segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Arquivo Elvis Presley (EPHP) - Parte 27

Elvis participa de comercial ao lado de Dolly Parton - abril de 2006 (São Paulo) - Elvis Presley agora virou garoto propaganda do Estado do Tennessee. Um novo comercial utilizando a imagem do falecido artista está sendo exibido com a intenção de divulgar o turismo na região. "Há todo tipo de coisa para se fazer em Tennessee. Mas da próxima vez, vamos com o Cadillac rosa”. Whitaker disse que a propaganda foi concebida pela agência de publicidade Chandler Ehrlich e teve que ser aprovada pela Elvis Presley Enterprises e Metro Goldwyn Mayer (MGM). O processo levou seis meses. O Tennessee recebeu 44 milhões de visitantes em 2004. O turismo do Estado representa uma indústria de US$11 bilhões e emprega mais de 177.000 trabalhadores, de acordo com o Departamento de Desenvolvimento de Turismo. Autoridades afirmaram que em 2004 o Tennessee subiu uma colocação na lista do Estados mais visitados dos EUA, ficando em 11º lugar e passando Nevada e seu maior destino turístico, Las Vegas.

"Rancho" de Elvis Presley vai a leilão On Line - abril de 2006
(Rancho de Elvis Presley é leiloado na Internet) - Os fãs de Elvis Presley têm uma chance de ficar mais perto do ídolo. Seu rancho em Memphis, Estado americano do Tennessee, está à venda no site de leilões pela Internet E-bay. A informação é do site Daily Snack. O rancho foi a primeira casa que Elvis comprou, no ano de 1956. Ele viveu lá por um ano até estourar nas paradas e se mudar para Graceland. O leilão ficará no ar durante 30 dias. O rancho está avaliado em R$ 500 mil. Elvis Presley, que morreu em 1977 aos 42 anos, viveu na casa de quatro dormitórios, dois banheiros, durante o tempo em que gravou seus primeiros hits, incluindo Hound Dog, Don't Be Cruel e Love Me Tender.

(Primeira casa de Elvis é colocada à venda em leilão eletrônico) - A primeira casa do cantor Elvis Presley foi colocada à venda em um leilão eletrônico e já existem 27 interessados em pagar ao menos US$ 300 mil para ficar com o imóvel. A residência de quatro quartos foi posta à venda no portal de leilões eletrônicos eBay (http://.ebay.com) e imediatamente um comprador aumentou a oferta em US$ 100. Presley comprou a casa em Nashville (Tennessee) com o dinheiro que obteve com o sucesso da canção "Heartbreak Hotel", seguido meses depois por "Love Me Tender". Construída em 1953, a propriedade tem uma piscina, três banheiros e um salão cujas paredes estão forradas com letras de músicas de 1956, segundo a descrição que consta no eBay. Em 1956, Presley se mudou para Memphis (Tennessee), onde comprou Graceland, uma residência construída no estilo clássico do sul dos Estados Unidos e transformada em um museu em sua homenagem. Elvis morreu em 16 de agosto de 1977, aos 42 anos. Segundo a imprensa, um dos interessados na casa de Nashville é o famoso parapsicólogo israelense Uri Geller, que pretende transformá-la também em um museu. EFE ojl mac/sc (agência efe)

Covers na mira de empresário dono da imagem de Elvis - abril de 2006
(Imitadores de Elvis em Las Vegas podem perder o emprego) - O bilionário Robert Sillerman, que no ano passado comprou 85% da Elvis Presley Enterprises, está planejando montar um espetáculo oficial em homenagem ao rei do rock em Las Vegas. Em entrevista ao jornal New York Times, ele disse que não faria mais sentido autorizar os sósias de Presley na cidade. Sillerman pagou US$ 114 milhões (cerca de R$ 241 milhões) pelos direitos da imagem e do nome de Presley.

(Imitação de Elvis Presley pode ser proibida) - Um empresário americano acaba de adquirir os direitos sobre o uso da imagem de Elvis Presley por 114 milhões de dólares, e não está disposto a autorizar que outras pessoas a usem para lucrar. Ele advertiu aos mais de 30 mil imitadores de Elvis para que procurem outra atividade. O empresário, que é proprietário dos direitos do programa de televisão “American Idol”, planeja montar um musical em Las Vegas sobre a vida do roqueiro.

Conheça o "Elvis Desconhecido" através de Pablo Aluísio - abril de 2006
(São Paulo) - O autor Pablo Aluísio faz um estudo detalhado sobre duas músicas do começo da carreira de Elvis e levanta temas e questões sobre a verdade histórica em torno do surgimento da lenda Elvis Presley. Leia um pequeno trecho: "That’s All Right (Mama), essa é a primeira música gravada profissionalmente por Elvis. Como sempre acontece quando se escreve sobre a história de certos mitos americanos como Elvis Presley, é importante se indagar se realmente tudo aconteceu como é escrito sempre, repetidamente, em muitos livros. A história oficial todos já conhecem: Elvis teve um “estalo” no meio de sua primeira sessão de gravação e de um minuto para outro saiu cantando a música That’s All Right Mama, “meio na base da brincadeira”, misturando vários ritmos musicais e sem querer, de forma “involuntária”, acabou de quebra “inventando” o Rock’n’Roll. Sinceramente, onde começa o mito e termina a verdade histórica em uma lenda como essas? Primeiro de tudo, vamos deixar uma coisa bem clara: Elvis foi sem dúvida um dos nomes mais importantes no nascimento no novo idioma musical que estava nascendo, mas ele não foi o pai sozinho da criança. Afirmar que apenas Elvis inventou o Rock’n’Roll é imprudente e injusto, no mínimo. Imprudente porque se trata de uma constatação afoita, que não leva em conta que, no final das contas, ele apenas foi um fator catalizador na explosão do Rock, uma pessoa que uniu muitas e muitas tradições musicais passadas e simplesmente as reuniu em um ponto certo da história, num momento chave, crucial na história de qualquer tradição cultural..." Leia o desenvolvimento do estudo clicando na foto acima! (Chris De Bella)

"Elvis e a Lei da Selva Parte I" em fotos do mês - abril de 2006
(São Paulo) - Na seção "Fotos do mês" de abril, Erick Steve continua seus textos sobre os anos finais de Elvis Presley. Confira um pequeno trecho: "Elvis estava perdendo o controle. Sua vida fora da estrada se resumia em dormir muitas horas por dia em sua suíte imperial de Graceland, assistir TV e se auto medicar sem controle. Seu único contato com os demais residentes de sua mansão se resumia ao interfone de seus aposentos. Às vezes Elvis passava uma semana inteira sem descer para o andar térreo de sua outrora querida Graceland. Totalmente dopado, Elvis curtia sua eterna e interminável fossa existencial. Nas poucas horas de consciência Elvis mal conseguia manter uma conversação amigável com sua amada Linda, tão confusa ficava sua mente com tal quantidade de química circulando em seu cérebro. Às vezes, ao despertar, Elvis ficava completamente catatônico, imóvel, com o olhar perdido fixado em algum objeto, mais parecendo um autista, isolado do mundo exterior e absorvido em si mesmo, para em outras ocasiões acordar e ficar falando sem parar, tagarelando feito um louco, sem conseguir conectar direito as idéias em seus confusos pensamentos. Nesses momentos era logo chamado o Dr Nick ou alguém para ministrar algum remédio que o acalmasse ou lhe despertasse. Nesse ritmo Elvis ficava sob efeitos químicos 24 horas por dia..." Confira o resto do texto clicando na foto acima! (Chris de Bella)

Os Mais Vendidos dos anos 50 - abril de 2006
(São Paulo) - Os 100 LPs mais vendidos dos anos 50 Números ingleses contêm surpresas - o campeão é Elvis, com disco dedicado ao Natal e Papai Noel. Quando se pensa nos LPs marcantes dos anos 50, quais são os que vêm de estalo à cabeça dos pesquisadores? O insuperável Frank Sinatra Sings for Only the Lonely, da Capitol, com Sinatra de palhaço, batom e lágrima na capa? O de estréia de Elvis Presley, intitulado Elvis Presley, da RCA (ele, de paletó, boca aberta e violão), contendo Tutti Frutti e I Got a Woman? Ou a trilha sonora de Melodia Imortal (The Eddy Duchin Story), da Decca, com Kim Novak e Tyrone Power numa cena do filme e com o quadrado e competente Carmen Cavallaro (sim, era homem) ao piano? Três discos campeões de vendas e, dependendo do gosto do leitor, dezenas de outros também poderiam ser citados, todos representativos da década. Mas, se você quiser saber quais foram os LPs daquele tempo que realmente mais venderam, prepare-se para surpresas. Um livro, Os 100 Álbuns Mais Vendidos dos Anos 50, por Charlotte Greig, publicado pela inglesa Amber Books e lançado pela Editorial Estampa portuguesa, acaba de fazer um balanço do período. (Os três citados estão entre os 100, mas, respectivamente, em 25º, 21º e 76º lugares - veja a lista dos 20 primeiros nesta página.) Charlotte usou três critérios para produzir sua tabulação. O principal foi o número de discos de ouro e de platina conferidos aos LPs pela RIAA (Associação Americana da Indústria Fonográfica). Esses prêmios costumavam ser sérios. Equivaliam, respectivamente, a mais de 500 mil e de 1 milhão de discos vendidos nos Estados Unidos - e, quando um artista chegava a essas marcas, o eixo da Terra sofria uma ligeira alteração. Os outros dois critérios foram a colocação alcançada pelos ditos LPs nas listas da revista Billboard e o número de semanas em que esses discos ficaram na lista. É verdade que só a partir de 1955 a Billboard começou a fazer listas de LPs e, com isso, os discos produzidos na primeira metade da década ficaram prejudicados. Mas não havia outro jeito porque, somente àquela altura, os LPs (ou álbuns, como os americanos sempre os chamaram) desbancaram os singles (os discos avulsos, em 78, 45 e 33 rpm) em volume de vendas. É verdade que, pelos cânones da indústria fonográfica, o LP sempre foi o território dos adultos. A maioria dos álbuns era feita para o gosto e poder aquisitivo desta faixa, a qual comprava música de concerto, jazz, trilhas sonoras, scores de musicais da Broadway, orquestras de metais ou de cordas e, não por último, os cantores populares "sérios". O adolescente, se quisesse discos mais ao seu estilo, que se contentasse com os singles. Pode-se argumentar que, com isso, os primeiros ídolos do rock and roll, tipo Little Richard, podem ter saído perdendo na pesquisa, mas não se esqueça de que cantores de primeira linha como Doris Day, Nat "King" Cole e Rosemary Clooney também eram grandes vendedores no formato avulso. Enfim, não apenas os singles não entraram na tabulação (e nem podiam), como Charlotte teve o cuidado de desconsiderar também os álbuns feitos a partir deles (por melhores que fossem algumas dessas coletâneas, como This is Sinatra, vols. 1 e 2, da Capitol) e compilações tipo Os Grandes Sucessos do Fulano ou do Beltrano. E, agora, a grande novidade da pesquisa. O que Charlotte Greig levantou não foram exatamente os 100 álbuns mais vendidos DURANTE os anos 50 - mas os álbuns lançados naquele período e o quanto eles venderam então e continuaram vendendo até hoje. Ou seja, de certa forma, ela produziu um histórico da evolução da música daquele tempo aos olhos de seus contemporâneos e aos nossos olhos. Um exemplo revelador, talvez o maior, é o do LP Kind of Blue, de Miles Davis, na Columbia. Ao sair em agosto de 1959, seu lançamento não alterou minimamente a agulha do sismógrafo (ao contrário do Time Out, de Dave Brubeck, lançado apenas dois meses antes pela mesma Columbia e que logo chegou a um surpreendente - para um disco de jazz - 2º lugar na parada geral da Billboard). Mas, nos 46 anos que se seguiram, Kind of Blue atropelou na preferência popular e vendeu mais de 3 milhões de LPs ou CDs até agora, tornando-se, incrivelmente, o 3º disco mais vendido entre os produzidos nos anos 50 em qualquer gênero. Em compensação, qual menor de 50 anos atualmente ouviu falar ou ainda se lembra de Mitch Miller, diretor artístico da Columbia, inimigo mortal de Sinatra e cujos discos de "sing along" - cantar junto - se vendiam aos milhões? Ou de Jackie Gleason, famoso comediante da TV americana e líder da orquestra símbolo da música de elevador? Ou do insípido Kingston Trio, especialista em folk, baladas e calipsos? Seja como for, esses nomes tiveram de vender horrores no lançamento para continuar se sustentando na lista meio século depois. (Na verdade, todos os 100 discos citados venderam de 500 mil cópias para cima - número que, considerando-se a quantidade de vitrolas e toca-discos então existentes, teria de ser talvez multiplicado por dez para se avaliar o que significariam hoje.) Se voltar a ser feita daqui a dez anos, a lista mudará. Por exemplo: Johnny Mathis, com seis discos entre os 100 mais (inclusive dois entre os dez primeiros, Christmas Album e Heavenly), tende a perder espaço, enquanto Sinatra, sem nenhum entre os dez primeiros, mas com 11 entre os 100, tende a ganhar - praticamente toda a sua produção na Capitol foi citada, além dos discos de filmes como Pal Joey (Meus Dois Carinhos) e High Society (Alta Sociedade), e eles continuam a vender muito. No entanto, quando se analisam os vinte mais vendidos, o que se encontra? Três discos de Natal - e não apenas o de Sinatra, A Jolly Christmas (que, com seu 1 milhão de cópias, vendeu mais do que todos os seus famosos clássicos conceituais), mas também o número 1 entre os 100, o campeão absoluto em vendas da década de 50: Elvis' Christmas Album - com 7 milhões de cópias. Sim, o disco que mais vendeu do cantor que revolucionou tudo com seu gingado lascivo de virilhas, do homem que virou a música de pernas para o ar e simbolizou toda uma geração de jovens rebeldes, foi um disco de... Natal. (Contendo, aliás, três músicas que falam de Papai Noel: Santa Claus Is Back in Town, Here Comes Santa Claus e Santa, Bring My Baby Back.) Fico a imaginar os fãs de Elvis, aqueles rapazes de blusão de couro, botas e longas costeletas, quem sabe com um soco-inglês no bolso da calça jeans bem justa e uma tremenda Harley Davidson estacionada na porta. Estamos na noite de 24 para 25 de dezembro. Pela janela da casa, pode-se vê-los ao pé da árvore de Natal, trocando presentes com seus familiares, destrinchando o peru, comendo rabanadas e, com o suave Elvis' Christmas Album na vitrola, entoando hinos em coro ao bom velhinho. (SERVIÇO) Os 100 Álbuns mais Vendidos dos Anos 50. Livro de Charlotte Greig. Editorial Estampa, Lisboa, 224 págs., R$ 46. Disponível na Livraria Cultura. Av. Paulista, 2.073, loja 153, 3170-4033 (fonte: Ruy Castro, O Estado de São Paulo)

"Clambake" por Pablo Aluísio ganha seção em nosso site! - abril de 2006
(São Paulo) - Pablo Aluísio volta a analisar mais um disco da carreira de Elvis Presley. A trilha sonora do filme "Clambake" passa pelo olhar crítico de Pablo, que disseca faixa a faixa mais esse momento de Elvis em Hollywood nos anos 1960. Leia um pequeno trecho: "Escrever sobre Clambake nem sempre é algo prazeroso. O filme hoje é símbolo de uma das fases mais problemáticas e menos inspiradas da carreira de Elvis Presley. Era a exaustão de uma fórmula que já tinha esgotado completamente a carreira do Rei do Rock. Em 1967 Elvis estava inteiramente absorvido nos estudos de filosofias orientais esotéricas, espiritualistas, tinha seus interesses pessoais em primeiro plano e estava se dedicando a melhorar sua vida interior. Para isso ele ficava horas e horas devorando livros e livros sobre o tema. Ficava dias e dias ao lado de seu guru pessoal tentando decifrar os grandes mistérios do universo em conversas sem fim e altamente enigmáticas. Fora disso não havia mais nada que despertasse seu interesse, sua atenção. Elvis vivia em um eterno torpor messiânico e religioso, indiferente a tudo e a todos. Na sua visão pessoal não havia nada mais importante do que crescer como um ser espiritual elevado. Nem seus amigos e sua namorada Priscilla escaparam de sua indiferença. Tudo muito interessante e curioso, mas que tinha um outro lado altamente nocivo. A despeito de todo essa busca espiritual Elvis simplesmente negligenciou sua carreira musical, seu talento único foi colocado de lado e esquecido. Sua vida girava em torno de muitos questionamentos, nenhum deles musical. Infelizmente nada disso a que tanto se dedicava de corpo e alma tinha a ver com música! Elvis parecia estar indiferente a tudo que não se referisse a assuntos espiritualistas. Absorvido completamente numa nova mania e paixão, deslumbrado pela filosofia da nova era, Elvis não se interessava mais pelo seu talento musical e artístico, pela sua carreira, pela qualidade decrescente de seus últimos discos, pelas críticas constantes sobre seus filmes mais recentes e suas trilhas sonoras consideradas estúpidas, pela debandada de fãs decepcionados com os rumos de sua carreira. O grande inovador e revolucionário estava totalmente estagnado. Teria o grande astro de outrora sido apenas um mero modismo? Será que todos os que o criticaram no começo de sua carreira estavam certos e Elvis iria sumir do mapa tão rapidamente como apareceu? A estrela se apagara para sempre? O Coronel estava preocupado. Será que tudo o que ele tinha nas mãos era uma lenda viva ultrapassada? Elvis estava acabado de uma vez? Era esse o quadro vivido pelas organizações Presley em 1967. Elvis não era mais considerado relevante do ponto de vista artístico, seus discos desabavam nas paradas e o pior, ele nem era mais ouvido pelos jovens, pois eles estavam muito mais interessados nos novos sons que vinham do outro lado do Atlântico, da chamada invasão britânica. O pior já começava a acontecer em 1967. Se antes todos criticavam Elvis e suas escolhas no cinema, agora ele começava a ser ignorado pelas revistas especializadas. Criticar mais uma vez Elvis por seu último filme? Até os jornalistas pareciam cansados disso. Certamente um filme tão sem consistência como Clambake não iria reverter um quadro tão medonho..." Leia o restante clicando na foto acima! (Christian de Bella)

Casa de Elvis Presley vira monumento histórico dos EUA - março de 2006
(Memphis) - A mansão Graceland, onde Elvis Presley viveu e que atualmente é um museu dedicado ao cantor, foi declarada monumento nacional dos Estados Unidos nesta segunda-feira (27). "Em reconhecimento das conquistas de Elvis e suas contribuições para a cultura e a história musical, decidimos designar Graceland monumento histórico nacional", declarou o secretário americano do Interior, Gale Norton, ao assinar o decreto em uma cerimônia no parque da mansão, onde o cantor viveu 20 de seus 23 anos de carreira. "A cultura e a música mudaram de maneira irreversível por causa de Elvis e seria difícil contar a história do século 20 sem mencionar as inúmeras contribuições do lendário artista", destacou. "Não foi preciso muito tempo para que os americanos e o mundo descobrissem Elvis Presley e não há nenhuma dúvida de que nunca será esquecido", acrescentou. "Vinte e nove anos depois de sua morte, sua popularidade se mantém inalterada; cada nova geração se identifica com ele de maneira importante", disse Norton. Graceland é uma das cinco casas-museus mais visitadas nos EUA e a residência mais conhecida do país depois da Casa Branca. Desde sua abertura ao público em 1982, milhões de pessoas de todo o mundo visitaram o local, que fica em Memphis, no Tenessee. Elvis Presley vendeu mais de 1 bilhão de discos no mundo inteiro. (fonte: AFP)

"Elvis de calças curtas" em fotos do mês - março de 2006
(São Paulo) - Dando continuidade aos seus textos, Erick Steve disponibiliza na seção fotos do mês de março as partes III e IV dos "anos finais de Elvis". Leia um pequeno trecho: "Essa seria a primeira vez Elvis trabalharia durante os feriados de inverno. Durante os anos 60 seus contratos sempre vinham com uma cláusula expressa imposta pelo próprio Elvis que determinava que ele não trabalharia no período compreendido entre as festas de fim de ano e seu aniversário, celebrado no dia 8 de janeiro. Mas agora lá estava Elvis, em pleno reveillon pronto para mais um concerto. Por quê ele quebrou a tradição? Por quê se sujeitou a executar um show de ano novo em Pontiac no último dia de 1975? A razão era simples de se explicar: Elvis estava quebrado financeiramente (mais um vez!) Suas finanças estavam novamente no vermelho. Mesmo ganhando enormes somas de dinheiro em suas infinitas e intermináveis excursões, Elvis não conseguia colocar sua vida financeira nos eixos! Sua capacidade de ganhar enormes somas só era superada por sua também inesgotável capacidade de jogar dinheiro fora como se fosse um bilionário ou um dono de poços de petróleo do Oriente Médio. Mas ele não era. Seus gastos tinham um limite, que nem Elvis admitia existir. Por pensar dessa forma, Elvis muitas vezes se via obrigado a aceitar shows realizados em cidades insignificantes no meio do deserto ou então em locais nada apropriados para um superstar como ele colocar os pés. Agora suas contas bancárias estavam praticamente zeradas e Elvis tinha que se virar para conseguir ganhar mais dinheiro. Em vista disso, antigas condições visando seu bem estar, como não trabalhar nas festas de fim de ano, tinham que ser deixadas de lado. Logo no começo de novembro o Coronel Parker espalhou a notícia de que Elvis iria pela primeira vez fazer um show de despedida de ano e que por essa razão estava aberto a ofertas das cidades que tinham interesse em levá-lo para animar uma festa de reveillon com o Rei do Rock. Prontamente um grupo de empresários do Michigan se interessou pelo evento e foi feita uma proposta muito interessante para Elvis: se apresentar em Pontiac, no grande estádio da cidade, com capacidade para mais de 80.000 pagantes. Seria uma salvação para o cantor..." Quer saber como foi o show? Então click na foto acima! (Chris)

Morre Charlie Hodge, um dos mais leais amigos de Elvis - março de 2006
(Memphis) - É com grande pesar que anunciamos a morte de Charlie Hodge, um dos mais próximos e leais amigos de Elvis. Ele morreu aos 71 anos após lutar bravamente contra um Câncer. A primeira vez que Elvis encontrou-se com Charlie foi em Memphis, quando este trabalhava com o grupo Foggy River Boys. Os dois só voltaram a se encontrar novamente quando Elvis estava estacionado no Fort Hood durante seu serviço militar. Apesar de ambos serem de unidades diferentes (Charlie era da 15º cavalaria) os dois logo se tornaram amigos numa amizade que durou até a morte de Elvis em 1977. Charlie acompanhou Elvis nos estúdios (onde chegou a dividir o microfone com o amigo na música "I Will Be Home Again" do disco "Elvis is Back") e foi presença constante em praticamente todos os concertos dados por Elvis nos anos 70. Um dos mais leais amigos de Elvis faleceu no último dia 3 de março. Descanse em Paz, Charlie Hodge (14 de dezembro de 1934 - 3 de março de 2006).

Lisa Marie Presley se casa pela quarta vez! - março de 2006
(Lisa Marie Presley se casa pela quarta vez) - Lisa Marie Presley, 38, filha de Elvis Presley, se casou com seu guitarrista e produtor musical Michael Lockwood, informou a rede de televisão CNN. A cantora, que foi casada com Danny Keough, com o ator Nicholas Cage e com o rei do pop, Michael Jackson, disse sim a Lockwood em Kioto (Japão) em 22 de janeiro, acrescentou. A rede de televisão citou declarações de seu agente em Los Angeles, Paul Block, que assinalou que a mãe da namorada, a atriz Priscilla Presley, a acompanhou até o altar. O padrinho do casamento foi seu primeiro marido, Danny Keough, e no cortejo estiveram presentes os filhos da noiva, Riley e Benjamin Keough. Para visualizar todas as demais fotos do casamento click nos pombinhos! (Fonte: efe)

(Lisa Marie Presley se casa com "desconhecido") - Filha de Elvis Presley, Lisa Marie Presley fez jus ao seu sobrenome ao longo de sua vida por se casar com duas celebridades, o cantor Michael Jackson e o ator Nicolas Cage. Também já foi esposa de Danny Keogh que, mesmo sendo menos badalado que seus concorrentes, também é ator conhecido. Com ele teve até dois filhos. Para seu quarto matrimônio, porém, a cantora escolheu um quase desconhecido. Segundo a assessoria de Lisa Marie, ela se casou com Michael Lockwood, seu guitarrista e produtor musical, em cerimônia tradicional japonesa ocorrida em Kyoto, Japão, em 22 de janeiro. O casório foi testemunhado de perto por sua mãe Priscilla, pelos filhos Riley e Benjamin e pelo "ex" Danny, que foi padrinho, entre outros.

Fats Domino lança novo CD - Março de 2006
(New Orleans) - O pianista Fats Domino abre seu primeiro álbum desde 1993 cantando "Por todo o país, as pessoas querem saber/ O que aconteceu com Fats Domino". E continua: "Eu estou vivo e é aqui que eu quero estar". É assim que ele ainda se sente com relação a Nova Orleans, apesar de sua casa na cidade ter sido seriamente danificada pela enchente causada pelo furacão Katrina.- Desde que eu esteja em Nova Orleans, não estou longe de casa - disse numa rara entrevista no clube Tipitina's. O músico está morando em outro bairro, mas pretende reconstruir sua casa e retornar para ela assim que puder. Perguntado sobre o futuro da cidade, o sempre otimista Domino disse: - Tudo vai dar certo. "Alive and kickin'", a faixa-título do novo álbum, pode fazer os fãs lembrarem da imagem de Domino sendo resgatado por um helicóptero de sua casa inundada. Mas, como as outras 10 canções do CD, ela também foi gravada em 2000 - o estúdio onde o disco foi gravado foi destruído pela enchente. Todas as gravações são inéditas. O álbum está sendo lançado de forma beneficente pela Tipitina's Foundantion, que tem ajudado os músicos de Nova Orleans com serviços que vão desde acesso à internet até a compra de novos instrumentos. - "Alive and kickin'" é uma bela canção, e se encaixa no que está acontecendo agora - disse. Domino, que tem 78 anos, perdeu três pianos e a maior parte de suas posses na enchente. Saqueadores levaram a maior parte dos discos de ouro que ele acumulava desde os anos 50, quando ele foi o segundo maior vendedor de discos depois de Elvis Presley. Mas, enquanto esperava o resgate em sua casa inundada, ele estava tranqüilo. - Eu não estava nervoso. Tinha um vinhozinho e umas cervejas comigo. Estava tudo certo. O disco mostra o piano rhythm-and-blues característico de Domino e sopros com toques de sintetizadores e slide guitar. Sua música pode soar próxima do country, um estilo que ele aprecia por "contar maravilhosas e verdadeiras histórias". O processo de produção do disco foi árduo. - Tive dias duros tentando ficar satisfeito com as canções - contou. - Eu tive que trabalhar sobre ele repetidas vezes até que tudo ficasse como eu queria. Eu sempre encontro falhas, mas as pessoas parecem gostar. Sempre imagino que posso fazer algo que eu nunca fiz antes. Posso não estar certo, mas não quero estar errado demais. O artista tem um teclado elétrico ao lado de sua cama, no caso de acordar com alguma idéia. - Às vezes a inspiração vem em uma hora, às vezes em três semanas, um mês, às vezes vem de repente. Domino não se apresenta ao vivo desde o furacão, mas ele deve ser uma das principais atrações do Festival de Jazz de Nova Orleans, que começa no dia 28 de abril. (fonte: TNYT)

Textos publicados no site EPHP
Compilação: Pablo Aluísio.

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