Mostrando postagens com marcador Angela Bassett. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Angela Bassett. Mostrar todas as postagens

domingo, 30 de julho de 2023

Um Vampiro no Brooklyn

Título no Brasil: Um Vampiro no Brooklyn
Título Original: Vampire in Brooklyn
Ano de Lançamento: 1995
País: Estados Unidos
Estúdio: Paramount Pictures
Direção: Wes Craven
Roteiro: Eddie Murphy, Vernon Lynch
Elenco: Eddie Murphy, Angela Bassett, Allen Payne

Sinopse:
Maximillian é o único sobrevivente de uma raça de vampiros em uma ilha do Caribe e, como uma criatura da noite, ele deve encontrar uma companheira para impedir que a sua linhagem acabe. Ele sabe que uma criança nasceu de uma mulher que tinha um pai vampiro e a procura no Brooklyn. Assim parte para Nova Iorque em busca dessa mulher que vai tornar possível seus sonhos, mas não vai ser algo fácil de realizar, ainda mais quando começa a ser procurado por policiais e caçadores de vampiros. 

Comentários:
Eddie Murphy vinha em uma sucessão de sucessos no cinema quando decidiu filmar esse roteiro cuja premissa ele mesmo havia escrito. Quando o ego é maior do que o bom senso vem a queda, já nos ensinou vários capítulos escritos em Hollywood. E assim aconteceu com Murphy. O fracasso foi tão grande que o filme não conseguiu sequer recuperar nas bilheterias o investimento que foi gasto em sua produção. Com isso Murphy aprendeu sua primeira dura lição na indústria do cinema. O público não queria vê-lo bancando o vampirão sedutor em busca da mulher que tanto idealizava e sim como o comediante gaiato de outros sucessos anteriores. Pena que Wes Craven, um dos melhores diretores de terror de sua geração, tenha afundando junto com Murphy nessa sua egotrip. Em busca de um sucesso ele aceitou o convite daquele que era um dos atores mais populares do cinema e acabou se dando mal, muito mal. 

Pablo Aluísio.

sexta-feira, 23 de junho de 2023

Estranhos Prazeres

Título no Brasil: Estranhos Prazeres
Título Original: Strange Days
Ano de Lançamento: 1995
País: Estados Unidos
Estúdio: Twentieth Century Fox
Direção: Kathryn Bigelow
Roteiro: James Cameron, Jay Cocks
Elenco: Ralph Fiennes, Angela Bassett, Juliette Lewis, Tom Sizemore, Vincent D'Onofrio, Michael Wincott

Sinopse:
Em 1999, Los Angeles é uma zona de guerra racial com o exército e os oficiais do LSPD e da SWAT lutando contra os afro-americanos. O ex-policial Lenny Nero é um traficante de gravações ilegais em CDs que entregam as memórias e sensações do gravador ao usuário. E nesse processo acaba descobrindo a existência de uma grande conspiração. 

Comentários:
Um bom filme de ficção dos anos 90. Foi dirigido pela talentosa cineasta Kathryn Bigelow que para quem não sabe é a esposa do diretor James Cameron. O maridão inclusive é um dos escritores do roteiro desse filme. Some todo esse talento do casal envolvido com uma boa produção e uma história bem bolada, interessante, e você terá um bom filme em mãos. O elenco é muito bom. Ralph Fiennes é aquele tipo de ator que vale qualquer filme. Um dos mais talentosos de sua geração, sempre interpretando tipos estranhos e fora do comum. Angela Bassett se destacou ao interpretar Tina Turner no melhor filme sobre sua vida e finalmente Juliette Lewis, em seu tipo habitual de louquinha, também mantém a atenção. Confesso que obviamente o filme ficou um pouco datado nos dias atuais. Algo normal de acontecer, ainda mais em filmes de ficção que lidam com temas envolvendo tecnologia de uma maneira em geral. Ainda assim vale a pena conhecer esse verdadeiro lado B da carreira de James Cameron e sua talentosa esposa. Fica a recomendação. 

Pablo Aluísio.

sexta-feira, 7 de abril de 2023

Pantera Negra: Wakanda para Sempre

Título no Brasil: Pantera Negra: Wakanda para Sempre
Título Original: Black Panther: Wakanda Forever
Ano de Lançamento: 2022
País: Estados Unidos
Estúdio: Marvel Studios, Walt Disney Pictures
Direção: Ryan Coogler
Roteiro: Ryan Coogler, Joe Robert Cole
Elenco: Angela Bassett, Tenoch Huerta, Letitia Wright, Lupita Nyong'o, Danai Gurira, Florence Kasumba

Sinopse:
Com a morte do Pantera Negra, a civilização de Wakanda fica em perigo, ainda mais agora que descobriram uma nova forma de ter acesso ao elemento vital para sua existência. E o surgimento de Namor, líder de um povo que vive no mar, colocará ainda mais em risco a existência de Wakanda.

Comentários:
Definitivamente eu cansei desses filmes da Marvel. Todos os últimos títulos seguem uma estrutura básica de roteiro que não tem variação, é sempre a mesma coisa. Essa franquia em particular enfrentou um sério problema porque o ator Chadwick Boseman que interpretava o personagem principal faleceu em 2020. A Marvel teve que sair em busca de um novo roteiro de emergência e então o que temos aqui é mais um genérico da marca. Eu achei o filme cansativo, longo demais e desprovido de originalidade. Nem dos efeitos especiais gostei, achei mal feitos, com aparência de videogame! Bem ruins. E a história não convence, mais um grande quebra-pau sem fim. Em desespero de causa a Marvel precisou fazer um roteiro às pressas colocando o foco em diversos personagens secundários do primeiro filme. Nao deu certo. Eu pessoalmente pouco me importei com o destino deles na história. Para piorar trouxeram um novo vilão, o Namor, só que com uma péssima caracterização. Não lembra em quase nada o original. O Namor é até bem bacana no universo dos quadrinhos, mas no filme não funcionou. Foi muito mal aproveitado, em todos os aspectos. Uma bola fora! Então é isso, mais um filme com mais do mesmo, que é inegavelmente um filme ruim. Esses filmes de super-heróis de quadrinhos precisam de ideias novas, porque já saturaram sua fórmula! 

Pablo Aluísio.

quinta-feira, 2 de junho de 2022

O Rei do Jogo

Título no Brasil: O Rei do Jogo
Título Original: Mr. 3000
Ano de Produção: 2004
País: Estados Unidos
Estúdio: Touchstone Pictures
Direção: Charles Stone III
Roteiro: Eric Champnella
Elenco: Bernie Mac, Angela Bassett, Michael Rispoli, Anthony Dale, Amaury Nelasco, Brian White

Sinopse:
O velho astro do beisebol que atende pelo apelido de Mr. 3000, descobre muitos anos após a aposentadoria que não chegou a atingir 3.000 rebatidas. Agora, aos 47 anos, ele está de volta para tentar alcançar esse objetivo.

Comentários:
Um filme comum, uma comédia meramente regular, que assisti na TV a cabo. Para os brasileiros o filme não será dos mais interessantes porque a história se passa no mundo do beisebol, esporte típico dos Estados Unidos, que o povo brasileiro não dá a menor bola. O que mantém o interesse é o trabalho do ator e comediante Bernie Mac. Embora não fosse meu comediante preferido no cinema, passava longe disso, achava seu trabalho simpático. Infelizmente ele morreu precocemente em 2008. Foi uma morte precoce, pois ele ainda era jovem, que chocou muitas pessoas em Hollywood. Uma pena, esse filme porém deixou registrado parte de seu talento.

Pablo Aluísio.

sábado, 3 de julho de 2021

Tina

Você conhece Anna Mae Bullock? Provavelmente pelo nome não. Ainda garota foi abandonada pela mãe que foi embora com sua irmã mais velha para morar em St Louis, enquanto ela continuava a viver numa pequena casa no interior do Tennessee com a avó. Passam-se os anos, ela fica cada vez mais interessada em cantar bem no coral da igreja e com a morte de sua avó finalmente ruma em direção à cidade grande. Já era uma adolescente quando resolveu ir no show de Ike Turner (Laurence Fishburne), naquela época já um líder de uma banda prestigiada na região. Numa noite de microfone aberto acabou surpreendendo Ike com seu grande talento vocal. O cantor e compositor viu futuro naquela voz e resolveu investir nela. Da noite para o dia Anna Mae Bullock virou Tina Turner e o resto é história. Ao lado do agora marido Ike, Tina emplacou vários sucessos nas paradas. Dona de uma performance enérgica, com muita coreografia de palco e voz poderosa Tina logo se tornou uma artista de ponta dentro do cenário musical da época.

O problema é que Ike não era uma pessoa fácil de se viver. Irascível, violento e viciado em cocaína ele frequentemente espancava a esposa com violência extrema. Após anos de abuso ela finalmente resolve retomar os rumos de sua própria vida, se lançando numa carreira solo de muito sucesso. A sua terrível vida conjugal virou livro, escrito pela própria Tina e depois foi adaptada para o cinema nessa cinebiografia muito bem realizada contando sua trajetória rumo ao sucesso e sua complicada relação com o terrível Ike Turner, aqui em excelente e inspirada atuação de Laurence Fishburne. Gosto muito do título original dessa produção, "What's Love Got to Do with It”, não apenas o nome de uma das mais conhecidas músicas de Tina mas também uma pergunta muito relevante sobre tudo o que aconteceu entre ela e Ike. A cantora é interpretada com garra pela atriz Angela Bassett, que consegue fazer muito bem a transição de uma mulher insegura, submissa e aterrorizada, para uma mulher adulta, segura de si, que em determinado momento resolveu tomar as rédeas de sua vida novamente. Um excelente drama musical que mostra uma realidade que infelizmente é vivida por muitas mulheres em seus casamentos. Nesse ponto de vista “Tina” é uma lição de vida e superação, acima de tudo.

Tina - A Verdadeira História de Tina Turner (Tina - What's Love Got to Do with It, Estados Unidos, 1993) Direção: Brian Gibson / Roteiro: Kurt Loder baseado no livro escrito por Tina Turner / Elenco: Angela Bassett,  Laurence Fishburne, Rae'Ven Larrymore Kelly, Virginia Capers / Sinopse: Cinebiografia da cantora Tina Turner. De origem humilde ela acaba sendo descoberta pelo músico Ike Turner que ao seu lado forma uma das duplas mais famosas da década de 60. Filme indicado ao Oscar nas categorias de melhor ator (Laurence Fishburne) e melhor atriz (Angela Bassett).

Pablo Aluísio.

segunda-feira, 8 de janeiro de 2018

A Cartada Final

Título no Brasil: A Cartada Final
Título Original: The Score
Ano de Produção: 2001
País: Estados Unidos
Estúdio: Paramount Pictures
Direção: Frank Oz
Roteiro: Daniel E. Taylor, Kario Salem
Elenco: Robert De Niro, Edward Norton, Marlon Brando, Angela Bassett, Gary Farmer, Paul Soles

Sinopse:
Nick Wells (Robert De Niro) é um ladrão profissional que sempre procurou trabalhar sozinho. Para ele não existe sociedade no mundo do crime. Só que um novo "serviço" surge no horizonte e ele agora precisa unir forças a outro criminoso, Jack Teller (Edward Norton), algo que mudará completamente seus planos iniciais.

Comentários:
Como é possível que um filme com um elenco tão maravilhoso como esse (Brando, De Niro e Norton) não conseguiu se tornar um clássico moderno do cinema? Na verdade é pior do que isso, passados 17 anos de seu lançamento original a produção está praticamente esquecida. A produção foi turbulenta. Marlon Brando brigou com o diretor Frank Oz, o despedindo em pleno set de filmagens. A Paramount não aceitou a atitude do ator e manteve Oz como diretor, só que Brando se recusou a trabalhar com ele. A solução foi colocar Robert De Niro dirigindo as cenas com Marlon Brando, deixando Oz na direção do restante do filme. Um absurdo e um caos completo. O resultado final ficou confuso, como era de se esperar. Brando, visivelmente entediado e atuando com má vontade, não acrescentou muito. Coube então a Robert De Niro e Edward Norton tentarem salvar o filme no quesito atuação, mas tudo acabou ficando na média mesmo, em um plano convencional. É uma pena que "The Score" no final de tudo não conseguiu cumprir tudo o que se esperava dele.

Pablo Aluísio.

segunda-feira, 3 de julho de 2017

Supernova

Título no Brasil: Supernova
Título Original: Supernova
Ano de Produção: 2000
País: Estados Unidos
Estúdio: Metro-Goldwyn-Mayer (MGM)
Direção: Walter Hill
Roteiro: William Malone, Daniel Chuba
Elenco: James Spader, Lou Diamond Phillips, Angela Bassett, Peter Facinelli, Robin Tunney, Wilson Cruz

Sinopse:
No século 22 uma espaçonave recebe um chamado de socorro de uma equipe médica há muito desaparecida. A região do universo onde estão é praticamente desconhecida, no espaço profundo da galáxia. Quando resgatam parte da tripulação um dos membros demonstra ter um comportamento estranho. Além disso agora a nave precisa sobreviver á força gravitacional de uma estrela em supernova, prestes a explodir.

Comentários:
Boa ficção que gostei bastante quando assisti pela primeira vez. Hoje em dia esse filme está praticamente esquecido, o que é uma pena, pois tem muitos méritos. Seguindo de certa maneira os passos de "Aliens" (não tem jeito, essa franquia influenciou toda uma geração de filmes do estilo Sci-fi), o roteiro procura ter um aspecto mais científico e até mesmo filosófico. Durante a trama um objeto ganha destaque, um artefato que pode conter vida alienígena. Claro que algo assim acaba criando uma tensão entre todos os tripulantes. Esse aspecto serve para desenvolver ainda mais o suspense dentro do roteiro, com ótimos resultados. Mesmo que os efeitos especiais estejam um pouco datados (o que era previsível acontecer), o filme ainda se mantém interessante, por causa justamente de sua história. Temos que reconhecer que a presença de James Spader no elenco ajuda muito no quesito atuação. Spader, atualmente fazendo sucesso na série "The Blacklist", é aquele tipo de ator cool, quase sempre fazendo o papel de vilão, que vale sempre a pena acompanhar, seja qual for o filme ou série em que estiver atuando. Por fim uma Curiosidade: o diretor Walter Hill assinou o filme com o pseudônimo de Thomas Lee! Ótimo cineasta, muito reconhecido por seus filmes de ação, não se sabe ao certo o que o fez se esconder atrás de um nome de ficção! Provavelmente estava inspirado pelo próprio filme que estava dirigindo, quem sabe...

Pablo Aluísio.

terça-feira, 7 de março de 2017

Perseguindo Abbott

Título no Brasil: Perseguindo Abbott
Título Original: Survivor
Ano de Produção: 2015
País: Estados Unidos, Inglaterra
Estúdio: Lionsgate
Direção: James McTeigue
Roteiro: Philip Shelby
Elenco: Pierce Brosnan, Milla Jovovich, Angela Bassett, James D'Arcy, Dylan McDermott, Robert Forster
  
Sinopse:
A embaixada americana em Londres tem uma nova agente de imigração chamada Kate Abbott (Milla Jovovich). Assim que ela começa a trabalhar percebe que há algo errado no serviço de emissão de vistos para os Estados Unidos. Um grupo de pessoas suspeitas estão sendo claramente protegidas por algum figurão. Ela parece disposta a descobrir o que de fato estaria acontecendo, mas antes disso descobre que está na mira de um perigoso assassino profissional disposto a tudo para tirá-la do meio do caminho dos terroristas que querem entrar nos Estados Unidos de todas as maneiras possíveis.

Comentários:
O filme é de rotina. Uma fita de ação sem maiores novidades. O grande atrativo é reencontrar o ator Pierce Brosnan em um papel que lembra até mesmo seus antigos filmes como James Bond. Claro, aqui ele não é um agente secreto, mas sim um assassino profissional conhecido como "O Relojoeiro" que acaba sendo contratado por um grupo de terroristas. Seu palco de batalha são as ruas de Londres, que acabaram sendo muito bem fotografadas aqui. Brosnan ainda mantém o charme, apesar do peso da idade que vai se tornando cada vez mais óbvio. Ele sai pelas ruas da capital inglesa portando uma arma com silenciador, procurando eliminar a agente Kate Abbott, interpretada pela sempre péssima Milla Jovovich. Mesmo após tantos anos Milla não parece ter melhorado em nada, o que não deixa de ser um viés para o filme como um todo. Como o matador de Brosnan se torna bem mais interessante do que ela (e até mais carismático, apesar de ser um sujeito frio e psicopata), acabamos torcendo para o lado errado - o que demonstra que há algo de errado na escolha do elenco! Tirando a clara incapacidade da atriz principal, o que sobra é um bom thriller de ação e perseguição. Duas cenas de destacam no meio da correria e explosões: um ataque planejado e executado por Brosnan em um pequeno restaurante londrino e um tiro certeiro (e mais do que explosivo) na fachada de um prédio residencial que acaba em colapso completo. Enfim, nada demais você encontrará nessa produção, apenas diversão ligeira, o que atualmente acaba sendo até mesmo muito bem-vinda.

Pablo Aluísio.

sábado, 30 de agosto de 2014

Malcolm X

Título no Brasil: Malcolm X
Título Original: Malcolm X
Ano de Produção: 1992
País: Estados Unidos
Estúdio: Warner Bros
Direção: Spike Lee
Roteiro: Alex Haley
Elenco: Denzel Washington, Angela Bassett, Delroy Lindo

Sinopse:
Cinebiografia do líder e ativista negro Malcolm X, mostrando aspectos de sua biografia que vão desde os primeiros anos quando acabou indo parar numa prisão onde sofreu todos os tipos de preconceito, até seu envolvimento com o Islamismo, suas viagens à Árabia Saudita e sua forma de tentar equilibrar o eterno conflito entre negros e brancos dentro dos Estados Unidos. Filme indicado ao Oscar nas categorias de Melhor Ator (Denzel Washington) e Melhor Figurino. Indicado ao Globo de Ouro e vencedor do Berlin International Film Festival também na categoria de Melhor Ator (Denzel Washington).

Comentários:
Os recentes acontecimentos ocorridos numa cidade americana após a morte de um jovem negro por policiais deu origem a uma série de protestos violentos por parte da comunidade negra da região. Isso me fez lembrar imediatamente desse filme, "Malcolm X", biografia de um líder negro que pregava a luta contra o preconceito racial utilizando-se de todos os meios possíveis (inclusive da violência). Malcolm X era assim o extremo oposto do grande Martin Luther King Jr, que pregava a resistência pacífica contra os movimentos racistas do sul. Se ideologicamente Malcolm X era bastante equivocado - como a própria história provaria anos depois - cinematograficamente não há como negar que esse seja de fato um grande filme. Se você ainda nutre alguma dúvida sobre o talento do ator Denzel Washington sugiro que procure assistir a esse seu trabalho de atuação que é extremamente bem realizado, digno de todas as indicações e prêmios que recebeu. Denzel traz para sua caracterização todo o ódio e raiva incontidas que eram as marcas psicológicas do líder negro. Some-se a isso um roteiro extremamente bem escrito que tenta desvendar as origens do pensamento de Malcolm X. Ao final, quando tudo é consumado, de forma inclusive bastante violenta, fica a mensagem de que violência apenas gera ainda mais violência. Nunca será o caminho para tentar reconciliar pessoas e superar desavenças históricas, culturais ou raciais.

Pablo Aluísio.