quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Arquivo Elvis Presley (EPHP) - Parte 31

Mensagem de natal e ano novo de Pablo Aluísio! - dezembro de 2006
(Um Feliz natal e próspero ano novo a todos!) - Chegamos ao fim de mais um ano de atividades em nosso site. Agora só iremos fazer novas atualizações em 2007. Estaremos de volta no ano que vem relembrando os 30 anos da morte de Elvis com muitas novidades, novas matérias e artigos, novas seções e muitas surpresas a todos que nos visitarem. Em 2007 estaremos celebrando também nosso oitavo ano on line! Um sucesso que devemos única e exclusivamente a todos os internautas que acompanham nosso trabalho pela internet, sempre batendo novos recordes de acesso a cada mês! Esse fato, aliado ao grande carinho demonstrado por todos aqueles que nos escrevem, nos gratifica imensamente e nos serve de estímulo e incentivo para seguirmos sempre em frente com esse árduo trabalho de disponibilizar textos inéditos sobre o Rei do Rock Elvis Presley todos os meses. A página que nasceu sem grandes pretensões seguirá sempre firme com o simples propósito de trazer tudo sobre essa figura ímpar da história da forma mais honesta e transparente possível. Nossas metas nunca mudaram desde o primeiro dia on line, ainda continuamos com um único objetivo: fazer um estudo sério, equilibrado e imparcial sobre esse artista! Nunca direcionamos nosso site para conseguir qualquer tipo de retorno financeiro ou econômico, nada disso direciona nossa forma de ver e entender Elvis Presley. Apenas tencionamos produzir uma página que atinja nossas pretensões culturais e informativas, nada mais do que isso. Firmes em nosso caminho, não sairemos dessa nossa linha editorial, que continuará a mesma no ano que vai nascer. Esse é um trabalho coletivo e como tal, devemos reconhecer o talento de cada um que nos ajuda nessa longa caminhada. Quero assim agradecer a todos que colaboraram nesse ano de 2006 com seus esforços pessoais para que o site se tornasse o sucesso que é hoje! O enorme número de acessos da série Os anos finais de Elvis Presley escrito pelo nosso amigo de longa data Erick Steve só vem confirmar e consagrar o grande talento desse escritor que vem fazendo uma bela adaptação dos mais populares livros já escritos sobre Elvis Presley. Material delicado e polêmico, de difícil adaptação, que nas mãos de alguém menos talentoso poderia cair facilmente no sensacionalismo barato. Mas assim como tem uma mão firme no exercício de sua profissão de ajudar ao próximo, Erick também tem uma escrita segura, fina, irônica e ao mesmo tempo extremamente inteligente que nunca deixa os textos desbancarem para esse lado obscuro. O grande sucesso popular realmente só confirma mesmo a grande classe dele ao escrever e entrar nos mais difíceis temas envolvendo Elvis. Tudo feito com extremo bom gosto e finura. É uma grande honra termos esse nosso amigo conosco todos os meses enriquecendo sempre nosso trabalho. Muito obrigado amigo (e Lord) Erick Steve. Também quero agradecer aos demais amigos que me ajudam a levar o site em frente. Entre eles como não citar Victor Alves? Logo ele que fecha o ano com chave de ouro, trazendo mais uma grande matéria para nossa longa série de textos inéditos sobre a obra de Elvis Presley. Com uma escrita envolvente e criteriosa, muito conteúdo e segurança no trabalho que produz, Victor Alves é um dos mais brilhantes escritores da nova geração de estudiosos e experts em Elvis Presley. Não é nem preciso falar muito sobre a excelente qualidade de seus escritos que vem desenvolvendo em nossa página, seu trabalho fala por si mesmo! Por fim quero deixar todos os agradecimentos possíveis para aquele que, nos bastidores, leva nosso site em frente: o nosso "operário-padrão" Christian! Não há a menor dúvida que sem seu apoio técnico não conseguiríamos tocar esse barco em frente! Sem Chris já teríamos naufragado há muito tempo! Muito Obrigado amigo Chris de Bella, obrigado pela paciência, pela eficiência e principalmente pela dedicação e amizade! Thank You Very Much! E assim chegamos ao final de 2006! Desejo a todos um ótimo período de festas, com muita saúde, paz e felicidades. Espero que todos tenham um mais do que maravilhoso ano de 2007! Sem a menor sombra de dúvida estaremos juntos novamente no ano do trigésimo aniversário sem Elvis Presley! Nos vemos no ano que nasce!

Um feliz natal e próspero ano novo a todos!
Pablo Aluísio.

Victor Alves analisa "American Crown Jewels" na seção Bootleg desse mês - dezembro de 2006
(Fortaleza) - Em excelente matéria e texto maravilhoso o autor Victor Alves nos traz nesse fim de ano um presente mais do que especial, um texto extremamente abrangente e analítico do CD "American Crown Jewels", um dos mais festejados títulos da discografia alternativa de Elvis Presley. Leia um pequeno trecho: "O American studio era localizado em uma área barra pesada de Memphis e produzia um som bem funky contando com os talentosos músicos Reggie Young (que havia tocado na banda de Bill Black, ex-baxista de Elvis, The Bill Black Combo) na guitarra, Tommy Cogbill no baixo (Tommy também era produtor e quando estava produzindo era substituído pelo igualmente talentoso Mike Leech), Gene Chrisman na bateria, Bobby Wood no piano e Bobby Emmons no órgão. O produtor do estúdio era Chip Momam, nascido na Geórgia em 1936. Chip se mudou para Memphis aos 21 anos e se envolveu na formação do Stax Studio (o mesmo onde Elvis viria a gravar em 1973). O American havia tomado ares de estúdio em 1965 e desde dessa época se transformou em uma fábrica de fazer hits ( na época em que Elvis foi gravar no American ele era responsável por 64 hits em apenas 18 meses), contando com uma gama de grandes artistas que lá foram gravar, incluindo: Dionne Warwick, Roy Hamilton, Neil Diamond, Dusty Springfield, The Box Tops e Wilson Picket. Gravar no American era uma espécie de talismã para os artistas. Elvis recebeu influência para gravar lá de várias pessoas. Marty Lacker, um dos caras da Máfia de Memphis, havia começado a trabalhar recentemente no American. George Klein, amigo de Elvis e DJ, conhecia Chip Momam e tinha produzido em seu estúdio algumas músicas para uma pequena gravadora que tinha começado com um sócio. E Red West trabalhava com Chip tanto como escritor como quanto cantor. Além de todas esses contatos, Elvis ainda seria agraciado com o fato de não ter que deixar Memphis. Chip ainda tinha vários bons escritores trabalhando para ele que, claramente, eram melhores que os arrumados por Freddie Bienstock que era o responsável pela companhia musical de Elvis. Dessa forma as sessões foram marcadas para janeiro de 69. Chip receberia 25 mil dólares por dia e desmarcou uma sessão com Neil Diamond pra encaixar Elvis. E o Coronel, vocês devem estar se perguntando, que nunca queria que seu pupilo sofresse influências de fora? Dessa vez, as coisas aconteceram de uma forma tão natural que o Coronel pouco pode fazer algo a respeito, além de não ter conseguido o apoio de Felton que era a favor das sessões serem no estúdio de Chip. Não acompanhado de sua banda, em um estúdio psicodélico e desconhecido, com o desafio de gravar boas músicas e sabendo que nenhum dos músicos presentes estava muito impressionados com ele, talvez curiosos (tem-se que lembrar que os músicos do American eram alguns dos top de linha do país na época) Elvis se sentiu intimidado, apesar de sentir o respeito de todos ali no ambiente. Pronto. O cenário estava feito para Elvis detonar. Ele era o tipo de pessoa que, não só gostava de ser desafiado, como respeitava quem o desafiava, nunca perdendo a vontade de mostra o quão bom ele era. Até o momento, apenas um homem havia feito isso, e esse homem foi Sam Phillips que levou um inexperiente jovem de dezenove anos a experimentar cruzar barreiras musicais antes nunca exploradas e dar o melhor de si. Chip Momam estava para fazer o mesmo. As sessões de Elvis no American são sem dúvida as melhores de sua carreira e só comparadas com as da Sun Records, tanto em termos de originalidade quanto em termos de intensidade. Havia um ar de inovação no American com Elvis em 69, uma sensação de história sendo escrita, de que aquelas sessões seriam mais que uma simples gravação. Havia inovação no ar. Mas, as sessões na Sun foram feitas em um período de um ano e meio, enquanto as do American em apenas dois meses, portanto elas levam o título de melhores da carreira de Elvis. Aclamadas pelos mais exigentes críticos musicais e sendo uma unanimidade entre os fãs de Elvis de todos os tipos, as sessões de 69 produziram algumas das melhores músicas de Elvis e elevaram sua carreira a um novo patamar, explorando novas fronteiras. A Bilko lançou o monumental cd American Crown Jewels, objeto de nossa análise. E que cd!!!! Além da qualidade impecável do material, contamos ainda com uma qualidade sonora estupidamente perfeita e o fato das músicas não serem com os overdubbs. Aqui você vai encontrar os clássicos como Suspicious Minds e In The Ghetto (e vai se apaixonar ainda mais por eles), vai prestar mais atenção em verdadeiras obras primas como Any Day Now, que você já sabia que eram boas, mas não sabia o quão boas elas eram e, de quebra, ainda vai encontrar músicas que você tinha escutado um milhão de vezes mas nunca tinha gostado, como a emocionante Long Black Limousine. Aqui estão as músicas desse monumental cd analisadas uma por uma..." Ficou com vontade de ler o resto do texto? Basta clicar na foto acima! Nos encontramos em Memphis no ano de 1969, até lá! (Chris de Bella).

Lord Erick apresenta "Elvis, para proteger e servir" na seção "Fotos do Mês" - dezembro de 2006
(Londres) - Erick Steve dá continuidade a sua série de textos sobre os "Os Anos Finais de Elvis" na seção "Fotos do Mês" de dezembro. Essa é a 50º galeria desse setor de nosso site! São mais de 50 meses trazendo textos e fotos inéditas para os nossos visitantes todos os meses, sem interrupção! Mais um recorde de nossa página que sempre visa trazer o melhor de Elvis Presley para todos os fãs do Rei do Rock que acompanham nosso trabalho On Line. Nesse mês Erick traz um fato curioso sobre a vida de Elvis: sua obsessão por assuntos relacionados ao meio policial! Você sabia que o sonho de Elvis era ser patrulheiro rodoviário? Que ele colecionou vários distintivos e emblemas policiais no final de sua vida? Não conhecia todas essas histórias? Pois então não deixe de ler Elvis, para proteger e servir!, o primeiro capítulo de uma série de três que vai trazer todos os detalhes sobre essa faceta de Elvis que é pouco conhecida do grande público em geral. Leia uma pequena amostra: "Para concretizar seu velho sonho de ser um homem da lei Elvis se utilizou de todo seu charme pessoal, fama, dinheiro e influência política para receber todos os distintivos e emblemas policiais que começou a colecionar como se fossem figurinhas de um álbum qualquer. Em toda e qualquer cidade em que chegava para fazer suas apresentações, Elvis procurava sondar seus contatos políticos na região para saber se havia a possibilidade dele levar para casa um novo distintivo de policial para sua vasta coleção particular. Com a palavra Rick Stanley: "Elvis começou a colecionar todos esse símbolos de autoridade e cada nova aquisição era um grande momento de felicidade e orgulho para ele! Como muitas vezes cuidei de sua carteira (onde colocava todos os emblemas) posso afirmar que ele realmente tinha muitos distintivos das mais variadas regiões do país. Mas isso ainda não era o suficiente para ele. Depois Elvis conseguiu adquirir aquela sirene que os investigadores colocam em cima do capô do carro para perseguir os bandidos. Sua obsessão por polícia levou ele também a aumentar sua coleção de armas, pois agora ele podia ter acesso a pistolas e rifles que eram exclusivas das forças policiais. Para falar a verdade só faltava mesmo pintar a frase 'Para proteger e servir' (lema de várias forças policiais nos EUA) nas portas de seus carros!" A incrível escalada da carreira policial de Elvis Presley demonstrou para todos que a acompanharam como uma celebridade pode facilmente alcançar postos apenas se utilizando de seu prestígio e fama. Sem nenhum grande esforço, sem nenhum treinamento e sem fazer sequer um único teste de conhecimentos Elvis estava em pouco tempo alcançando os mais altos níveis da hierarquia policial de seu país. Para se ter uma pequena idéia de sua espetacular subida dentro dos quadros da força, basta lembrar que em pouco tempo Elvis estaria recebendo das mãos do próprio presidente dos Estados Unidos, Richard Nixon, um emblema das forças especiais antinarcóticos daquele país, uma das unidades mais importantes. Considerada a verdadeira elite dentro do próprio FBI. E pensar que o primeiro distintivo da carreira policial de Elvis era de um condado sem importância nas cercanias de Memphis. Esse fato só vem mesmo comprovar a incrível obsessão americana pelas celebridades, seja do cinema, seja do mundo da música! Será que Elvis teria sido aprovado em algum teste ou concurso da força policial se tivesse que se submeter a um, como qualquer pobre mortal? Certamente suas idéias nesse campo não eram lá muito avançadas! Elvis não apenas queria ser um policial, mas pensar como um, e dos mais durões..." Então? Que tal conhecer o Xerife Elvis Presley, pronto para proteger e servir? Basta clicar na foto acima que traz Elvis, Dr.Nick e Red West empunhando seus distintivos policiais!!! Então é isso: Você tem o direito de ficar calado... e visitar nossa nova seção! Até lá! (Chris de Bella).

Pablo Aluísio analisa "The Southern Nights" na seção "FTD" do mês - novembro de 2006
(Londres) - Pablo Aluísio analisa todos os detalhes e canções do CD "The Southern Nights" na seção "Follow That Dream" desse mês. Em brilhante texto o autor nos traz todos os segredos desse lançamento. Leia a uma pequena amostra da ótima análise de Pablo Aluísio: "O conceito de Southern Nights (em português, "noites sulistas") nasceu da necessidade por parte de Ernst Jorgensen em lançar todos os bons momentos de Elvis durante esses concertos realizados na primeira metade de 1975. O próprio Ernst justificou o lançamento de mais esse título inédito afirmando em entrevista: "Nosso objetivo no selo FTD é realmente lançar soundboards que cubram efetivamente todo o período de shows realizados por Elvis entre 1969 e 1977. Nossa intenção é que todas as temporadas em Las Vegas e todas as principais excursões venham a ser representadas nesse selo com pelo menos um título. Em alguns casos realmente basta o lançamento de apenas um CD que traga registros desses períodos. Existem temporadas e excursões realizadas por Elvis em que ele pouco inovou em seu repertório básico, sem grandes novidades. Porém existem também períodos ricos em novas canções, versões fabulosas ou pequenos grandes momentos de Elvis que merecem ser lançados! Quando lançamos Dixieland Rocks percebemos que estávamos na presença de um momento muito fértil e próspero da carreira de Elvis e sentimos a necessidade de voltar à essa fase para realmente não deixar nada de importante para trás. Essas excursões, realizadas na primavera de 1975, nos chamam atenção por sua rica diversidade. Para se ter uma idéia o repertório básico utilizado por Elvis nesses concertos consistia em mais de 40 músicas! Mesmo tendo lançado "Dixieland Rocks" com o que consideramos o melhor, sentimos que muita coisa de ótima qualidade ficou realmente de fora. Daí nasceu a idéia de lançarmos Southern Nights." Para ler o texto completo click na foto acima! (Chris)

Erick Steve encerra "Elvis à Venda sob Prescrição Médica" - novembro de 2006
(Londres) - Erick Steve apresenta mais um texto inédito de sua série Os anos finais de Elvis Presley com a quarta e última parte de "Elvis à Venda sob Prescrição Médica". O texto apresenta detalhes da vida cotidiana de Elvis em seus últimos anos de vida além de tratar do problema do uso descontrolado de remédios por parte do cantor durante os anos 70. Leia um pequeno trecho: "Dez da manhã. Era chegado o momento do terceiro ataque. Esse teria uma função complementar para as duas primeiras rodadas de drogas a que Elvis já tinha sido submetido nessa mesma noite. A intenção agora era completar o serviço iniciado com os ataques anteriores. De todos os procedimentos perigosos pelo qual Elvis passava esse era certamente o mais delicado. O menor erro poderia levá-lo facilmente à morte e por essa razão sempre era preciso a presença de um médico para evitar qualquer eventual problema, como por exemplo uma super dosagem de drogas que o levasse a uma overdose fatal. Tudo era feito com extremo cuidado e cautela. Nesse momento o cantor precisava de uma substância diferenciada. O médico mandava então seus assistentes virarem Elvis e com duas mechas de algodão introduzia drogas líquidas em suas narinas e finalizava o procedimento com uma dose de dexedrinas para dar partida em seu coração semi moribundo e evitar uma parada cardíaca causada por tantas substâncias circulando em seu corpo ao mesmo tempo. Depois do terceiro ataque Elvis afundava e desabava, só conseguindo recobrar sua consciência no final da tarde. Como justificar tamanha agressão ao próprio organismo?!..." Para ler o texto completo click na foto acima! (Chris)

Textos publicados no site EPHP
Compilação: Pablo Aluísio. 

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