Dois criminosos em fuga por um lugar remoto e distante se vêem em péssima situação após o carro em que estão ficar sem gasolina. Um dos bandidos está ferido com um tiro no estômago. O outro também foi atingido por uma bala mas o ferimento é menos grave pois o atingiu no braço. Perdidos e sem saber onde estão um dos bandidos resolve procurar por socorro. Interpretado pelo ator Lionel Stander o personagem finalmente encontra uma antiga construção, medieval, à beira de uma paradisíaca praia. Lá vive o casal George (Donald Pleasence) e Theresa (Françoise Dorléac). Ele é um antigo industrial aposentado, ela, uma moça bem mais jovem que adora ouvir música e andar à beira mar com seu jovem amante. Após invadir a casa o criminoso os força a ajudá-lo no resgate do parceiro que infelizmente não consegue sobreviver aos ferimentos. Tentando entrar em contato com seu chefe, mas sem sucesso, o assaltante Richard (Stander) começa então a fazer um jogo de dominação com o casal de reféns. Tudo o que deseja é ir embora mas acaba surpreendido quando o casal recebe a visita de um grupo de turistas que deseja conhecer melhor a histórica casa (que no passado havia pertencido a um famoso escritor). Fica então armada a situação limite, um verdadeiro beco sem saída (expressão que em francês dá nome ao filme, Cul-de-sac).
Vencedor do Urso de Prata de Berlim, “Armadilha do Destino” é um dos filmes mais pessoais de Roman Polanski. Aqui ele arma todo um tabuleiro de xadrez com os personagens da trama. O enredo se passa todo dentro desse castelo medieval à beira mar onde basicamente convivem apenas três personagens, o casal e o criminoso que os mantém reféns. A chegada de mais pessoas ao local apenas aumenta o clima de tensão sobre o desfecho de todo aquele acontecimento. O trio central que domina o elenco é muito bom. Donald Pleasance interpreta um homem fraco, dominado por uma jovem esposa inconseqüente, interpretada pela bela Françoise Dorléac. Infiel trai o marido de forma ostensiva. Richard, o bandido ferido, encontra sua caracterização perfeita na atuação do eterno coadjuvante Lionel Stander. Tudo o que ele deseja é ir embora dali mas sem ter como seguir adiante tem que conviver, mesmo que por pouco tempo, com aquele casal incomum e estranho.
O curioso é que Polanski não abraça apenas a tensão e o suspense da situação como era de se prever. Pelo contrário, o cineasta surpreende o espectador ao criar um verdadeiro vínculo entre o criminoso e o casal. Conhecida como “Síndrome de Estocolmo” a situação se caracteriza sempre que as vítimas criam simpatia pelos criminosos que os mantém em cativeiro. É basicamente o que acontece aqui. De repente todos estão se embebedando, rindo e trocando confidências. A chegada de estranhos acaba quebrando essa ligação, trazendo tensão e medo de volta à casa. O resultado é acima da média, mostrando toda a genialidade do diretor. Ele na realidade brinca com o espectador, ora criando tensão, ora aliviando com a cumplicidade que surge entre os personagens principais. O clímax final só vem confirmar a verdadeira roleta russa emocional que é “Armadilha do Destino”. Tudo resultando em mais um maravilhoso trabalho desse genial cineasta.
Armadilha do Destino (Cul-de-sac, Inglaterra, 1966) Direção: Roman Polanski / Roteiro: Gérard Brach, Roman Polanski / Elenco: Donald Pleasence, Françoise Dorléac, Lionel Stander, Jacqueline Bisset / Sinopse: Após invadir uma antiga construção clássica um criminoso faz de refém um casal que mora no local. Esperando que os comparsas venham lhe resgatar ele obriga os moradores a ajudá-lo em sua fuga.
Pablo Aluísio.
quinta-feira, 9 de julho de 2020
quarta-feira, 8 de julho de 2020
As Trapaceiras
Título no Brasil: As Trapaceiras
Título Original: The Hustle
Ano de Produção: 2019
País: Estados Unidos
Estúdio: Metro-Goldwyn-Mayer (MGM)
Direção: Chris Addison
Roteiro: Stanley Shapiro, Paul Henning
Elenco: Anne Hathaway, Rebel Wilson, Alex Sharp, Ashley McGuire, Casper Christensen, Eloise Lovell Anderson
Sinopse:
Josephine Chesterfield (Anne Hathaway) e Penny Rust (Rebel Wilson) são duas vigaristas que vivem de enganar ricaços na Costa Azul, balneário frequentado por gente rica e famosa no sul da França. Inicialmente rivais, elas decidem se unir para aplicar um golpe em um jovem milionário do ramo da tecnologia.
Comentários:
Esse tipo de roteiro é uma coisa já bem antiga. Basta lembrar de David Niven e Marlon Brando interpretando o mesmo tipo de personagens há mais de 60 anos! Não há novidade nenhuma. A única diferença básica é que ao invés de trapaceiros, temos agora trapeceiras. O filme é até bem bobinho, mas consegue divertir. Ele começa meio fora do tom certo, que uma comédia como essa costuma exigir, mas a coisa toda vai melhorando com o passar do tempo. Se minha memória não falha, essa é a primeira comédia mais escrachada estrelada pela atriz Anne Hathaway. A sua personagem é uma vigarista de classe, que se veste com o melhor figurino para geralmente enganar velhacos ricos e babões. O tipo de presa ideal para ela. Já Rebel Wilson é o tipo totalmente contrário a isso. Ela é o touro na loja de porcelana da Anne. Enquanto uma procura ser todo glamour, a outra é grosseria pura. Em comum porém as duas tem a vigarice. O resultado disso é uma comédia de altos e baixos. Momentos bem sem graça e cenas mais engraçadas vão se sucedendo ao longo do filme. A melhor parte vem quando Wilson finge ser cega para enganar um deses jovens bobocas que ficam ricos criando aplicativos para internet. Esses momentos rendem boas piadas para o filme, o salvando de afundar totalmente.
Pablo Aluísio.
Título Original: The Hustle
Ano de Produção: 2019
País: Estados Unidos
Estúdio: Metro-Goldwyn-Mayer (MGM)
Direção: Chris Addison
Roteiro: Stanley Shapiro, Paul Henning
Elenco: Anne Hathaway, Rebel Wilson, Alex Sharp, Ashley McGuire, Casper Christensen, Eloise Lovell Anderson
Sinopse:
Josephine Chesterfield (Anne Hathaway) e Penny Rust (Rebel Wilson) são duas vigaristas que vivem de enganar ricaços na Costa Azul, balneário frequentado por gente rica e famosa no sul da França. Inicialmente rivais, elas decidem se unir para aplicar um golpe em um jovem milionário do ramo da tecnologia.
Comentários:
Esse tipo de roteiro é uma coisa já bem antiga. Basta lembrar de David Niven e Marlon Brando interpretando o mesmo tipo de personagens há mais de 60 anos! Não há novidade nenhuma. A única diferença básica é que ao invés de trapaceiros, temos agora trapeceiras. O filme é até bem bobinho, mas consegue divertir. Ele começa meio fora do tom certo, que uma comédia como essa costuma exigir, mas a coisa toda vai melhorando com o passar do tempo. Se minha memória não falha, essa é a primeira comédia mais escrachada estrelada pela atriz Anne Hathaway. A sua personagem é uma vigarista de classe, que se veste com o melhor figurino para geralmente enganar velhacos ricos e babões. O tipo de presa ideal para ela. Já Rebel Wilson é o tipo totalmente contrário a isso. Ela é o touro na loja de porcelana da Anne. Enquanto uma procura ser todo glamour, a outra é grosseria pura. Em comum porém as duas tem a vigarice. O resultado disso é uma comédia de altos e baixos. Momentos bem sem graça e cenas mais engraçadas vão se sucedendo ao longo do filme. A melhor parte vem quando Wilson finge ser cega para enganar um deses jovens bobocas que ficam ricos criando aplicativos para internet. Esses momentos rendem boas piadas para o filme, o salvando de afundar totalmente.
Pablo Aluísio.
As Aventuras do Barão Munchausen
Título no Brasil: As Aventuras do Barão Munchausen
Título Original: The Adventures of Baron Munchausen
Ano de Produção: 1988
País: Inglaterra, Alemanha
Estúdio: Prominent Features
Direção: Terry Gilliam
Roteiro: Charles McKeown, Terry Gilliam
Elenco: John Neville, Eric Idle, Sarah Polley, Oliver Reed, Charles McKeown, Winston Dennis
Sinopse:
Karl Friedrich Hieronymus von Münchhausen, o Barão de Munchausen, decide contar toda as suas aventuras quando serviu como militar na guerra Russo-Austríaca, exagerando e muito nas suas próprias façanhas. Filme indicado ao Oscar nas categorias de melhor direção de arte, figurino, efeitos especiais e maquiagem.
Comentários:
O Barão Munchausen viveu no século XVIII. Ele foi um homem de muita imaginação. Gostava de contar histórias e transformava a mania de contar mentiras, lorotas, em arte. Claro, não fazia isso por maldade ou para prejudicar ninguém. Era apenas uma forma de passar o tempo, divertindo seus amigos mais próximos. Suas conversas ficaram tão populares na época que o escritor Rudolf Erich Raspe resolveu reunir tudo em um único livro, de literatura juvenil. E foi justamente esse livro que preservou esses contos. Também se tornou a base do roteiro desse filme de Terry Gilliam, ex-membro do grupo de humor inglês Monty Python. Ele caprichou no visual do filme que mais parece um espetáculo circense da era medieval. Ficou bonito de se assistir, uma direção de arte que merecia mesmo ter vencido o Oscar. É um filme com visual único, singular. Porém é necessário ao espectador conhecer primeiro a história do verdadeiro Barão, para que tudo funcione bem. Eu me recordo que assisti ao filme em VHS. Achei tudo muito requintado. O filme é um retrato de uma época cultural, uma imagem do folclore europeu de então. Uma maneira de preservar os feitos imaginários daquele que acabou sendo conhecido como "o maior mentiroso da história". Isso claro, não no sentido pejorativo do termo, mas sim sob o ponto de vista da arte de se contar histórias.
Pablo Aluísio.
Título Original: The Adventures of Baron Munchausen
Ano de Produção: 1988
País: Inglaterra, Alemanha
Estúdio: Prominent Features
Direção: Terry Gilliam
Roteiro: Charles McKeown, Terry Gilliam
Elenco: John Neville, Eric Idle, Sarah Polley, Oliver Reed, Charles McKeown, Winston Dennis
Sinopse:
Karl Friedrich Hieronymus von Münchhausen, o Barão de Munchausen, decide contar toda as suas aventuras quando serviu como militar na guerra Russo-Austríaca, exagerando e muito nas suas próprias façanhas. Filme indicado ao Oscar nas categorias de melhor direção de arte, figurino, efeitos especiais e maquiagem.
Comentários:
O Barão Munchausen viveu no século XVIII. Ele foi um homem de muita imaginação. Gostava de contar histórias e transformava a mania de contar mentiras, lorotas, em arte. Claro, não fazia isso por maldade ou para prejudicar ninguém. Era apenas uma forma de passar o tempo, divertindo seus amigos mais próximos. Suas conversas ficaram tão populares na época que o escritor Rudolf Erich Raspe resolveu reunir tudo em um único livro, de literatura juvenil. E foi justamente esse livro que preservou esses contos. Também se tornou a base do roteiro desse filme de Terry Gilliam, ex-membro do grupo de humor inglês Monty Python. Ele caprichou no visual do filme que mais parece um espetáculo circense da era medieval. Ficou bonito de se assistir, uma direção de arte que merecia mesmo ter vencido o Oscar. É um filme com visual único, singular. Porém é necessário ao espectador conhecer primeiro a história do verdadeiro Barão, para que tudo funcione bem. Eu me recordo que assisti ao filme em VHS. Achei tudo muito requintado. O filme é um retrato de uma época cultural, uma imagem do folclore europeu de então. Uma maneira de preservar os feitos imaginários daquele que acabou sendo conhecido como "o maior mentiroso da história". Isso claro, não no sentido pejorativo do termo, mas sim sob o ponto de vista da arte de se contar histórias.
Pablo Aluísio.
terça-feira, 7 de julho de 2020
Entre Mundos
Título no Brasil: Entre Mundos
Título Original: Between Worlds
Ano de Produção: 2018
País: Estados Unidos, Espanha
Estúdio: Saban Films
Direção: Maria Pulera
Roteiro: Maria Pulera
Elenco: Nicolas Cage, Franka Potente, Penelope Mitchell, Garrett Clayton, Hopper Penn, Lydia Hearst
Sinopse:
Joe (Nicolas Cage) é um viúvo que trabalha como caminhoneiro. Em um posto acaba conhecendo Julie (Franka Potente). Em pouco tempo eles começam a ter um caso, porém a filha de Julie logo se torna um problema para o casal. A garota começa a dar em cima do namorado da própria mãe, criando um triângulo amoroso com tintas de paranormalidade (por mais estranho que isso possa parecer!).
Comentários:
Que filme fraco! Mais um na longa lista de abacaxis que o Nicolas Cage vem aparecendo nos últimos anos. O roteiro começa de forma convencional. Um homem, uma mulher, já na idade madura, começam a namorar. Ela tem uma filha que quase morreu. E essa jovem não demora muito a dar em cima do Joe (Cage), o namorado da mãe. Pior do que isso. Ela alega ser na verdade a esposa do Joe, que havia morrido há alguns anos. Possessão? Loucura? O roteiro nunca explica direito. E assim se forma esse estranho triângulo amoroso envolvendo a mãe, a filha e o amante. O Nicolas Cage está particularmente péssimo no filme. Sempre com uma garrafa de bebida na boca, ele exagera demais nas expressões. Ficou bem caricato mesmo. Insana é sua cena final que nem vou contar aqui. Puro nonsense involuntário com péssimos efeitos especiais. A vergonha alheia bateu forte, mas não conteve a risada. É um daqueles filmes que nunca se decidem se é uma novelona americana ou um filme de terror disfarçado. Na dúvida acabou só sendo mesmo um filme ruim, que deixa muito a desejar. Tampouco espere por algum aprofundamento espiritual em tudo o que acontece. O roteiro é raso e vazio em todos os momentos. Um belo tiro no pé, fraco demais em todos os sentidos. Para não dizer que nada presta, devo dizer que dei umas boas risadas da tosquice geral. Foi inevitável.
Pablo Aluísio.
Título Original: Between Worlds
Ano de Produção: 2018
País: Estados Unidos, Espanha
Estúdio: Saban Films
Direção: Maria Pulera
Roteiro: Maria Pulera
Elenco: Nicolas Cage, Franka Potente, Penelope Mitchell, Garrett Clayton, Hopper Penn, Lydia Hearst
Sinopse:
Joe (Nicolas Cage) é um viúvo que trabalha como caminhoneiro. Em um posto acaba conhecendo Julie (Franka Potente). Em pouco tempo eles começam a ter um caso, porém a filha de Julie logo se torna um problema para o casal. A garota começa a dar em cima do namorado da própria mãe, criando um triângulo amoroso com tintas de paranormalidade (por mais estranho que isso possa parecer!).
Comentários:
Que filme fraco! Mais um na longa lista de abacaxis que o Nicolas Cage vem aparecendo nos últimos anos. O roteiro começa de forma convencional. Um homem, uma mulher, já na idade madura, começam a namorar. Ela tem uma filha que quase morreu. E essa jovem não demora muito a dar em cima do Joe (Cage), o namorado da mãe. Pior do que isso. Ela alega ser na verdade a esposa do Joe, que havia morrido há alguns anos. Possessão? Loucura? O roteiro nunca explica direito. E assim se forma esse estranho triângulo amoroso envolvendo a mãe, a filha e o amante. O Nicolas Cage está particularmente péssimo no filme. Sempre com uma garrafa de bebida na boca, ele exagera demais nas expressões. Ficou bem caricato mesmo. Insana é sua cena final que nem vou contar aqui. Puro nonsense involuntário com péssimos efeitos especiais. A vergonha alheia bateu forte, mas não conteve a risada. É um daqueles filmes que nunca se decidem se é uma novelona americana ou um filme de terror disfarçado. Na dúvida acabou só sendo mesmo um filme ruim, que deixa muito a desejar. Tampouco espere por algum aprofundamento espiritual em tudo o que acontece. O roteiro é raso e vazio em todos os momentos. Um belo tiro no pé, fraco demais em todos os sentidos. Para não dizer que nada presta, devo dizer que dei umas boas risadas da tosquice geral. Foi inevitável.
Pablo Aluísio.
Darkman: Vingança sem Rosto
Título no Brasil: Darkman - Vingança sem Rosto
Título Original: Darkman
Ano de Produção: 1990
País: Estados Unidos
Estúdio: Universal Pictures
Direção: Sam Raimi
Roteiro: Sam Raimi, Chuck Pfarrer
Elenco: Liam Neeson, Frances McDormand, Colin Friels, Larry Drake, Nelson Mashita, Ted Raimi
Sinopse:
Após uma enorme explosão no laboratório onde trabalha, o pesquisador Peyton Westlake (Liam Neeson) fica com seu rosto destruído. Após se recuperar de todos os ferimentos, ele passa a assumir a identidade de um vingador chamado Darkman e parte para cima de todos os responsáveis por sua situação.
Comentários:
Assisti ainda nos tempos do VHS. Penso que não é um grande filme, para falar a verdade mal funcionava como mera diversão nos anos 90. O problema básico é desse personagem em si, o tal de Darkman, que é muito cheio de clichês por todos os lados. Com ecos de Fantasma da Ópera, ele é fruto de uma grande explosão em seu laboratório. A partir daí, com o rosto desfigurado, sua vida praticamente acaba, mas ele consegue encontrar uma nova razão de viver... na caça de criminosos pela cidade! Pois é, tem coisas retiradas da origem do Batman também. Usando disfarces, ele se infiltra no meio do submundo para saciar sua sede de vingança (olha uma frase bem clchê por aqui...) Um dos slogans da época dizia que o Darkman poderia se parecer com qualquer homem (por causa de seus disfarces), mas ao mesmo tempo não se parecia com ninguém! Vai entender essa frase sem sentido... Enfim, o que me parece é que o Sam Raimi tinha sofrido uma espécie de overdose de quadrinhos e resolveu criar o seu próprio personagem. Não deu muito certo, vamos ser sinceros. Ainda mais por expor demais o Darkman, de dia, em qualquer lugar. O certo teria sido usá-lo apenas nas sombras, na noite. Afinal o nome do tal sujeito era Darkman...
Pablo Aluísio.
Título Original: Darkman
Ano de Produção: 1990
País: Estados Unidos
Estúdio: Universal Pictures
Direção: Sam Raimi
Roteiro: Sam Raimi, Chuck Pfarrer
Elenco: Liam Neeson, Frances McDormand, Colin Friels, Larry Drake, Nelson Mashita, Ted Raimi
Sinopse:
Após uma enorme explosão no laboratório onde trabalha, o pesquisador Peyton Westlake (Liam Neeson) fica com seu rosto destruído. Após se recuperar de todos os ferimentos, ele passa a assumir a identidade de um vingador chamado Darkman e parte para cima de todos os responsáveis por sua situação.
Comentários:
Assisti ainda nos tempos do VHS. Penso que não é um grande filme, para falar a verdade mal funcionava como mera diversão nos anos 90. O problema básico é desse personagem em si, o tal de Darkman, que é muito cheio de clichês por todos os lados. Com ecos de Fantasma da Ópera, ele é fruto de uma grande explosão em seu laboratório. A partir daí, com o rosto desfigurado, sua vida praticamente acaba, mas ele consegue encontrar uma nova razão de viver... na caça de criminosos pela cidade! Pois é, tem coisas retiradas da origem do Batman também. Usando disfarces, ele se infiltra no meio do submundo para saciar sua sede de vingança (olha uma frase bem clchê por aqui...) Um dos slogans da época dizia que o Darkman poderia se parecer com qualquer homem (por causa de seus disfarces), mas ao mesmo tempo não se parecia com ninguém! Vai entender essa frase sem sentido... Enfim, o que me parece é que o Sam Raimi tinha sofrido uma espécie de overdose de quadrinhos e resolveu criar o seu próprio personagem. Não deu muito certo, vamos ser sinceros. Ainda mais por expor demais o Darkman, de dia, em qualquer lugar. O certo teria sido usá-lo apenas nas sombras, na noite. Afinal o nome do tal sujeito era Darkman...
Pablo Aluísio.
segunda-feira, 6 de julho de 2020
O Homem Invisível
Título no Brasil: O Homem Invisível
Título Original: The Invisible Man
Ano de Produção: 2020
País: Estados Unidos, Canadá
Estúdio: Universal Pictures
Direção: Leigh Whannell
Roteiro: Leigh Whannell
Elenco: Elisabeth Moss, Oliver Jackson-Cohen, Harriet Dyer, Aldis Hodge, Storm Reid, Michael Dorman
Sinopse:
Após fugir de casa e de um casamento abusivo e violento, Cecilia Kass (Elisabeth Moss) é informada de que seu ex-marido se matou. Só que após alguns dias, coisas estranham começam a acontecer. Ela fica convencida que o marido, um expert em Óptica, conseguiu chegar na invisibilidade. As demais pessoas porém pensam que ela está ficando louca.
Comentários:
Quando se fala nesse personagem as primeiras lembranças que tenho são as do filme original e também as do filme "O Homem Sem Sombra". Esse último aliás trouxe uma bateria de efeitos visuais revolucionários e inovadores. Nessa nova versão aqui não espere por nada parecido. O diretor Leigh Whannell apostou mais no suspense, nos detalhes, em criar um certo clima para os acontecimentos. E por falar em clima, o filme tem jeitão até mesmo de filme de arte, com todas aquelas sutilezas que estamos acostumados a encontrar nesse tipo de produção. Porém, aqui estamos tratando de um dos monstros clássicos da Universal. Então a sofisticação só vai até certo ponto. De maneira geral gostei dessa nova versão, principalmente pela forma como o roteiro lida com a invisibilidade, aqui causada por uma roupa especial de alta tecnologia. O roteiro não entra em muitos detalhes, mas convence, mesmo sendo sutil. A atriz Elisabeth Moss é velha conhecida de quem curte séries. Basta lembrar de sua personagem marcante em "Mad Men". O filme custou relativamente muito pouco, mas fez bonito nas bilheterias, mesmo sendo prejudicado pela chegada da pandemia do coronavírus nos Estados Unidos e no mundo. Se as salas de cinema não fossem fechadas às pressas o filme certamente teria rendido muito mais. Uma pena.
Pablo Aluísio.
Título Original: The Invisible Man
Ano de Produção: 2020
País: Estados Unidos, Canadá
Estúdio: Universal Pictures
Direção: Leigh Whannell
Roteiro: Leigh Whannell
Elenco: Elisabeth Moss, Oliver Jackson-Cohen, Harriet Dyer, Aldis Hodge, Storm Reid, Michael Dorman
Sinopse:
Após fugir de casa e de um casamento abusivo e violento, Cecilia Kass (Elisabeth Moss) é informada de que seu ex-marido se matou. Só que após alguns dias, coisas estranham começam a acontecer. Ela fica convencida que o marido, um expert em Óptica, conseguiu chegar na invisibilidade. As demais pessoas porém pensam que ela está ficando louca.
Comentários:
Quando se fala nesse personagem as primeiras lembranças que tenho são as do filme original e também as do filme "O Homem Sem Sombra". Esse último aliás trouxe uma bateria de efeitos visuais revolucionários e inovadores. Nessa nova versão aqui não espere por nada parecido. O diretor Leigh Whannell apostou mais no suspense, nos detalhes, em criar um certo clima para os acontecimentos. E por falar em clima, o filme tem jeitão até mesmo de filme de arte, com todas aquelas sutilezas que estamos acostumados a encontrar nesse tipo de produção. Porém, aqui estamos tratando de um dos monstros clássicos da Universal. Então a sofisticação só vai até certo ponto. De maneira geral gostei dessa nova versão, principalmente pela forma como o roteiro lida com a invisibilidade, aqui causada por uma roupa especial de alta tecnologia. O roteiro não entra em muitos detalhes, mas convence, mesmo sendo sutil. A atriz Elisabeth Moss é velha conhecida de quem curte séries. Basta lembrar de sua personagem marcante em "Mad Men". O filme custou relativamente muito pouco, mas fez bonito nas bilheterias, mesmo sendo prejudicado pela chegada da pandemia do coronavírus nos Estados Unidos e no mundo. Se as salas de cinema não fossem fechadas às pressas o filme certamente teria rendido muito mais. Uma pena.
Pablo Aluísio.
Sexo, Mentiras e Videotape
Título no Brasil: Sexo, Mentiras e Videotape
Título Original: Sex, Lies, and Videotape
Ano de Produção: 1989
País: Estados Unidos
Estúdio: RCA/Columbia Pictures
Direção: Steven Soderbergh
Roteiro: Steven Soderbergh
Elenco: James Spader, Andie MacDowell, Peter Gallagher, Laura San Giacomo, Ron Vawter, Steven Brill
Sinopse:
O marido de uma mulher sexualmente reprimida acaba tendo um caso com a irmã dela. E a situação fica ainda mais complicada com a chegada de um visitante com um fetiche sexual bastante incomum. Filme indicado ao Oscar na categoria de melhor roteiro original (Steven Soderbergh).
Comentários:
Para muitos cinéfilos o diretor Steven Soderbergh é um pretensioso incorrigível. Um diretor arrogante e boçal que já estragou muitos bons roteiros por causa desse ego monumental. Nesse filme pelo menos as críticas são incabíveis, até porque o roteiro foi de autoria do próprio Soderbergh. Ele assim tinha todo o direito de inovar e ousar como bem entendesse. Curiosamente esse "estudo" da sexualidade doentia de certas pessoas acabou se tornando o primeiro filme do cineasta que ganhou reconhecimento no circuito mais intelectualizado de cinemas de arte na América do Norte. Primeiro ele ganhou o apoio da imprensa estrangeira, através do Globo de Ouro onde o filme foi indicado em categorias importantes como melhor roteiro e depois dentro do circuito de críticos americanos do eixo Nova Iorque - Los Angeles. No meu ponto de vista é um filme complicado, de difícil entrosamento. O roteiro que foi tão elogiado, me pareceu desde o primeiro momento bem confuso e sem foco. De qualquer maneira é aquele tipo de filme mais indicado a um nicho mais específico de público. Não é uma película para todos, mas para aqueles ao qual é dirigido, o consumo será feito com bel-prazer.
Pablo Aluísio.
Título Original: Sex, Lies, and Videotape
Ano de Produção: 1989
País: Estados Unidos
Estúdio: RCA/Columbia Pictures
Direção: Steven Soderbergh
Roteiro: Steven Soderbergh
Elenco: James Spader, Andie MacDowell, Peter Gallagher, Laura San Giacomo, Ron Vawter, Steven Brill
Sinopse:
O marido de uma mulher sexualmente reprimida acaba tendo um caso com a irmã dela. E a situação fica ainda mais complicada com a chegada de um visitante com um fetiche sexual bastante incomum. Filme indicado ao Oscar na categoria de melhor roteiro original (Steven Soderbergh).
Comentários:
Para muitos cinéfilos o diretor Steven Soderbergh é um pretensioso incorrigível. Um diretor arrogante e boçal que já estragou muitos bons roteiros por causa desse ego monumental. Nesse filme pelo menos as críticas são incabíveis, até porque o roteiro foi de autoria do próprio Soderbergh. Ele assim tinha todo o direito de inovar e ousar como bem entendesse. Curiosamente esse "estudo" da sexualidade doentia de certas pessoas acabou se tornando o primeiro filme do cineasta que ganhou reconhecimento no circuito mais intelectualizado de cinemas de arte na América do Norte. Primeiro ele ganhou o apoio da imprensa estrangeira, através do Globo de Ouro onde o filme foi indicado em categorias importantes como melhor roteiro e depois dentro do circuito de críticos americanos do eixo Nova Iorque - Los Angeles. No meu ponto de vista é um filme complicado, de difícil entrosamento. O roteiro que foi tão elogiado, me pareceu desde o primeiro momento bem confuso e sem foco. De qualquer maneira é aquele tipo de filme mais indicado a um nicho mais específico de público. Não é uma película para todos, mas para aqueles ao qual é dirigido, o consumo será feito com bel-prazer.
Pablo Aluísio.
domingo, 5 de julho de 2020
O Tiro que não Saiu pela Culatra
Título no Brasil: O Tiro que não Saiu pela Culatra
Título Original: Parenthood
Ano de Produção: 1989
País: Estados Unidos
Estúdio: Universal Pictures
Direção: Ron Howard
Roteiro: Lowell Ganz, Babaloo Mandel
Elenco: Steve Martin, Mary Steenburgen, Dianne Wiest, Jason Robards, Rick Moranis, Tom Hulce
Sinopse:
Gil Buckman (Steve Martin) é um típico pai de família americano. Morando no meio oeste ele tenta administrar uma família numerosa, com inúmeros problemas. E quando ele começa a lidar com problemas no trabalho a coisa toda fica ainda mais delicada. Filme indicado ao Oscar na categoria de melhor atriz coadjuvante (Dianne Wiest) e melhor música original ("I Love to See You Smile" de Randy Newman).
Comentários:
Esse título nacional é bizarro. Um dos piores que já foram usados. E olha que a competição é pesada, porque de títulos nacionais ruim temos uma verdadeira coleção. Deixando isso de lado temos que reconhecer que é um bom filme ao melhor estilo "family friendly". Daquela geração de comediantes saídos do programa Saturday Night live (SNL) o Steve Martin sempre foi o mais "limpinho", ou seja, sempre procurou por um humor mais inofensivo, sem palavrões, feito para toda a família. E depois que ele migrou da TV para o cinema isso ficou ainda mais acentuado. Algo muito parecido aconteceu com Ron Howard. Ele foi ator mirim e depois que cresceu se tornou um diretor bem sucedido nessa linha mais familiar. Com tantos nomes empenhados em uma carreira mais suave e familiar não poderia haver nada mais adequado do que um filme como esse, chamado originalmente em inglês Parenthood (Paternidade).
Pablo Aluísio.
Título Original: Parenthood
Ano de Produção: 1989
País: Estados Unidos
Estúdio: Universal Pictures
Direção: Ron Howard
Roteiro: Lowell Ganz, Babaloo Mandel
Elenco: Steve Martin, Mary Steenburgen, Dianne Wiest, Jason Robards, Rick Moranis, Tom Hulce
Sinopse:
Gil Buckman (Steve Martin) é um típico pai de família americano. Morando no meio oeste ele tenta administrar uma família numerosa, com inúmeros problemas. E quando ele começa a lidar com problemas no trabalho a coisa toda fica ainda mais delicada. Filme indicado ao Oscar na categoria de melhor atriz coadjuvante (Dianne Wiest) e melhor música original ("I Love to See You Smile" de Randy Newman).
Comentários:
Esse título nacional é bizarro. Um dos piores que já foram usados. E olha que a competição é pesada, porque de títulos nacionais ruim temos uma verdadeira coleção. Deixando isso de lado temos que reconhecer que é um bom filme ao melhor estilo "family friendly". Daquela geração de comediantes saídos do programa Saturday Night live (SNL) o Steve Martin sempre foi o mais "limpinho", ou seja, sempre procurou por um humor mais inofensivo, sem palavrões, feito para toda a família. E depois que ele migrou da TV para o cinema isso ficou ainda mais acentuado. Algo muito parecido aconteceu com Ron Howard. Ele foi ator mirim e depois que cresceu se tornou um diretor bem sucedido nessa linha mais familiar. Com tantos nomes empenhados em uma carreira mais suave e familiar não poderia haver nada mais adequado do que um filme como esse, chamado originalmente em inglês Parenthood (Paternidade).
Pablo Aluísio.
Esqueceram de Mim
Título no Brasil: Esqueceram de Mim
Título Original: Home Alone
Ano de Produção: 1990
País: Estados Unidos
Estúdio: Twentieth Century Fox
Direção: Chris Columbus
Roteiro: John Hughes
Elenco: Macaulay Culkin, Joe Pesci, Daniel Stern, John Heard, Roberts Blosso, Catherine O'Hara
Sinopse:
A família inteira viaja para o feriado, mas esquece de levar o garoto Kevin (Macaulay Culkin). O menino fica para trás, sozinho em casa. E a coisa só piora quando uma dupla de ladrões desastrados tenta entrar na casa dele para roubar. Agora Kevin vai ter que se virar para impedir isso. Filme indicado ao Oscar nas categorias de melhor música ("Somewhere in My Memory" de John Williams) e melhor trilha sonora incidental.
Comentários:
Um dos filmes mais lucrativos da história do cinema. Feito a toque de caixa com pouco mais de 15 milhões de dólares, faturou nas bilheterias quase 900 milhões! E isso nos anos 90. Foi uma fortuna, um lucro incrível. O roteiro é bobinho, escrito pelo ótimo John Hughes. Ninguém pode acusar o bom e velho Hughes de nada, pois acabou acertando em cheio o gosto do grande público. Tiro certo, no alvo! O diretor Chris Columbus afirmaria anos depois que ficou completamente chocado com o sucesso. Ele pensou que estava rodando apenas mais uma comédia sem maior pretensão. Se recuperasse o orçamento nos cinemas já estava de bom tamanho. Acabou mudando sua carreira para sempre, assim como a vida do garoto Macaulay Culkin que se tornou um dos mais bem sucedidos astros mirins de Hollywood. E ele iria pagar um preço pessoal gigantesco pelo sucesso do filme. Os pais iriam se separar e brigar anos pelo dinheiro do garoto. Ele iria ficar próximo a Michael Jackson e depois de adulto afundaria no mundo das drogas. Pois é, "Home Alone" acabou mudando a vida de todo mundo que participou do filme e pensando bem nem sempre para melhor. Sucesso demais também pode ser algo perigoso, ainda mais se você não tiver nem 10 anos de idade.
Pablo Aluísio.
Título Original: Home Alone
Ano de Produção: 1990
País: Estados Unidos
Estúdio: Twentieth Century Fox
Direção: Chris Columbus
Roteiro: John Hughes
Elenco: Macaulay Culkin, Joe Pesci, Daniel Stern, John Heard, Roberts Blosso, Catherine O'Hara
Sinopse:
A família inteira viaja para o feriado, mas esquece de levar o garoto Kevin (Macaulay Culkin). O menino fica para trás, sozinho em casa. E a coisa só piora quando uma dupla de ladrões desastrados tenta entrar na casa dele para roubar. Agora Kevin vai ter que se virar para impedir isso. Filme indicado ao Oscar nas categorias de melhor música ("Somewhere in My Memory" de John Williams) e melhor trilha sonora incidental.
Comentários:
Um dos filmes mais lucrativos da história do cinema. Feito a toque de caixa com pouco mais de 15 milhões de dólares, faturou nas bilheterias quase 900 milhões! E isso nos anos 90. Foi uma fortuna, um lucro incrível. O roteiro é bobinho, escrito pelo ótimo John Hughes. Ninguém pode acusar o bom e velho Hughes de nada, pois acabou acertando em cheio o gosto do grande público. Tiro certo, no alvo! O diretor Chris Columbus afirmaria anos depois que ficou completamente chocado com o sucesso. Ele pensou que estava rodando apenas mais uma comédia sem maior pretensão. Se recuperasse o orçamento nos cinemas já estava de bom tamanho. Acabou mudando sua carreira para sempre, assim como a vida do garoto Macaulay Culkin que se tornou um dos mais bem sucedidos astros mirins de Hollywood. E ele iria pagar um preço pessoal gigantesco pelo sucesso do filme. Os pais iriam se separar e brigar anos pelo dinheiro do garoto. Ele iria ficar próximo a Michael Jackson e depois de adulto afundaria no mundo das drogas. Pois é, "Home Alone" acabou mudando a vida de todo mundo que participou do filme e pensando bem nem sempre para melhor. Sucesso demais também pode ser algo perigoso, ainda mais se você não tiver nem 10 anos de idade.
Pablo Aluísio.
sábado, 4 de julho de 2020
Cinema Paradiso
Título Original: Nuovo Cinema Paradiso
Ano de Produção: 1988
País: Itália, França
Estúdio: Cristaldifilm, Les Films Ariane
Direção: Giuseppe Tornatore
Roteiro: Giuseppe Tornatore
Elenco: Philippe Noiret, Enzo Cannavale, Antonella Attil, Marco Leonardi, Agnese Nano, Salvatore Cascio
Sinopse:
Um cineasta relembra sua infância, quando se apaixonou pelos filmes e pelos cartazes no cinema de sua cidade natal. E em suas memórias ele também recorda da amizade que teve com um senhor bondoso que era o projecionista do cinema. Filme vencedor do Oscar e do Globo de Ouro na categoria de melhor filme estrangeiro.
Comentários:
O filme é uma homenagem emocional ao cinema. O diretor Giuseppe Tornatore fez uma declaração de amor ao cinema, ao mesmo tempo em que inseriu pequenos momentos nostálgicos de seu próprio passado. Assim a alma do filme se tornou muito verdadeira, porque afinal de contas seu enredo não é meramente ficcional, ao contrário disso, há elementos reais, de recordações vivas de um tempo que já não existe mais. E a nostalgia envolvida nesse sentimento também é outro fator importante nesse filme. O interessante é que o filme (produzido na década de 1980) também captou uma mudança importante, a do fechamento dos cinemas de bairro, mais populares. A própria indústria, o próprio novo meio comercial dos cinemas, acabou com aquela visão de cinema mais romântica, mais sentimental. Ficaram apenas as lembranças. E foi justamente elas que tornaram esse filme tão especial. Uma bela obra cinematográfica, um poema em forma de cinema.
Pablo Aluísio.
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