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quinta-feira, 27 de abril de 2023

Copycat: A Vida Imita a Morte

Título no Brasil: Copycat: A Vida Imita a Morte
Título Original: Copycat
Ano de Lançamento: 1995
País: Estados Unidos
Estúdio: New Regency Productions
Direção: Jon Amiel
Roteiro: Ann Biderman, David Madsen
Elenco: Sigourney Weaver, Holly Hunter, Dermot Mulroney, Harry Connick Jr, Will Patton, John Rothman

Sinopse:
A psicóloga criminal Helen Hudson (Sigourney Weaver) é especializada em assassinos em série. Durante um julgamento ela sofre uma tentativa de assassinato que a traumatiza. Anos depois surgem novos crimes semelhantes aos que ela trabalhou no passado. Procurada por detetives do departamento de polícia ela precisa decidir se vai aceitar colaborar com as novas investigações ou se retirar para sempre desse meio perigoso. 

Comentários:
Eu sempre gostei muito desse filme. É a tal coisa, se eu fosse definir de forma bem rápida e simples eu poderia dizer que se trata de um thriller psicológico criminal com doses de suspense. Nesse filão os anos 90 realmente eram imbatíveis no meu ponto de vista de cinéfilo. Esse filme é muito interessante justamente por trazer esse tipo de característica em sua história. A atriz Sigourney Weaver já vinha procurando por roteiros diferentes quando aceitou o papel dessa psicóloga. Ela tinha receios - justos receios, é bom salientar - de ficar estigmatizada para sempre como a tenente Ripley da série de filmes de sucesso da franquia cinematográfica Aliens. Obviamente com filmes menores e mais intelectualizados como esse, ela nunca iria alcançar o mesmo resultado comercial. Por outro lado, acabou ganhando pontos em reconhecimento pois sua atuação foi bastante elogiada nessa produção. 

Pablo Aluísio.

sábado, 17 de outubro de 2015

P.S. Eu Te Amo

Título no Brasil: P.S. Eu Te Amo
Título Original: P.S. I Love You
Ano de Produção: 2007
País: Estados Unidos
Estúdio: Alcon Entertainment, Grosvenor Park Productions
Direção: Richard LaGravenese
Roteiro: Richard LaGravenese, Steven Rogers
Elenco: Hilary Swank, Gerard Butler, Harry Connick Jr.

Sinopse:
Holly Kennedy (Hilary Swank) é uma mulher feliz, casada com um irlandês muito carismático chamado Gerry (Gerard Butler). Seus dias ao seu lado são de muito amor e afeto. Sua felicidade porém não dura muito. O marido acaba sendo vítima de uma doença fatal. Falecido precocemente a vida de Holly parece também finalmente ter chegado numa encruzilhada. Tudo parece perdido quando ela finalmente descobre que ele deixou uma série de cartas para guiá-la em sua vida. Isso irá lhe trazer um sentimento de presença do marido morto que lhe ajudará a passar pelas adversidades da vida.

Comentários:
Talvez as mulheres venham a gostar - eu achei um pouco piegas e chatinho além do normal. O casal não teve química em cena suficiente para sustentar um amor dessa magnitude. Tudo soa fake, até mesmo as tais cartas. Hilary Swank é uma atriz talentosa mas ela sempre desenvolve melhores trabalhos quando interpreta personagens femininas fortes, em dramas pesados. Sua personagem aqui é levemente destituída de maior interesse pois no fundo não passa de uma heroína romântica de livros açucarados de romance, daquelas bem exageradas, cuja paixão sobrevive por longos anos até mesmo à morte do marido. Gerard Butler também me pareceu mal escalado para seu papel. Não encaixou bem sua atuação. Se o personagem principal do livro que originou o filme era um irlândes cheio de vida, extrovertido e alegre, aqui temos um Butler apenas pagando mico, exagerado também, beirando à simples bobeira. Em conclusão é um romance que parece ter tido uma escolha de elenco equivocada. Mesmo assim se você é uma romântica inveterada, arrisque, possa ser que venha a gostar, quem sabe.

Pablo Aluísio.

sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Memphis Belle - A Fortaleza Voadora

O filme mostra de forma bastante talentosa a história real do bombardeiro americano Memphis Belle e sua equipe durante a Segunda Guerra Mundial. Na ocasião o avião ficou famoso por cumprir uma última missão, após vinte e quatro ataques bem-sucedidos. Para fechar com chave de ouro a tripulação do Memphis Belle precisaria apenas completar mais uma missão sobre o território inimigo para poder voltar para casa. Temos aqui um belo filme - acima da média mesmo. Tem bom roteiro, excelente clima de tensão e suspense e a nostalgia da época usada de forma equilibrada e inteligente. Outro grande destaque é a trilha sonora, inclusive contando com o "novo Sinatra" Harry Connick Jr. Dentre as várias canções memoráveis destaco "Danny Boy", que seria regravada por Elvis Presley nos anos 70 em uma gravação simplesmente perfeita e definitiva. Para quem gosta de história militar o verdadeiro Memphis Belle está em exibição em um museu militar americano. É um dos aviões mais famosos e celebrados da segunda guerra mundial.

Um dos destaques para quem visita o velho e heróico avião são os detalhes em sua lataria mostrando a quantidade de missões realizadas e o número de aviões nazistas derrubados por ele em campanha pelos céus do eixo alemão. O elenco inteiro está bem, até mesmo canastrões conhecidos como o "Fantasma" Billy Zane se sobressaem e não atrapalham o resultado final. As cenas de combate nos céus da Alemanha são extremamente bem realizadas e isso em uma época em que a computação gráfica ainda era bastante rudimentar. Sem medo de errar afirmo que esse é certamente um dos melhores filmes de guerra realizados nos últimos vinte e cinco anos. Um excelente programa para o fim de noite.

Memphis Belle - A Fortaleza Voadora (Memphis Belle, Estados Unidos, 1990) Direção: Michael Caton-Jones / Roteiro: Monte Merrick / Elenco: Matthew Modine, Eric Stoltz, Tate Donovan, D.B. Sweeney, Billy Zane, Sean Astin, Harry Connick Jr. / Sinopse: O filme mostra a história real do bombardeiro americano Memphis Belle e sua equipe durante a Segunda Guerra Mundial. Na ocasião o avião ficou famoso por cumprir uma última missão, após vinte e quatro ataques bem-sucedidos.

Pablo Aluísio.

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Quando o Amor Acontece

Depois do enorme fracasso comercial de "Velocidade Máxima 2" a atriz Sandra Bullock tentou juntar os pedacinhos de sua carreira nesse filme romântico despretensioso. Aqui ela interpreta Birdee Pruitt, uma mulher que descobre estar sendo traído pelo marido com sua melhor amiga. De repente ela vê seu mundo desmoronar após a revelação. Sem pensar duas vezes resolve acabar o casamento, indo morar novamente com sua mãe, em sua casa em Smithville, Texas, para tentar um recomeço em sua vida. Após os problemas inerentes ao divórcio ela finalmente redescobre o amor ao conhecer um novo homem em sua vida. O cowboy bonitão que surge em sua vida é interpretado pelo cantor (e dublê de ator) Harry Connick Jr.

O interessante nesse "Quando o Amor Acontece" não vem tanto do fato de Bullock estar nesse tipo de produção, afinal é nesse estilo mesmo que ela consegue seus melhores resultados comerciais. O fato que chama a atenção é a direção do ator Forest Whitaker. Ele mostra muito talento em conduzir uma estorinha até banal mas com bastante eficiência. Ao custo de 30 milhões de dólares (orçamento de um filme médio em Hollywood) ele conseguiu entregar um produto honesto, sem nenhuma pretensão, que conseguiu reerguer o prestígio de Sandra Bullock perante os estúdios. Foi também um novo caminho para a atriz que aqui assumiu parte da função de produtora, através de sua própria companhia, a Fortis Films. O resultado é agradável, nada excepcional, mas que no final das contas entrega aquilo que o público (feminino em sua maioria) deseja e espera. Está de bom tamanho.

Quando o Amor Acontece (Hope Floats, Estados Unidos,1998) Direção: Forest Whitaker / Roteiro: Steven Rogers / Elenco: Sandra Bullock, Harry Connick Jr., Gena Rowlands / Sinopse: Após descobrir que seu marido a está traindo com sua melhor amiga, Birdee Pruitt (Bullock) decide voltar para a casa de sua mãe em uma pequena cidadezinha do Texas. Lá tentará reencontrar o amor e um novo caminho para sua vida.

Pablo Aluísio.