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domingo, 15 de outubro de 2023

Ace Ventura: Um Detetive Diferente

Título no Brasil: Ace Ventura: Um Detetive Diferente
Título Original: Ace Ventura: Pet Detective
Ano de Lançamento: 1994
País: Estados Unidos
Estúdio: Morgan Creek Entertainment
Direção: Tom Shadyac
Roteiro: Jack Bernstein, Jim Carrey
Elenco: Jim Carrey, Courteney Cox, Sean Young

Sinopse:
Para ser um detetive de animais de estimação, você precisa entender tanto os criminosos quanto os animais. Ace Ventura vai ainda mais longe... Ele se comporta como um animal criminoso. Quando o mascote de um time de futebol (um golfinho) é roubado pouco antes do Superbowl, Ace Ventura é colocado no caso. Agora, quem iria querer roubar um golfinho e por quê?

Comentários:
A primeira vez que ouvi falar em Jim Carrey foi quando esse filme foi lançado no Brasil. Antes disso sua carreira se resumia em pequenas participações em filmes que ninguém viu e enquetes de humor em programas de TV no Canadá. Aqui o comediante chamou atenção por causa de seu humor físico. Afinal ele exagerava nas caras, bocas e caretas. Estava ocupando de certa maneira o trono vazio de Jerry Lewis. E acabou se dando bem nesse aspecto até porque fora a atuação do Carrey nada mais chama a atenção nessa comédia juvenil que no geral é muito fraquinha mesmo. Depois do sucesso desse filme nas locadoras, Jim Carrey finalmente viu as portas de Hollywood se abrirem para ele. Acabaria fazendo tanto sucesso que se tornaria um dos dez maiores salários da indústria cinematográfica dos Estados Unidos. Nada mal para um comediante careteiro! 

Pablo Aluísio.

quarta-feira, 19 de julho de 2023

Pânico VI

Pânico VI 
Eu não estava esperando nada desse filme. Algo normal para um sexto filme de uma franquia de que nunca gostei. Só que, para minha surpresa, esse terror não me aborreceu. É um filme OK, bem mediano, mas que dá para assistir numa boa. O curioso é que o filme acabou fazendo boa bilheteria nos Estados Unidos. Filmes de terror sempre vão ser lucrativos, essa é uma regra não escrita em Hollywood. Eles custam pouco e sempre tem um público cativo disposto a pagar um bilhete para levar alguns sustinhos, mesmo que eles sejam fracos ou repetitivos. Eu atribuo também a boa bilheteria por causa da presença da Wandinha, ou melhor dizendo, da atriz Jenna Ortega. Se tem alguma atriz em alta entre adolescentes atualmente, certamente é ela! Levou muita gente ao cinema apenas por estar no elenco. Boa jogada de marketing dos produtores. 

Já os atores dos primeiros filmes, os veteranos, estão presentes também, mas logo são descartados. Fica claro que os produtores querem se livrar deles, trazendo novos astros para dar um novo sopro de vida para a franquia. É por aí mesmo. Passem o bastão logo! De forma em geral o roteiro segue o básico, mas traz algumas boas novidades. A premissa de que a vítima do passado pode se tornar o assassino do presente é algo que a psicologia já confirmou. Além disso o assassino de Pânico, ao contrário de outras franquias de terror, é coletivo. São vários criminosos e não apenas um. Assim a galeria de personagens interessantes pode tornar cada filme mais atrativo para os jovens, sem a necessidade de sair costurando a história com os outros filmes anteriores. 

Pânico VI (Scream VI, Estados Unidos, 2023) Direção: Matt Bettinelli-Olpin, Tyler Gillett / Roteiro: James Vanderbilt, Guy Busick, Kevin Williamson / Elenco: Courteney Cox, Melissa Barrera, Jenna Ortega / Sinopse: Duas jovens irmãs tentam sobreviver a uma nova série de ataques do assassino conhecido como Ghostface. E tudo levar a crer que seja uma pessoa de seu passado, tentando se vingar de algo que aconteceu anos atrás. 

Pablo Aluísio.

domingo, 6 de março de 2022

Pânico

Título no Brasil: Pânico
Título Original: Scream
Ano de Produção: 2022
País: Estados Unidos
Estúdio: Paramount Pictures
Direção: Matt Bettinelli-Olpin, Tyler Gillett
Roteiro: James Vanderbilt, Guy Busick
Elenco: Neve Campbell, Courteney Cox, David Arquette, Melissa Barrera, Jenna Ortega, Dylan Minnette

Sinopse:
Trinta anos após as primeiras mortes promovidas por Ghostface ele parece estar de volta! Jovens são mortos de forma cruel e perversa. Só que o assassino original está morto! Assim todos se perguntam, quem poderia estar por trás da máscara?

Comentários:
Que filme ruim! Eu não me decepcionei porque de certa forma já sabia que esse não seria um bom filme, só que não precisavam caprichar tanto na ruindade! Esse novo "Pânico" não é um remake como eu cheguei a pensar. Na verdade é mais uma continuação tardia (e coloca tardia nisso), produzida muitos anos depois do último filme. Eu nunca gostei dessa franquia, nem nos anos 90 quando ela foi lançada com sucesso, virando modinha entre fãs de filmes de terror. Isso apesar do respeito que sempre tive pelo Wes Craven. Esse novo filme se resume a ser uma cópia mal feita, preguiçosa e repetitiva de tudo o que de ruim havia nos filmes originais. Para dar um certo verniz de pedigree trouxeram os atores do primeiro filme, mas esses veteranos não servem para nada. O elenco jovem também só serve para morrer nas mãos do Ghostface. E por falar nele (ou neles) alguém ainda se assusta com essa figura? Fica a questão.

Pablo Aluísio.

sábado, 18 de fevereiro de 2017

Pânico 2

Título no Brasil: Pânico 2
Título Original: Scream 2
Ano de Produção: 1997
País: Estados Unidos
Estúdio: Dimension Films
Direção: Wes Craven
Roteiro: Kevin Williamson
Elenco: Neve Campbell, Courteney Cox, David Arquette, Jada Pinkett Smith, Heather Graham
  
Sinopse:
Dois anos após os acontecimentos do primeiro filme Sidney Prescott (Neve Campbell) tenta retomar sua vida. Ela volta para a sua escola, Windsor College. Tudo vai bem até que as roupas que foram usadas pelo serial killer Ghostface desaparece. Primeiro todos pensam se tratar apenas de um trote de alunos querendo fazer brincadeiras de humor negro. Depois as coisas ficam mais sérias quando começa uma nova onda de crimes pelos corredores do colégio. Filme premiado no MTV Movie Awards na categoria de Melhor Atriz (Neve Campbell).

Comentários:
Diante da mediocridade do gênero terror nos anos 90 e diante do imenso sucesso do primeiro filme "Scream", alguém realmente tinha alguma dúvida de que uma sequência iria ser lançada nos cinemas? Obviamente não! Assim em 1997 chegou nas telas essa muito fraca continuação, tão fraca que sequer encontramos ânimo suficiente para começar a criticar, diante de tantos problemas. O roteiro é basicamente o mesmo, com estudantes de high school enfrentando problemas com o reaparecimento do serial killer conhecido como Ghostface. Mas afinal o que teria acontecido? Prenderam o assassino errado? Ou é apenas alguém se fazendo passar pelo criminoso, usando seus métodos tão conhecidos de matar? Não adianta perder muito tempo procurando por respostas pois esse "Pânico 2" é uma bobagem, uma mera tentativa de faturar mais alguns milhões nas bilheterias sem muito esforço - algo que efetivamente conseguiram pois o filme, que custou pouco mais de 20 milhões, acabou faturando 150 milhões de dólares em todo o mundo! Nada mal não é mesmo? Os produtores e executivos da Dimension Films certamente agradeceram aos fãs da franquia. Lucro rápido e fácil.

Pablo Aluísio.

quinta-feira, 7 de abril de 2016

Pânico

Título no Brasil: Pânico
Título Original: Scream
Ano de Produção: 1996
País: Estados Unidos
Estúdio: Dimension Films
Direção: Wes Craven
Roteiro: Kevin Williamson
Elenco: Neve Campbell, Courteney Cox, David Arquette, Drew Barrymore
 
Sinopse:
Um serial killer mascarado começa a assassinar adolescentes em uma cidade pequena, e como o número de corpos aumenta a cada dia, uma jovem garota e seus amigos começam a se utilizar dos clichês dos filmes de terror para descobrir a identidade do verdadeiro criminoso. Filme vencedor do Academy of Science Fiction, Fantasy & Horror Films nas categorias de Melhor Filme de Terror, Melhor Roteiro Original e Melhor Atriz (Neve Campbell). Também vencedor do MTV Movie Awards na categoria de Melhor Filme.

Comentários:
Eu já estava muito calejado com filmes de terror quando essa fita virou febre entre os adolescentes. A única novidade era a premissa que partia de uma tentativa de brincar com os clichês do gênero ao mesmo tempo em que os utilizava para criar medo no público. Algo assim só funcionaria mesmo com neófitos no gênero terror - algo que eu já não era há muito tempo, pois já tinha passado da idade para isso. Por essa razão apesar do enorme sucesso de bilheteria e do impacto que causou dentro da cultura pop na época (fatos inegáveis), jamais consegui gostar do filme, de sua proposta e de seu resultado. Kevin Williamson, o roteirista que depois iria desenvolver uma bela carreira na TV criando séries de sucesso como "Diário de um Vampiro", "The Following" e "Stalker", soube muito bem usar as mais batidas fórmulas do terror dos anos 80 para reciclar tudo, transformando em um novo sucesso de bilheteria. Ele aliás é o grande responsável pelo sucesso do filme uma vez que o diretor Wes Craven já estava envelhecido e no controle remoto em sua carreira. Seu trabalho rendeu apenas um filme burocrático que foi salvo do lugar comum por causa do texto de Williamson. Assim temos aqui um exercício de metalinguagem que usou do que havia de mais batido dentro do cinema para conquistar uma nova geração de fãs. Pelos resultados comerciais envolvidos acertaram realmente em cheio. Do ponto de vista puramente cinematográfico não consigo porém visualizar nada de muito marcante.

Pablo Aluísio.

terça-feira, 17 de março de 2015

Alpha Dog

Jesse James Hollywood era um traficante extremamente bem sucedido de Los Angeles que para cobrar uma dívida de um cliente problemático resolveu seqüestrar seu irmão mais jovem, um garoto de apenas 15 anos de idade. Após uma série de eventos infelizes o criminoso acabou matando o garoto. Esse crime chocou os Estados Unidos pela crueldade e violência extrema. Procurado pelo FBI (ele foi um dos mais jovens criminosos na lista dos mais procurados da agência federal americana) Jesse James Hollywood resolveu fugir para um país com fama de impunidade e conhecido pelo tratamento leve e penas ridículas para bandidos de seu quilate, isso mesmo, o nosso querido Brasil. Foi aqui em nossa nação que finalmente o FBI colocou as mãos em Jesse. Ele havia se casado com uma brasileira e estava tentando conseguir a cidadania do país tropical onde impera o Samba, o Carnaval e o futebol. A história real terrível acabou inspirando Hollywood (a indústria, não o criminoso) a contar esses fatos. Nasceu assim “Alpha Dog” que trocando o nome dos personagens envolvidos se propõe a contar essa terrível tragédia.

O personagem principal aqui vira Johnny Truelove (Emile Hirsch). O enredo é praticamente o mesmo da história real. O resultado é cru, deprimente mas também muito impressionante e revelador para o espectador. O elenco de apoio é todo bom e se dá ao luxo de ostentar antigos astros do passado como Bruce Willis e Sharon Stone como meros coadjuvantes. Até mesmo o cantor pop Justin Timberlake se sai muito bem como um dos membros inconseqüentes da quadrilha de Truelove. Como a história se passa na década de 1990 a trilha sonora é recheada de hits do rap americano da época (um festival de músicas intragáveis). Também mostra a vida de luxos e riquezas dos traficantes naqueles anos. O próprio Truelove vive em uma bela casa, cercado de garotas bonitas, numa eterna festa regada a muitas drogas pesadas e bebidas que são consumidas em grandes quantidades por jovens da classe alta, ricos e perdidos que enriquecem cada vez mais Truelove e seu grupo de criminosos. Não poderia encerrar a resenha sem elogiar o ator Ben Foster. Considero sua atuação aqui como uma das mais viscerais que já vi em filmes recentes. Ele interpreta um viciado que deve um valor substancial ao traficante Truelove que para forçá-lo a pagar a dívida seqüestra e depois mata seu irmão adolescente. Gostei bastante do filme por mostrar a realidade de uma juventude vazia e sem objetivos, encharcada de drogas e criminalidade. Um triste retrato dos jovens americanos, os mesmos que um dia herdarão a mais poderosa nação do planeta! Que Deus nos proteja desses ignóbeis!

Alpha Dog (Alpha Dog, Estados Unidos, 2006) Direção: Nick Cassavetes / Roteiro: Nick Cassavetes / Elenco: Emile Hirsch, Justin Timberlake, Anton Yelchin, Shawn Hatosy, Ben Foster, Sharon Stone, Dominique Swain, Fernando Vargas, Paul Johansson, Olivia Wilde, Lukas Haas, Bruce Willis, Courteney Cox, Amanda Seyfried / Sinopse: Jovem traficante bem sucedido com clientela de filhos da classe alta de Hollywood acaba cometendo um crime bárbaro contra o irmão adolescente de um cliente problemático. O fato o leva a ser um dos mais jovens criminosos a integrar a lista dos dez mais procurados do FBI.

Pablo Aluísio.

sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

Friends

Título no Brasil: Friends
Título Original: Friends
Ano de Produção: 1994 - 2004
País: Estados Unidos
Estúdio: Warner Bros.
Direção: Vários
Roteiro: David Crane, Marta Kauffman
Elenco: Jennifer Aniston, Lisa Kudrow, David Schwimmer, Courteney Cox, Matthew Perry, Matt LeBlanc

Sinopse: 
"Friends", como o próprio nome sugere, é uma sitcom com episódios de meia hora que contam estórias engraçadas envolvendo um grupo de amigos que moram em Nova Iorque durante a década de 1990. Entre eles tem de tudo, uma cantora que canta pessimamente mal (Lisa Kudrow), um professor especialista em dinossauros (David Schwimmer), um ator canastrão de telenovelas, não muito inteligente (Matt LeBlanc), um casal improvável (Courteney Cox e Matthew Perry) e por fim uma garçonete que não consegue acertar em sua vida sentimental (Jennifer Aniston).

Comentários:
Provavelmente seja a sitcom mais bem sucedida da história da TV americana (apenas Seinfeld conseguiu se igualar). Para o público brasileiro porém "Friends" nunca foi um fenômeno como foi visto nos EUA. Até porque a série nunca foi exibida com regularidade em nenhuma tv aberta no Brasil e na década de 1990 (quando "Friends" estava no auge) a TV por assinatura mal existia em nosso país. Estamos muito longe daqueles que fãs que possuem verdadeira adoração pelos personagens, atores, episódios, etc. Na verdade "Friends" é inegavelmente simpática mas se formos analisar bem, com mais racionalidade, veremos que não existe nada demais em seu conceito e desenvolvimento. Provavelmente se tornou muito popular por causa do elenco, formado realmente por atores e atrizes carismáticos que tiveram sua glória na série e nunca mais conseguiram se livrar de seus personagens. Até hoje Jennifer Aniston interpreta variações de sua Rachel de Friends em todos os filmes em que participa. Pelo menos ela conseguiu fazer uma carreira no cinema enquanto os demais não conseguiram emplacar nada, nem no cinema e nem na TV. A série só acabou mesmo porque a Warner não conseguia mais pagar os salários do elenco, pois eles exigiam cada vez mais fortunas por cada episódio. Em determinado momento, apesar dos sempre bons índices de audiência, o estúdio resolveu acabar com tudo antes que fosse a falência! Revisto hoje em dia "Friends" soa mais bobinho do que de costume mas ainda é uma boa sitcom para assistir um ou outro episódio repetido quando você está zapeando sem nada de bom para ver pelos canais da TV a cabo.

Friends - Episódios Comentados:

Friends 5.07 - The One Where Ross Moves In
Esse é aquele episódio em que o os amigos tentam convencer o Ross a mudar de apartamento. O problema é que ele é meticuloso, quer tudo nos lugares perfeitos e claro, não quer que façam barulho. Não é um cara fácil de conviver. Então os amigos tentam arranjar um apartamento para ele se mudar, mas tudo o que encontram é um apê minúsculo, que mal cabe uma pessoa - algo  bem típico de Nova Iorque, a propósito. E a Rachel? Coloca na cabeça que o vizinho de seu andar está afim dela! Mas claro, não está nem aí. Bom episódio, assisti por acaso no canal Warner. Mostra que "Friends" pode ser assistido sem compromisso algum, de vez em quando, pulando episódios. A série é puro relax descompromissado mesmo. Talvez por isso tenha feito tanto sucesso. / Friends 5.07 - The One Where Ross Moves In (Estados Unidos, 1998) Direção: Gary Halvorson / Roteiro: David Crane, Marta Kauffman / Elenco: Jennifer Aniston, Courteney Cox, Lisa Kudrow.

Pablo Aluísio.

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

3000 Milhas Para o Inferno

Covers de Elvis Presley, centenas deles, todos em Las Vegas para uma convenção mundial de imitadores do Rei do Rock! É justamente nesse mar de jumpsuits e colarinhos levantados que Michael Zane (Kurt Russell) e Thomas Murphy (Kevin Costner), líderes de uma gangue de criminosos barra pesada, decidem agir. Seu alvo é o milionário e luxuoso Riviera Hotel & Cassino! O plano é se misturar aos covers, roubar o dinheiro e depois sumir da forma mais rápida e discreta possível! O problema é que entre os próprios membros do grupo há um acerto final de contas pendente! “300 Milhas Para o Inferno” é um filme de ação diferente! Pelo menos assim pensaram seus realizadores. Não há como deixar de admitir que sua ambientação se torna divertida, afinal o filme foi rodado em Las Vegas onde o Rei Elvis reinou em seus últimos anos. Claro que muitos covers são bem ridículos mas isso faz parte da diversão também. No fundo esses artistas nada mais são do que caricaturas de um tempo – a década de 1970 – em que tudo era permitido em termos de roupas e acessórios. O próprio Elvis que desde a juventude se vestia de maneira bem diferenciada, obviamente adorou o estilo e a moda daqueles anos. Depois que morreu e virou o ícone cultural que é, sua imagem se tornou um símbolo do estilo kitsch dos 70´s. E é justamente em cima desse luxo despudorado dos últimos anos de Elvis que os covers fazem a festa!

Apesar de tentar ser diferente a verdade é que “3000 Milhas Para o Inferno” só tem de diferencial mesmo os imitadores de Elvis Presley. Todo o resto, o roteiro, as cenas, os clichês, não apresentam novidades, no fundo não há nada que você já não tenha visto antes em dezenas de outras produções de ação. Claro que a música de Elvis Presley tocando o tempo todo é uma delícia mas só isso não basta para transformar essa produção em um bom filme. Kevin Costner e Kurt Russell são atores bacanas, não há como negar, mas seus personagens são bem vazios e desprovidos de um melhor tratamento. Russell está até bem mais à vontade do que Costner, uma vez que esse é o seu estilo de filme, afinal ele estrelou várias produções de ação ao longo de sua carreira. Além disso quando era apenas um garotinho ele participou de um filme de Elvis Presley! Isso mesmo! Russell já contracenou com o Rei em pessoa! Foi em 1963. Em uma cena muito engraçada ele dava uns pontapés no personagem de Elvis que queria dar em cima de uma enfermeira e precisava de uma desculpa para ir até onde ela trabalhava. Foi um chute e tanto nas canelas mais famosas da história do Rock! Já Kevin Costner aparece bem desconfortável. Não é a praia dele, que sempre preferiu trabalhar em outros gêneros, dramas em sua maior parte. Além disso a calvície pesa na hora de se vestir como Elvis Presley, que afinal de contas entrou para a história por causa de seu volumoso e brilhante topete. Enfim, chega de devaneios. “3000 Milhas Para o Inferno” é mais do mesmo. Nada de novo no front, ou melhor, em Graceland. O velho e bom Elvis merecia coisa melhor!

3000 Milhas Para o Inferno (3000 Miles To Graceland, Estados Unidos, 2001) Direção: Demian Lichtenstein / Roteiro: Demian Lichtenstein, Richard Recco / Elenco: Kurt Russell, Kevin Costner, Courteney Cox, Christian Slater, Kevin Pollak, David Arquette, Jon Lovitz, Ice-T / Sinopse: Grupo de criminosos se aproveita de uma grande convenção de imitadores de Elvis Presley em Las Vegas para cometer um grande roubo em um dos hotéis cassinos mais luxuosos da cidade.

Pablo Aluísio.