Pablo Aluísio.
quarta-feira, 10 de novembro de 2021
O Fantástico Mundo do Dr. Kellogg
Pablo Aluísio.
terça-feira, 9 de novembro de 2021
Rob Roy: A Saga de uma Paixão
Quem acabou roubando o show de Liam Neeson foi o ator Tim Roth como o vilão Cunningham. Seu trabalho foi tão bom que não apenas ofuscou o astro principal como também lhe valeu várias indicações importantes em premiações internacionais. O pobre Liam Neeson ficou mesmo em sua sombra! Assim chegamos na conclusão que "Rob Roy: A Saga de uma Paixão" não é um filme comum ruim, é apenas um épico histórico meio decepcionante. Mesmo assim se você curte esse tipo de produção vale a pena ao menos tentar conhecer, afinal quem sabe você possa vir a gostar.
Rob Roy: A Saga de uma Paixão (Rob Roy, Estados Unidos, Inglaterra, 1995) Direção: Michael Caton-Jones / Roteiro: Alan Sharp / Elenco: Liam Neeson, Jessica Lange, John Hurt, Eric Stoltz / Sinopse: Líder popular escocês levanta uma grande revolta contra a dominação inglesa em sua nação. Filme indicado ao Oscar, ao Globo de Ouro e ao BAFTA na mesma categoria, Melhor Ator Coadjuvante (Tim Roth).
Pablo Aluísio.
As Loucuras do Rei George
Assim o Império teve que se contentar em ser comandado por um louco durante um determinado período, até que nobres, autoridades judiciárias e o Parlamento decidissem por alguma saída legal. Bom para as colônias britânicas que assim começaram a se libertar da dominação da metrópole. Um filme que me agradou muito, não apenas porque gosto de dramas históricos, mas também por causa do argumento jurídico que existe por trás de toda a história. Assim como "Rob Roy" temos aqui uma direção de arte maravilhosa, aliada a uma reconstituição histórica impecável. Um bom filme que retrata uma situação limite dentro do maior império que o mundo já conheceu
As Loucuras do Rei George (The Madness of King George, Inglaterra, 1994) Direção: Nicholas Hytner / Roteiro: Alan Bennett / Elenco: Nigel Hawthorne, Helen Mirren, Rupert Graves / Sinopse: A história de um monarca inglês que ficou louco. Filme vencedor do Oscar na categoria Melhor Direção de Arte. Indicado ainda nas categorias de Melhor Ator (Nigel Hawthorne), Melhor Atriz Coadjuvante (Helen Mirren) e Melhor Roteiro Adaptado. Filme vencedor do BAFTA Awards nas categorias de Melhor Filme Britânico, Melhor Ator (Nigel Hawthorne) e Melhor Figurino.
Pablo Aluísio.
segunda-feira, 8 de novembro de 2021
Sabotagem
Título Original: Sabotage
Ano de Produção: 2014
País: Estados Unidos
Estúdio: Open Road Films
Direção: David Ayer
Roteiro: Skip Woods, David Ayer
Elenco: Arnold Schwarzenegger, Sam Worthington, Terrence Howard
Sinopse:
Após a invasão de uma casa pertencente a um poderoso cartel de drogas, um grupo de agentes do DEA resolve esconder no encanamento do local uma verdadeira fortuna avaliada em 10 milhões de dólares. Quando eles retornam depois para pegar o dinheiro descobrem que ele não está mais lá. Depois de virarem alvo de investigação os membros se reúnem novamente. O grande mistério porém persiste: quem teria ficado com todo aquele dinheiro?
Comentários:
Não adianta mais esperar pela grandiosidade que existia na filmografia de Arnold Schwarzenegger nas décadas de 1980 e 1990. O tempo passou, ele próprio mudou e após ficar alguns anos afastado do cinema por causa de uma carreira política seu cacife está muito longe do que era antes. Reflexos de um tempo passado. Veja o caso desse "Sabotage". O filme custou meros 35 milhões de dólares, ora em seu auge Schwarzenegger ganhava isso de cachê! Então os tempos são outros. Por isso a primeira regra para se curtir essa produção é realmente baixar a bola das expectativas. É um filme pequeno, com orçamento modesto de um antigo astro que está tentando reerguer sua carreira. Isso é tudo. Muitas pessoas não gostaram do resultado. Vejo isso como um reflexo de altas expectativas não cumpridas. De fato se você for assistir "Sabotage" esperando por muita coisa irá se decepcionar. Muitos personagens são caricaturais e o roteiro, apesar de ter uma boa reviravolta de que gostei bastante, não foge muito da fórmula dos filmes de ação atuais. O diretor David Ayer (de "Marcados para Morrer", "Os Reis da Rua" e "Tempos de Violência") pelo menos teve bom senso, dando aquilo que um fã de Arnold Schwarzenegger espera: uma boa fita de ação, com algumas sequências bem construídas, tiros, brigas e movimentação. Fora isso é, como eu já escrevi, apenas esperar por algo que já não existe mais.
Pablo Aluísio.
O Vingador
Título Original: Murphy's Law
Ano de Produção: 1986
País: Estados Unidos
Estúdio: Cannon Group
Direção: J. Lee Thompson
Roteiro: Gail Morgan Hickman
Elenco: Charles Bronson, Kathleen Wilhoite, Carrie Snodgress
Sinopse:
Charles Bronson interpreta Jack Murphy um detetive veterano da polícia que está em crise após o assassinato de sua ex-esposa. Para piorar sua situação ele logo vira o principal suspeito do crime. O jogo porém não está vencido e Jack entende que sua única chance é fugir dessa situação para encontrar ele próprio o assassino, antes que seja tarde demais.
Comentários:
A chamada Lei de Murphy afirma que se algo tem possibilidade de dar errado, dará mesmo! É justamente essa lei - na verdade mais um ditado do que qualquer outra coisa - que deu nome a esse filme de ação com Charles Bronson. O ator, já veterano, mas ainda na ativa nos anos 80 pegou carona com a moda dos filmes de porrada e se deu muito bem! Ao lado do diretor J. Lee Thompson, velho conhecido seu, rodou mais essa produção na Cannon. De uma maneira em geral não há maiores novidades pois os filmes de Bronson por essa época seguiam uma fórmula básica, que afinal havia dado certo antes. É a tal coisa, não se deve mexer em time que se está ganhando. Eu particularmente considero um dos bons filmes de Charles Bronson nessa fase de sua carreira. Tem boas doses de ação, cenas bem realizadas e um background tentando trazer uma profundidade ao seu personagem durão. Ora, quem ia em uma locadora nos anos 80 para levar para casa um filme de Bronson não pedia nada muito além disso. Assim vale a recomendação, um policial bom e eficiente estrelado pelo saudoso astro.
Pablo Aluísio.
domingo, 7 de novembro de 2021
Diabolique
Quem conhece a novela escrita por Thomas Narcejac e Pierre Boileau (que deu origem ao filme) já conhece bem o enredo, onde duas mulheres fatais planejam a morte de um rico homem de negócios. O clima de sensualidade, aliado ao sinistro e macabro plano de assassinato, pode até mesmo deixar tudo perigosamente sensual para alguns espectadores, mas no geral não há nada de muito relevante nessa obra que infelizmente ficou pelo meio do caminho. Como era de se esperar hoje em dia só vale rever por causa justamente das atrizes maravilhosas que desfilam em cena. Todo o resto (direção, roteiro, etc) ficou extremamente datado e mais chato do que na época de seu lançamento.
Diabolique (Diabolique, Estados Unidos, 1996) Direção: Jeremiah S. Chechik / Roteiro: Henri-Georges Clouzot / Elenco: Sharon Stone, Isabelle Adjani, Chazz Palminteri, Kathy Bates / Sinopse: Suspense e morte em um jogo perigoso de sedução e vilania..Filme premiado pelo Australian Cinematographers Society.
Pablo Aluísio.
Hackers
Nesse caso até que houve uma certa reação nesse sentido, mas a pura verdade dos fatos é que o filme nunca chegou a decolar muito. No enredo adolescente, um jovem conseguia criar um código de computador que colocava em risco todo o sistema de segurança dos Estados Unidos. Preso pelo governo e julgado pela justiça ele é banido do mundo da informática até que completasse 18 anos de idade. Durante esse tempo jamais poderia chegar perto de um computador. Alguns meses depois ele descobre que há um novo vírus na rede. Ao lado de um grupo de amigos tão hackers e viciados como ele resolve encarar uma verdadeira guerra cibernética. É isso, nada de muito especial. Esse tipo de filme fica logo datado já que a tecnologia costuma passar por cima de tudo o que se vê na tela depois de alguns poucos anos. Os computadores que aparecem no filme, por exemplo, são verdadeiros dinossauros se comparados com a tecnologia atual.
Hackers - Piratas de Computador (Hackers, Estados Unidos, 1996) Direção: Iain Softley / Roteiro: Rafael Moreu / Elenco: Jonny Lee Miller, Angelina Jolie, Jesse Bradford / Sinopse: Grupo de hackers, piratas da informática, decide radicalizar em seus planos de invadir sistemas de segurança alheios. Na mira deles estão grandes empresas de petróleo que destroem a natureza em busca do lucro capitalista.
Pablo Aluísio.
sábado, 6 de novembro de 2021
A Noite do Dia Seguinte
O plano do sequestro é bem elaborado. O problema são os criminosos. Apenas o personagem de Brando parece ter a mente no lugar. Os demais são problemáticos. Rita Moreno interpreta uma aeromoça que trabalha com os criminosos. Ela tem participação importante no sequestro, mas viciada em drogas, está sempre em busca de cocaína. Assim ela coloca quase tudo a perder. A atriz ficou perdidamente apaixonada por Brando no filme e chegou até mesmo a tentar se matar! Pior de todos é o criminoso mais velho do grupo, um sujeito perverso, cruel, com ares de psicopatia. Enfim, temos aqui um bom filme, um thriller criminal onde nada parece caminhar para um final feliz - e realmente não vá esperando por isso. Brando tem uma atuação contida. Fisicamente ele está muito bem, magro, com cabelos loiros e com elegante figurino. Só não parece ter se esforçado muito em seu papel.
A Noite do Dia Seguinte (The Night of the Following Day, Estados Unidos, 1969) Direção: Hubert Cornfield / Roteiro:Hubert Cornfield, Robert Phippeny / Elenco: Marlon Brando, Richard Boone, Rita Moreno / Sinopse: A filha de um rico banqueiro norte-americano é sequestrada em Paris. Os criminosos planejam bem o crime, exigindo alguns milhões de dólares de resgate, mas algo acaba saindo completamente errado do que havia sido planejado.
Pablo Aluísio.
O Lobo do Mar
Título Original: The Sea Wolf
Ano de Produção: 1941
País: Estados Unidos
Estúdio: Warner Bros
Direção: Michael Curtiz
Roteiro: Jack London, Robert Rossen
Elenco: Edward G. Robinson, Ida Lupino, John Garfield
Sinopse:
'Wolf' Larsen (Edward G. Robinson) é um veterano capitão naval que precisa lidar com uma tripulação que não consegue ser tão disciplinada e organizada quanto ele queria. O choque de opiniões e visões acaba transformando sua embarcação em um barril de pólvora prestes a explodir. Filme indicado ao Oscar na categoria Melhores Efeitos Especiais (Byron Haskin e Nathan Levinson).
Comentários:
Edward G. Robinson foi um astro improvável em Hollywood. Cara de poucos amigos ele se tornou célebre por causa dos filmes de gangsters que estrelou. Aqui ele embarca em um gênero um pouco diferente, um filme que mescla aventura e características de cinema noir que o tornam bem diferenciado em relação aos chamados "filmes de mar" daquela época. Enquanto a maioria dos grandes filmes que mostravam aventuras no oceano investiam em estórias sobre marinheiros e capitães valorosos, íntegros e heróis, "The Sea Wolf" aposta em um protagonista nada amistoso e nem charmoso, na realidade um sujeito considerado até mesmo asqueroso por todos os seus subordinados. A fita foi dirigida pelo grande mestre da sétima arte Michael Curtiz (1886 - 1962) que pouco mais de um ano depois iria dirigir sua maior obra prima, "Casablanca" com Humphrey Bogart e Ingrid Bergman, naquele que seria considerado um dos maiores filmes de todos os tempos.
Pablo Aluísio.
sexta-feira, 5 de novembro de 2021
Missão: Impossível
Esse primeiro filme é o mais charmoso de todos. As cenas de ação não eram tão exageradas, nem os efeitos especiais. O roteiro procurava ser também mais inteligente. É cinema pipoca por excelência. Nesse primeiro filme ainda há a preocupação de se apresentar os agentes e sua organização aos espectadores (que obviamente eram jovens demais para conhecer a série original). Uma vez explicado tudo, começa a ação - que não cessa mais até os letreiros finais. O maior interesse para os cinéfilos em geral vem da presença do diretor Brian De Palma. Eu o considero um dos grandes cineastas de sua geração, até mesmo quando aceitou participar de filmes mais comerciais como esse, onde seu lado autoral foi meio que deixado de lado para a criação de um genérico de puro entretenimento de massas. Brian De Palma realizou um filme esteticamente bonito de se ver, com excelentes cenas de ação e um roteiro redondinho que nunca perde o ritmo. Exatamente o que queria Tom Cruise. O resultado assim se mostra bastante satisfatório. Um filme aliás bem melhor do que a série que era meio capenga, vamos ser sinceros.
Missão: Impossível (Mission: Impossible, Estados Unidos, 1996) Direção: Brian De Palma / Roteiro: Bruce Geller, David Koepp / Elenco: Tom Cruise, Jon Voight, Emmanuelle Béart / Sinopse: Acusado de traição e deslealdade contra seu próprio país um agente luta para provar sua inocência. Filme baseada na sétie de TV criada originalmente por Bruce Geller.
Pablo Aluísio.