido
Estúdio: United Artists
Direção: Richard Lester
Roteiro: Patrick Ryan, Charles Wood
Elenco: Michael Crawford, John Lennon, Roy Kinnear, Lee Montague, Jack MacGowran, Michael Hordern

Sinopse:
Durante a Segunda Guerra Mundial, um grupo de soldados ingleses é incorporado a um batalhão que é enviado para o norte da África para combater as tropas nazistas que ocupam a região. O problema é que eles são liderados por um comandante completamente inapto para suas funções, o que dá origem a diversas situações cômicas no campo de batalha. 

Comentários:
Esse filme foi a única experiência de John Lennon como ator solo em um filme convencional. Ele não tinha qualquer ambição em fazer carreira no cinema e só aceitou participar por amizade ao diretor e amigo pessoal Richard Lester. Como queria dar um tempo na loucura que gravitava em torno dos Beatles parecia uma boa ideia ir para outro país, para trabalhar nesse filme. O resultado não foi muito bom. Lennon não tinha experiência e sua atuação beira o amadorismo completo. E o roteiro do filme, que é uma comédia passada na II Guerra Mundial, definitivamente não é dos melhores. O próprio John não curtiu o filme quando o viu no cinema pela primeira vez. De qualquer forma para os Beatles houve um legado. Foi durante as filmagens desse filme, numa bela praia da Espanha, que John compôs um dos maiores clássicos da banda, a imortal canção "Strawberry Fields Forever". Pelo visto não foi de todo inútil essa experiência de Lennon no cinema. 

Pablo Aluísio.

domingo, 23 de abril de 2023

Momentos Decisivos

Título no Brasil: Momentos Decisivos
Título Original: Hoosiers
Ano de Lançamento: 1986
País: Estados Unidos
Estúdio: Orion Pictures
Direção: David Anspaugh
Roteiro: Angelo Pizzo
Elenco: Gene Hackman, Barbara Hershey, Dennis Hopper, Sheb Wooley, Robert Swan, Chelcie Ross

Sinopse:
O treinador de basquete Norman Dale (Gene Hackman) precisa superar um passado conturbado, cheio de problemas com alcoolismo e fracasso profissional. E ele sente que está vivendo um momento de superação quando passa a treinar uma jovem equipe, com jogadores realmente empenhados em vencer. Vencer na quadra e vencer na vida! Filme indicado ao Oscar na categoria de melhor ator coadjuvante (Dennis Hopper) e melhor trilha sonora original (Jerry Goldsmith).

Comentários:
Eu costumo dizer que o ator Gene Hackman faz uma grande falta ao cinema americano atual. Claro, o ser humano tem seus limites. Hackman está aposentado, idoso e enfrentando problemas de saúde. Só que isso não diminui sua falta que sempre será sentida, ainda mais nesses tempos medíocres pelos quais passa a sétima arte. Esse filme aqui trouxe uma de suas melhores atuações. Nem é um filme muito conhecido no Brasil, mas Hackman merecia ter tido pelo menos uma indicação ao Oscar por sua atuação. Existe um certo preconceito contra dramas esportivos e penso que esse foi o caso. O roteiro, extremamente bem escrito, trata de superação pessoal, tanto na vida profissional como também na íntima. O personagem interpretado por Hackman quer dar a volta por cima, deixar o passado para trás, sendo o esporte sua grande saída dessa situação. Com elenco jovem aplicado e um Hackman em seus melhores dias, atuando com vigor, o filme se mostra excelente. Pena que foi tão subestimado nos anos 80.

Pablo Aluísio.

Tieta do Agreste

Título no Brasil: Tieta do Agreste
Título Original: Tieta do Agreste
Ano de Lançamento: 1996
País: Brasil 
Estúdio: Columbia TriStar
Direção: Carlos Diegues
Roteiro: João Ubaldo Ribeiro, Antônio Calmon
Elenco: Sônia Braga, Marília Pêra, Chico Anysio, Cláudia Abreu, Jece Valadão, Zezé Motta

Sinopse:
A jovem Tieta é praticamente expulsa da pequena cidade onde mora no interior do nordeste. Mutias décadas depois ela retorna, rica e bem sucedida, para sua terra natal. Estará ela em busca de alguma vingança contra os que lhe perseguiram no passado? Roteiro baseado no livro escrito por Jorge Amado, publicado em 1977. 

Comentários:
Eu me lembro que quando esse filme chegou nos cinemas eu pensei que realmente era a hora errada de lançar um filme baseado nesse livro de Jorge Amado. Isso porque uma novela da Globo, trazendo a mesma história, havia sido lançada não há muito tempo. A comparação iria ser inevitável e realmente foi. As pessoas acharam o filme superficial. Ora, comparar com uma novela que tinha dezenas de capítulos para desenvolver o enredo e seus personagens, seria mesmo complicado. Ainda assim considero um bom fillme dentro de suas limitações, claro. Um dos destaques do elenco é a presença do comediante Chico Anysio em raro momento atuando como ator em um filme convencional. Ele está muito bem como o pai de Tieta, um velho sertanejo rude, duro e muitas vezes cruel com a própria filha. Já Sônia Braga também está excelente como Tieta. Seu nome no elenco ajudou a vender o filme no exterior. Fora isso sempre devemos louvar adaptações do maravilhoso escritor Jorge Amado. Esse soube como poucos capturar a alma do povo brasileiros em seus livros. 

Pablo Aluísio.

sábado, 22 de abril de 2023

Shazam! Fúria dos Deuses

Título no Brasil: Shazam! Fúria dos Deuses
Título Original: Shazam! Fury of the Gods
Ano de Lançamento: 2023
País: Estados Unidos
Estúdio: New Line Cinema
Direção: David F. Sandberg
Roteiro: Henry Gayden, Chris Morgan
Elenco: Zachary Levi, Helen Mirren, Lucy Liu, Gal Gadot, Asher Angel, Adam Brody, 

Sinopse:
O Capitão Marvel vê  uma grande ameaça chegar em nosso mundo. Duas deusas antigas, filhas do deus Atlas, querem vingança contra a humanidade. Para isso elas precisam de um mitológico cajado e da árvore da vida que vai espalhar destruição e morte na Terra. 

Comentários:
Não me entenda mal. Eu até tenho simpatias pelo personagem do Capitão Marvel. Eu sei que ele era uma cópia cafona e mais brega do Superman, mas mesmo assim não merecia ser adaptado para o cinema de forma tão mixuruca como foi nesses dois filmes. O problema é que ele é basicamente retratado como um idiota, um debilóide. As cenas com a Mulher-Maravilha retratam bem isso. E o mais bizarro é que quando ele surge na forma do garoto, age normalmente. Quando vira o herói se torna um estúpido! Que sentido faz isso dentro do roteiro? A reação a esse tipo de coisa veio nas bilheterias. O filme já é considerado um dos grandes fracassos comerciais do ano. Enganaram uma vez com o primeiro filme, no segundo ninguém foi ver. Mais do que justo. E para piorar o ator Zachary Levi resolveu ser um idiota também na vida real, dando várias declarações infelizes no final de semana de estreia do filme, o que aumentou ainda mais o constrangimento geral. Acredito que depois de tudo isso essa franquia foi pro saco. Não haverá um terceiro filme (ainda bem!). 

Pablo Aluísio.