segunda-feira, 15 de janeiro de 2024

Busca Implacável 2

Título no Brasil: Busca Implacável 2
Título Original: Taken 2
Ano de Lançamento: 2012
País: Estados Unidos
Estúdio: Twentieth Century Fox
Direção: Olivier Megaton
Roteiro: Luc Besson, Robert Mark Kamen
Elenco: Liam Neeson, Famke Janssen, Maggie Grace

Sinopse:
Ex-agente da Agência de Inteligência do governo dos Estados Unidos, a famosa CIA, vê seu passado voltar da pior forma possível. Ele se vê, junto de sua esposa, em um jogo de vida e morte em Istambul, na Turquia. Alguma pessoa ou organização terrorista e criminosa que foi prejudicada no passado por sua atuação quer vingança nos dias atuais. 

Comentários:
Não me entendam mal, mas essa franquia acabou caindo muito cedo numa velha armadilha que ronda filmes de ação. Esses filmes possuem a tendência de se tornarem genéricos demais, se tornando muitas vezes praticamente iguais entre si. Fica até complicado, depois de um tempo. distinguir um dos outro. Eu até aprecio essa franquia, mas ela tem suas limitações. O curioso é que Luc Besson terceirizou a franquia, dando a partir desse segundo filme a direção para cineastas mais jovens, onde ele próprio Luc atuaria apenas no roteiro e na supervisão geral dos trabalhos. E a fórmula deu certo mais uma vez, se tornando um filme bem lucrativo. Ao custo de 40 milhões de dólares, rendeu nas bilheterias mais de 160 milhões. Nada mal mesmo. E assim novos filmes foram sendo produzidos. Money Talks! 

Pablo Aluísio.

domingo, 14 de janeiro de 2024

Amor Esquecido

Título no Brasil: Amor Esquecido 
Título Original: Znachor
Ano de Lançamento: 2023
País: Polônia
Estúdio: Endemol Polska
Direção: Michal Gazda
Roteiro: Marcin Baczynski, Mariusz Kuczewski
Elenco: Leszek Lichota, Maria Kowalska, Ignacy Liss

Sinopse:
Um médico cirurgião, muito respeitado em seu meio, acaba sendo vítima de um assalto violento no meio de uma rua deserta. Após levar uma forte pancada na cabeça perde a memória e não sabe mais quem é ou qual foi o seu passado, passando a viver pelas ruas e estradas empoeiradas, como um vagabundo sem rumo, até que o destino, em um lance de sorte, o coloca em reencontro a pessoas importantes de seu passado. 

Comentários:
Produção polonesa com estilo de roteiro na mais pura tradição do folhetim. Pois é, poderia ser adaptado até mesmo para uma nova novela da Globo esse tipo de enredo. Penso até que iria se tornar um sucesso de audiência aqui em nosso país! No geral acabei gostando, apesar de admitir que vai exigir uma certa paciência por parte do espectador porque sinceramente falando a história leva um tempinho para finalmente desenrolar direito, encontrar o caminho certo, com todos os elementos certos sendo colocados em seus devidos lugares. É a tal coisa, muitos reclamam do streaming, lembrando com saudosismo do velho esquema comercial das salas de cinema de antigamente, mas pense bem, onde você iria assistir a um filme produzido na Polônia com todo o conforto e a comodidade dos dias atuais? Mudanças sempre virão, tendo consequências boas e más. Eis aí um exemplo da roda da evolução tecnológica diante de seu nariz! 

Pablo Aluísio.

sábado, 13 de janeiro de 2024

Getúlio

Título no Brasil: Getúlio 
Título Original: Getúlio
Ano de Lançamento: 2014
País: Brasil 
Estúdio: Globo Filmes
Direção: João Jardim
Roteiro: Teresa Frota, João Jardim
Elenco: Tony Ramos, Drica Moraes, Thiago Justino

Sinopse:
O filme recria os últimos dias de vida do Presidente do Brasil Getúlio Vargas. Acusado de envolvimento na tentativa de assassinato de um de seus principais opositores, Getúlio começa a perceber que o cerco vai se fechando ao seu redor, principalmente depois que se descobre que seu assistente pessoal estaria envolvido no crime. 

Comentários:
Getúlio Vargas foi uma das figuras históricas mais importantes da história do Brasil. Até hoje não havia sido produzido um filme definitivo sobre ele. E certamente essa produção aqui não se enquadraria nessa definição. Ainda assim temos um bom filme, valorizado por um roteiro e uma direção que me pareceram muito elegantes e respeitosos, principalmente com a pessoa de Getúlio Vargas. Até hoje historiadores tentam chegar na verdade do que realmente aconteceu, se ele estava ou não envolvido com o crime de tentativa de assassinato, mas o roteiro opta por colocar o presidente como um homem inocente, pego de surpresa com todos os acontecimentos que parecem sufocá-lo da noite para o dia. Um filme que certamente recomendaria para quem aprecia história do Brasil. Como sabemos não é um filme de final feliz. Getúlio preferiu entrar para a história com um tiro fatal dado em si mesmo do que enfrentar as acusações que certamente viriam com o tempo. Não quis ficar para enfrentar todas as pressões e a justiça de um processo na época. De qualquer filme esse filme lhe faz justiça, pelo menos em termos de qualidade cinematográfica. 

Pablo Aluísio.

sexta-feira, 12 de janeiro de 2024

Napoleão

Napoleão
Quem foi Napoleão Bonaparte? Eu tenho muitas reservas em relação a essa figura histórica de Napoleão. Em meu ponto de vista ele foi um hipócrita e um oportunista. O oportunismo veio em um momento de indefinição da Revolução Francesa. Ele se aproveitou desse momento de incerteza para dar um golpe militar na França, usando de sua liderança militar para tomar completamente o poder para si, tudo feito através da força, das armas. Também foi um hipócrita porque resolveu continuar com o discurso da Revolução, embora tenha na prática jogado no lixo todos os seus valores e ideais. Inclusive queria fundar sua própria monarquia, passando o seu poder imperial para seus descendentes. E pensar que a Revolução Francesa lutava justamente contra isso tudo, contra esse sistema e esse regime de governo, de exercício de poder. 

Pois bem, quando esse filme foi anunciado tive a certeza que o projeto estava em boas mãos. Não havia cineasta melhor para dirigir essa história do que Ridley Scott. Considero ele um dos cinco maiores diretores vivos do cinema americano. Quando o filme chegou aos cinemas houve uma série de críticas negativas. E o público não pareceu gostar muito. Bom, eu gostei muito do filme! Não nego que haja imprecisões históricas, algumas até bem grosseiras, mas nada disso desmerece o trabalho de Ridley Scott. 

Na realidade me deparei com um filme que tem ótima fluência em sua narrativa. Conseguiu destacar pontos da vida pessoal de Napoleão enquanto mostrava momentos de algumas de suas grandes conquistas no campo de batalha. Claro que muitos momentos importantes não estão no filme, mas aqui considero uma crítica injusta. Nenhum filme feito até hoje conseguiu capturar tudo na vida dessa figura histórica. É improvável que isso um dia venha a acontecer. A dica que deixo é a literatura. Aí sim você encontrará livros completos sobre a vida do imperador francês, livros com mais de mil páginas. Assim se você quiser a experiência completa, onde não falte nada em sua trajetória, vá até uma biblioteca, pois não será no cinema que encontrará tudo. 

E dentro das limitações de se contar a história de uma vida em pouco mais de duas horas de cinema, o filme se saiu muito bem. Gostei da maneira como Ridley Scott mostrou as batalhas e principalmente em como dirigiu o ator Joaquin Phoenix, afinal ele é conhecido por trazer aspectos de sua própria personalidade ao interpretar seus personagens no cinema. Seria um tipo de "ator autoral". Nesse filme não iria dar certo. Ele até tem momentos em que derrapa nesse aspecto, mas no plano geral está contido, graças à direção firme de Ridley Scott. Ponto positivo na composição do protagonista. Mostrou o bom trabalho na direção do elenco por parte do cineasta. 

Então é isso. Um filme que gostei muito, trazendo a história desse carniceiro que tentou ser aceito pela nobreza que dizia querer destruir em nome de valores de uma Revolução que ele na realidade não seguia. Napoleão era apenas um usurpador sem nobreza que queria ser um tipo de novo nobre europeu. Adorava o requinte das grandes monarquias europeias e de certa maneira queria apenas ser aceito por elas! Nesse jogo de ego supremo acabou levando milhões à morte. O filme assim é preciso em mostrar toda a sua hipocrisia e fome de poder. Um excelente trabalho a mais na rica filmografia de Ridley Scott que merece todos os meus aplausos. 

Napoleão (Napoleon, Estados Unidos, 2023) Direção: Ridley Scott / Roteiro: David Scarpa / Elenco: Joaquin Phoenix, Vanessa Kirby, Tahar Rahim, Rupert Everett / Sinopse: O filme conta a história do imperador francês Napoleão Bonaparte. Após dar um golpe militar em seu país, ele assume todo o poder e joga a França em uma infinidade de batalhas por todo o continente, lutando ferozmente contra praticamente todas as monarquias e coroas da Europa. 

Pablo Aluísio.

quinta-feira, 11 de janeiro de 2024

Êxodo: Deuses e Reis

Êxodo: Deuses e Reis
Mais uma versão para o cinema da história de Moisés e a saída do povo judeu do Egito Antigo. Ridley Scott fez o filme em homenagem ao irmão que havia se suicidado. Era uma mensagem sentimental, mas acabou que não agradou a quase ninguém. Religiosos torceram o nariz, pessoas que apenas queriam ver um bom épico antigo também não gostaram e a crítica, de maneira em geral, não avaliou bem ao filme. O que deu errado? Antes de qualquer coisa é bom deixar claro que é sim um filme bem produzido. Tem opções de direção de arte bem cuidadosas e acertadas. O elenco também faz o possível, mesmo que alguns atores não estejam muito bem adequados para seus personagens. Enfim, o filme não é, em minha opinião, o desastre todo que pintam por aí. 

O problema desse roteiro é conceitual. A história dos dez mandamentos, de Moisés e tudo o mais desse pacote todo, é de uma mitologia religiosa de fé. Não tem como fazer um filme racional desse enredo. O problema de Ridley Scott foi esse, ele quis fazer um filme racional. Não dá. O Exodus é um desbunde religioso, que pede mesmo exageros irracionais e pensamento mágico. Para funcionar tem que acreditar que tudo aconteceu mesmo, que o mar abriu e o resto todo. O Moisés é uma mistura de mago, profeta e líder messiânico. Não tem com contar essa história com o pé no chão da realidade, tem que afundar o pé na jaca da religião como fez Cecil B. De Mille no passado.

Essa coisa de tentar trazer explicações racionais para o que aconteceu na trama, simplesmente não cola. Não é documentário do canal Discovery ou do History. Não agrada ao fundamentalista religioso e nem ao espectador mais racionalista e progressista que não vai curtir também. Aliás acredito que esse tipo nem foi ao cinema ver ao filme. O simples tema já o deixou fora das salas. Quem não acredita, não vai ver filme de Moisés e Velho Testamento. É demais para eles. 

O fato é que os historiadores nunca acharam uma prova arqueológica da existência de Moisés e nem de uma multidão de judeus atravessando o deserto. Então academicamente o Êxodo é tratado como uma mitologia de fundação do povo de Israel e nada mais, inclusive reutilizando partes de mitologias de outros povos antigos, de mitos estrangeiros praticamente iguais ao de Moisés.

Então ou se mostra tudo sob o ponto de vista religioso ou não se faz filme nenhum, porque para a história, para a Academia, Moisés é meramente um personagem de literatura antiga. Nada mais do que isso. Ele nunca existiu de verdade! De qualquer forma, mesmo com esse erro de conceito, eu gostei do filme. Eu queria ver apenas bom cinema. Já sabia que não era um grande filme, mas esperei por algo ao menos digno de Ridley Scott. E nesse ponto tudo está bem OK. Poderia ser muito melhor, mas não deu. Só não adianta fazer filme de mitologia religiosa como algo racional, porque não vai dar certo, mas fora isso podemos tentar ver ao filme ao menos como mero entretenimento bem produzido. 

Êxodo: Deuses e Reis (Exodus: Gods and Kings, Estados Unidos, 2014) Direção: Ridley Scott / Roteiro: Adam Cooper, Bill Collage, Jeffrey Caine / Elenco: Christian Bale, Joel Edgerton, Ben Kingsley, Sigourney Weaver, John Turturro, Aaron Paul / Sinopse: Filme que entrou recentemente na grade de programação do Netflix contando a história de Moisés, os dez mandamentos e a saída do povo judeu escravizado das mãos do faraó Ramsés II. Baseado no Velho Testamento da Bíblia. 

Pablo Aluísio.

Irmãos de Sangue: Muhammad Ali e Malcolm X

Irmãos de Sangue: Muhammad Ali e Malcolm X
Esse documentário retrata a amizade entre o líder negro Malcolm X e o boxeador Cassius Clay na década de 1960. O que os uniu foi a religião, a fé no islã. Curiosamente essa seria também a razão do fim dessa amizade. Esse tema em especial me chamou a atenção porque parte dessa mesma história é explorada na série "The Goodfather of Harlem" onde os dois personagens históricos são explorados em segundo plano na trama. Só que a série não é historicamente fiel aos fatos. Então nada melhor do que assistir esse documentário para ter uma ideia melhor de como se deu realmente a aproximação entre essas duas pessoas. E para minha surpresa, de maneira em geral, o que percebemos é que a série até que mostrou bem a amizade entre eles, sem fugir muito do que realmente aconteceu. 

É curioso como o Islamismo se tornou popular em Nova Iorque na década de 1960, principalmente dentro da comunidade negra do Harlem. Só que Malcolm X decidiu denunciar o líder da sua comunidade religiosa, Elijah Muhammad, um sujeito que todos chamavam de "Querido amado e apóstolo santo". O problema é que ele supostamente estava explorando sexualmente jovens seguidoras, inclusive tendo filhos com elas. Quando Malcolm X resolveu denunciar tudo, a comunidade se voltou contra ele, inclusive o famoso boxeador que também cortou os laços de amizade que tinha com Malcolm. Foi algo traumático. Além de ser expulso, ele passou a viver com ameaças de morte, que tragicamente acabaram se concretizando. Pois é meus caros, muitas vezes o fanatismo religioso se choca com a verdade e quando isso acontece, geralmente sangue de pessoas virtuosas é derramado. 

Irmãos de Sangue: Muhammad Ali e Malcolm X ( Blood Brothers: Malcolm X & Muhammad Ali, Estados Unidos, 2021) Direção: Marcus A. Clarke / Roteiro: Randy Roberts, Johnny Smith / Elenco: Muhammad Ali e Malcolm X (em arquivos de imagens da época) / Sinopse: Esse documentário mostra a verdadeira história da amizade entre o lutador Muhammad Ali e o ativista político e orador religioso Malcolm X durante a década de 1960. 

Pablo Aluísio.

quarta-feira, 10 de janeiro de 2024

Elvis Presley - The Wonder of You / Mama Liked The Roses

Esse foi o segundo single de Elvis Presley nos anos 1970. O compacto fez muito mais sucesso do que o anterior, chegando ao Top 10 da Billboard entre os mais vendidos, alcançando a nona posição, o que para Elvis na época era muito bom. O single trazia duas canções. No lado A tínhamos a versão ao vivo da canção "The Wonder of You", gravada no palco em Las Vegas, em fevereiro de 1970, na sua segunda temporada na cidade. Como o single foi lançado em abril era uma gravação ainda muito recente, um verdadeiro presente para todos os fãs do cantor que não podiam ir até Vegas conferir pessoalmente o trabalho que ele vinha desenvolvendo na cidade. Essa era uma antiga canção, originalmente lançada por Ray Peterson em 1959, que Elvis tornava sucesso novamente nas paradas, uma proeza que apenas astros como ele conseguiam fazer. Afinal de contas transformar uma velha música romântica como essa novamente em hit, não era uma coisa das mais fáceis no concorrido mercado fonográfico americano da época. Essa faixa também ligava o single com o álbum "On Stage - February 1970". Era uma tradição das maiores gravadoras, onde um single sempre saía no mercado para promover o lançamento do álbum completo.

Já "Mama Liked the Roses" havia sido gravada em Memphis, em janeiro de 1969. Ao lado do produtor Chips Moman, Elvis realizou uma das mais produtivas e inspiradas sessões de gravação de sua vida. Gravando no American Studios, ele obviamente se sentiu em casa, completamente à vontade. Nessa mesma noite aliás ele chegou nas versões definitivas de dois outros clássicos de sua discografia, a maravilhosa "Don't Cry Daddy" e "Inherit the Wind". Um fato curioso é que tanto "Mama Liked the Roses" como "Don't Cry Daddy" possuem algo em comum em suas letras. Sâo músicas nostálgicas, melancólicas até, relembrando de um passado perdido, que ficou para trás, nas areais do tempo. Seria ótimo que ambas tivessem sido lançadas juntas, lado A e lado B, porém isso não ocorreu.  "Don't Cry Daddy" havia sido lançada no ano anterior e "Mama Liked the Roses" ficou inexplicavelmente arquivada por mais de um ano nos arquivos da RCA, só sendo lançada finalmente aqui, nesse single, no mercado. Coisas da RCA.

Elvis Presley - The Wonder of You
(single, Estados Unidos, 1970)
Lado A: The Wonder of You (Live)
Lado B: Mama Liked The Roses
Produção: Felton Jarvis, Chips Moman
Selo: RCA Victor
Data de Lançamento: Abril de 1970
Melhor Posição nas paradas americanas: 9 (Billboard). 

Pablo Aluísio.

Elvis Presley - FTD The On Stage Season

Eu sou um fã absoluto dessa temporada. Na época foi dito que Elvis estava arriscando demais já que essa seria uma época morta em Las Vegas. Havia poucos turistas nos cassinos e hotéis. Os resultados da primeira temporada do cantor na cidade (em 1969) porém tinham sido tão bons que Elvis e o Coronel resolveram arriscar mesmo e foram para Vegas bem no começo do ano de 1970. Deu certo! Elvis inclusive mudou até mesmo os hábitos de fluxos de turistas na cidade, mostrando que ainda tinha um nome forte o suficiente para reerguer sua carreira (que andava em baixa por causa dos filmes de Hollywood) ao mesmo tempo em que conseguia formar uma nova legião de fãs (processo que diga-se de passagem continua em evolução até mesmo nos dias de hoje). Na discografia oficial americana essa temporada deu origem ao ótimo álbum "On Stage - February 1970". Com poucas músicas - mas bem selecionadas - o disco servia para mostrar o clima e o repertório do astro na cidade do pecado em sua segunda rodada de shows.

Nesse novo FTD temos duas apresentações de Presley dessa mesma temporada. De forma inteligente resolveram colocar em apenas um título os dois shows mais significativos, justamente o da abertura (realizado no dia 26 de janeiro) e o do encerramento (no dia 23 de fevereiro). Como se sabe os concertos tinham que ser rápidos, pois Elvis geralmente realizava duas apresentações por noite, por isso o fã pode vir a estranhar a pouca duração dos shows. A pouca duração porém era compensada pela vontade de Elvis em se apresentar bem, inovando, procurando por outras canções, mudando o repertório (nesses dias ele ainda era bastante criativo e muito esforçado em Vegas). O show de abertura não tem uma qualidade sonora impecável. Talvez pela falta de talento do responsável pelas gravações algo saiu errado, com sobrecarga de grave nos microfones, mas isso não chega a ser um problema. O segundo concerto é bem melhor sob esse aspecto técnico. Não importa. Afinal de contas o que vale mesmo é a importância e o resgate histórico.

FTD The On Stage Season (Estados Unidos, Dinamarca, 2014) - CD-1: Las Vegas, Jan. 26 1970 / 1.All Shook Up 2.That's All Right 3.Proud Mary 4.Don't Cry Daddy 5.Teddy Bear / Don't Be Cruel 6.Long Tall Sally 7.Let It Be Me 8.I Can't Stop Loving You 9.Walk A Mile In My Shoes 10.In The Ghetto 11.True Love Travels On A Gravel Road 12.Sweet Caroline 13.Polk Salad Annie 14.Introductions 15.Kentucky Rain 16.Suspicious Minds17.Can't Help Falling In Love / CD-2: Las Vegas, Feb. 23 1970 / 1.All Shook Up 2.I Got A Woman 3.Long Tall Sally 4.Don't Cry Daddy 5.Hound Dog 6.Love Me Tender 7.Kentucky Rain 8.Let It Be Me 9.I Can't Stop Loving You 10.See See Rider 11.Sweet Caroline 12.Polk Salad Annie 13.Introductions 14.Lawdy Miss Clawdy 15.Heartbreak Hotel 16.One Night 17.It's Now Or Never 18.Suspicious Minds 19.Can't Help Falling In Love. 

Pablo Aluísio.