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sexta-feira, 21 de março de 2025

Lobisomem

Lobisomem 
Antes de mais nada me desagra muito o título desse filme! Ora, esse é o título original do filme clássico e depois de seu remake, aquele bom filme com Anthony Hopkins. Então ter esse filme mais uma vez com o mesmo título, aliás bem genérico, me soa como mero oportunismo comercial. Dito isso, vamos ao filme. Na história temos um protagonista que no passado precisou enfrentar uma situação perigosa ao lado do pai numa floresta. Eles foram cercados e quase atacados por uma misteriosa criatura. Um lobisomem. Os anos passam e aquele garotinho agora é um homem, casado, pai de uma filhinha adorável. Quando seu velho pai é dado como desaparecido e morto, ele então retorna para sua antiga casa paterna para tomar posse de sua herança. Algo que vai se revelar a pior decisão de sua vida. 

A mesma casa, isolada no meio da floresta, causa medo. E não é para menos. Naqueles bosques ao redor há mesmo uma criatura, um lobisomem à solta. Quando essa ataca a família do protagonista ele a defende do monstro. Na luta é ferido, mordido. Bom, se você já assistiu a algum filme de lobisomem na vida já sabe o que isso significa. Ele está condenado a também virar esse tipo de besta, meio homem, meio lobo. Agora é sua família que corre enorme risco e não por uma ameaça externa, mas por sua própria presença dentro da casa. As cartas estão na mesa.

Em geral temos um bom filme aqui. Não é excepcional em nenhum momento, mas conta bem sua história de terror. O visual dos lobisomens vai decepcionar parte do público. Após décadas de filmes com esses monstros, explorando os mais diversos tipos de maquiagem e design, os desse filme vão mesmo soar meio genéricos, até comuns. Uma deformação aqui, outra acolá. Apenas um homem deformado com grandes dentes. Nada mais. Inovador mesmo apenas a visão do Lobisomem, visto de um ponto de vista subjetivo do monstro. Essa parte ficou bem legal! De qualquer forma o saldo final é positivo. Eu gostei do que assisti e recomendo aos fãs de terror cinematográfico. 

Lobisomem (Wolf Man, Estados Unidos, 2025) Direção: Leigh Whannell / Roteiro: Leigh Whannell, Corbett Tuck / Elenco: Christopher Abbott, Julia Garner, Matilda Firth / Sinopse: Homem tenta salvar sua família do ataque de uma criatura monstruosa no meio da floresta, mas acaba se ferindo. Em pouco tempo ele próprio começa a se transformar no mestmo tipo de monstro, colocando em perigo a vida de sua esposa e sua pequena filha. 

Pablo Aluísio. 

segunda-feira, 6 de julho de 2020

O Homem Invisível

Título no Brasil: O Homem Invisível
Título Original: The Invisible Man
Ano de Produção: 2020
País: Estados Unidos, Canadá
Estúdio: Universal Pictures
Direção: Leigh Whannell
Roteiro: Leigh Whannell
Elenco: Elisabeth Moss, Oliver Jackson-Cohen, Harriet Dyer, Aldis Hodge, Storm Reid, Michael Dorman

Sinopse:
Após fugir de casa e de um casamento abusivo e violento, Cecilia Kass (Elisabeth Moss) é informada de que seu ex-marido se matou. Só que após alguns dias, coisas estranham começam a acontecer. Ela fica convencida que o marido, um expert em Óptica, conseguiu chegar na invisibilidade. As demais pessoas porém pensam que ela está ficando louca.

Comentários:
Quando se fala nesse personagem as primeiras lembranças que tenho são as do filme original e também as do filme "O Homem Sem Sombra". Esse último aliás trouxe uma bateria de efeitos visuais revolucionários e inovadores. Nessa nova versão aqui não espere por nada parecido. O diretor Leigh Whannell apostou mais no suspense, nos detalhes, em criar um certo clima para os acontecimentos. E por falar em clima, o filme tem jeitão até mesmo de filme de arte, com todas aquelas sutilezas que estamos acostumados a encontrar nesse tipo de produção. Porém, aqui estamos tratando de um dos monstros clássicos da Universal. Então a sofisticação só vai até certo ponto. De maneira geral gostei dessa nova versão, principalmente pela forma como o roteiro lida com a invisibilidade, aqui causada por uma roupa especial de alta tecnologia. O roteiro não entra em muitos detalhes, mas convence, mesmo sendo sutil. A atriz Elisabeth Moss é velha conhecida de quem curte séries. Basta lembrar de sua personagem marcante em "Mad Men". O filme custou relativamente muito pouco, mas fez bonito nas bilheterias, mesmo sendo prejudicado pela chegada da pandemia do coronavírus nos Estados Unidos e no mundo. Se as salas de cinema não fossem fechadas às pressas o filme certamente teria rendido muito mais. Uma pena.

Pablo Aluísio.

terça-feira, 15 de março de 2016

Sobrenatural - A Origem

Título no Brasil: Sobrenatural - A Origem
Título Original: Insidious - Chapter 3
Ano de Produção: 2015
País: Estados Unidos
Estúdio: Sony Pictures
Direção: Leigh Whannell
Roteiro: Leigh Whannell
Elenco: Dermot Mulroney, Stefanie Scott, Angus Sampson
  
Sinopse:
Quinn Brenner (Stefanie Scott) é uma jovem adolescente americana que sonha em se tornar atriz. Desde a morte de sua mãe ela sente muita saudades de seu apoio e presença. Tentando superar isso ela resolve ir atrás de uma conhecida médium, Elise Rainier (Lin Shaye) que diz ter capacidade de se comunicar com os mortos. Inicialmente Elise recusa a oferta de Quinn. Ela já não é a mesma desde o suicídio de seu marido, um bom homem que resolveu acabar com sua própria vida. Elise também está com receios de voltar a se comunicar com o mundo espiritual desde que encontrou uma sinistra figura que começou a persegui-la em suas viagens espirituais. Com pena de Quinn porém ela aceita fazer uma última sessão de espiritismo em sua casa, algo que irá se arrepender profundamente por causa dos efeitos colaterais que ocasionará. Filme vencedor do Palm Springs International Film Festival na categoria de Melhor Direção (Leigh Whannell).

Comentários:
"Insidious", quem diria, virou franquia. Infelizmente também temos que constatar que, como muitas outras franquias de terror, corre também o sério risco de cair no vazio. A história desse terceiro filme da série retrocede no tempo, três anos antes dos acontecimentos do primeiro "Sobrenatural". A ideia é mostrar o momento em que a porta entre o mundo dos vivos e dos mortos foi aberta pela primeira vez. O estopim de tudo surge na figura de uma jovem garota, saudosa de sua mãe falecida recentemente de um agressivo câncer de mama. Ela então procura uma médium que acaba adentrando o mundo da escuridão trazendo involuntariamente de lá um demônio poderoso e maligno para a nossa dimensão. A sinistra figura pretende transformar a menina em uma de suas pets espirituais (a denominação estranha é usada pelo próprio roteiro). O enredo não se desenvolve muito além disso. Uma vez que a criatura do mal esteja em nosso mundo começam os sustos. Pena que não houve por parte dos roteiristas maior originalidade no desenvolvimento dos acontecimentos. 

Uma dupla de pesquisadores modernos, verdadeiros caça-fantasmas, é contratado pelo pai (nada de novo) e ao lado da velha médium (outra presença que não é nenhuma novidade em filmes assim) vão tentar expulsar o diabo da vida da jovem. Eu esperava um pouco mais do filme porque afinal de contas ele foi dirigido e roteirizado pelo criador da franquia, o australiano Leigh Whannell. Para desapontamento dos fãs dos filmes porém ele parece demonstrar que está sem ideias novas. Para um prequel as explicações também deixam a desejar. Não se procura esclarecer, por exemplo, quem seria o estranho ser espiritual do mal com problemas respiratórios que usa uma máscara o tempo todo. Ele não tem uma história que não possa se desenvolver? É apenas um monstro vazio de filmes de terror? Se o tal personagem é o começo de todas as aflições era de se esperar que suas origens (tal como sugere o nome do filme) fossem explicadas e expostas ao espectador. Como isso nunca é levado adiante só resta mesmo ao espectador ver um desfile repetitivo dos velhos clichês de rotina de filmes de terror, que vão se sucedendo sem maiores surpresas ao longo do enredo. A conclusão final não é das melhores, pois o terceiro capítulo de "Sobrenatural" também é o mais fraco deles. Uma pena.

Pablo Aluísio.