Título no Brasil: Click
Título Original: Click
Ano de Produção: 2006
País: Estados Unidos
Estúdio: Columbia Pictures
Direção: Frank Coraci
Roteiro: Steve Koren, Mark O'Keefe
Elenco: Adam Sandler, Kate Beckinsale, Christopher Walken, Henry Winkler, David Hasselhoff
Sinopse:
Michael Newman (Adam Sandler) é um arquiteto viciado em trabalho que em determinado momento de sua vida não consegue mais conciliar seus interesses de trabalho com sua família que passa a ser negligenciada. Certo dia se irrita completamente com o controle remoto de sua TV e deseja ter um controle remoto universal que controlasse inclusive o ritmo de sua vida, indo e voltando do passado e futuro de acordo com sua vontade.
Comentários:
Quem acompanha o blog sabe que nunca morri de amores pelo trabalho do comediante Adam Sandler. Agora tenho que admitir que se tivesse que escolher um de seus filmes que fossem minimamente assistíveis acho que escolheria esse Click. Não que seja um filme bom, pelo contrário, mas é um daqueles em que você pelo menos fica interessado em querer saber como tudo vai terminar. Além disso o roteiro dá uma guinada melancólica no final do enredo que nos deixa até mesmo admirados que algo assim esteja em uma fita com Adam Sandler. Outro ponto de interesse vem na presença de Christopher Walken que aqui vira uma caricatura de si mesmo, o que convenhamos não deixa de ser muito divertido. Enfim, arrisque, quem sabe você não tire algo de bom dessa pequena fábula sobre o tempo que nunca pára em nossas vidas.
Pablo Aluísio.
sexta-feira, 2 de maio de 2014
Rock'n'Rolla - A Grande Roubada
Título no Brasil: Rock'n'Rolla - A Grande Roubada
Título Original: RocknRolla
Ano de Produção: 2008
País: Estados Unidos
Estúdio: Warner Bros., Dark Castle Entertainment
Direção: Guy Ritchie
Roteiro: Guy Ritchie
Elenco: Gerard Butler, Tom Wilkinson, Idris Elba
Sinopse:
Uma enorme transação de dinheiro de um famoso mafioso russo acaba dando errado, fazendo com que toda aquela fortuna circule pelo submundo de Londres. Agora todos os criminosos do Reino Unido pensam em uma forma de colocar as mãos naquela grana preta. Disputando a posse dele surgem todos os tipos de foras-da-lei, desde um chefe criminoso londrino até uma contadora sexy e desonesta. Quem irá conseguir enriquecer da noite para o dia?
Comentários:
Considero um filme menor da carreira de Guy Ritchie. O ex-marido de Madonna parece copiar a si mesmo, só que sem a mesma imaginação e talento. O filme segue o estilo de algumas produções de ação mais recentes, como "Adrenalina" com Jason Statham onde tudo é lançado para o espectador em ritmo alucinante, quase insano. Guy Ritchie, apesar de se repetir em excesso e seguir por essa linha, ainda é um cineasta talentoso e por isso imprime seu próprio modo de ser ao filme em si, o que o salva de ser uma mera banalidade. Mesmo assim não consegue convencer no final das contas, tanto que a produção se torna logo facilmente esquecível, se misturando na memória a outras centenas de filmes de ação ao estilo alucinado. Assim Gerard Butler segue sua sina em busca de se tornar um novo herói dos filmes de ação, muito embora esse dia pareça a cada dia mais distante. Em suma, "Rock'n'Rolla - A Grande Roubada" até pode servir como diversão ligeira mas passa muito longe do passado mais interessante do diretor. Assista, coma pipoca e depois jogue fora!
Pablo Aluísio.
Título Original: RocknRolla
Ano de Produção: 2008
País: Estados Unidos
Estúdio: Warner Bros., Dark Castle Entertainment
Direção: Guy Ritchie
Roteiro: Guy Ritchie
Elenco: Gerard Butler, Tom Wilkinson, Idris Elba
Sinopse:
Uma enorme transação de dinheiro de um famoso mafioso russo acaba dando errado, fazendo com que toda aquela fortuna circule pelo submundo de Londres. Agora todos os criminosos do Reino Unido pensam em uma forma de colocar as mãos naquela grana preta. Disputando a posse dele surgem todos os tipos de foras-da-lei, desde um chefe criminoso londrino até uma contadora sexy e desonesta. Quem irá conseguir enriquecer da noite para o dia?
Comentários:
Considero um filme menor da carreira de Guy Ritchie. O ex-marido de Madonna parece copiar a si mesmo, só que sem a mesma imaginação e talento. O filme segue o estilo de algumas produções de ação mais recentes, como "Adrenalina" com Jason Statham onde tudo é lançado para o espectador em ritmo alucinante, quase insano. Guy Ritchie, apesar de se repetir em excesso e seguir por essa linha, ainda é um cineasta talentoso e por isso imprime seu próprio modo de ser ao filme em si, o que o salva de ser uma mera banalidade. Mesmo assim não consegue convencer no final das contas, tanto que a produção se torna logo facilmente esquecível, se misturando na memória a outras centenas de filmes de ação ao estilo alucinado. Assim Gerard Butler segue sua sina em busca de se tornar um novo herói dos filmes de ação, muito embora esse dia pareça a cada dia mais distante. Em suma, "Rock'n'Rolla - A Grande Roubada" até pode servir como diversão ligeira mas passa muito longe do passado mais interessante do diretor. Assista, coma pipoca e depois jogue fora!
Pablo Aluísio.
Wolf Creek 2
Título no Brasil: Wolf Creek 2
Título Original: Wolf Creek 2
Ano de Produção: 2013
País: Austrália
Estúdio: Duo Art Productions, Emu Creek Pictures
Direção: Greg Mclean
Roteiro: Greg Mclean, Aaron Sterns
Elenco: John Jarratt, Ryan Corr, Shannon Ashlyn
Sinopse:
Dois mochileiros alemães resolvem conhecer o interior da distante e desertica Austrália tomando carona de um ou outro motorista boa praça. Para azar deles acabam cruzando com um caipirão casca grossa que irá transformar sua viagem de turismo em um terrível pesadelo. Filme baseado em fatos reais.
Comentários:
Eis aqui uma boa oportunidade para se inteirar sobre o cinema de terror australiano. Como se sabe a Austrália nada mais é do que uma enorme ilha na Oceania cuja civilização se concentra em seu litoral. O interior do país é um imprestável deserto inabitado. Bom, o lugar ideal para rodar um filme de terror daqueles bem sangrentos. Claro que olhando bem o roteiro não traz nada de muito inovador pois o estilo segue aquela velha situação de jovens que estão no lugar errado, na hora errada, mas toda essa previsibilidade é compensada pela fotografia mais do que interessante. Assim que o filme começou, mostrando aquelas estradas no meio do nada, me lembrei imediatamente do grande clássico Sci-Fi "Mad Max". Agora visualize aquele cenário onde ao invés de termos guerreiros do pós apocalipse temos um caipirão casca grossa em um velho caminhão caindo aos pedaços, com porcos desmembrados na carroceria. E imagine esse mesmo redneck encontrando dois jovens alemães desavisados pegando carona no meio do deserto australiano. Bom, já deu para ter uma ideia do que você vai encontrar pela frente não é mesmo? Terror sanguinário, hardcore e muito sangrento, recheado de excelente maquiagem que torna tudo ainda mais aterrorizador. Além disso de brinde ótimas tomadas da impressionante cratera de Wolf Creek! Enfim, terrorzão radical para fãs do gênero. Assista e se divirta o máximo que puder.
Pablo Aluísio.
Título Original: Wolf Creek 2
Ano de Produção: 2013
País: Austrália
Estúdio: Duo Art Productions, Emu Creek Pictures
Direção: Greg Mclean
Roteiro: Greg Mclean, Aaron Sterns
Elenco: John Jarratt, Ryan Corr, Shannon Ashlyn
Sinopse:
Dois mochileiros alemães resolvem conhecer o interior da distante e desertica Austrália tomando carona de um ou outro motorista boa praça. Para azar deles acabam cruzando com um caipirão casca grossa que irá transformar sua viagem de turismo em um terrível pesadelo. Filme baseado em fatos reais.
Comentários:
Eis aqui uma boa oportunidade para se inteirar sobre o cinema de terror australiano. Como se sabe a Austrália nada mais é do que uma enorme ilha na Oceania cuja civilização se concentra em seu litoral. O interior do país é um imprestável deserto inabitado. Bom, o lugar ideal para rodar um filme de terror daqueles bem sangrentos. Claro que olhando bem o roteiro não traz nada de muito inovador pois o estilo segue aquela velha situação de jovens que estão no lugar errado, na hora errada, mas toda essa previsibilidade é compensada pela fotografia mais do que interessante. Assim que o filme começou, mostrando aquelas estradas no meio do nada, me lembrei imediatamente do grande clássico Sci-Fi "Mad Max". Agora visualize aquele cenário onde ao invés de termos guerreiros do pós apocalipse temos um caipirão casca grossa em um velho caminhão caindo aos pedaços, com porcos desmembrados na carroceria. E imagine esse mesmo redneck encontrando dois jovens alemães desavisados pegando carona no meio do deserto australiano. Bom, já deu para ter uma ideia do que você vai encontrar pela frente não é mesmo? Terror sanguinário, hardcore e muito sangrento, recheado de excelente maquiagem que torna tudo ainda mais aterrorizador. Além disso de brinde ótimas tomadas da impressionante cratera de Wolf Creek! Enfim, terrorzão radical para fãs do gênero. Assista e se divirta o máximo que puder.
Pablo Aluísio.
quinta-feira, 1 de maio de 2014
The Spirit - O Filme
Título no Brasil: The Spirit - O Filme
Título Original: The Spirit
Ano de Produção: 2008
País: Estados Unidos
Estúdio: Lionsgate
Direção: Frank Miller
Roteiro: Frank Miller, baseado na obra de Will Eisner
Elenco: Gabriel Macht, Samuel L. Jackson, Scarlett Johansson, Eva Mendes
Sinopse:
Denny Colt (Gabriel Macht) é um policial novato que ainda não aprendeu a manha que impera nas ruas violentas de Central City. Após uma operação completamente mal sucedida ele decide forjar sua própria morte. Assim assume uma nova identidade secreta, e com uma máscara começa a se auto denominar de Spirit. Seu objetivo agora é colocar as mãos no assassino e criminoso Octopus (Samuel L. Jackson), que comanda uma ampla rede de corrupção.
Comentários:
Nem sempre os nerds tem razão. Veja o caso dessa produção "The Spirit". A ideia era ótima, fazer uma adaptação do famoso personagem de quadrinhos Spirit. Para isso nada melhor do que chamar um mago do universo comics, o cultuado Frank Miller. Some-se a isso um elenco bacana com nomes como Samuel L. Jackson e Scarlett Johansson e pronto, você tem a fórmula do sucesso! Todos os ingredientes parecem estar devidamente encaixados. Só que... não deu certo! Para surpresa de muita gente "The Spirit" foi um fracasso monumental. A crítica destruiu o filme e os fãs dos quadrinhos ficaram decepcionados com o resultado final. O filme é em última análise uma quase cópia de "Sin City", só que sem o mesmo talento. Por um desses grandes absurdos do mundo sci-fi nem mesmo a trama aqui consegue decolar. O personagem principal surge sem carisma algum e o roteiro é péssimo. Assim a grande lição que todos aprenderam é que para um filme realmente funcionar tem que haver antes de tudo um grande cineasta por trás das câmeras. Não adianta pincelar um artista de outra área (por mais talentoso que ele seja) como Frank Miller e pensar que algo sairá de bom nisso no mundo do cinema. Frank Miller deve ficar inserido dentro de seu próprio nicho - a das revistas em quadrinhos - porque cinema é outra coisa completamente diferente, outra linguagem, que exige outros talentos, entre eles o domínio da técnica cinematográfica. Miller nunca atendeu a esses requisitos. Esse personagem, Spirit, certamente merecia coisa bem melhor.
Pablo Aluísio.
Título Original: The Spirit
Ano de Produção: 2008
País: Estados Unidos
Estúdio: Lionsgate
Direção: Frank Miller
Roteiro: Frank Miller, baseado na obra de Will Eisner
Elenco: Gabriel Macht, Samuel L. Jackson, Scarlett Johansson, Eva Mendes
Sinopse:
Denny Colt (Gabriel Macht) é um policial novato que ainda não aprendeu a manha que impera nas ruas violentas de Central City. Após uma operação completamente mal sucedida ele decide forjar sua própria morte. Assim assume uma nova identidade secreta, e com uma máscara começa a se auto denominar de Spirit. Seu objetivo agora é colocar as mãos no assassino e criminoso Octopus (Samuel L. Jackson), que comanda uma ampla rede de corrupção.
Comentários:
Nem sempre os nerds tem razão. Veja o caso dessa produção "The Spirit". A ideia era ótima, fazer uma adaptação do famoso personagem de quadrinhos Spirit. Para isso nada melhor do que chamar um mago do universo comics, o cultuado Frank Miller. Some-se a isso um elenco bacana com nomes como Samuel L. Jackson e Scarlett Johansson e pronto, você tem a fórmula do sucesso! Todos os ingredientes parecem estar devidamente encaixados. Só que... não deu certo! Para surpresa de muita gente "The Spirit" foi um fracasso monumental. A crítica destruiu o filme e os fãs dos quadrinhos ficaram decepcionados com o resultado final. O filme é em última análise uma quase cópia de "Sin City", só que sem o mesmo talento. Por um desses grandes absurdos do mundo sci-fi nem mesmo a trama aqui consegue decolar. O personagem principal surge sem carisma algum e o roteiro é péssimo. Assim a grande lição que todos aprenderam é que para um filme realmente funcionar tem que haver antes de tudo um grande cineasta por trás das câmeras. Não adianta pincelar um artista de outra área (por mais talentoso que ele seja) como Frank Miller e pensar que algo sairá de bom nisso no mundo do cinema. Frank Miller deve ficar inserido dentro de seu próprio nicho - a das revistas em quadrinhos - porque cinema é outra coisa completamente diferente, outra linguagem, que exige outros talentos, entre eles o domínio da técnica cinematográfica. Miller nunca atendeu a esses requisitos. Esse personagem, Spirit, certamente merecia coisa bem melhor.
Pablo Aluísio.
Elas Querem é Casar
Título no Brasil: Elas Querem é Casar
Título Original: Ask Any Girl
Ano de Produção: 1959
País: Estados Unidos
Estúdio: Metro-Goldwyn-Mayer (MGM)
Direção: Charles Walters
Roteiro: Winifred Wolfe, George Wells
Elenco: David Niven, Shirley MacLaine, Gig Young
Sinopse:
Meg Wheeler (MacLaine), uma jovem ingênua, vai para a cidade grande em busca de um marido, pois tem receios de virar uma solteirona, mas tudo o que ela acaba conseguindo é um emprego em tempo integral em uma empresa de marketing comandada pelos irmãos Miles e Evan Doughton. Não demorará muito para que os sentimentos entre eles aflorem.
Comentários:
Divertida comédia de costumes que contou em seu elenco com alguns dos maiores talentos da história de Hollywood. David Niven, por exemplo, era excelente para interpretar homens finos e elegantes que tinham que lidar com situações pra lá de constrangedoras. Seu humor sempre foi muito sofisticado e cheio de nuances engraçadas e ele está simplesmente hilário em sua caracterização. Shirley MacLaine não fica atrás. Bastante jovem ainda, ela dá vida a uma autêntica garota espevitada daqueles tempos. Embora não seja creditada como a principal do elenco - por causa obviamente do prestígio de David Niven - ela surpreende e rouba todas as atenções para si. Sempre considerei o cineasta Charles Walters muito eclético e talentoso. Ele conseguia realizar filmes como esse, deliciosamente ingênuos, ao mesmo tempo em que realizava obras mais complexas como o clássico western "Cimarron". Em certos aspectos essa produção me lembrou muito de outro filme seu, "Alta Sociedade", um musical visualmente muito bonito estrelado por Bing Crosby, Grace Kelly e Frank Sinatra. O feeling de ambas as produções são bem próximos. Então é isso, deixo a dica para fãs de Shirley MacLaine, sempre muito simpática e radiante nesse período de sua vida.
Pablo Aluísio.
Título Original: Ask Any Girl
Ano de Produção: 1959
País: Estados Unidos
Estúdio: Metro-Goldwyn-Mayer (MGM)
Direção: Charles Walters
Roteiro: Winifred Wolfe, George Wells
Elenco: David Niven, Shirley MacLaine, Gig Young
Sinopse:
Meg Wheeler (MacLaine), uma jovem ingênua, vai para a cidade grande em busca de um marido, pois tem receios de virar uma solteirona, mas tudo o que ela acaba conseguindo é um emprego em tempo integral em uma empresa de marketing comandada pelos irmãos Miles e Evan Doughton. Não demorará muito para que os sentimentos entre eles aflorem.
Comentários:
Divertida comédia de costumes que contou em seu elenco com alguns dos maiores talentos da história de Hollywood. David Niven, por exemplo, era excelente para interpretar homens finos e elegantes que tinham que lidar com situações pra lá de constrangedoras. Seu humor sempre foi muito sofisticado e cheio de nuances engraçadas e ele está simplesmente hilário em sua caracterização. Shirley MacLaine não fica atrás. Bastante jovem ainda, ela dá vida a uma autêntica garota espevitada daqueles tempos. Embora não seja creditada como a principal do elenco - por causa obviamente do prestígio de David Niven - ela surpreende e rouba todas as atenções para si. Sempre considerei o cineasta Charles Walters muito eclético e talentoso. Ele conseguia realizar filmes como esse, deliciosamente ingênuos, ao mesmo tempo em que realizava obras mais complexas como o clássico western "Cimarron". Em certos aspectos essa produção me lembrou muito de outro filme seu, "Alta Sociedade", um musical visualmente muito bonito estrelado por Bing Crosby, Grace Kelly e Frank Sinatra. O feeling de ambas as produções são bem próximos. Então é isso, deixo a dica para fãs de Shirley MacLaine, sempre muito simpática e radiante nesse período de sua vida.
Pablo Aluísio.
Uma Longa Viagem
Título no Brasil: Uma Longa Viagem
Título Original: The Railway Man
Ano de Produção: 2013
País: Inglaterra, Austrália
Estúdio: Lionsgate
Direção: Jonathan Teplitzky
Roteiro: Frank Cottrell Boyce, Andy Paterson
Elenco: Colin Firth, Nicole Kidman, Stellan Skarsgård
Sinopse:
Colin Firth interpreta Eric Lomax, um veterano da segunda guerra mundial que tenta reconstruir sua vida. Introvertido e com estranhos hobbies (como trens e horários de viagem) ele acaba conhecendo a bela Patti (Nicole Kidman) numa dessas viagens que realiza. A aproximação acaba criando um vínculo entre eles mas o relacionamento sofre por causa dos constantes ataques psicológicos que afligem Eric, por causa dos inúmeros traumas de guerra que desenvolveu por ter sido torturado quando se tornou prisioneiro dos japoneses na Birmânia.
Comentários:
Drama baseado em fatos reais cujo tema parecerá bem próximo a certas pessoas no Brasil, especialmente àquelas que foram torturadas durante o regime militar. O roteiro explora um tema que não é tão comum em filmes ultimamente, a dos traumas causados por prisioneiros de guerra que foram brutalmente torturados por japoneses. O argumento mostra um aspecto muito interessante, a das marcas psicológicas profundas que seguem com os torturados mesmo após o fim dos conflitos. As guerras passam mas os traumas ficam. Não é um drama de fácil digestão. O tema é pesado e como a história foi baseada em fatos reais nem sempre as soluções que surgem na tela serão do agrado dos espectadores. O clima é de melancolia e tristeza e os poucos momentos românticos, do envolvimento amoroso do casal Firth e Nicole Kidman, logo passam. Assim temos duas linhas narrativas, uma no presente, onde Colin Firth interpreta Eric na velhice, sofrendo de traumas psicológicos, e outra no passado onde acompanhamos Eric na guerra, como um jovem engenheiro do exército britânico que se torna prisioneiro de guerra e passa a ser usado pelas tropas japonesas na construção de uma estrada de ferro nas selvas da Birmânia. Após ser descoberto um rádio improvisado pelos prisioneiros ingleses ele passa a ser sistematicamente torturado por oficiais japoneses, todos sádicos e brutais. Em suma, um filme por demais interessante que toca em temas importantes. Mostra que a tortura deixa marcas que nem o tempo apaga.
Pablo Aluísio.
Título Original: The Railway Man
Ano de Produção: 2013
País: Inglaterra, Austrália
Estúdio: Lionsgate
Direção: Jonathan Teplitzky
Roteiro: Frank Cottrell Boyce, Andy Paterson
Elenco: Colin Firth, Nicole Kidman, Stellan Skarsgård
Sinopse:
Colin Firth interpreta Eric Lomax, um veterano da segunda guerra mundial que tenta reconstruir sua vida. Introvertido e com estranhos hobbies (como trens e horários de viagem) ele acaba conhecendo a bela Patti (Nicole Kidman) numa dessas viagens que realiza. A aproximação acaba criando um vínculo entre eles mas o relacionamento sofre por causa dos constantes ataques psicológicos que afligem Eric, por causa dos inúmeros traumas de guerra que desenvolveu por ter sido torturado quando se tornou prisioneiro dos japoneses na Birmânia.
Comentários:
Drama baseado em fatos reais cujo tema parecerá bem próximo a certas pessoas no Brasil, especialmente àquelas que foram torturadas durante o regime militar. O roteiro explora um tema que não é tão comum em filmes ultimamente, a dos traumas causados por prisioneiros de guerra que foram brutalmente torturados por japoneses. O argumento mostra um aspecto muito interessante, a das marcas psicológicas profundas que seguem com os torturados mesmo após o fim dos conflitos. As guerras passam mas os traumas ficam. Não é um drama de fácil digestão. O tema é pesado e como a história foi baseada em fatos reais nem sempre as soluções que surgem na tela serão do agrado dos espectadores. O clima é de melancolia e tristeza e os poucos momentos românticos, do envolvimento amoroso do casal Firth e Nicole Kidman, logo passam. Assim temos duas linhas narrativas, uma no presente, onde Colin Firth interpreta Eric na velhice, sofrendo de traumas psicológicos, e outra no passado onde acompanhamos Eric na guerra, como um jovem engenheiro do exército britânico que se torna prisioneiro de guerra e passa a ser usado pelas tropas japonesas na construção de uma estrada de ferro nas selvas da Birmânia. Após ser descoberto um rádio improvisado pelos prisioneiros ingleses ele passa a ser sistematicamente torturado por oficiais japoneses, todos sádicos e brutais. Em suma, um filme por demais interessante que toca em temas importantes. Mostra que a tortura deixa marcas que nem o tempo apaga.
Pablo Aluísio.
quarta-feira, 30 de abril de 2014
Challenger
Em 28 de Janeiro de 1986 o ônibus espacial Challenger explodiu poucos minutos após decolar para mais uma missão. O desastre foi transmitido ao vivo para todo mundo e causou grande comoção popular, principalmente pela morte dos seis astronautas a bordo, entre eles uma professora primária que estava no projeto como uma forma de integrar os projetos da NASA ao sistema educacional do país. Assim que o ônibus ficou em pedaços a administração do presidente Ronald Reagan iniciou uma investigação sobre as causas do acidente. Um comitê foi formado, contando com especialistas, militares e burocratas. Como opinião independente foi contactado o prêmio Nobel de física, Richard Feynman (William Hurt), provavelmente o único grande cientista do grupo. Para seu desapontamento logo que as investigações começam ele percebe que há uma clara tentativa de jogar uma cortina de fumaça em cima dos fatos reais. Um jogo de bastidores envolvendo grupos e indústrias com contratos milionários com o governo americano. O presidente da comissão (interpretado pelo sempre bom ator Brian Dennehy), parece caminhar em círculos sem real intenção de descobrir o que de fato teria acontecido, até porque a verdade certamente iria ao encontro de interesses poderosos em Washington.
Bom filme, valorizado pelo enredo mais do que interessante. Baseado em fatos reais mostra bem o choque que nasce quando a ciência ousa decifrar verdades que vão contra os interesses políticos e financeiros de pessoas poderosas. Curiosamente nos mostra uma realidade que nós, brasileiros, pensamos só existir em nosso país - sempre assolado por casos de corrupção nas altas esferas governamentais. Na investigação da explosão da Challenger também surgiu muita lama e tentativas de acobertamento sobre os reais motivos da grande tragédia. O personagem de William Hurt, um professor e cientista renomado, busca a verdade sem saber que nem sempre ela é bem vinda em certos meios. A produção é muito boa, mas não espere por nada muito empolgante. A intenção desse filme foi mesmo desvendar as sujeiras que aconteceram durante as investigações do acidente, tudo mostrado com riqueza de detalhes. Assim o espectador terá em mãos uma bela amostra do que realmente aconteceu nos bastidores, mostrando que a velha fama da NASA em ser uma agência impecável e extremamente eficiente do ponto de vista científico muitas vezes não passa de puro marketing.
Challenger (The Challenger, Estados Unidos, Inglaterra, 2013) Direção: James Hawes / Roteiro: Kate Gartside / Elenco: William Hurt, Joanne Whalley, Bruce Greenwood / Sinopse: O filme narra em detalhes tudo o que aconteceu durante as investigações da explosão do ônibus espacial Challenger, que matou seis astronautas. O professor Richard Feynman (William Hurt), membro do comitê de investigação, anseia pela verdade, mas interesses poderosos tentam camuflar o que de fato aconteceu. Filme vencedor do prêmio da Royal Television Society.
Pablo Aluísio.
Bom filme, valorizado pelo enredo mais do que interessante. Baseado em fatos reais mostra bem o choque que nasce quando a ciência ousa decifrar verdades que vão contra os interesses políticos e financeiros de pessoas poderosas. Curiosamente nos mostra uma realidade que nós, brasileiros, pensamos só existir em nosso país - sempre assolado por casos de corrupção nas altas esferas governamentais. Na investigação da explosão da Challenger também surgiu muita lama e tentativas de acobertamento sobre os reais motivos da grande tragédia. O personagem de William Hurt, um professor e cientista renomado, busca a verdade sem saber que nem sempre ela é bem vinda em certos meios. A produção é muito boa, mas não espere por nada muito empolgante. A intenção desse filme foi mesmo desvendar as sujeiras que aconteceram durante as investigações do acidente, tudo mostrado com riqueza de detalhes. Assim o espectador terá em mãos uma bela amostra do que realmente aconteceu nos bastidores, mostrando que a velha fama da NASA em ser uma agência impecável e extremamente eficiente do ponto de vista científico muitas vezes não passa de puro marketing.
Challenger (The Challenger, Estados Unidos, Inglaterra, 2013) Direção: James Hawes / Roteiro: Kate Gartside / Elenco: William Hurt, Joanne Whalley, Bruce Greenwood / Sinopse: O filme narra em detalhes tudo o que aconteceu durante as investigações da explosão do ônibus espacial Challenger, que matou seis astronautas. O professor Richard Feynman (William Hurt), membro do comitê de investigação, anseia pela verdade, mas interesses poderosos tentam camuflar o que de fato aconteceu. Filme vencedor do prêmio da Royal Television Society.
Pablo Aluísio.
segunda-feira, 28 de abril de 2014
Depois da Terra
Título no Brasil: Depois da Terra
Título Original: After Earth
Ano de Produção: 2013
País: Estados Unidos
Estúdio: Columbia Pictures
Direção: M. Night Shyamalan
Roteiro: Gary Whitta, M. Night Shyamalan
Elenco: Will Smith, Jaden Smith, David Denman
Sinopse:
Mil anos no futuro o planeta Terra se tornou um lugar inabitável, destruído por anos e anos de abuso da humanidade. Os que sobreviveram agora habitam Nova Prime. Cypher Raige (Will Smith) é um general respeitado e condecorado que passa muito tempo longe de sua família. Após retornar de uma missão resolve fortalecer os laços com seu filho. Ao saírem juntos numa nave são surpreendidos por uma chuva de asteróides que os jogam em direção ao planeta Terra. Após caírem numa selva fechada terão que sobreviver para retornar ao seu lar novamente.
Comentários:
Foi bastante massacrado pela crítica americana em seu lançamento. Para se ter uma idéia foi indicado a pior filme do ano pelo Framboesa de Ouro, "vencendo" ainda nas categorias de pior ator (Jaden Smith) e pior ator coadjuvante (Will Smith). Na realidade não consegui achar tão ruim como dizem por aí. Certamente não traz maiores novidades no gênero Sci-fi e tampouco pode ser considerado original mas diverte, apenas isso. Os efeitos especiais são bem realizados e pontuais, discretos e não tomam o primeiro plano. O interessante é que o aspecto humano do roteiro, onde se desenvolve a relação entre pai e filho, não consegue marcar muito. Assim o que salva mesmo o filme "After Earth" do desastre completo é sua vocação para a aventura. Aliás o roteiro pode ser qualificado exatamente assim, não é uma ficção com ares ou pretensões de discutir questões existenciais (como "Blade Runner", por exemplo) e nem um drama familiar como quis passar o paizão Will Smith. É uma aventura, passada no futuro, em clima Sci-fi. Se você encarar dessa forma certamente irá ao menos se divertir por duas horas. Já está de bom tamanho não é mesmo?
Pablo Aluísio.
Título Original: After Earth
Ano de Produção: 2013
País: Estados Unidos
Estúdio: Columbia Pictures
Direção: M. Night Shyamalan
Roteiro: Gary Whitta, M. Night Shyamalan
Elenco: Will Smith, Jaden Smith, David Denman
Sinopse:
Mil anos no futuro o planeta Terra se tornou um lugar inabitável, destruído por anos e anos de abuso da humanidade. Os que sobreviveram agora habitam Nova Prime. Cypher Raige (Will Smith) é um general respeitado e condecorado que passa muito tempo longe de sua família. Após retornar de uma missão resolve fortalecer os laços com seu filho. Ao saírem juntos numa nave são surpreendidos por uma chuva de asteróides que os jogam em direção ao planeta Terra. Após caírem numa selva fechada terão que sobreviver para retornar ao seu lar novamente.
Comentários:
Foi bastante massacrado pela crítica americana em seu lançamento. Para se ter uma idéia foi indicado a pior filme do ano pelo Framboesa de Ouro, "vencendo" ainda nas categorias de pior ator (Jaden Smith) e pior ator coadjuvante (Will Smith). Na realidade não consegui achar tão ruim como dizem por aí. Certamente não traz maiores novidades no gênero Sci-fi e tampouco pode ser considerado original mas diverte, apenas isso. Os efeitos especiais são bem realizados e pontuais, discretos e não tomam o primeiro plano. O interessante é que o aspecto humano do roteiro, onde se desenvolve a relação entre pai e filho, não consegue marcar muito. Assim o que salva mesmo o filme "After Earth" do desastre completo é sua vocação para a aventura. Aliás o roteiro pode ser qualificado exatamente assim, não é uma ficção com ares ou pretensões de discutir questões existenciais (como "Blade Runner", por exemplo) e nem um drama familiar como quis passar o paizão Will Smith. É uma aventura, passada no futuro, em clima Sci-fi. Se você encarar dessa forma certamente irá ao menos se divertir por duas horas. Já está de bom tamanho não é mesmo?
Pablo Aluísio.
sábado, 26 de abril de 2014
O Exorcista - O Início
Título no Brasil: Exorcista - O Início
Título Original: Exorcist - The Beginning
Ano de Produção: 2004
País: Estados Unidos
Estúdio: Morgan Creek Productions, Dominion Productions
Direção: Renny Harlin
Roteiro: William Wisher Jr, baseado na obra de William Peter Blatty
Elenco: Stellan Skarsgård, Izabella Scorupco, James D'Arcy
Sinopse:
Uma igreja católica é encontrada nas areias do deserto de uma região inóspita e desconhecida da África. A construção datada do século V intriga os pesquisadores. O Vaticano então envia o jovem Padre Francis para a região e lá ele acaba encontrando Merrin, um outro sacerdote católico que passa por uma profunda crise de fé e que agora se dedica a pesquisas arqueológicas. O que inicialmente parece ser um templo dedicado ao anjo Gabriel acaba se revelando algo mais, um lugar misterioso, de passado tenebroso, que parece esconder sua verdadeira origem diabólica.
Comentários:
Alguns filmes merecem uma segunda chance. Esse "Exorcista - O Início" foi tão malhado! Não merecia, pois acho um grande filme, sim, isso mesmo, filmaço! Além de contar os primórdios do diabo de "O Exorcista" o filme ainda conta uma bela história de perda e recuperação da fé em Deus. O padre Merrin perdeu sua fé em Deus por causa de um massacre promovido por nazistas no qual ele foi colocado na péssima posição de escolher quem iria morrer e quem iria viver entre aquelas pessoas inocentes. A crueldade, tão típica do regime nazista, deixa perplexo o religioso que clama pela presença de Deus ali. O oficial nazista então lhe diz uma frase marcante que irá abalar sua fé: "Padre, Deus não está aqui!". Depois disso Merrin vagou pelo mundo em busca de algum sentido para sua vida. Os anos passam. A arqueologia lhe trouxe algumas respostas pois era algo concreto. Então ele acaba aceitando a oferta de ir até um lugar distante na África onde uma Igreja católica de 1.500 anos foi encontrada. Dedicada ao Anjo Gabriel o lugar é completamente sinistro, sem altar, com apenas quatro estátuas enormes de anjos que parecem apontar suas lanças para um lugar central logo abaixo do tomo. É lá que Merrin irá encontrar respostas não apenas para o real significado da construção daquele local, mas também sobre a crise de fé pelo qual passa.
Achei ótimo o uso da lenda dos anjos decaídos (Lúcifer e seus comparsas) nesse roteiro. Foi um fio da meada perspicaz que acabou ligando tudo. A amostragem do passado, com cavaleiros cruzados em grandes massacres também foi muito bem inserida no roteiro. Os dois padres representam os dois lados opostos do sacerdócio, colocando em relevo a figura de um padre jovem e idealista, enviado pelo Vaticano, e a de um veterano, o próprio Merrin que está em uma crise de fé tão profunda que sequer quer mais ser chamado de padre! O filme perde um pouquinho o charme quando Sarah é finalmente possuída pelo demo mas temos que dar um desconto pois como esse foi uma produção comercial era necessário manter o interesse do público jovem. Mesmo assim as cenas do exorcismo propriamente ditas são boas e o final, com o Padre Merrin com a sua fé renovada, se dirigindo aos portões do Vaticano é muito simbólica. Fechou com chave de ouro um filme que merece ser assistido novamente. Já os críticos profissionais, aqueles mesmos que esculhambaram o filme, ora o que eles sabem? São uns bobocas com camisas pretas de bandas de rock capengas. São apenas uns bobocas pop petulantes. Ignore toda essa corja e vá assistir esse "Exorcist: The Beginning" com a mente aberta, sem preconceitos. Garanto que você vai gostar.
Pablo Aluísio.
Título Original: Exorcist - The Beginning
Ano de Produção: 2004
País: Estados Unidos
Estúdio: Morgan Creek Productions, Dominion Productions
Direção: Renny Harlin
Roteiro: William Wisher Jr, baseado na obra de William Peter Blatty
Elenco: Stellan Skarsgård, Izabella Scorupco, James D'Arcy
Sinopse:
Uma igreja católica é encontrada nas areias do deserto de uma região inóspita e desconhecida da África. A construção datada do século V intriga os pesquisadores. O Vaticano então envia o jovem Padre Francis para a região e lá ele acaba encontrando Merrin, um outro sacerdote católico que passa por uma profunda crise de fé e que agora se dedica a pesquisas arqueológicas. O que inicialmente parece ser um templo dedicado ao anjo Gabriel acaba se revelando algo mais, um lugar misterioso, de passado tenebroso, que parece esconder sua verdadeira origem diabólica.
Comentários:
Alguns filmes merecem uma segunda chance. Esse "Exorcista - O Início" foi tão malhado! Não merecia, pois acho um grande filme, sim, isso mesmo, filmaço! Além de contar os primórdios do diabo de "O Exorcista" o filme ainda conta uma bela história de perda e recuperação da fé em Deus. O padre Merrin perdeu sua fé em Deus por causa de um massacre promovido por nazistas no qual ele foi colocado na péssima posição de escolher quem iria morrer e quem iria viver entre aquelas pessoas inocentes. A crueldade, tão típica do regime nazista, deixa perplexo o religioso que clama pela presença de Deus ali. O oficial nazista então lhe diz uma frase marcante que irá abalar sua fé: "Padre, Deus não está aqui!". Depois disso Merrin vagou pelo mundo em busca de algum sentido para sua vida. Os anos passam. A arqueologia lhe trouxe algumas respostas pois era algo concreto. Então ele acaba aceitando a oferta de ir até um lugar distante na África onde uma Igreja católica de 1.500 anos foi encontrada. Dedicada ao Anjo Gabriel o lugar é completamente sinistro, sem altar, com apenas quatro estátuas enormes de anjos que parecem apontar suas lanças para um lugar central logo abaixo do tomo. É lá que Merrin irá encontrar respostas não apenas para o real significado da construção daquele local, mas também sobre a crise de fé pelo qual passa.
Achei ótimo o uso da lenda dos anjos decaídos (Lúcifer e seus comparsas) nesse roteiro. Foi um fio da meada perspicaz que acabou ligando tudo. A amostragem do passado, com cavaleiros cruzados em grandes massacres também foi muito bem inserida no roteiro. Os dois padres representam os dois lados opostos do sacerdócio, colocando em relevo a figura de um padre jovem e idealista, enviado pelo Vaticano, e a de um veterano, o próprio Merrin que está em uma crise de fé tão profunda que sequer quer mais ser chamado de padre! O filme perde um pouquinho o charme quando Sarah é finalmente possuída pelo demo mas temos que dar um desconto pois como esse foi uma produção comercial era necessário manter o interesse do público jovem. Mesmo assim as cenas do exorcismo propriamente ditas são boas e o final, com o Padre Merrin com a sua fé renovada, se dirigindo aos portões do Vaticano é muito simbólica. Fechou com chave de ouro um filme que merece ser assistido novamente. Já os críticos profissionais, aqueles mesmos que esculhambaram o filme, ora o que eles sabem? São uns bobocas com camisas pretas de bandas de rock capengas. São apenas uns bobocas pop petulantes. Ignore toda essa corja e vá assistir esse "Exorcist: The Beginning" com a mente aberta, sem preconceitos. Garanto que você vai gostar.
Pablo Aluísio.
sexta-feira, 25 de abril de 2014
Reino de Fogo
Título no Brasil: Reino de Fogo
Título Original: Reign of Fire
Ano de Produção: 2002
País: Estados Unidos, Inglaterra
Estúdio: Spyglass Entertainment, Touchstone Pictures
Direção: Rob Bowman
Roteiro: Gregg Chabot, Kevin Peterka
Elenco: Matthew McConaughey, Christian Bale, Izabella Scorupco
Sinopse:
O mundo está devastado desde que um lendário dragão foi acordado de seu sonho milenar. Agora, de volta aos céus, o monstro destrói tudo por onde anda. Dois homens, Quinn Abercromby (Bale) e Denton Van Zan (McConaughey), resolvem se unir para destruir a terrível ameaça. Filme indicado na categoria "Melhor Filme de Fantasia" da Academy of Science Fiction, Fantasy & Horror Films e vencedor na categoria "Melhores Efeitos Especiais" no prêmio Sitges.
Comentários:
Dragões e lobisomens não estão tendo ultimamente muita sorte no universo Sci-fi. Fitinhas B de baixo orçamento, verdadeiras porcarias estão sendo lançadas todos os anos com esses dois monstros. O que nos leva a ir atrás no passado em busca de filmes realmente bons sobre o tema. Aqui temos aquele que talvez seja o melhor filme com dragões já realizado. "Reign of Fire" é um achado, uma grande mistura de referências de vários filmes que juntos acabaram dando muito certo. Ótimos efeitos especiais, muita ação e uma trilha sonora pesada garantem grande diversão ao espectador. Some-se a isso um elenco realmente classe A e você terá de fato um filme imperdível. Esse tive a oportunidade de assistir no cinema e digo que com a potência do Dolby Stereo a coisa fica ainda mais impactante. De qualquer maneira, mesmo na telinha, funciona excepcionalmente bem. Uma grande dica para conferir hoje na sua TV a cabo. Não vá perder!
Pablo Aluísio.
Título Original: Reign of Fire
Ano de Produção: 2002
País: Estados Unidos, Inglaterra
Estúdio: Spyglass Entertainment, Touchstone Pictures
Direção: Rob Bowman
Roteiro: Gregg Chabot, Kevin Peterka
Elenco: Matthew McConaughey, Christian Bale, Izabella Scorupco
Sinopse:
O mundo está devastado desde que um lendário dragão foi acordado de seu sonho milenar. Agora, de volta aos céus, o monstro destrói tudo por onde anda. Dois homens, Quinn Abercromby (Bale) e Denton Van Zan (McConaughey), resolvem se unir para destruir a terrível ameaça. Filme indicado na categoria "Melhor Filme de Fantasia" da Academy of Science Fiction, Fantasy & Horror Films e vencedor na categoria "Melhores Efeitos Especiais" no prêmio Sitges.
Comentários:
Dragões e lobisomens não estão tendo ultimamente muita sorte no universo Sci-fi. Fitinhas B de baixo orçamento, verdadeiras porcarias estão sendo lançadas todos os anos com esses dois monstros. O que nos leva a ir atrás no passado em busca de filmes realmente bons sobre o tema. Aqui temos aquele que talvez seja o melhor filme com dragões já realizado. "Reign of Fire" é um achado, uma grande mistura de referências de vários filmes que juntos acabaram dando muito certo. Ótimos efeitos especiais, muita ação e uma trilha sonora pesada garantem grande diversão ao espectador. Some-se a isso um elenco realmente classe A e você terá de fato um filme imperdível. Esse tive a oportunidade de assistir no cinema e digo que com a potência do Dolby Stereo a coisa fica ainda mais impactante. De qualquer maneira, mesmo na telinha, funciona excepcionalmente bem. Uma grande dica para conferir hoje na sua TV a cabo. Não vá perder!
Pablo Aluísio.
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