Título no Brasil: Entrevista com Hitman
Título Original: Interview with a Hitman
Ano de Produção: 2013
País: Inglaterra
Estúdio: Scanner-Rhodes Productions
Direção: Perry Bhandal
Roteiro: Perry Bhandal
Elenco: Luke Goss, Caroline Tillette, Stephen Marcus
Sinopse:
Viktor (Luke Goss) é um assassino profissional que aceita conceder uma longa entrevista para um jornalista inglês. Ele relembra sua entrada no mundo do crime quando era apenas um garoto, os primeiros assassinatos e o jogo sujo que impera entre os chefões da criminalidade no leste europeu e na Inglaterra. O que o repórter nem desconfia é que Hitman tem contas a acertar com ele mesmo.
Comentários:
Hitman é um personagem conhecido do mundo dos games. O assassino profissional careca que elimina todos que ousam cruzar seu caminho. Com ele contrato feito é trabalho cumprido. Assim ele se torna peça chave entre os barões do crime da Europa. O que ele nem imaginava é que acabaria se apaixonando por uma romena bonita que ele salva do estupro por um grupo de criminosos. Esse novo Hitman não é um filme ruim, pelo contrário, até apresenta uma bem bolada trama que conta as origens do personagem. Obviamente que não pode ser comparado a uma produção americana com orçamento generoso mas mesmo assim cumpre o que promete. O roteiro apresenta algumas pequenas falhas de lógica mas nada que estrague o programa. Na verdade o que temos aqui é um filme eficiente sobre assassinos profissionais e o espectador certamente já sabe de antemão o que encontrará. O roteiro é uma derivação da ideia central do filme "Entrevista com o Vampiro" (onde sai o vampiro interpretado por Brad Pitt e entra o assassino, o Hitman). Em relação a isso não há o que negar. A coisa beira o plágio mas o público deve deixar esse detalhe de lado e se divertir, acima de tudo.
Pablo Aluísio.
domingo, 24 de novembro de 2013
sábado, 23 de novembro de 2013
O Que Esperar Quando Você Está Esperando
Título no Brasil: O Que Esperar Quando Você Está Esperando
Título Original: What to Expect When You're Expecting
Ano de Produção: 2012
País: Estados Unidos
Estúdio: Lionsgate
Direção: Kirk Jones
Roteiro: Shauna Cross, Heather Hach
Elenco: Cameron Diaz, Elizabeth Banks, Rodrigo Santoro, Chris Rock, Ben Falcone, Dennis Quaid.
Sinopse: Cinco casais vivem o momento especial do nascimento de seus filhos. O filme enfoca como cada um enfrenta a proximidade da maternidade, as particularidades e o modo de encarar essa nova realidade. O roteiro procura mostrar como reagem as diversas pessoas nesse momento delicado em todo casamento.
Comentários:
Bobagem, acima de tudo. Filmes sobre um grupo de casais esperando o nascimento de seus respectivos filhos provavelmente só interessará para as mulheres que estiverem grávidas (nem seus maridos vão querer ver isso, acredito). Tudo muito açucarado, bobinho ao extremo, beirando o insuportável. A tal maternidade nunca foi tão chata no cinema como aqui! Provavelmente não me enquadro no público alvo que esse filme quis atingir porque o achei simplesmente um xarope sem fim! Para piorar temos no elenco a Cameron Diaz que até hoje não me convenceu que é uma atriz de verdade. È bonita, parece ser simpática, mas é só isso mesmo. Ela é uma uma modelo loira que agrada aos olhos. Tive pena do Dennis Quaid também... ele não está bem no filme. Enfim, uma comédia romântica que não me agradou.
Pablo Aluísio.
Título Original: What to Expect When You're Expecting
Ano de Produção: 2012
País: Estados Unidos
Estúdio: Lionsgate
Direção: Kirk Jones
Roteiro: Shauna Cross, Heather Hach
Elenco: Cameron Diaz, Elizabeth Banks, Rodrigo Santoro, Chris Rock, Ben Falcone, Dennis Quaid.
Sinopse: Cinco casais vivem o momento especial do nascimento de seus filhos. O filme enfoca como cada um enfrenta a proximidade da maternidade, as particularidades e o modo de encarar essa nova realidade. O roteiro procura mostrar como reagem as diversas pessoas nesse momento delicado em todo casamento.
Comentários:
Bobagem, acima de tudo. Filmes sobre um grupo de casais esperando o nascimento de seus respectivos filhos provavelmente só interessará para as mulheres que estiverem grávidas (nem seus maridos vão querer ver isso, acredito). Tudo muito açucarado, bobinho ao extremo, beirando o insuportável. A tal maternidade nunca foi tão chata no cinema como aqui! Provavelmente não me enquadro no público alvo que esse filme quis atingir porque o achei simplesmente um xarope sem fim! Para piorar temos no elenco a Cameron Diaz que até hoje não me convenceu que é uma atriz de verdade. È bonita, parece ser simpática, mas é só isso mesmo. Ela é uma uma modelo loira que agrada aos olhos. Tive pena do Dennis Quaid também... ele não está bem no filme. Enfim, uma comédia romântica que não me agradou.
Pablo Aluísio.
sexta-feira, 22 de novembro de 2013
Dias Incríveis
Título no Brasil: Dias Incríveis
Título Original: Old School
Ano de Produção: 2003
País: Estados Unidos
Estúdio: DreamWorks
Direção: Todd Phillips
Roteiro: Court Crandall, Todd Phillips
Elenco: Luke Wilson, Vince Vaughn, Will Ferrell, Juliette Lewis, Elisha Cuthbert
Sinopse:
Três amigos, trintões, resolvem voltar aos velhos dias de glória do passado e se matriculam numa universidade para viver toda a farra e festa que só os anos universitários proporcionam. Para isso acabam fundando sua própria fraternidade estudantil, o que dará origem a muitas confusões no campus.
Comentários:
Esperava bem mais, já que tinha lido alguns resenhas positivas sobre o filme. Pois bem, no fundo não passa de mais uma comédia irregular com Luke Wilson, Will Ferrell e Vince Vaughn. Aqui um grupo de trintões resolve abrir uma fraternidade universitária. O tema poderia render bem mais porém ficou tudo no mais ou menos mesmo. Esse filão de filmes de fraternidades universitárias já rendeu ótimas produções como o famoso (e sempre lembrado) "Clube dos Cafajestes" com o falecido John Belushi. Se naquela produção antiga tínhamos muito escracho e humor escatológico aqui tudo o que você vai encontrar é algo muito mais pasteurizado, com medo de ser ousado ou de mostrar algo mais picante. A comparação se mostra muito cruel para "Dias Incríveis" que não surpreende, não inova e nem impressiona. Para falar a verdade até mesmo a série "Greek" da ABC que se desenvolve no mesmo cenário das fraternidades do sistema grego é melhor do que isso. Curiosamente Vince Vaughn fez recentemente um papel levemente semelhante em "Os Estagiários" pois também interpretou um cara mais velho que se mete no meio do mundo da garotada para tentar ser aceito (aqui ele tenta ser o descolado de uma fraternidade e no outro filme era um quarentão que tentava descolar um emprego no Google). Em ambos os casos, apesar de seu carisma, temos que reconhecer que o resultado é bem mediano, indo para fraco. Alguns risinhos amarelos aqui e acolá não melhoram as coisas. Enfim, o filme passa longe de ser tão incrível quanto seu título nacional nos leva a pensar.
Pablo Aluísio.
Título Original: Old School
Ano de Produção: 2003
País: Estados Unidos
Estúdio: DreamWorks
Direção: Todd Phillips
Roteiro: Court Crandall, Todd Phillips
Elenco: Luke Wilson, Vince Vaughn, Will Ferrell, Juliette Lewis, Elisha Cuthbert
Sinopse:
Três amigos, trintões, resolvem voltar aos velhos dias de glória do passado e se matriculam numa universidade para viver toda a farra e festa que só os anos universitários proporcionam. Para isso acabam fundando sua própria fraternidade estudantil, o que dará origem a muitas confusões no campus.
Comentários:
Esperava bem mais, já que tinha lido alguns resenhas positivas sobre o filme. Pois bem, no fundo não passa de mais uma comédia irregular com Luke Wilson, Will Ferrell e Vince Vaughn. Aqui um grupo de trintões resolve abrir uma fraternidade universitária. O tema poderia render bem mais porém ficou tudo no mais ou menos mesmo. Esse filão de filmes de fraternidades universitárias já rendeu ótimas produções como o famoso (e sempre lembrado) "Clube dos Cafajestes" com o falecido John Belushi. Se naquela produção antiga tínhamos muito escracho e humor escatológico aqui tudo o que você vai encontrar é algo muito mais pasteurizado, com medo de ser ousado ou de mostrar algo mais picante. A comparação se mostra muito cruel para "Dias Incríveis" que não surpreende, não inova e nem impressiona. Para falar a verdade até mesmo a série "Greek" da ABC que se desenvolve no mesmo cenário das fraternidades do sistema grego é melhor do que isso. Curiosamente Vince Vaughn fez recentemente um papel levemente semelhante em "Os Estagiários" pois também interpretou um cara mais velho que se mete no meio do mundo da garotada para tentar ser aceito (aqui ele tenta ser o descolado de uma fraternidade e no outro filme era um quarentão que tentava descolar um emprego no Google). Em ambos os casos, apesar de seu carisma, temos que reconhecer que o resultado é bem mediano, indo para fraco. Alguns risinhos amarelos aqui e acolá não melhoram as coisas. Enfim, o filme passa longe de ser tão incrível quanto seu título nacional nos leva a pensar.
Pablo Aluísio.
Penthouse
Título no Brasil: Penthouse
Título Original: The Penthouse
Ano de Produção: 2010
País: Estados Unidos
Estúdio: Wingman Productions
Direção: Chris Levitus
Roteiro: Kyle Kramer, Corey Large
Elenco: Rider Strong, Corey Large, April Scott, Kaley Cuoco
Sinopse:
Vencedor de um reality show resolve torrar o dinheiro ganho com o programa convidando dois amigos para participar de festas e farras com muitas garotas em seu apartamento. Nem tudo porém será tão fácil como ele pensava.
Comentários:
Essa é uma comediazinha B que saiu diretamente em DVD nos EUA. Só encarei por causa da Kaley Cuoco (a Penny de "The Big Bang Theory"). Como a sinopse falava em "Três amigos farristas morando em um apartamento cheio de garotas" pensei que a Cuoco iria ser mais ousada em cena, quem sabe até com alguma cena de nudez, poderia até acontecer, mas infelizmente nada acontece! Ela faz a comportada namorada de um deles... então nada de ousadia para ela em cena! Na verdade o filme, apesar de usar como título o nome de uma conhecida revista adulta americana e se vender com um marketing dando a entender que seria uma comédia picante (ao estilo "Porky´s" dos anos 80), se mostra mais careta e conservadora do que qualquer outra coisa. A capinha coloca toda a turma pelada numa cama, em poses bem sugestivas mas esqueça. É propaganda enganosa mesmo! Decepção é uma boa palavra para definir, afinal de contas se a intenção fosse mesmo fazer um entretenimento quadradinho então que se evitasse de usar um nome tão sugestivo. Os atores não são lá muito engraçados e nem há cenas marcantes ou memoráveis. É aquele tipo de filme que poucos minutos depois de assistir você provavelmente vai esquecer de tudo. Então se for para esquecer mesmo é melhor esquecer por antecipação e não conferir esse filminho, afinal não lhe fará a menor falta.
Pablo Aluísio.
Título Original: The Penthouse
Ano de Produção: 2010
País: Estados Unidos
Estúdio: Wingman Productions
Direção: Chris Levitus
Roteiro: Kyle Kramer, Corey Large
Elenco: Rider Strong, Corey Large, April Scott, Kaley Cuoco
Sinopse:
Vencedor de um reality show resolve torrar o dinheiro ganho com o programa convidando dois amigos para participar de festas e farras com muitas garotas em seu apartamento. Nem tudo porém será tão fácil como ele pensava.
Comentários:
Essa é uma comediazinha B que saiu diretamente em DVD nos EUA. Só encarei por causa da Kaley Cuoco (a Penny de "The Big Bang Theory"). Como a sinopse falava em "Três amigos farristas morando em um apartamento cheio de garotas" pensei que a Cuoco iria ser mais ousada em cena, quem sabe até com alguma cena de nudez, poderia até acontecer, mas infelizmente nada acontece! Ela faz a comportada namorada de um deles... então nada de ousadia para ela em cena! Na verdade o filme, apesar de usar como título o nome de uma conhecida revista adulta americana e se vender com um marketing dando a entender que seria uma comédia picante (ao estilo "Porky´s" dos anos 80), se mostra mais careta e conservadora do que qualquer outra coisa. A capinha coloca toda a turma pelada numa cama, em poses bem sugestivas mas esqueça. É propaganda enganosa mesmo! Decepção é uma boa palavra para definir, afinal de contas se a intenção fosse mesmo fazer um entretenimento quadradinho então que se evitasse de usar um nome tão sugestivo. Os atores não são lá muito engraçados e nem há cenas marcantes ou memoráveis. É aquele tipo de filme que poucos minutos depois de assistir você provavelmente vai esquecer de tudo. Então se for para esquecer mesmo é melhor esquecer por antecipação e não conferir esse filminho, afinal não lhe fará a menor falta.
Pablo Aluísio.
quinta-feira, 21 de novembro de 2013
Hardcore - No Submundo do Sexo
Título no Brasil: Hardcore - No Submundo do Sexo
Título Original: Hardcore
Ano de Produção: 1979
País: Estados Unidos
Estúdio: Columbia Pictures
Direção: Paul Schrader
Roteiro: Paul Schrader
Elenco: George C. Scott, Peter Boyle, Season Hubley
Sinopse:
Após o desaparecimento de sua filha e da morosidade da polícia em encontrar seu verdadeiro paradeiro, Jake VanDorn (George C. Scott) resolve investigar por conta própria o que teria acontecido com a garota. Suas pistas o levam até o submundo da pornografia de Nova Iorque onde encontra todos os tipos de barbaridades e perversões imagináveis.
Comentários:
Um filme muito bom estrelado pelo ótimo George C Scott. Ele faz um pai em busca de sua filha que foi sequestrada por pessoas do submundo da pornografia em pleno anos 70. O interessante é que a produção procura mostrar como era o mundo do entretenimento adulto há 40 anos. Esqueça qualquer sinal de erotismo ou sofisticação. O que se vê são verdadeiros buracos e espeluncas espalhadas pelas ruelas da grande cidade. Nos anos 80 a prefeitura de Nova Iorque resolveu revitalizar a cidade e muitos desses locais foram fechados pela vigilância sanitária (imagine como eram sujos e desprezíveis!). Assim, esse mundo subterrâneo que já não existe mais acabou sendo captado (e imortalizado) nessa produção muito realista e hardcore (o título nesse sentido não poderia ser melhor). Como não poderia deixar de ser todos os aplausos vão para George C Scott. Ele está literalmente possesso em cena. Há uma sequência em particular que ficou famosa. Ele adentra um cinema de filmes pornôs e acaba reconhecendo sua própria filha na fita! A câmera foca diretamente em Scott, em sua reação, e seu trabalho é de fato maravilhoso. Hoje em dia esse mundo de filmes adultos nos EUA mudou radicalmente e virou uma indústria realmente. Nada comparado com o lado marginal que existia na época em que esse filme foi realizado. O saldo final é mais do que positivo. Fiquei muito satisfeito com o que assisti pois a película é realmente bem acima da média. E rever em cena o grande George C. Scott (que foi comparado inclusive a Marlon Brando em sua época) é mais do que gratificante.
Pablo Aluísio.
Título Original: Hardcore
Ano de Produção: 1979
País: Estados Unidos
Estúdio: Columbia Pictures
Direção: Paul Schrader
Roteiro: Paul Schrader
Elenco: George C. Scott, Peter Boyle, Season Hubley
Sinopse:
Após o desaparecimento de sua filha e da morosidade da polícia em encontrar seu verdadeiro paradeiro, Jake VanDorn (George C. Scott) resolve investigar por conta própria o que teria acontecido com a garota. Suas pistas o levam até o submundo da pornografia de Nova Iorque onde encontra todos os tipos de barbaridades e perversões imagináveis.
Comentários:
Um filme muito bom estrelado pelo ótimo George C Scott. Ele faz um pai em busca de sua filha que foi sequestrada por pessoas do submundo da pornografia em pleno anos 70. O interessante é que a produção procura mostrar como era o mundo do entretenimento adulto há 40 anos. Esqueça qualquer sinal de erotismo ou sofisticação. O que se vê são verdadeiros buracos e espeluncas espalhadas pelas ruelas da grande cidade. Nos anos 80 a prefeitura de Nova Iorque resolveu revitalizar a cidade e muitos desses locais foram fechados pela vigilância sanitária (imagine como eram sujos e desprezíveis!). Assim, esse mundo subterrâneo que já não existe mais acabou sendo captado (e imortalizado) nessa produção muito realista e hardcore (o título nesse sentido não poderia ser melhor). Como não poderia deixar de ser todos os aplausos vão para George C Scott. Ele está literalmente possesso em cena. Há uma sequência em particular que ficou famosa. Ele adentra um cinema de filmes pornôs e acaba reconhecendo sua própria filha na fita! A câmera foca diretamente em Scott, em sua reação, e seu trabalho é de fato maravilhoso. Hoje em dia esse mundo de filmes adultos nos EUA mudou radicalmente e virou uma indústria realmente. Nada comparado com o lado marginal que existia na época em que esse filme foi realizado. O saldo final é mais do que positivo. Fiquei muito satisfeito com o que assisti pois a película é realmente bem acima da média. E rever em cena o grande George C. Scott (que foi comparado inclusive a Marlon Brando em sua época) é mais do que gratificante.
Pablo Aluísio.
Breakdown - Implacável Perseguição
Título no Brasil: Breakdown - Implacável Perseguição
Título Original: Breakdown
Ano de Produção: 1997
País: Estados Unidos
Estúdio: Dino De Laurentiis Company, Paramount Pictures
Direção: Jonathan Mostow
Roteiro: Jonathan Mostow, Sam Montgomery
Elenco: Kurt Russell, J.T. Walsh, Kathleen Quinlan
Sinopse:
Após seu carro quebrar no meio do deserto o casal Jeff (Kurt Russell) e Amy Taylor (Kathleen Quinlan) são socorridos por um caminhoneiro que passa. Fica decidido que Amy vai com o motorista em busca de ajuda. Ambos marcam de se encontrar em um restaurante de beira de estrada próximo. A ajuda porém demora a chegar e Jeff acaba resolvendo por si mesmo o problema mecânico de seu carro. Ao chegar no local de encontro porém não vê sua esposa e nem sinal dela. Ao encontrar o caminhoneiro esse nega que tenha dado qualquer carona para a sua mulher! E agora, o que terá acontecido de fato?
Comentários:
Um dos melhores filmes da carreira de Kurt Russell que aqui conta com um roteiro bem arquitetado e desenvolvido. " Breakdown" se mostra acima da média por causa das ótimas sequências de ação, do roteiro bem bolado e das excelentes cenas de perseguição, tudo embalado em um roteiro que certamente vai agradar os fãs do gênero. A bem da verdade Russell sempre fez filmes bacanas no gênero ação. Basta lembrar da franquia "Fuga de Nova Iorque" e "Fuga de Los Angeles" para entender bem isso. Porém como também transitou muito bem em comédias - principalmente comédias românticas ao lado de sua esposa, Goldie Hawn - nunca foi considerado um astro exclusivo desse tipo de filme. Sempre foi meio que colocado de lado por essa turma de fortões que dominou os anos 80 (Tanto isso é verdade que o ignoraram para participar do filme "Os Mercenários"). Uma pena pois sua versatilidade para outros tipos de filmes nunca o desmereceu em termos de bons filmes de ação. Temos que reconhecer que algumas dessas películas eram mais voltadas para o público infanto-juvenil como o próprio "Os Aventureiros do Bairro Proibido" mas defendo que ele tem certamente seu espaço garantido entre os grandes atores de ação do cinema americano. Esse filme aqui é um exemplo claro disso. Uma ótima aventura para Stallone nenhum colocar defeito.
Pablo Aluísio.
Título Original: Breakdown
Ano de Produção: 1997
País: Estados Unidos
Estúdio: Dino De Laurentiis Company, Paramount Pictures
Direção: Jonathan Mostow
Roteiro: Jonathan Mostow, Sam Montgomery
Elenco: Kurt Russell, J.T. Walsh, Kathleen Quinlan
Sinopse:
Após seu carro quebrar no meio do deserto o casal Jeff (Kurt Russell) e Amy Taylor (Kathleen Quinlan) são socorridos por um caminhoneiro que passa. Fica decidido que Amy vai com o motorista em busca de ajuda. Ambos marcam de se encontrar em um restaurante de beira de estrada próximo. A ajuda porém demora a chegar e Jeff acaba resolvendo por si mesmo o problema mecânico de seu carro. Ao chegar no local de encontro porém não vê sua esposa e nem sinal dela. Ao encontrar o caminhoneiro esse nega que tenha dado qualquer carona para a sua mulher! E agora, o que terá acontecido de fato?
Comentários:
Um dos melhores filmes da carreira de Kurt Russell que aqui conta com um roteiro bem arquitetado e desenvolvido. " Breakdown" se mostra acima da média por causa das ótimas sequências de ação, do roteiro bem bolado e das excelentes cenas de perseguição, tudo embalado em um roteiro que certamente vai agradar os fãs do gênero. A bem da verdade Russell sempre fez filmes bacanas no gênero ação. Basta lembrar da franquia "Fuga de Nova Iorque" e "Fuga de Los Angeles" para entender bem isso. Porém como também transitou muito bem em comédias - principalmente comédias românticas ao lado de sua esposa, Goldie Hawn - nunca foi considerado um astro exclusivo desse tipo de filme. Sempre foi meio que colocado de lado por essa turma de fortões que dominou os anos 80 (Tanto isso é verdade que o ignoraram para participar do filme "Os Mercenários"). Uma pena pois sua versatilidade para outros tipos de filmes nunca o desmereceu em termos de bons filmes de ação. Temos que reconhecer que algumas dessas películas eram mais voltadas para o público infanto-juvenil como o próprio "Os Aventureiros do Bairro Proibido" mas defendo que ele tem certamente seu espaço garantido entre os grandes atores de ação do cinema americano. Esse filme aqui é um exemplo claro disso. Uma ótima aventura para Stallone nenhum colocar defeito.
Pablo Aluísio.
quarta-feira, 20 de novembro de 2013
A Colônia
Título no Brasil: A Colônia
Título Original: The Colony
Ano de Produção: 2013
País: Estados Unidos
Estúdio: RLJ Entertainment
Direção: Jeff Renfroe
Roteiro: Jeff Renfroe, Svet Rouskov
Elenco: Kevin Zegers, Laurence Fishburne, Bill Paxton, Charlotte Sullivan
Sinopse:
No futuro o planeta Terra sofre uma nova era glacial. Isso acaba eliminando 90% da humanidade. Os sobreviventes tentam levar uma vida relativamente normal em colônias - estruturas subterrâneas onde tentam manter alimentos em estoque. O grande receio é a existência de epidemias, inclusive da gripe espanhola que matou grande parte dos que sobreviveram ao inverno glacial. As coisas começam a mudar quando membros da Colônia 7 recebem pedidos de socorro da Colônia 5. Um grupo é formado e enviado para lá. O que encontram irá mudar a vida de todos para sempre.
Comentários:
O espírito é de filme B. Temos aqui mais uma visão pessimista do futuro da Terra. A humanidade busca por uma saída sem grande êxito. A trama gira em torno de um grupo de membros de uma colônia que vai até outra para atender a um chamado de socorro. Ainda bem que os roteiristas fugiram da armadilha de transformar tudo em mais um filme de zumbis comedores de cérebros. O canibalismo está lá, mas a explicação é bem outra para as barbaridades vistas em cena. A produção até que é razoavelmente bem realizada. Existem sequências realmente bem feitas como as passadas em uma ponte congelada, com várias armadilhas para os que se atrevem a tentar passar por ela. Em termos de elenco o grande chamariz vem com Laurence Fishburne que infelizmente se despede da estória cedo demais. Para quem gosta de beldades o destaque vai para a loira Charlotte Sullivan, bem conhecida dos fãs de séries já que ela é uma das estrelas de "Rookie Blue". Enfim, se você for assistir ao filme esperando por algo a mais vai se decepcionar. O roteiro perde muito em sua parte final, apelando para todos os clichês possíveis. O tema sem dúvida poderia render muito mais porém os roteiristas não ousaram. Do jeito que está tudo se resume a uma produção B de ação e ficção sem grandes novidades. Se faz seu estilo arrisque.
Pablo Aluísio.
Título Original: The Colony
Ano de Produção: 2013
País: Estados Unidos
Estúdio: RLJ Entertainment
Direção: Jeff Renfroe
Roteiro: Jeff Renfroe, Svet Rouskov
Elenco: Kevin Zegers, Laurence Fishburne, Bill Paxton, Charlotte Sullivan
Sinopse:
No futuro o planeta Terra sofre uma nova era glacial. Isso acaba eliminando 90% da humanidade. Os sobreviventes tentam levar uma vida relativamente normal em colônias - estruturas subterrâneas onde tentam manter alimentos em estoque. O grande receio é a existência de epidemias, inclusive da gripe espanhola que matou grande parte dos que sobreviveram ao inverno glacial. As coisas começam a mudar quando membros da Colônia 7 recebem pedidos de socorro da Colônia 5. Um grupo é formado e enviado para lá. O que encontram irá mudar a vida de todos para sempre.
Comentários:
O espírito é de filme B. Temos aqui mais uma visão pessimista do futuro da Terra. A humanidade busca por uma saída sem grande êxito. A trama gira em torno de um grupo de membros de uma colônia que vai até outra para atender a um chamado de socorro. Ainda bem que os roteiristas fugiram da armadilha de transformar tudo em mais um filme de zumbis comedores de cérebros. O canibalismo está lá, mas a explicação é bem outra para as barbaridades vistas em cena. A produção até que é razoavelmente bem realizada. Existem sequências realmente bem feitas como as passadas em uma ponte congelada, com várias armadilhas para os que se atrevem a tentar passar por ela. Em termos de elenco o grande chamariz vem com Laurence Fishburne que infelizmente se despede da estória cedo demais. Para quem gosta de beldades o destaque vai para a loira Charlotte Sullivan, bem conhecida dos fãs de séries já que ela é uma das estrelas de "Rookie Blue". Enfim, se você for assistir ao filme esperando por algo a mais vai se decepcionar. O roteiro perde muito em sua parte final, apelando para todos os clichês possíveis. O tema sem dúvida poderia render muito mais porém os roteiristas não ousaram. Do jeito que está tudo se resume a uma produção B de ação e ficção sem grandes novidades. Se faz seu estilo arrisque.
Pablo Aluísio.
O Despertar de um Homem
Título no Brasil: O Despertar de um Homem
Título Original: This Boy's Life
Ano de Produção: 1993
País: Estados Unidos
Estúdio: Warner Bros
Direção: Michael-Caton Jones
Roteiro: Robert Getchell, baseado no livro de Tobias Wolff
Elenco: Robert De Niro, Ellen Barkin, Leonardo DiCaprio, Chris Cooper
Sinopse:
Filme baseado em fatos reais. O enredo se passa nos anos 70. Enquanto cresce e se torna um homem o jovem Toby Wolff (Leonardo DiCaprio) presencia sua mãe Caroline (Ellen Barkin) se envolver com uma série de homens violentos, irascíveis e cafajestes. A situação se torna insustentável o que faz com que ela procure recomeçar sua vida em uma outra cidade. Lá acaba conhecendo um novo namorado, Dwight (Robert De Niro), um sujeito que parece ser um bom partido para ela. Trazendo um pouco de estabilidade em sua conturbada vida amorosa, Caroline acaba tendo que lidar com os atritos entre sua nova paixão e seu filho que não gosta do novo companheiro dela.
Comentários:
Pois é, a Rede Globo parece ter se especializada em passar bons filmes apenas nas madrugadas, quando praticamente ninguém pode assistir. Hoje, por exemplo, teremos esse bom filme sendo exibido às duas da matina! Esse aqui assisti em VHS nos anos 90. É aquele tipo de drama que procura ser o mais pé no chão possível. Nada de espetacular ou absurdo acontece - apenas retrata as dificuldades da vida de um jovem, adolescente, que vê sua mãe errando sempre na escolha de seus namorados. Tudo baseado nas memórias pessoais do escritor Tobias Wolff. Eu me recordo que o filme realmente me tocou quando o vi pela primeira vez. Embora nunca tenha passado por algo semelhante deve ser muito penoso (para não dizer traumatizante) ser criado em uma família desestruturada como a do personagem de Leonardo DiCaprio. Afinal de contas nessa idade o ser humano vai criando seus valores morais, seus padrões familiares e quando não há modelos disso por perto tudo pode ficar ainda mais desesperador. Robert De Niro está realmente inspirado pois seu papel exige uma dualidade de personalidades que ele desenvolve muito bem. Para Caroline ele é um tipo de pessoa, já para seu filho o quadro muda drasticamente. DiCaprio, anos antes de virar ídolo em "Titanic" demonstra uma maturidade em seu trabalho que realmente espanta. Afinal ele era apenas um garoto na época! Por fim a bela Ellen Barkin explode em sensualidade em seu papel, mesmo sendo uma personagem em si dramática e infeliz. Assim tente dar uma de coruja hoje à noite e faça uma forcinha para conferir pois esse "This Boy's Life" realmente vale a pena.
Pablo Aluísio.
Título Original: This Boy's Life
Ano de Produção: 1993
País: Estados Unidos
Estúdio: Warner Bros
Direção: Michael-Caton Jones
Roteiro: Robert Getchell, baseado no livro de Tobias Wolff
Elenco: Robert De Niro, Ellen Barkin, Leonardo DiCaprio, Chris Cooper
Sinopse:
Filme baseado em fatos reais. O enredo se passa nos anos 70. Enquanto cresce e se torna um homem o jovem Toby Wolff (Leonardo DiCaprio) presencia sua mãe Caroline (Ellen Barkin) se envolver com uma série de homens violentos, irascíveis e cafajestes. A situação se torna insustentável o que faz com que ela procure recomeçar sua vida em uma outra cidade. Lá acaba conhecendo um novo namorado, Dwight (Robert De Niro), um sujeito que parece ser um bom partido para ela. Trazendo um pouco de estabilidade em sua conturbada vida amorosa, Caroline acaba tendo que lidar com os atritos entre sua nova paixão e seu filho que não gosta do novo companheiro dela.
Comentários:
Pois é, a Rede Globo parece ter se especializada em passar bons filmes apenas nas madrugadas, quando praticamente ninguém pode assistir. Hoje, por exemplo, teremos esse bom filme sendo exibido às duas da matina! Esse aqui assisti em VHS nos anos 90. É aquele tipo de drama que procura ser o mais pé no chão possível. Nada de espetacular ou absurdo acontece - apenas retrata as dificuldades da vida de um jovem, adolescente, que vê sua mãe errando sempre na escolha de seus namorados. Tudo baseado nas memórias pessoais do escritor Tobias Wolff. Eu me recordo que o filme realmente me tocou quando o vi pela primeira vez. Embora nunca tenha passado por algo semelhante deve ser muito penoso (para não dizer traumatizante) ser criado em uma família desestruturada como a do personagem de Leonardo DiCaprio. Afinal de contas nessa idade o ser humano vai criando seus valores morais, seus padrões familiares e quando não há modelos disso por perto tudo pode ficar ainda mais desesperador. Robert De Niro está realmente inspirado pois seu papel exige uma dualidade de personalidades que ele desenvolve muito bem. Para Caroline ele é um tipo de pessoa, já para seu filho o quadro muda drasticamente. DiCaprio, anos antes de virar ídolo em "Titanic" demonstra uma maturidade em seu trabalho que realmente espanta. Afinal ele era apenas um garoto na época! Por fim a bela Ellen Barkin explode em sensualidade em seu papel, mesmo sendo uma personagem em si dramática e infeliz. Assim tente dar uma de coruja hoje à noite e faça uma forcinha para conferir pois esse "This Boy's Life" realmente vale a pena.
Pablo Aluísio.
terça-feira, 19 de novembro de 2013
O Sucesso a Qualquer Preço
Título no Brasil: O Sucesso a Qualquer Preço
Título Original: Glengarry Glen Ross
Ano de Produção: 1992
País: Estados Unidos
Estúdio: New Line Cinema
Direção: James Foley
Roteiro: David Mamet
Elenco: Al Pacino, Jack Lemmon, Alec Baldwin, Alan Arkin, Ed Harris, Kevin Spacey
Sinopse:
No concorrido mundo corporativo dos Estados Unidos uma empresa visando aumentar suas vendas estipula uma disputa entre seus vendedores. Aquele que vender mais ganhará um carro clássico, o segundo um mero fagueiro e o terceiro será punido com o olho da rua, sendo demitido sem perdão. A competição acaba revelando o pior lado de todos os empregados que a partir daí só pensam em ganhar o automóvel e salvar seu precioso emprego. Indicado ao Globo de Ouro de Melhor Ator coadjuvante para Al Pacino.
Comentários:
Um dos filmes mais subestimados da carreira de Al Pacino, o que é de se lamentar já que seu roteiro é um dos mais cínicos e irônicos que o ator já teve o prazer de trabalhar. Não me admira em nada já que estamos falando do grande David Mamet. O texto aqui é baseado em uma de suas peças de teatro o que talvez, apenas talvez, faça com que alguns espectadores torçam o nariz. Como sabemos o cinema hoje em dia é fundamentado em toneladas de efeitos digitais (a maioria deles gratuitos) e ação, o tempo todo, sem parar, como se o público fosse formado por guris com déficit de atenção. Pois bem, se você procura algo assim então é melhor ficar longe de "Glengarry Glen Ross" pois aqui temos o extremo oposto disso. Mamet se apóia na profundidade psicológica de seus personagens, de seu pequenos e grandes deslizes éticos. O cenário é o terrível mundo corporativo americano onde todo tipo de traição, puxada de tapete e jogo sujo é considerado apenas mais uma peça no tabuleiro do sucesso em grandes empresas. Al Pacino, como sempre está ótimo, mas quem rouba o show mesmo é o grande Jack Lemmon. Ele interpreta um personagem que se torna obsoleto dentro do mercado do trabalho. Sua tentativa de se tornar relevante e digno de respeito é maravilhosa. Um dos grandes trabalhos de Lemmon. Assim deixamos mais uma dica de uma pequena obra prima que infelizmente anda bem esquecida. Assista, você não se arrependerá.
Pablo Aluísio.
Título Original: Glengarry Glen Ross
Ano de Produção: 1992
País: Estados Unidos
Estúdio: New Line Cinema
Direção: James Foley
Roteiro: David Mamet
Elenco: Al Pacino, Jack Lemmon, Alec Baldwin, Alan Arkin, Ed Harris, Kevin Spacey
Sinopse:
No concorrido mundo corporativo dos Estados Unidos uma empresa visando aumentar suas vendas estipula uma disputa entre seus vendedores. Aquele que vender mais ganhará um carro clássico, o segundo um mero fagueiro e o terceiro será punido com o olho da rua, sendo demitido sem perdão. A competição acaba revelando o pior lado de todos os empregados que a partir daí só pensam em ganhar o automóvel e salvar seu precioso emprego. Indicado ao Globo de Ouro de Melhor Ator coadjuvante para Al Pacino.
Comentários:
Um dos filmes mais subestimados da carreira de Al Pacino, o que é de se lamentar já que seu roteiro é um dos mais cínicos e irônicos que o ator já teve o prazer de trabalhar. Não me admira em nada já que estamos falando do grande David Mamet. O texto aqui é baseado em uma de suas peças de teatro o que talvez, apenas talvez, faça com que alguns espectadores torçam o nariz. Como sabemos o cinema hoje em dia é fundamentado em toneladas de efeitos digitais (a maioria deles gratuitos) e ação, o tempo todo, sem parar, como se o público fosse formado por guris com déficit de atenção. Pois bem, se você procura algo assim então é melhor ficar longe de "Glengarry Glen Ross" pois aqui temos o extremo oposto disso. Mamet se apóia na profundidade psicológica de seus personagens, de seu pequenos e grandes deslizes éticos. O cenário é o terrível mundo corporativo americano onde todo tipo de traição, puxada de tapete e jogo sujo é considerado apenas mais uma peça no tabuleiro do sucesso em grandes empresas. Al Pacino, como sempre está ótimo, mas quem rouba o show mesmo é o grande Jack Lemmon. Ele interpreta um personagem que se torna obsoleto dentro do mercado do trabalho. Sua tentativa de se tornar relevante e digno de respeito é maravilhosa. Um dos grandes trabalhos de Lemmon. Assim deixamos mais uma dica de uma pequena obra prima que infelizmente anda bem esquecida. Assista, você não se arrependerá.
Pablo Aluísio.
Tudo Pela Vitória
Eu sou um grande fã da série "Friday Night Lights". Fiz questão de assistir do primeiro ao último episódio. Até hoje considero um dos melhores trabalhos já feitos na TV americana em todos os tempos. Exagero? Nenhum. Entendo que muitos espectadores brasileiros desistiram de FNL simplesmente porque a trama girava em torno de um esporte que até hoje é visto com reservas em nosso país: o futebol americano. Realmente na terra do futebol jogado com os pés fica mesmo complicado para o brasileiro médio criar algum vínculo ou se interessar por algo assim tão diferente. Bom, quem pensou assim infelizmente perdeu uma série realmente maravilhosa. As pessoas deveriam entender que mesmo em filmes e séries que giram em torno de esportes que não tem popularidade no Brasil existem tramas bem escritas, roteiros bem trabalhados e atuações de respeito. Essa série foi premiada com vários Emmys ao longo do tempo mas mesmo assim nunca pegou no Brasil. Só posso lamentar.
Já esse filme, "Tudo Pela Vitória", que deu origem à série que tanto elogiei, é bem decepcionante. Curiosamente só vim a assistir anos depois que tinha terminado de assistir ao seriado "Friday Night Lights". Obviamente como era fã do que via na TV pensei que o filme que começou tudo seria do mesmo nível (ou até melhor). Ledo engano. Na verdade temos aqui algo bem inferior. Achei o longa frio, distante e fraco. Só dois atores da série aparecem mas entram mudos e saem calados. Não possuem a menor importância dentro da trama. A série é sem dúvida mil vezes superior. Nem Billy Bob Thornton, um profissional de que gosto muito, conseguiu salvar tudo do marasmo. Obviamente o enredo, a estória, tem o mesmo ponto de partida: os dramas, os sonhos e as desilusões de um grupo de estudantes colegiais americanos que sonham um dia se tornarem atletas profissionais da NFL (A liga de futebol americano dos EUA, cujas inicias são também as que dão nome ao filme e à série). Senti falta dos personagens de que tanto gostava e do enredo mais bem trabalhado. Claro que por ser um filme tínhamos que dar um desconto, afinal não há como desenvolver tão bem todos os personagens como em uma série de TV mas mesmo assim achei tudo muito sofrível. Uma pena.
Tudo Pela Vitória (Friday Night Lights, Estados Unidos, 2004) Direção: Peter Berg / Roteiro: Buzz Bissinger, David Aaron Cohen / Elenco: Billy Bob Thornton, Jay Hernandez, Derek Luke / Sinopse: Filme que deu origem à série "Friday Night Lights". Um treinador veterano tenta montar uma equipe de futebol americano para vencer o torneio de equipes colegiais. No campo todos os jogadores dão o melhor de si pois isso pode significar a contratação para jogar numa equipe universitária, onde os caminhos para o NFL (a liga profissional do esporte) ficariam abertos.
Pablo Aluísio.
Já esse filme, "Tudo Pela Vitória", que deu origem à série que tanto elogiei, é bem decepcionante. Curiosamente só vim a assistir anos depois que tinha terminado de assistir ao seriado "Friday Night Lights". Obviamente como era fã do que via na TV pensei que o filme que começou tudo seria do mesmo nível (ou até melhor). Ledo engano. Na verdade temos aqui algo bem inferior. Achei o longa frio, distante e fraco. Só dois atores da série aparecem mas entram mudos e saem calados. Não possuem a menor importância dentro da trama. A série é sem dúvida mil vezes superior. Nem Billy Bob Thornton, um profissional de que gosto muito, conseguiu salvar tudo do marasmo. Obviamente o enredo, a estória, tem o mesmo ponto de partida: os dramas, os sonhos e as desilusões de um grupo de estudantes colegiais americanos que sonham um dia se tornarem atletas profissionais da NFL (A liga de futebol americano dos EUA, cujas inicias são também as que dão nome ao filme e à série). Senti falta dos personagens de que tanto gostava e do enredo mais bem trabalhado. Claro que por ser um filme tínhamos que dar um desconto, afinal não há como desenvolver tão bem todos os personagens como em uma série de TV mas mesmo assim achei tudo muito sofrível. Uma pena.
Tudo Pela Vitória (Friday Night Lights, Estados Unidos, 2004) Direção: Peter Berg / Roteiro: Buzz Bissinger, David Aaron Cohen / Elenco: Billy Bob Thornton, Jay Hernandez, Derek Luke / Sinopse: Filme que deu origem à série "Friday Night Lights". Um treinador veterano tenta montar uma equipe de futebol americano para vencer o torneio de equipes colegiais. No campo todos os jogadores dão o melhor de si pois isso pode significar a contratação para jogar numa equipe universitária, onde os caminhos para o NFL (a liga profissional do esporte) ficariam abertos.
Pablo Aluísio.
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