quarta-feira, 7 de novembro de 2007

James Bond - Roger Moore

O ator Roger Moore faleceu no último dia 23 de maio em sua casa na Suíça. O ator vinha lutando contra um câncer devastador, descoberto apenas recentemente. Ao longo de sua carreira Moore atuou em muitos filmes e séries, na TV e no cinema. No total foram 95 títulos, demonstrando como foi vasta, rica e interessante sua filmografia. Porém o fato inegável é que Roger Moore sempre será lembrado por seus filmes como James Bond. Ele atuou em sete produções, se tornando assim o ator que mais interpretou James Bond no cinema até hoje! Moore veio para substituir Sean Connery e George Lazenby no papel do famoso agente inglês. Connery era considerado insubstituível nesse quesito, algo que Lazenby sentiu na pele ao ver seu filme como Bond fracassar nas bilheterias. Apenas Roger Moore conseguiu levar em frente a franquia com sucesso após a saída de Sean Connery. Ele segurou o posto durante as décadas de 1970 e 1980. Abaixo segue todos os filmes de Moore como Bond, com seus altos e baixos. É a nossa singela homenagem a Roger Moore e seu legado cinematográfico como Bond.

1. Com 007 Viva e Deixe Morrer (1973)
Depois que Sean Connery resolveu abandonar de uma vez por todas o personagem do agente secreto James Bond a pergunta mais frequente passou a ser se outro ator conseguiria levar adiante a franquia. Após a saída de Connery houve uma tentativa com o modelo George Lazenby, mas definitivamente o público não gostou (embora o filme estrelado por ele fosse, em si, muito bom). Então eis que em 1973 a MGM apresentou finalmente o nome do novo James Bond, Roger Moore! Para quem conhecia os bastidores da série seu nome não foi exatamente uma novidade. A verdade é que Moore quase foi escolhido no lugar de Sean Connery no passado, mas o carisma do ator escocês falou mais alto. Agora com Connery fora do caminho começaria uma nova era nas aventuras do agente secreto mais famoso da história do cinema. Esse "Live and Let Die" porém não ficou conhecido apenas por ter sido a estreia de Roger Moore. Dois outros fatos contaram positivamente em seu favor. O primeiro foi a trilha sonora escrita e composta por Paul McCartney. Verdade seja dita, a canção tema é uma das melhores (isso se não for a melhor) de toda a filmografia Bond. Paul conseguiu como poucos capturar a essência do personagem, transformando sua canção em um hit e em um sucesso também de crítica (a ponto de ter sido indicada ao Oscar e ao Grammy). Inclusive até hoje Paul a usa em seu repertório fixo, se tornando um dos pontos altos de seus concertos mundo afora. Outro ponto que chama bastante a atenção do espectador é que nesse filme já surge o humor acentuado em primeiro plano, algo que seria a marca registrada dos filmes com Roger Moore. Claro que por ser uma estreia as coisas ainda andaram um pouco dentro da normalidade, algo que nos filmes seguintes se tornaria um pouco mais exagerado. De qualquer maneira gosto bastante desse filme e acredito que foi um dos mais felizes e bem sucedidos de todos os filmes da série. Com Roger Moore os filmes ganhariam uma nova etapa, retornando o personagem ao topo das bilheterias, para alegria dos fãs de James Bond em todo o mundo. / Com 007 Viva e Deixe Morrer (Live and Let Die, Inglaterra, 1973) Direção: Guy Hamilton / Roteiro: Tom Mankiewicz / Elenco: Roger Moore, Yaphet Kotto, Jane Seymour.

2. 007 Contra o Homem com a Pistola de Ouro (1974)
O serviço secreto inglês descobre que seu agente James Bond (Roger Moore) está na mira de um assassino profissional conhecido como Francisco Scaramanga (Christopher Lee). Suas intenções de liquidar 007 ficam óbvias após ser encontrado uma bala de ouro com o código de Bond impresso nela. Há suspeitas que o mesmo assassino tenha matado friamente o agente 002 numa missão. Para evitar maiores problemas a agência de espionagem resolve assim afastar Bond de seus serviços por um tempo. Livre de cumprir uma agenda de missões, Bond resolve então ir atrás por conta própria de Scaramanga. Como pista usa a própria bala que foi dirigido a ele. Em pouco tempo James Bond segue seu rastro em lugares tão distantes como Beirute, Hong Kong e Macau. O infame assassino profissional usa uma arma de ouro, com calibre próprio. Para Bond essa seria uma pista segura para se chegar até ele. Esse foi o segundo filme de Roger Moore como James Bond. O primeiro, "Com 007 Viva e Deixe Morrer", foi sucesso de público e crítica. Uma alívio para os produtores que temiam que a franquia chegasse ao fim com a saída de Sean Connery. Esse segundo filme não é tão bom quanto o anterior, mas inegavelmente tem seus méritos. O maior deles talvez seja a presença do ótimo ator Christopher Lee como o vilão Scaramanga. Ele é um tipo bizarro, com uma característica física incomum (tem três mamilos!) e um assistente anão tão perverso quanto o próprio. Esse papel foi interpretado pelo ator Hervé Villechaize (que ficou muito conhecido no Brasil interpretando o personagem Tatu na série "A Ilha da Fantasia", que fez bastante sucesso na TV brasileira durante os anos 70). O roteiro não tem muitos mistérios ou tramas internacionais a se revelar, se resumindo muitas vezes a ser apenas uma disputa de vida ou morte entre Bond e Scaramanga. Esse porém não é um problema exclusivo do filme em si. O livro escrito por Ian Fleming em 1965 também foi criticado por essa razão. Enfim, um bom filme da safra com Roger Moore que com ele se estabeleceria definitivamente como Bond, só deixando a série em meados da década seguinte. / 007 Contra o Homem com a Pistola de Ouro (The Man with the Golden Gun, Inglaterra, 1974) Direção: Guy Hamilton / Roteiro: Richard Maibaum, Tom Mankiewicz, baseados no livro escrito por Ian Fleming / Elenco: Roger Moore, Christopher Lee, Hervé Villechaize, Britt Ekland / Sinopse: O agente inglês James Bond (Roger Moore) passa a ser caçado pelo assassino profissional Francisco Scaramanga (Christopher Lee), dando início a uma disputa de vida e morte entre eles. Filme premiado pelo Saturn Award na categoria Best DVD / Blu-Ray Collection.

3. 007 - O Espião Que Me Amava (1977)
Nessa terceira aventura de Roger Moore como James Bond, o agente inglês 007, ele precisa desvendar uma grande conspiração internacional envolvendo submarinos nucleares das grandes potências, tramas de espionagem e, é claro, um novo envolvimento amoroso com uma agente russa da temida KGB. Esse filme da franquia oficial acabou ficando conhecido por várias cenas marcantes, porém hoje em dia é mais recordado por trazer a bela atriz  Barbara Bach como a Major Anya Amasova, uma agente do serviço secreto soviético. É curioso que em plena guerra fria os filmes de Bond tenham investido em uma Bondgirl vermelha, comunista e assassina. A atriz Barbara Bach na época era casada com o ex-Beatle Ringo Starr, o que não diminuiu os rumores de que ela havia se envolvido com Roger Moore durante as filmagens. Outro aspecto sempre lembrado desse filme foi o fato de aparecer pela primeira vez na franquia o vilão Jaws, interpretado pelo ator (e gigante) Richard Kiel. Ele era bem cartunesco em cena, conseguindo as maiores proezas (como mastigar fios de alta tensão) e fez tanto sucesso que acabou voltando no filme seguinte. Por fim um fato curioso: esse filme de James Bond conseguiu a proeza de ser indicado em três categorias do Oscar, Melhor Direção de Arte (Ken Adam e Peter Lamont), Melhor Trilha Sonora Incidental (Marvin Hamlisch) e Melhor Música original ("Nobody Does It Better", de autoria de Marvin Hamlisch e Carole Bayer Sager). Também arrancou duas indicações ao Globo de Ouro nessas mesmas últimas categorias. Não é de se admirar que com tantas músicas românticas bonitas tenha sido considerado o filme mais romântico de James Bond com Roger Moore. / 007 - O Espião Que Me Amava (Inglaterra, Estados Unidos,1977) Direção: Lewis Gilbert / Roteiro: Christopher Wood, Richard Maibaum / Elenco: Roger Moore, Barbara Bach, Curd Jürgens.

4. 007 Contra o Foguete da Morte (1979)
O Agente James Bond (Roger Moore) é enviado pelo serviço secreto para investigar um suposto plano internacional envolvendo armas espaciais. No meio das investigações acaba descobrindo que se trata de algo bem maior do que se pensava, um projeto visando dar origem a um verdadeiro genocídio no planeta Terra. Filme indicado ao Oscar na categoria de Melhores Efeitos Especiais. É uma pena que logo o filme em que James Bond veio ao Brasil seja considerado um dos piores da franquia. A intenção seria modernizar o personagem, o colocando no meio de um enredo que lembrava até mesmo o grande marco de bilheteria da época, "Guerra Nas Estrelas". O problema é que o tiro saiu pela culatra. O enredo não ajuda em nada, os efeitos especiais revistos hoje em dia parecem completamente toscos e sem noção (apesar de terem sido indicados ao Oscar na época) e Roger Moore... bem, ele continuou sendo Roger Moore, fanfarrão até dizer chega, cheio de piadinhas e cenas supostamente cômicas que só estragam o resultado final. Jamais parece levar algo à sério durante todo o filme. De certa forma "Moonraker" serve apenas como uma forma de demonstrar que em plenos anos 70 o personagem perdia cada vez mais força e relevância. De bom mesmo apenas algumas boas sequências de ação, uma delas com o famoso vilão Jaws (interpretado pelo ator Richard Kiel, um grandalhão recentemente falecido) que luta com Bond nos bondinhos do Rio de Janeiro, imagine você! No geral não há muito por onde ir, "007 Contra o Foguete da Morte" é de fato muito ruim mesmo. Pelo jeito o Brasil fez mal a 007, Um James Bond para esquecer. / 007 Contra o Foguete da Morte (Moonraker, Estados Unidos, 1979) Direção: Lewis Gilbert / Roteiro: Christopher Wood / Elenco: Roger Moore, Lois Chiles, Michael Lonsdale.

5. 007 - Somente Para Seus Olhos (1981)
Um embarcação da frota britânica afunda e com isso uma importante arma secreta desaparece de forma misteriosa. Para investigar o paradeiro dela o serviço de inteligência real envia o agente 007, James Bond (Roger Moore), para dar solução a todo o mistério, pois caso a arma caia em mãos inimigas o mundo correrá um grande risco. Filme indicado ao Oscar e ao Globo de Ouro na categoria Melhor Canção Original (Bill Conti e Michael Leeson pela música "For Your Eyes Only"). Quinto filme de Roger Moore na pele de James Bond. O ator segurou as pontas por duas décadas, de 1973 (quando realizou o primeiro filme com o personagem em "Com 007 Viva e Deixe Morrer") até 1985 (quando se despediu de Bond em "007 - Na Mira dos Assassinos"). Esse "007 - Somente Para Seus Olhos" seria seu antepenúltimo filme como o mais famoso agente inglês do cinema. Por essa época os produtores já se movimentavam para dar um novo fôlego para as aventuras de 007. Roger Moore já estava ficando velho para o papel e seu estilo, mais escrachado, quase indo para a galhofa completa, estava minando a credibilidade do personagem como herói de ação. Revisto hoje em dia muito dos filmes de Moore se tornam anacrônicos, datados, pouco atrativos, justamente por trilhar muitas vezes o caminho da auto paródia. Claro que Roger Moore foi importante dentro da franquia, principalmente após Sean Connery decidir abandonar os filmes de Bond, mas também trouxe um certo desgaste para a série de uma forma em geral. Não gosto muito desse filme em particular pois acho que teve uma das mais fracas produções, embora algumas cenas - como a perseguição na neve e o ataque de tubarões - tenham algum valor. A música tema também é bonita, embora ande esquecida. Em suma, um Bond de rotina na era de Roger Moore. / 007 - Somente Para Seus Olhos (Inglaterra, Estados Unidos,1981) Direção: John Glen / Roteiro: Richard Maibaum, Michael G. Wilson / Elenco: Roger Moore, Carole Bouquet, Topol.

6. 007 Contra Octopussy (1983)
Após a morte de um importante agente, um plano criminoso que envolve falsificação de obras de arte é descoberto. James Bond (Roger Moore) é designado para o caso mas acaba descobrindo algo maior, envolvendo até mesmo o uso de armas nucleares para dominar toda a Europa. No centro de tudo o agente inglês acaba se deparando com a perigosa contrabandista Octopussy (Maud Adams), que está disposta a tirar 007 de seu caminho. Filme indicado ao prêmio da Academy of Science Fiction, Fantasy Horror Films nas categorias Melhor Filme e Melhor Atriz Coadjuvante (Maud Adams). Mais um filme de James Bond na era Roger Moore que será exibido essa semana pela TV a cabo brasileira. "Octopussy" é um dos mais conhecidos filmes com Moore e também um dos mais bem sucedidos de bilheteria - o que deu uma sobrevida ao ator na pele do agente secreto inglês. Mesmo com a boa recepção do público, a crítica achou que as palhaçadas (literalmente falando) em cima do personagem já tinham passado do limite. Existem cenas tão absurdas que acabam transformando o filme numa auto paródia de humor involuntário. Como se não bastasse ainda temos que encarar Bond dando uma de Jim das Selvas em momento tão sem graça como constrangedor. De bom mesmo apenas as boas locações na Índia - com destaque para o famoso Taj Mahal, além da produção bem mais caprichada e bem realizada do que a do filme anterior. Também merecem destaque algumas boas cenas de ação, entre elas aquela em que Bond pilota o que é chamado de menor jato do mundo (uma geringonça que mais parece um ultraleve turbinado) e outra, quando fica pendurado no teto de um avião em pleno vôo (um maravilhoso trabalho do dublê do filme). Esse seria o penúltimo filme de Moore no papel, algo que para muitos deveria ser o último. De qualquer maneira, como é um Bond da franquia oficial (pois o filme de Sean Connery estava saindo nesse mesmo ano nos cinemas para disputar nas bilheterias), vale a pena ser assistido por pelo menos uma vez na vida, afinal os fãs de 007 não deixariam passar mais essa aventura em branco. / 007 Contra Octopussy (Estados Unidos, 1983) Direção: John Glen / Roteiro: George MacDonald Fraser, Richard Maibaum / Elenco: Roger Moore, Maud Adams, Louis Jourdan

7. 007 - Na Mira dos Assassinos (1985)
É o último filme de Roger Moore como James Bond. Assistindo realmente chegamos na conclusão que era o fim da linha para Moore. Ele já estava velho demais para bancar o agente inglês (sinais da idade estão em toda parte, até seu pescoço, por exemplo, que mostra claros sinais da passagem do tempo). Além disso ele surge usando um cabelo estranho, de cor nada natural, bem artificial. Roger Moore foi um bom ator para a franquia. Ele nunca se levava muito à sério, seu filmes sempre tinham um lado de chanchada bem diferente dos que foram feitos por Sean Connery que apresentavam uma postura mais séria com o personagem. O roteiro é baseado em um pequeno conto de Ian Fleming publicado em 1960 (praticamente todos seus livros já tinham sido adaptados e por isso tiveram que apelar para pequenos textos deixados pelo autor). Para completar a trama misturaram com outros filmes de James Bond e o resultado de tanta mistura surge em cena. O filme não é ruim, tanto que anos depois o próprio Roger Moore confessou ser esse seu filme preferido com o personagem, mas a sensação de Deja Vu é muito forte. Os vilões são bacanas - o antagonista de Bond, o industrial Zorin, é interpretado por um Christopher Walken com peruca loira totalmente fake (o que torna tudo ainda mais divertido). Ele está totalmente sem freios em cena! Já a vilã é feita por uma estranha Grace Jones (ok, seu tipo exótico era bem curioso mas não tem como negar que ela era uma péssima, péssima atriz, daquelas que não conseguem falar uma linha de diálogo com veracidade). A trilha sonora é assinada pelo grupo Duran Duran (grupo extremamente popular na década de 1980). O interessante é que em seu último trabalho como o agente inglês as antigas galhofas que faziam parte dos filmes com Roger Moore são deixadas de lado. "007 Na Mira dos Assassinos" é bem mais sisudo e menos galhofeiro do que os outros filmes feitos por ele mas mantém o interesse por causa de algumas cenas legais (como as feitas na Torre Eiffel em Paris e na Ponte de São Francisco). Claro que a trama é uma bobagem, mas releve! Vale a curtição de se ver (ou rever). / 007 Na Mira dos Assassinos (A View to a Kill, EUA / UK, 1985) Direção: John Glen / Roteiro: Richard Maibaum, Michael G. Wilson / Elenco: Roger Moore, Tanya Roberts, Christopher Walken, Grace Jones, Patrick Macnee, Fiona Fullerton, Desmond Llewelyn, Robert Brown./ Sinopse: James Bond (Roger Moore) é o agente do serviço secreto inglês que tem que enfrentar o industrial Max Zorin (Christopher Walken), um empresário francês que planeja provocar um grande terremoto para destruir o Vale do Silício, na Califórnia, se tornando assim o único a explorar o mercado de tecnologia.

Pablo Aluísio.

3 comentários:

  1. Cine Action - Pablo Aluísio
    James Bond - Roger Moore
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  2. O ator que chegou mais perto do James Bond imaginado pelo Ian Fleming foi o Sean Connery, charme elegância e o mais importante, perigo, afinal o 007é um assassino profissional. O disfarce dele de homem de negócios conquistador é tão bom que engana até a plateia que acha que se trata de um amante.
    O Roger Moore que dizem não pegou o papel na primeira vez por ser bonito demais, e realmente o era, mas acho que foi também foi por ser pateta demais.
    Live and Let Die tem três coisas excepcionais:
    - Como você disse a música tema é maravilhosa, por incrível que pareça, até melhor que Goldfinger.

    - O forte apelo sexual graças a uma jovem linda e dadivosa Jane Seymour, no papel de uma espécie de virgem/sensitiva.

    - A cena em que o 007 escapa da morte correndo sobre os crocodilos, que parece ser a maior marmelada do história dos filmes do 007 (e isso não é pouca coisa), é real e foi feita pelo duble chamado Kananga que treinava os "bichinhos", e por conta disso o nome o vilão foi rebatizado de Kananga em sua homenagem graças ao feito extraordinário.

    Curiosidade: o título traduzido do livro Live And Let Die no Brasil é Os Outros que se Danem; faz sentido, mas é de matar.

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  3. Acabei dando uma boa risada com essa sua última frase. É bem por aí mesmo. O Roger Moore tem sua importância porque manteve os filmes de James Bond em cartaz. Sua carreira como o personagem foi cheio de altos e baixos, mas no final das contas até que valeu! O último Bond com Moore que assisti recentemente foi o homem da pistola de ouro. Em quase tudo envelheceu, mas se salva no quesito Roger Moore, provando que ele tinha seus próprios méritos.

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