quinta-feira, 27 de julho de 2006
quarta-feira, 26 de julho de 2006
Sartana Mata para não Morrer
Título Original: Un par de asesinos
Ano de Lançamento: 1970
País: Itália
Estúdio: Producciones Cinematográficas D.I.A.
Direção: Rafael Romero Marchent
Roteiro: Rafael Romero Marchent
Elenco: Gianni Garko, Guglielmo Spoletini, María Silva, Carlos Romero Marchent, Raf Baldassarre, Álvaro de Luna
Sinopse:
"Sartana Mata para não Morrer" narra as desventuras de uma dupla de bandidos, Sartana (Gianni Garko) e Marcos (Guglielmo Spoletini), que estão em busca de uma grande quantia de dinheiro roubado, que eles sabem que está faltando em um assalto. Nessa busca encontram uma bela mulher (María Silva) e passam a ser perseguidos por um xerife (Luis Induni) obcecado em colocar a dupla criminosa atrás das grades.
Comentários:
Mais um filme do ator Gianni Garko na pele do pistoleiro Sartana. É a tal coisa, em time que se está ganhando, não se mexe. Como os filmes iam bem nas bilheterias e geravam lucro ele seguia no mesmo papel, geralmente contando também com a mesma equipe técnica. Filmes rodados em ritmo realmente industrial. O curioso é que esse filme chegou a ser considerado por críticos norte-americanos como uma versão italiana do clássico do western "Butch Cassidy and the Sundance Kid" (1969). Realmente há semelhanças tópicas, mas penso que Sartana sempre teve suas próprias características. Outro aspecto curioso é que disseram na época que o ator Gianni Garko era uma versão italiana de Robert Redford. Aí, já penso que exageraram um pouquinho... Não precisava forçar tanto a barra!
Pablo Aluísio.
terça-feira, 25 de julho de 2006
Tashunga
Título Original: North Star
Ano de Lançamento: 1996
País: Estados Unidos
Estúdio: Warner Bros
Direção: Nils Gaup
Roteiro: Heck Allen, Gilles Béhat
Elenco: James Caan, Christopher Lambert, Catherine McCormack, Burt Young, Jacques François, Morten Faldaas
Sinopse:
A história do filme se passa durante a corrida do ouro no Alasca no final de 1800. Um ambicioso criminoso passa a eliminar proprietários de ranchos isolados para ficar com suas terras, até que precisa enfrentar um nativo que vai lutar pelas terras de seus ancestrais.
Comentários:
Eu costumo dizer que alguns filmes foram feitos na época errada. É o caso desse faroeste dos anos 90. Se esse roteiro tivesse sido filmado nos anos 50 com John Wayne ou até mesmo com Randolph Scott no elenco, certamente teríamos mais um clássico do western em mãos. Só que na década de 90 já havia outro tipo de percepção, nem sempre muito positiva, sobre esse tipo de produção. É um bom filme, muito embora tenha alguns problemas de ritmo. O que vale muito a pena é a ambientação onde a história se passa porque o Alasca é uma terra muito inóspita e selvagem, um lugar onde realmente apenas os mais fortes poderiam prosperar e sobreviver. E o mais interessante de tudo é ver a dinâmica entre esse personagens, entre o colonizador branco e o selvagem nativo. Na luta entre eles acabamos ficando com uma dúvida sempre presente. Quem seria realmente o verdadeiro selvagem?
Pablo Aluísio.
Ringo e Sua Pistola de Ouro
Título Original: Johnny Oro
Ano de Lançamento: 1966
País: Itália
Estúdio: Sansom Films
Direção: Sergio Corbucci
Roteiro: Sergio Corbucci, Adriano Bolzoni
Elenco: Mark Damon, Valeria Fabrizi, Franco De Rosa, Giulia Rubini, Loris Loddi, Andrea Aureli, Amerigo Castrighella
Sinopse:
Um bandido mexicano se une a um bando de nativos americanos renegados para vingar da morte violenta de seus irmãos mais velhos. Eles foram mortos por um caçador de recompensas obcecado por ouro, que vaga pelo velho oeste em busca de criminosos procurados vivos ou mortos.
Comentários:
Na história real do velho oeste Johnny Ringo realmente existiu. Foi um pistoleiro, assassino e bandoleiro que cruzou caminho com a família Earp. Acabou sendo morto com um tiro certeiro na cabeça, sendo enterrado numa cova rasa no deserto, nos arredores de Tombstone. Morto o homem, nasceu o personagem de tantos livros de bolso e filmes de faroeste. Esse aqui rodado na Itália não está preocupado com fatos históricos reais, mas sim em trazer entretenimento para quem apreciava o conhecido Western Spaghetti. A boa notícia para colecionadores é que se trata de mais um filme dirigido pelo mestre Sergio Corbucci. Esse diretor realmente sabia o que fazia. Geralmente com muito pouco, fazia bons e eficientes filmes de western. E essa produção se enquadra perfeitamente nesses quesitos de qualidade cinematográfica, pelo menos dentro do estilo do cinema italiano da época.
Pablo Aluísio.
segunda-feira, 24 de julho de 2006
Massacre no Grand Canyon
Título Original: Massacro al Grande Canyon
Ano de Lançamento: 1964
País: Itália
Estúdio: Ultra Film
Direção: Sergio Corbucci, Albert Band
Roteiro: Fede Arnaud, Albert Band
Elenco: James Mitchum, Gabriella Pallotta, Milla Sannoner, George Ardisson, Eduardo Ciannelli, Giacomo Rossi Stuart
Sinopse:
Após uma busca pelos assassinos de seu pai, o cowboy e pistoleiro Wes Evans (Mitchum) volta para casa apenas para se ver envolvido em uma sangrenta disputa de terras. Nesse novo desafio ele vai precisar contar novamente com sua destreza em suas armas de fogo, em seu colt sempre presente em sua cintura.
Comentários:
James Mitchum era o filho mais velho do astro de Hollywood Robert Mitchum. A cara não negava, era extremamente parecido com o pai. Com o auge do cinema italiano de faroeste ele cruzou o Atlântico em busca de oportunidades no western spaghetti. E se deu bem, atuando em vários filmes de faroeste. Nessa produção teve a honra e o privilégio de atuar sob direção do grande Sergio Corbucci, diretor de Django e um dos grandes nomes desse gênero cinematográfico europeu. O interessante é que a presença de Mitchum acabou influenciando Corbucci a fazer um filme de faroeste mais próximo do que era produzido nos Estados Unidos do que os que eram filmados na Itália. Isso trouxe um maior cuidado com o desenvolvimento dos personagens e menos ênfase nas cenas de ação. Por oprtar por esse estilo, acabou sendo criticado, principalmente pelos jornalistas de seu próprio país, pois o que fazia o diferencial no Spaghetti era justamente a busca por uma linguagem própria, distante até certo ponto, do que era visto dentro dos filmes americanos de western.
Pablo Aluísio.
Os Sete Chacais do Oeste
Título Original: Siete chacales
Ano de Lançamento: 1974
País: Espanha, Itália
Estúdio: K Films S.A.
Direção: José Luis Madrid
Roteiro: José Luis Madrid
Elenco: Anthony Steffen, Gianni Garko, Diana Lorys, María José Cantudo, Eduardo Fajardo, Idilio Cardoso
Sinopse:
Sete pistoleiros acabam se envolvendo numa disputa entre um arrogante e criminoso latifundiário de terras e um pequeno povoado pobre que vive no meio do deserto. Ouro foi descoberto naquela região e o fazendeiro contrata bandidos para expulsar os pobres moradores de suas casas.
Comentários:
Pela leitura da sinopse já deu para perceber que existem muitas semelhanças entre esse filme e o clássico do western americano "Sete Homens e um Destino". Acontece que nem aquele filme pode ser considerado original pois foi por sua vez baseado no clássico "Os Sete Samurais". Então o que temos aqui é mesmo uma boa amostra que em termos de cultura e arte as histórias e os estilos sempre estão se renovando, mudando de acordo com a época, o pais em que o filme foi produzido e a reação de cada público, de nacionalidades diferentes. O que vale a pena citar aqui de diferente é a presença de personagens femininas fortes e decididas que não se intimidam perante ameaças. Pegam seus rifles e vão à luta! Empoderamento feminino em um filme feito na década de 1970. Um exemplo positivo!
Pablo Aluísio.
domingo, 23 de julho de 2006
Sartana, o Matador
Título Original: Sono Sartana, il vostro becchino
Ano de Lançamento: 1969
País: Itália
Estúdio: Società Ambrosiana Cinematografica (SAC)
Direção: Giuliano Carnimeo
Roteiro: Tito Carpi, Enzo Dell'Aquila
Elenco: Gianni Garko, Klaus Kinski, Frank Wolff, Ettore Manni, Giovanni Petrucci, Lorenzo Piani
Sinopse:
O pistoleiro Sartana (Gianni Garko) chega em uma pequena cidade do velho oeste. Durante uma partida de cartas no saloon as coisas fogem do controle. Ele é acusado de roubo e passa a ser perseguido por um vilão local que está decidido a eliminá-lo de todas as formas. Logo as ruas da pequena cidade passam a ser manchadas de sangue.
Comentários:
Esse western spaghetti ainda hoje é considerado um dos melhores filmes com o personagem Sartana. Fez tanto sucesso nos cinemas europeus que chegou a ser lançado nos Estados Unidos com o pomposo título de "Eu Sou Sartana, o Anjo da Morte". Curiosamente na versão americana o ator Gianni Garko passou a ser chamado de John Garko, pois para os americanos seu nome era complicado de pronunciar. Além da boa trilha sonora e dos diversos duelos múltiplos que acontecem durante o filme, ainda podemos destacar a boa presença de Klaus Kinski. Com sua cara de maluco insano e sórdido, ele era a personificação perfeita para interpretar vilões em filmes como esse. Enfim, pura diversão com o melhor do cinema italiano dos anos 60.
Pablo Aluísio.
sábado, 22 de julho de 2006
A Carga da Sétima Cavalaria
Título Original: Gli eroi di Fort Worth
Ano de Lançamento: 1964
País: Espanha, Itália
Estúdio: Phoenix Cinema
Direção: Alberto De Martino
Roteiro: Alberto De Martino, Eduardo Manzanos
Elenco: Edmund Purdom, Paul Piaget, Mónica Randall, Evelyn Stewart, Mónica Randall, Mónica Randall
Sinopse:
Durante a Guerra Civil dos Estados Unidos, um grupo de soldados confederados tenta, com a ajuda dos índios Apache, derrotar um forte da União enquanto busca obter o apoio do imperador Maximiliano do México. Apenas os soldados mais corajosos e fortes vão sobreviver nessa guerra generalizada.
Comentários:
Uma boa incursão do cinema europeu no gênero western, considerado pelos mais puristas como o mais norte-americano de todos os gêneros cinematográficos. Pois bem, aqui não vejo maiores problemas pois o filme é bom. Curiosamente há uma certa confusão entre os colecionadores na questão do título nacional desse filme, isso por causa dos problemas que aconteceram quando esse filme foi lançado no Brasil na década de 1960. Alguns o conhecem pelo nome de "A Carga do 7o. de Cavalaria", o que seria mais correto. Acontece que exibidores brasileiros reclamaram desse título nacional um tanto confuso e complicado. A distribuidora resolveu então mudar adotando esse outro nome nacional "A Carga da Sétima Cavalaria". Era um título mais comercial, mas pensando bem não fazia muito sentido com a própria história do filme! Coisas que aconteciam em nosso mercado cinematográfico na época. Hoje, não deixam de ser curiosidades de um tempo que já não existe mais.
Pablo Aluísio.
O Pistoleiro das Sete Colinas
Título Original: Lo chiamavano Tresette
Ano de Lançamento: 1973
País: Itália
Estúdio: CCR Studios
Direção: Giuliano Carnimeo
Roteiro: Tito Carpi
Elenco: George Hilton, Cris Huerta, Evelyn Stewart, Rosalba Neri, Antonio Monselesan, Umberto D'Orsi
Sinopse:
O pistoleiro Tresette (George Hilton) é contratado para um serviço de extremo perigo. Ele deverá, ao lado de um homem da lei, um xerife, garantir a segurança do carregamento e transporte de um milhão de dólares em ouro, viajando por terras infestadas de bandidos e facínoras que desejam colocar as mãos em toda aquela fortuna.
Comentários:
Esse personagem do pistoleiro Tresette foi até bem popular dentro do universo dos filmes italianos de faroeste, o nosso conhecido Western Spaghetti. Foram vários filmes com ele. Nesse aqui foi interpretado pelo ator George Hilton, velho conhecido dos fãs desse estilo de cinema. Ele esteve nos populares filmes "Com Sartana Cada Bala é Uma Cruz" e "Tempo de Massacre". No caso desse filme aqui houve várias críticas em relação a um humor fora de tom. Espectadores que curtiam o faroeste italiano na época reclamaram que havia muitas cenas de humor e isso não era bem o que eles estavam esperando. De certo modo isso também retratava um certo desgaste do spaghetti, afinal seu auge, seus anos de maior criatividade, tinham ficado para trás. De qualquer forma vale a pena conhecer, principalmente para entender as mudanças que o estilo vinha passando, principalmente a partir da década de 1970.
Pablo Aluísio.
sexta-feira, 21 de julho de 2006
quinta-feira, 20 de julho de 2006
quarta-feira, 19 de julho de 2006
terça-feira, 18 de julho de 2006
segunda-feira, 17 de julho de 2006
domingo, 16 de julho de 2006
sábado, 15 de julho de 2006
sexta-feira, 14 de julho de 2006
quinta-feira, 13 de julho de 2006
quarta-feira, 12 de julho de 2006
terça-feira, 11 de julho de 2006
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