"Arquivo X" foi a série de maior sucesso da TV americana durante os anos 90. Os roteiros exploravam dois agentes do FBI que eram encarregados de investigar casos completamente fora do normal envolvendo OVNIs, paranormalidade, monstros, etc. As primeiras temporadas foram inegavelmente brilhantes, mas conforme os anos foram passando as coisas foram desandando. O ator David Duchovny que interpretava o agente Fox Mulder foi o primeiro a cair fora. Depois, tentando manter a série no ar, o criador Chris Carter foi acrescentando novos agentes, novas tramas e novos mistérios. Até que em 2002 a série finalmente foi cancelada, terminando com um dos piores episódios finais de todos os tempos - algo que decepcionou uma legião de fãs da série.
Levar "Arquivo X" para o cinema sempre foi uma ideia que nunca havia chegado a ser concretizada. Por anos houve o projeto, mas nada foi colocado em prática. Quando a série perdeu seus dois principais membros do elenco, o filme finalmente foi produzido. Era uma tentativa de manter a saga viva e trazer os agentes originais de volta. Funcionou em termos. Na época de lançamento Chris Carter afirmou que o roteiro do filme seria independente da série e que qualquer pessoa poderia assistir ao filme, mesmo aqueles que nunca viram um episódio na vida. Era mentira. "Arquivo X: O Filme" só funcionava bem mesmo para quem acompanhava há anos a série na TV. Tanto isso é verdade que muitos críticos afirmaram (com razão) que o longa nada mais era do que um episódio alongado da série. Algo que já havia inclusive acontecido antes. O filme até que ficou muito bom, com ótimas cenas e uma trama consistente. Entretanto para gostar tem que ter um certo conhecimento da série. Caso contrário a coisa não flui, fica meio sem sentido. O filme assim fica no meio termo entre uma boa diversão e um texto mais complexo. É, enfim, uma tentativa de emplacar um produto televisivo no mundo do cinema, se criando mais uma franquia cinematográfica de sucesso.
Arquivo X: O Filme (The X Files, Estados Unidos, 1998) Direção: Rob Bowman / Roteiro: Chris Carter, Frank Spotnitz / Elenco: David Duchovny, Gillian Anderson, John Neville / Sinopse: Primeiro filme de "Arquivo X" para o cinema. Na trama os agentes do FBI Mulder e Scully devem lutar contra o governo em uma conspiração e descobrir a verdade sobre a colonização alienígena da Terra.
Pablo Aluísio.
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quarta-feira, 21 de julho de 2021
sexta-feira, 25 de abril de 2014
Reino de Fogo
Título no Brasil: Reino de Fogo
Título Original: Reign of Fire
Ano de Produção: 2002
País: Estados Unidos, Inglaterra
Estúdio: Spyglass Entertainment, Touchstone Pictures
Direção: Rob Bowman
Roteiro: Gregg Chabot, Kevin Peterka
Elenco: Matthew McConaughey, Christian Bale, Izabella Scorupco
Sinopse:
O mundo está devastado desde que um lendário dragão foi acordado de seu sonho milenar. Agora, de volta aos céus, o monstro destrói tudo por onde anda. Dois homens, Quinn Abercromby (Bale) e Denton Van Zan (McConaughey), resolvem se unir para destruir a terrível ameaça. Filme indicado na categoria "Melhor Filme de Fantasia" da Academy of Science Fiction, Fantasy & Horror Films e vencedor na categoria "Melhores Efeitos Especiais" no prêmio Sitges.
Comentários:
Dragões e lobisomens não estão tendo ultimamente muita sorte no universo Sci-fi. Fitinhas B de baixo orçamento, verdadeiras porcarias estão sendo lançadas todos os anos com esses dois monstros. O que nos leva a ir atrás no passado em busca de filmes realmente bons sobre o tema. Aqui temos aquele que talvez seja o melhor filme com dragões já realizado. "Reign of Fire" é um achado, uma grande mistura de referências de vários filmes que juntos acabaram dando muito certo. Ótimos efeitos especiais, muita ação e uma trilha sonora pesada garantem grande diversão ao espectador. Some-se a isso um elenco realmente classe A e você terá de fato um filme imperdível. Esse tive a oportunidade de assistir no cinema e digo que com a potência do Dolby Stereo a coisa fica ainda mais impactante. De qualquer maneira, mesmo na telinha, funciona excepcionalmente bem. Uma grande dica para conferir hoje na sua TV a cabo. Não vá perder!
Pablo Aluísio.
Título Original: Reign of Fire
Ano de Produção: 2002
País: Estados Unidos, Inglaterra
Estúdio: Spyglass Entertainment, Touchstone Pictures
Direção: Rob Bowman
Roteiro: Gregg Chabot, Kevin Peterka
Elenco: Matthew McConaughey, Christian Bale, Izabella Scorupco
Sinopse:
O mundo está devastado desde que um lendário dragão foi acordado de seu sonho milenar. Agora, de volta aos céus, o monstro destrói tudo por onde anda. Dois homens, Quinn Abercromby (Bale) e Denton Van Zan (McConaughey), resolvem se unir para destruir a terrível ameaça. Filme indicado na categoria "Melhor Filme de Fantasia" da Academy of Science Fiction, Fantasy & Horror Films e vencedor na categoria "Melhores Efeitos Especiais" no prêmio Sitges.
Comentários:
Dragões e lobisomens não estão tendo ultimamente muita sorte no universo Sci-fi. Fitinhas B de baixo orçamento, verdadeiras porcarias estão sendo lançadas todos os anos com esses dois monstros. O que nos leva a ir atrás no passado em busca de filmes realmente bons sobre o tema. Aqui temos aquele que talvez seja o melhor filme com dragões já realizado. "Reign of Fire" é um achado, uma grande mistura de referências de vários filmes que juntos acabaram dando muito certo. Ótimos efeitos especiais, muita ação e uma trilha sonora pesada garantem grande diversão ao espectador. Some-se a isso um elenco realmente classe A e você terá de fato um filme imperdível. Esse tive a oportunidade de assistir no cinema e digo que com a potência do Dolby Stereo a coisa fica ainda mais impactante. De qualquer maneira, mesmo na telinha, funciona excepcionalmente bem. Uma grande dica para conferir hoje na sua TV a cabo. Não vá perder!
Pablo Aluísio.
quarta-feira, 10 de abril de 2013
Elektra
Elektra Natchios foi criada por Frank Miller no começo da década de 80 para contracenar com o Demolidor na ótima série de quadrinhos produzido por ele naquele período. Era uma assassina profissional Ninja, que também serviria como interesse romântico do herói nas estórias. De certa forma seria uma versão para a mitologia do Demolidor daquilo que já conhecíamos bem em Batman com seu sempre inacabado e indefinido romance com a Mulher Gato. Um herói interessado romanticamente por uma vilã, uma mulher fatal em essência. Nesse aspecto não havia muitas novidades, a diferença é Miller acabou criando um carinho especial pela personagem, muitas vezes se concentrando mais nela do que no próprio Demolidor. Essa atitude do escritor acabou despertando ainda mais o interesse dos fãs de quadrinhos a ponto de Elektra ganhar seu próprio espaço. Ela também acabou sendo utilizada em títulos de outros heróis da Marvel como os X-Men. Assim quando surgiu a idéia de se criar um filme solo com a personagem no cinema a atriz Jennifer Garner logo comprou a idéia, afinal poderia ser o começo de uma nova franquia tendo ela como estrela principal.
No enredo do filme o espectador acaba acompanhando as origens da personagem, desde o começo até sua transformação em uma máquina assassina das artes marciais. A atriz Jennifer Garner ficou bastante empolgada com o filme esbanjando simpatia e otimismo nas entrevistas de promoção. O estúdio também acreditou na produção e fez um lançamento de porte, ocupando mais de três mil salas em sua semana de estréia. Os resultados porém não foram nada animadores. A critica de uma maneira em geral detestou o filme, achando seu roteiro básico demais, com uma sucessão de cenas que não empolgavam o espectador. A atriz também foi considerada inadequada, pouco convincente nas seqüências de luta. Com tantas criticas ruins o filme acabou afundando nas bilheterias, rendendo pouco e virando uma decepção completa. Revisto hoje em dia “Elektra” realmente deixa a sensação de algo de fato não deu muito certo. É uma fita bem vazia para falar a verdade, onde muitas vezes se tenta criar todo um clima para esconder suas falhas de roteiro. Assim como o Demolidor, sua parceira de HQs também ainda não encontrou seu espaço no mundo do cinema. Quem sabe um dia isso venha a acontecer.
Elektra (Idem, Estados Unidos, 2005) Direção: Rob Bowman / Roteiro: Zak Penn, Stuart Zicherman, Raven Metzner, baseados na personagem criada por Frank Miller / Elenco: Jennifer Garner, Goran Visnjic, Will Yun Lee, Cary-Hiroyuki Tagawa, Terence Stamp / Sinopse: O filme narra as origens e lutas da personagem Elektra (Jennifer Garner), uma famosa assassina Ninja criada pelo renomado escritor e desenhista Frank Miller na Marvel.
Pablo Aluísio.
No enredo do filme o espectador acaba acompanhando as origens da personagem, desde o começo até sua transformação em uma máquina assassina das artes marciais. A atriz Jennifer Garner ficou bastante empolgada com o filme esbanjando simpatia e otimismo nas entrevistas de promoção. O estúdio também acreditou na produção e fez um lançamento de porte, ocupando mais de três mil salas em sua semana de estréia. Os resultados porém não foram nada animadores. A critica de uma maneira em geral detestou o filme, achando seu roteiro básico demais, com uma sucessão de cenas que não empolgavam o espectador. A atriz também foi considerada inadequada, pouco convincente nas seqüências de luta. Com tantas criticas ruins o filme acabou afundando nas bilheterias, rendendo pouco e virando uma decepção completa. Revisto hoje em dia “Elektra” realmente deixa a sensação de algo de fato não deu muito certo. É uma fita bem vazia para falar a verdade, onde muitas vezes se tenta criar todo um clima para esconder suas falhas de roteiro. Assim como o Demolidor, sua parceira de HQs também ainda não encontrou seu espaço no mundo do cinema. Quem sabe um dia isso venha a acontecer.
Elektra (Idem, Estados Unidos, 2005) Direção: Rob Bowman / Roteiro: Zak Penn, Stuart Zicherman, Raven Metzner, baseados na personagem criada por Frank Miller / Elenco: Jennifer Garner, Goran Visnjic, Will Yun Lee, Cary-Hiroyuki Tagawa, Terence Stamp / Sinopse: O filme narra as origens e lutas da personagem Elektra (Jennifer Garner), uma famosa assassina Ninja criada pelo renomado escritor e desenhista Frank Miller na Marvel.
Pablo Aluísio.
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