quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

Phantom - O Submarino Fantasma

Título no Brasil: Phantom - O Submarino Fantasma
Título Original: Phantom
Ano de Produção: 2013
País: Estados Unidos
Estúdio: RCR Media Group
Direção: Todd Robinson
Roteiro: Todd Robinson
Elenco: Ed Harris, David Duchovny, Lance Henriksen, Julian Adams

Sinopse: 
Após chegar de uma missão de 72 dias em alto-mar o capitão de submarinos nucleares da União Soviética, Dmitri Zubov (Ed Harris), recebe uma nova missão. Ele deverá comandar um antigo submarino russo em direção ao mar aberto para testes com um novo dispositivo que torna os navios e embarcações da marinha soviética invisíveis aos radares e sonares da esquadra americana. Para isso ele deverá levar o submarino para o mais próximo possível de navios da armada americana e sair de lá sem ser notado pelos militares inimigos. Para assegurar que a missão seja cumprida sem desvios dois agentes da KGB (um deles interpretado por David Duchovny de "Arquivo X") sobem à borda. A missão porém não sairá como foi previamente planejada.

Comentários:
Mais uma interessante trama passada na época da guerra fria mostrando os conflitos e jogos de poder envolvendo a tripulação de um submarino da esquadra vermelha da União Soviética. A primeira referência que vem em nossas mentes é "Caçada ao Outubro Vermelho" pois tal como lá temos também uma embarcação de guerra que perde o controle, levando tudo a uma situação limite envolvendo Estados Unidos e União Soviética que ficam à beira de uma guerra nuclear. O personagem de Ed Harris (sempre bem em cena) tem vários problemas pessoais. Ele sofre de epilepsia e para controlar isso exagera na bebida, causando transtornos dentro do submarino. Filho de um herói de guerra não consegue ficar à altura de seu pai, criando assim uma grande crise existencial dentro de si. Para piorar tem que lidar com um agente da KGB (David Duchovny) cuja presença entre os tripulantes nunca fica muito bem clara. Ele está lá supostamente para comandar os testes em uma arma secreta de inteligência mas parece haver algo mais. Apesar da boa trama temos que admitir que "Phantom" não é tão bem produzido quanto os outros filmes de submarinos que estamos acostumados a ver no cinema. Com um orçamento mais restrito ele aposta alto nas reviravoltas do enredo e no elenco (que é acima da média). Há tensão, ação e suspense em boas doses. Um filme relativamente curto (pouco mais de 90 minutos) que no final das contas acaba agradando, principalmente por causa do carisma de Ed Harris e da boa estória que conta.

Pablo Aluísio.

Aposta Máxima

Título no Brasil: Aposta Máxima
Título Original: Runner Runner
Ano de Produção: 2013
País: Estados Unidos
Estúdio: 20th Century Fox
Direção: Brad Furman
Roteiro: Brian Koppelman, David Levien
Elenco: Ben Affleck, Justin Timberlake, Gemma Arterton, Anthony Mackie

Sinopse: 
Richie Furst (Justin Timberlake) é um aluno da prestigiada universidade de Princeton que, precisando de dinheiro para pagar as mensalidades de seu curso, começa a agenciar apostas entre alunos e professores. Suas atividades chegam ao conhecimento da reitoria da instituição que lhe dá uma escolha: ou encerra as apostas ou então será expulso. Em um ato de desespero resolve então fazer uma última grande aposta em um site de jogos online mas acaba perdendo tudo que tem. Intrigado, desconfia que foi roubado e parte para a Costa Rica onde o site é gerenciado pelo americano Ivan Block (Ben Affleck) que está sob a mira do FBI. Sem perceber Richie acaba entrando numa rede envolvendo fraudes online, desvio e lavagem de dinheiro e crimes financeiros de toda ordem.

Comentários:
Esse "Aposta Máxima" se propõe a revelar um pouco dos bastidores das grandes jogatinas feitas por sites da internet. O personagem de Ben Affleck é um ex-corredor de Wall Street que decide abrir um site de jogos, onde cifras milionárias chegam de todos os lugares do mundo. Para evitar ter problemas com o FBI ele instala o QG de suas operações na ilha de Costa Rica e para continuar levando seus negócios em frente monta um grande esquema de corrupção envolvendo as autoridades locais. Já o Richie de Justin Timberlake (em boa atuação) é um aluno de Princeton que atrás de recuperar a grana que lhe foi roubada pelo site acaba se deslumbrando com a vida de poder, mulheres e riquezas que Ivan Block (Affleck) desfruta. Ao invés de denunciar as falcatruas de Block acaba se aliando a ele, indo trabalhar no site de jogos. O problema é que tudo não passa de uma grande operação fraudulenta que se apropria do dinheiro dos apostadores ao redor do mundo. O roteiro assim vai explorando os pequenos e grandes golpes envolvendo jogos online. Affleck traz um toque de psicopatia para seu personagem, um sujeito que sempre parece ser bacana e boa praça, mas que no fundo é extremamente calculista ao usar todas as pessoas ao seu redor. Não é um filme excepcional mas consegue manter o interesse o tempo todo por causa da boa trama que se dispõe a contar. Justin Timberlake, quem diria, segura bem as pontas. Outro ponto positivo é a direção de Brad Furman (o mesmo de "O Poder e a Lei") que nunca deixa o filme cair no marasmo ou no lugar comum. Vale certamente ser conhecido.

Pablo Aluísio.

terça-feira, 21 de janeiro de 2014

Kojak

Título no Brasil: Kojak
Título Original: Kojak
Ano de Produção: 1973 - 1978
País: Estados Unidos
Estúdio: Universal TV
Direção: Vários
Roteiro: Abby Mann (criador da série)
Elenco: Telly Savalas, Dan Frazer, Kevin Dobson

Sinopse: 
O tenente Theo Kojak (Telly Savalas) trabalha no departamento de polícia de uma das maiores cidades dos Estados Unidos. Seu cotidiano é duro, pois tem que enfrentar toda a escória da sociedade. Para isso não se importa de usar métodos pouco convencionais. Grande sucesso popular da TV americana durante os anos 1970.

Comentários:
Se estivesse vivo o ator Telly Savalas (1922 - 1994) estaria fazendo aniversário hoje! Embora tenha tido uma carreira longa e produtiva em Hollywood (com mais de 120 filmes no currículo), Savalas se notabilizou mesmo com essa série policial dos anos 70 chamada "Kojak". O seriado ficou tão popular e famoso (inclusive no Brasil) que Savalas nunca mais se livrou do personagem, chegando ao ponto inclusive de muitos nem mais usarem seu nome real mas sim Kojak para se referir ao ator. O policial careca e durão, sempre com um pirulito na boca, entrou definitivamente na galeria dos tiras imortais da cultura pop. E qual foi o segredo de tamanho êxito comercial? Simples, na década de 70 a TV americana procurou seguir os passos do que estava acontecendo no cinema. Em Hollywood os filmes procuravam por mais realismo, mostrando o mundo como ele realmente era, sem qualquer tipo de amenização ou romantização da realidade. "Kojak" seguia por essa linha. O policial vivia nas ruas infestadas de criminosos, prostitutas, cafetões, escroques e pilantras de toda ordem. As grandes cidades americanas surgiam nas telas sem qualquer tipo de cortina, mostrando a crueldade que imperava nos guetos e ruas mal iluminadas. Esse realismo cru acabou transformando "Kojak" numa febre, o que inspiraria centenas de séries depois dela - inclusive até nos dias atuais conseguimos sentir essa influência viva na TV americana. Assim deixamos a sugestão para você, que gosta de seriados americanos, conhecer uma das séries mais importantes da televisão dos anos 70. Certamente você não se arrependerá.

Pablo Aluísio.

segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

Percy Jackson e o Ladrão de Raios

Título no Brasil: Percy Jackson e o Ladrão de Raios
Título Original: Percy Jackson & the Olympians: The Lightning Thief
Ano de Produção: 2010
País: Estados Unidos
Estúdio: Twentieth Century Fox
Direção: Chris Columbus
Roteiro: Craig Titley, baseado no livro de Rick Riordan
Elenco: Logan Lerman, Sean Bean, Pierce Brosnan, Uma Thurman

Sinopse: 
O jovem Percy Jackson (Logan Lerman) aparenta ser um adolescente comum, igual a todos os outros. Sua verdadeira natureza porém é bem diversa. Ele na realidade é um semideus, filho de uma mortal com o deus Poseidon. Tentando lidar com essa nova realidade ele precisa agora se defender daqueles que o acusam de ter roubado uma das armas mais poderosas da mitologia, o raio de Zeus! Para provar que é inocente ele então parte para uma grande aventura, jamais imaginada por um garoto como ele!

Comentários:
Com o sucesso de franquias como "Harry Potter" e "O Senhor dos Anéis" era de se esperar que outras adaptações de livros populares para o público infanto-juvenil viessem à tona. A aposta dos estúdios Fox então recaiu sobre esse personagem Percy Jackson. Com um orçamento de quase 100 milhões de dólares na produção as expectativas comerciais eram as melhores possíveis mas os resultados foram bem mornos. Em termos de qualidade também não há comparação com as séries de filmes que levaram a Fox a investir tanto aqui. Na verdade as tramas envolvendo Percy Jackson são bem derivativas, sem maiores novidades. Nem o talento do cineasta Chris Columbus para esse tipo de filme fez diferença. Na minha opinião o que atrapalhou mesmo foi o material original que deu origem ao filme. Nem sempre livros de fantasia são adequados para o cinema pois o que funciona na literatura nem sempre funciona na tela. Esse personagem é um exemplo. Ele não tem o carisma de um Harry Potter e nem muito menos a profundidade da saga de J. R. R. Tolkien! É apenas uma aventura fantasiosa com um excelente elenco de apoio mas com um ator bem sem graça no papel principal. O que sobra no final das contas é puro tédio. Talvez agrade a certa parcela do público na faixa dos 14 anos. Já para os adultos o bocejo no final da exibição será inevitável.

Pablo Aluísio.

A Melhor Casa Suspeita do Texas

Título no Brasil: A Melhor Casa Suspeita do Texas
Título Original: The Best Little Whorehouse in Texas
Ano de Produção: 1982
País: Estados Unidos
Estúdio: Universal Pictures, RKO Pictures
Direção: Colin Higgins
Roteiro: Larry L. King, Peter Masterson
Elenco: Burt Reynolds, Dolly Parton, Dom DeLuise

Sinopse: 
Por 150 anos um simpático bordel, o "Rancho das galinhas", funcionou tranquilamente nos arredores da pequena cidadezinha de  Lanville, no Texas. De propriedade de Mona Stangley (Dolly Parton), que inclusive tem um caso com o xerife local (Burt Reynolds), as coisas caminhavam muito bem para ela e suas garotas. A convivência pacífica entre o estabelecimento e os moradores da cidade porém é colocada abaixo por um apresentador de TV moralista,  Melvin P. (Dom DeLuise), que lidera uma campanha para fechar o rancho em nome dos mais "altos valores morais"!

Comentários:
"A Melhor Casa Suspeita do Texas" é uma adaptação para o cinema da famosa peça teatral. Com muita música, cenas cômicas e bom humor o enredo logo cativa o espectador. A famosa cantora country e atriz Dolly Parton é um dos grandes atrativos do filme, pois empresta sua bonita voz para as várias canções da trilha sonora. Burt Reynolds, naquela época no auge da carreira, traz seu conhecido carisma para o papel do xerife machão que não leva desaforos para casa. Fechando o trio principal do elenco temos um afetado (e hilário) Dom DeLuise, que na TV posa de defensor dos bons costumes, mas que na vida privada tem segredos a esconder. Todos estão muito bem em seus respectivos personagens, que são, em última análise, caricaturas divertidas de tipos bem conhecidos da sociedade Texana da época.

Assistindo a essa produção do começo dos anos 1980 não pude deixar de pensar em como seria complicado fazer um filme como esse nos dias atuais. Afinal de contas em tempos tão politicamente corretos não seria nada fácil vender um filme simpático e bem humorado que retratasse uma autêntica "Whorehouse" americana, tudo feito até com leveza, sem culpas e remorsos. Certamente iriam aparecer os famosos patrulheiros de costumes e coisas do tipo para aporrinhar os produtores (tal como aparece no enredo do filme). Ainda bem que nos anos 80 as coisas eram bem diferentes, o que é um alívio para o espectador, pois aqui temos uma divertida comédia musical, ambientada no bom e velho Texas, com muito humor e diálogos picantes e engraçados. Uma bem humorada história envolvendo apresentadores de TVs oportunistas, xerifes durões, políticos corruptos (como sempre) e simpáticas moças que vivem numa casa pra lá de suspeita. Assista e tenha uma boa diversão!

Pablo Aluísio.

Perfeição

Esse filme é da época em que o Travolta ainda era considerado apenas um ator dançarino. Depois de "Grease" e "Os Embalos de Sábado à Noite" os produtores só conseguiam ver o ator como um astro de musicais. Assim Travolta foi tentando voltar ao sucesso de bilheteria, sempre trilhando por esse caminho. Infelizmente as coisas não iam nada bem. Houve uma continuação de seu maior sucesso, "Saturday Night Fever", dirigido por Stallone mas o filme, apesar das esperanças do estúdio, naufragou completamente. Foi ignorado pelo público. Mas como ninguém por essa época conseguia ver o ator em outro tipo de papel os produtores bancaram uma nova tentativa que foi justamente esse "Perfeição". Em meados dos anos 1980 havia uma moda de vídeos de aeróbica, estrelados por Jane Fonda. Essas fitas VHS venderam muito - e se tornaram um grande sucesso. Essa produção tenta pegar carona nessa modinha.

Jamie Lee Curtis interpreta a instrutora de aeróbica que se envolve com um repórter, John Travolta na pele de um jornalista investigativo que pretende escrever sobre esse mundo dos clubes, dos costumes, dos figurinos e tudo mais. O curioso é que Travolta interpretava um enviado da famosa revista Rolling Stone que na época de lançamento do filme se incomodou como a forma que seu personagem agia. Para os donos da revista não havia qualquer semelhança entre a falta de ética de Travolta no filme e dos profissionais que trabalhavam para a Rolling Stone real. Até ameaças de processo foram levantadas mas depois a revista voltou atrás e deixou a Columbia, estúdio que produziu o filme, em paz. Isso talvez se deva pelo fato de "Perfeição" ter ido muito mal nas bilheterias, o que talvez não justificasse uma longa, cara e cansativa luta nos tribunais. "Perfeição" soa hoje em dia bem datado mas ainda tem seu charme. A trilha sonora, as coreografias e o estilo de dança dos protagonistas deixam um gostinho de saudades para quem viveu naqueles distantes anos 80. Já para os fãs de Travolta o filme se torna mais do que obrigatório já que o ator está mais rebolativo do que de costume. Se lhe interessa, arrisque. A diversão certamente estará garantida.

Perfeição (Perfect, Estados Unidos, 1985) Direção: James Bridges / Roteiro: Aaron Latham, James Bridges / Elenco: John Travolta, Jamie Lee Curtis, Ramey Ellis / Sinopse: Jornalista e instrutora de dança e aeróbica se enamoram no meio do mundo dos clubes e academias dos anos 80.

Pablo Aluísio.

domingo, 19 de janeiro de 2014

Uma Noite no Museu 2

Título no Brasil: Uma Noite no Museu 2
Título Original: Night at the Museum: Battle of the Smithsonian
Ano de Produção: 2009
País: Estados Unidos
Estúdio: Twentieth Century Fox
Direção: Shawn Levy
Roteiro: Robert Ben Garant, Thomas Lennon
Elenco: Ben Stiller, Owen Wilson, Amy Adams, Robin Williams

Sinopse: 
No Instituto Smithsonian, em Washington, um faraó milenar chamado Kahmunrah, desperta de seu sono eterno para conquistar o mundo. Os demais membros que fazem parte da coleção do museu decidem então pedir a ajuda do velho amigo Larry Daley (Ben Stiller) para combater a terrível ameaça.

Comentários:
Praticamente o mesmo filme anterior, só que com pequenas mudanças para disfarçar a falta de novidades. Falando francamente essa franquia é muito chata. Tudo se baseia em usar ao máximo a tecnologia de efeitos digitais para criar cenas bacaninhas para o público infanto-juvenil. Fora isso nada que venha a ter algum valor cinematográfico. É o chamado filme pipoca de verão por excelência. No elenco, além do chatinho Ben Stiller, ainda temos a presença da carismática Amy Adams em um papel que deve dar vergonha alheia a ela hoje em dia. Owen Wilson também tenta tirar algo de seu raso personagem mas em vão. Pior se sai Robin Williams, que de um passado de sucessos passou a ser coadjuvante de luxo nessa comédia pirotécnica sem a maior importância. A direção é burocrática e as cenas são meras imitações do primeiro filme, mostrando que tudo não passa de um prato ruim requentado. Assim se você viu o primeiro filme só podemos lamentar. Não vá perder seu tempo novamente vendo esse verdadeiro pastel de vento do cinema.

Pablo Aluísio.

James e o Pêssego Gigante

Título no Brasil: James e o Pêssego Gigante
Título Original: James and the Giant Peach
Ano de Produção: 1996
País: Estados Unidos
Estúdio: Walt Disney Pictures
Direção: Henry Selick
Roteiro: Roald Dahl, Karey Kirkpatrick
Elenco: Paul Terry, Joanna Lumley, Pete Postlethwaite

Sinopse:
James é um garotinho feliz até o dia em que seus pais desaparecem, o que para ele foi o resultado do ataque de um rinoceronte voador. Depois da morte de sua mãe e seu pai ele vai morar com suas tias solteironas que o tratam muito mal. Fazem James trabalhar, arrumando a casa e limpando o quintal. Ele se torna um menino solitário, sem amigos, que procura superar sua carência emocional tentando se tornar amigo dos pequenos bichinhos que encontra pela frente na fazenda, como uma aranha em sua janela. Um dia James vê sua vida mudar. Ele encontra um misterioso sujeito que lhe dá um saco cheio de objetos mágicos dentro. Sem querer James deixa tudo cair no chão, transformando totalmente a triste realidade ao seu redor em um mundo mágico e encantado.

Comentários:
Produzido por Tim Burton para a Disney esse pequeno conto "James and the Giant Peach" não é muito familiar às crianças brasileiras. O enredo é bem surreal e se torna mais ainda quando após deixar cair um saco mágico no chão James e suas tias percebem o surgimento de um pêssego gigante em seu quintal. Elas querem explorar comercialmente a enorme fruta enquanto que James acaba entrando dentro dela, dando origem a muitas aventuras mágicas. O filme é muito terno e começa convencional, com atores de carne e osso. Depois que James entra dentro do Pêssego tudo vira uma animação com técnica de stop motion, ou seja, animação de bonecos quadro a quadro. Impossível negar que esse tipo de estilo de animação é muito charmosa. Também não há como não sentir a mão de Tim Burton em toda a produção. O design dos personagens são a sua cara, e o estilo se torna obviamente Burtoniano. Há várias canções na trilha (o diretor Burton certa vez disse que essa animação era um musical em essência) e muitos números musicais ao estilo Broadway. O enredo é bem infantil, mais indicado para crianças bem pequenas, na faixa etária dos 7 anos pois o mundo muito imaginativo que se vê na tela certamente vai deixar todas elas encantadas. É algo que se comunica melhor com a mente delas nessa idade. Já para os mais adultos tudo vai soar como uma grande viagem lisérgica comandada pelo sempre singular Tim Burton.

]Pablo Aluísio.