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quarta-feira, 1 de maio de 2024

Massacre em Rosewood

Título no Brasil: Massacre em Rosewood
Título Original: Rosewood
Ano de Lançamento: 1997
País: Estados Unidos
Estúdio: Warner Bros
Direção: John Singleton
Roteiro: Gregory Poirier
Elenco: Jon Voight, Ving Rhames, Don Cheadle

Sinopse:
O filme recria um fato histórico ocorrido em 1923 em uma cidade do Sul dos Estados Unidos, quando um grupo de supremacistas brancos e racistas decidiram atacar uma comunidade negra, matando crianças, mulheres e idosos, o que chocou grande parte da sociedade americana da sua época. 

Comentários:
Esse é um filme chocante porque mostra o nível de violência e brutalidade que pode chegar um grupo racista, caso não seja combatido pela lei e pelas autoridades constituídas. O diretor black John Singleton, muitos considerado por causa de seu ativismo em prol da luta dos negros nos Estados Unidos, conseguiu realizar um grande filme, muito bem produzido e ao mesmo tempo conscientizador desse problema social que atinge há décadas os estados sulitas norte-americanos, os mesmos que perderam a guerra civil. Parece que os sulistas jamais vão superar aqueles velhos preconceitos gravados em ferro e fogo na bandeira confederada. Sinceramente falando, já deveriam ter superado há muitas décadas. E pensar que ainda hoje a chaga do racismo permanece aberta. Parece ser um problema sem solução. Espero estar errado sobre isso. 

Pablo Aluísio.

quinta-feira, 23 de setembro de 2021

Quatro Irmãos

Título no Brasil: Quatro Irmãos
Título Original: Four Brothers
Ano de Produção: 2005
País: Estados Unidos
Estúdio: Paramount Pictures
Direção: John Singleton
Roteiro: David Elliot, Paul Lovett
Elenco: Mark Wahlberg, Tyrese Gibson, André 3000, Garrett Hedlund, Terrence Howard, Josh Charles

Sinopse:
A mãe adotiva de quatro irmãos é morta em um assalto numa loja. O crime parece sem solução para o departamento de polícia. Então os irmãos liderados por Bobby Mercer (Mark Wahlberg) decidem investigar por conta própria. E também estão dispostos a fazer justiça pelas próprias mãos.

Comentários:
Considerei um bom filme. O roteiro me lembrou até mesmo de um velho faroeste chamado "Os Filhos de Katie Elder", aquele mesmo com John Wayne e Dean Martin. A premissa é completamente semelhante, com quatro irmãos se unindo novamente para ir atrás dos assassinos de sua mãe. Só que aqui saem os cavalos e o velho oeste e entra os subúrbios ao estilo barra pesada das grandes cidades americanas. Uma das coisas boas desse filme é que ele coloca irmãos brancos e negros no mesmo objetivo. Como todos eles foram órfãos e como elo em comum tinham apenas a mãe adotiva, ficou fácil para o roteiro trabalhar as diferenças entre eles, embora sempre tenha um elo de fraternidade e irmandade embaixo de toda aquela marra dos personagens. E para quem estiver em busca basicamente de boas cenas de ação também não haverá do que reclamar. Bem movimentado e bem produzido, esse "Quatro Irmãos" também vai satisfazer os fãs de filmes de ação.

Pablo Aluísio.

sexta-feira, 10 de maio de 2019

Os Donos da Rua

Título no Brasil: Os Donos da Rua
Título Original: Boyz n the Hood
Ano de Produção: 1991
País: Estados Unidos
Estúdio: Columbia Pictures
Direção: John Singleton
Roteiro: John Singleton
Elenco: Cuba Gooding Jr, Laurence Fishburne, Hudhail Al-Amir, Angela Bassett, Lexie Bigham, Morris Chestnut

Sinopse:
O filme "Os Donos da Rua" conta a história de três jovens negros que vivem no gueto Crenshaw de Los Angeles, dissecando questões de raça, relacionamento, violência e perspectivas futuras. Roteiro inspirado em fatos reais. Filme indicado ao Oscar nas categorias de melhor direção e melhor roteiro original.

Comentários:
O melhor momento do diretor John Singleton no cinema. Ele inclusive levou indicação dupla ao Oscar por seu trabalho nesse filme, concorrendo como melhor diretor e roteirista. Nada mal. Aqui o foco é na vida do jovem suburbano, negro e pobre da cidade de Los Angeles. Uma saída para muitos deles seria entrar para o mundo do crime, das gangues violentas, algo que definitivamente nenhum pai iria querer para seus filhos. Laurence Fishburne interpreta o pai que luta para que sua família encontre um destino melhor, incentivando os jovens a praticarem esportes, estudarem, irem para a universidade. O oposto disso seria justamente a vida nas ruas, com uma arma na mão, correndo o risco de morte por parte de uma polícia muitas vezes violenta e racista. Assim "Boyz n the Hood" seria uma espécie de "filme de Spike Lee" com mais violência e ação. A trilha sonora também é destaque, principalmente para os admirares de hip-hop e rap. Enfim, um bom filme que procura retratar o dia a dia da comunidade afro-americana numa periferia de uma grande cidade dos Estados Unidos durante os anos 90.

Pablo Aluísio.

sexta-feira, 5 de outubro de 2018

Baby Boy - O Rei da Rua

O diretor John Singleton sempre foi um dos cineastas negros mais interessantes de sua geração. Assim como Spike Lee ele sempre procurou retratar em seus filmes a realidade dos bairros negros da América. Aqui ele foca sua câmera na vida de um jovem de 21 anos que tenta sair do ciclo destrutivo que atinge muitos como ele. O amigo está afundando numa gangue de rua. Sua mãe tem um novo relacionamento que quase nunca termina bem. Ele está desempregado e a mãe de seus filhos o pressiona para arranjar dinheiro. No meio de tudo ele tenta se manter na linha, sem ir para a criminalidade.

O filme de uma maneira em geral é muito bom, bem realizado, com roteiro realista, bem pé no chão. É um drama social, sem espaço para bobagens. Há até boas cenas envolvendo violência e até mesmo ação, mas no fundo o toque principal de sua temática nem passa muito por esse aspecto. O Singleton acabou realizando mais um bom filme, embora não seja nem dos seus melhores e nem dos mais lembrados. Vale a pena conhecer mais essa sua obra cinematográfica.

Baby Boy - O Rei da Rua (Baby Boy, Estados Unidos, 2001) Direção: John Singleton / Roteiro: John Singleton / Elenco: AlexSandra Wright, Tyrese Gibson, Taraji P. Henson / Sinopse: Jody (Tyrese), jovem negro morador de uma grande cidade americana, tenta endireitar a vida e resolver seus problemas pessoais. Algo que não será fácil para ele. Desempregado, com mulher e filhos e uma mãe cheia de problemas, ele tenta não cair na tentação de entrar para o mundo do crime.

Pablo Aluísio.

quarta-feira, 2 de julho de 2014

Sem Saída

Título no Brasil: Sem Saída
Título Original: Abduction
Ano de Produção: 2011
País: Estados Unidos
Estúdio: Lionsgate
Direção: John Singleton
Roteiro: Shawn Christensen
Elenco: Taylor Lautner, Sigourney Weaver, Lily Collins, Alfred Molina

Sinopse:
Nathan (Taylor Lautner) aparente ser um jovem normal como qualquer outro de sua idade. Casualmente na escola acaba acessando um site de crianças desaparecidas e para sua surpresa encontra sua foto por lá! Ele jamais ficara sabendo que seria adotado e por isso resolve questionar a mulher que ele pensa ser sua mãe. A revelação porém se revela mais bombástica do que ele jamais pensou, uma vez que começa a ser literalmente caçado por agentes do serviço secreto norte-americano. Filme indicado ao Framboesa de Ouro na categoria Pior Ator (Taylor Lautner). Vencedor do Teen Choice Awards nas categorias de Melhor Filme de Ação e Melhor Ator (Taylor Lautner).

Comentários:
Temos aqui uma tentativa de transformar o jovem ator Taylor Lautner da Saga Crepúsculo em um novo herói de ação. Pois bem, não deu muito certo. Parece que os garotos de Twilight não conseguem emplacar comercialmente fora da franquia. É certo que são muito populares entre os adolescentes, mas no que diz respeito a outros filmes, realizados fora da popular franquia de vampiros, a coisa simplesmente não funciona. Que o diga os stars Kristen Stewart e Robert Pattinson. Kristen sofre para se livrar de Bella Swan e Pattinson tem colecionado fracassos em série. O Taylor Lautner não conseguiu se sair melhor. Tudo bem, o roteiro passa longe de ser grande coisa e o filme é muito convencional - chega ao ponto de se parecer com um telefilme desses que são exibidos nas noites de sábado na Globo - mas ele tampouco conseguer salvar tudo do desastre. Desnecessário dizer também que são inúmeros os clichês, recheando uma trama derivativa e enfadonha. A única coisa boa, se assim podemos dizer, é a presença da sempre carismática Sigourney Weaver. Ela até tenta, mas em vão, "Abduction" é de fato um beco sem saída.

Pablo Aluísio.

sábado, 16 de junho de 2012

Shaft

Apesar do filme ter 12 anos nunca tinha assistido Shaft. Obviamente conhecia o personagem e principalmente a famosa música mas nunca havia conferido essa tentativa de revitalização do famoso detetive negro dos anos 70. Pois bem, achei essa releitura muito comportada para falar a verdade. Claro que Samuel L Jackson fala um "Motherfucker" a cada frase dita mas não me refiro a isso. O Shaft original era cheio de mulheres, cafajeste e rei da escrotice das ruas mas aqui ele reaparece muito politicamente correto (embora saía da linha várias vezes - principalmente quando espanca meliantes que a justiça não consegue ou quer punir).

O elenco é bem interessante. Jackson não compromete como Shaft. O destaque na minha opinião fica com o vilão da estória, um playboy filhinho de papai acusado de homicídio interpretado por... Christian Bale!!! Esbanjando boçalidade e arrogância (como o próprio ator na vida real), Bale acrescenta bastante no resultado final do filme. E pensar que em poucos anos ele estaria justamente no outro lado, prendendo criminosos como Batman. Outro destaque é Busta Rhymes interpretando um traficante latino. Gostei de sua interpretação que quase, apenas quase, cai na caricatura. Enfim, Shaft vale a espiada - não é um grande filme policial mas pelo menos funciona como passatempo descompromissado.

Shaft (Shaft, Estados Unidos, 2000) Diretor: John Singleton / Roteiro: John Singleton, Richard Price, Shane Salerno / Elenco: Samuel L. Jackson, Vanessa L. Williams, Jeffrey Wright, Christian Bale / Sinopse: Shaft (Samuel L. Jackson) é um policial negro durão que tem que ldiar com a criminalidade de uma forma bem peculiar. Baseado no antigo filme cult da cultura vintage negra Shaft.

Pablo Aluísio.