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segunda-feira, 25 de dezembro de 2023

A Jovem que Tinha Tudo

Título no Brasil: A Jovem que Tinha Tudo
Título Original: The Girl Who Had Everything
Ano de Lançamento: 1953
País: Estados Unidos
Estúdio: Metro-Goldwyn-Mayer (MGM)
Direção: Richard Thorpe
Roteiro: Art Cohn, Adela Rogers St. Johns
Elenco: Elizabeth Taylor, Fernando Lamas, William Powell, Gig Young, James Whitmore, Robert Burton

Sinopse:
Jean Latimer (Elizabeth Taylor) é uma jovem rica e privilegiada, filha de um renomado advogado de Los Angeles, que resolve dar um passo bem errado em sua vida. Ela se envolve com um criminoso, o gangster Victor Y. Ramondi (Lamas), que é inclusive cliente de seu próprio pai. O romance proibido terá sérias consequências para todos os envolvidos.  

Comentários:
Nesse filme Elizabeth Taylor chocou Hollywood pela coragem de interpretar esse papel, considerado muito escandaloso para a época. E foi um passo ousado porque nos anos 50 ela era considerada uma estrela adolescente, admirada pelas jovens americanas em idade escolar. Por essa razão o filme quase esbarrou no código de moralidade que os estúdios seguiam naqueles tempos de conservadorismo hipócrita. Um fato curioso é que até mesmo uma cena na piscina, com Liz e Lamas em trajes sensuais, teve que sofrer autocensura por parte da MGM por ter sido considerado sexualmente "atrevido" demais! Vejam que coisa tola! E o filme nada mais era do que um remake de uma antiga produção estrelada por Clark Gable. Ou seja, o que era aceito antes de forma natural agora passava por uma série de problemas de ordem moral para chegar nas telas. Prova que a Hollywood dos anos 30 e 40 era muito mais ousada e livre do que a dos anos 50. Por fim vale a citação de que o diretor Richard Thorpe iria dirigir, pouco tempo depois, outro ídolo jovem polêmico dos anos 50 no filme "O Prisioneiro do Rock". O nome do rapaz? Sim, ele mesmo, Elvis Presley! 

Pablo Aluísio.

quinta-feira, 1 de maio de 2014

Elas Querem é Casar

Título no Brasil: Elas Querem é Casar
Título Original: Ask Any Girl
Ano de Produção: 1959
País: Estados Unidos
Estúdio: Metro-Goldwyn-Mayer (MGM)
Direção: Charles Walters
Roteiro: Winifred Wolfe, George Wells
Elenco: David Niven, Shirley MacLaine, Gig Young

Sinopse:
Meg Wheeler (MacLaine), uma jovem ingênua, vai para a cidade grande em busca de um marido, pois tem receios de virar uma solteirona, mas tudo o que ela acaba conseguindo é um emprego em tempo integral em uma empresa de marketing comandada pelos irmãos Miles e Evan Doughton. Não demorará muito para que os sentimentos entre eles aflorem.

Comentários:
Divertida comédia de costumes que contou em seu elenco com alguns dos maiores talentos da história de Hollywood. David Niven, por exemplo, era excelente para interpretar homens finos e elegantes que tinham que lidar com situações pra lá de constrangedoras. Seu humor sempre foi muito sofisticado e cheio de nuances engraçadas e ele está simplesmente hilário em sua caracterização. Shirley MacLaine não fica atrás. Bastante jovem ainda, ela dá vida a uma autêntica garota espevitada daqueles tempos. Embora não seja creditada como a principal do elenco - por causa obviamente do prestígio de David Niven - ela surpreende e rouba todas as atenções para si. Sempre considerei o cineasta Charles Walters muito eclético e talentoso. Ele conseguia realizar filmes como esse, deliciosamente ingênuos, ao mesmo tempo em que realizava obras mais complexas como o clássico western "Cimarron". Em certos aspectos essa produção me lembrou muito de outro filme seu, "Alta Sociedade", um musical visualmente muito bonito estrelado por Bing Crosby, Grace Kelly e Frank Sinatra. O feeling de ambas as produções são bem próximos. Então é isso, deixo a dica para fãs de Shirley MacLaine, sempre muito simpática e radiante nesse período de sua vida. 

Pablo Aluísio.