terça-feira, 9 de outubro de 2007

Robert Vaughn

Com os noticiários envolvidos na eleições presidenciais americanas poucos prestaram atenção nas notícias sobre a morte do ator Robert Vaughn, aos 83 anos de idade, no último dia 11. Também pudera, caso você não goste de cinema clássico realmente pouco se recordará ou prestará atenção em Vaughn. Já para os que gostam de seriados de TV ele sempre será lembrado como o "Agente da UNCLE", série de sucesso dos anos 60 que ficou quatro anos liderando a audiência na TV norte-americana.

Isso porém é muito pouco. O ator trabalhou em inúmeros filmes ao longo de sua produtiva carreira. Só para se ter uma ideia ele atuou em incríveis 220 filmes e séries - um número surpreendente. Como comecei a acompanhar cinema com mais afinco só a partir de um momento em que ele estava já praticamente se aposentando, as minhas lembranças de Robert Vaughn não são tão abrangentes.

A lembrança mais forte nesse sentido vem de sua atuação no clássico western "Sete Homens e um Destino", onde interpretava o pistoleiro durão Lee. É curioso também que esse filme acabou sendo o maior sucesso de sua filmografia, embora o ator sempre tenha se saído melhor em filmes de espionagem, policiais, etc. Para quem não centrava tanto sua carreira para o gênero faroeste é de se impressionar ele que tenha ficado tão marcado por um dos grandes clássicos do gênero em sua fase de ouro.

Também vale a citação da sua atuação no filme "O Moço de Filadélfia" de 1960, produção estrelada pelo astro Paul Newman, cuja atuação ele conseguiu obscurecer com sua ótima performance, ao ponto inclusive de ter sido indicado ao Oscar por seu trabalho. Esse papel também lhe valeu a indicação ao Globo de Ouro, que inclusive foi bem mais generoso com Vaughn, com quatro indicações ao longo de sua vida artística. Robert Vaughn tinha de certa forma uma imagem comum, do homem médio. Por essa razão ele sempre se deu muito bem interpretando esse tipo de personagem, a tal ponto que foi um dos grandes campeões em termos de número de filmes e séries de Hollywood. Que descanse em paz!

Pablo Aluísio.

Yvonne Craig

Morreu a atriz americana Yvonne Craig. Em todos os sites e blogs ela está sendo lembrada como a Batgirl do seriado de grande sucesso Batman que curiosamente só teve duas temporadas (entre os anos de 1967 e 1968). As inúmeras reprises durante anos (inclusive no Brasil) acabou criando a sensação que a série teria sido bem mais longa do que realmente foi. Na pele da heroína, Craig participou de 26 episódios, sempre como Barbara Gordon, a filha do comissário Gordon, o braço direito do Batman dentro da corporação policial de Gotham City. Como se pode perceber a série era ultra kitsch, hiper colorida, tudo para coincidir com a chegada dos aparelhos de TV a cores nos Estados Unidos. A intenção era reproduzir os quadrinhos, por isso ficaram famosas as onomatopeias do tipo "Pow", Poon" e "Baw" que desfilavam na telinha. Tudo muito divertido e nostálgico.

Esse trabalho porém foi apenas uma pequena parte da carreira da atriz. Na verdade ela foi uma workaholic incansável e participou de inúmeros filmes e séries em cinco décadas de trabalho. Ela costumava dizer que enquanto houvesse trabalho tudo estaria bem. Além de "Batman" ela participou de outras séries de sucesso, entre elas "Perry Mason", "Philip Marlowe", "Dr. Kildare", "Viagem ao Fundo do Mar", "Jornada nas Estrelas" e "O Agente da UNCLE" (cuja versão cinematográfica está chegando às telas ainda nesse ano).

No cinema Yvonne também se envolveu em inúmeras produções, dos mais diversos gêneros, entre eles dois musicais ao lado do Rei do Rock Elvis Presley. Em "Loiras, Morenas e Ruivas" de 1963 interpretou Dorothy, uma jovem que caia de amores pelo cantor galã. Um ano depois, por sugestão do próprio Elvis, voltou a trabalhar ao seu lado na MGM na comédia musical "Com Caipira Não se Brinca" onde dava vida a Azalea Tatum, irmã do Elvis versão loiro e caipira das montanhas do filme (onde Presley interpretava dois papéis, um oficial da força aérea e um matuto). Dizem até que tiveram um namorico nas filmagens.

O último filme em que Yvonne trabalhou foi "Cavando Bons Negócios", uma produção que misturava mistério e crime (apesar do título parecer o de uma comédia). Com a idade ela praticamente se aposentou, mas retornava ainda para trabalhos que não exigissem muito fisicamente, como a narração e dublagem para animações como "Olivia" onde fazia a voz da vovozinha. A atriz, que também foi modelo na juventude, faleceu no último dia 17 em Pacific Palisades, na California. Um verdadeiro ícone da cultura pop de nosso tempo. Descanse em paz.

Pablo Aluísio.

segunda-feira, 8 de outubro de 2007

Quando Setembro Vier

Na esteira de seus sucessos ao lado da atriz Doris Day, Rock Hudson se uniu à estrela italiana Gina Lollobrigida e a dois ídolos juvenis (o casal Sandra Dee e Bobby Darin) e estrelou esse divertido filme chamado "Quando Setembro Vier". Se você tem curiosidade para conhecer como eram as comédias românticas de antigamente eu recomendo essa super colorida produção. O filme é leve, divertido, com um elenco simpático e como nostalgia funciona muito bem. Aqui temos Rock Hudson como um milionário americano na Itália (uma derivação de seus papéis nos filmes que fez ao lado de Doris Day) que acaba se envolvendo romanticamente com uma típica italiana (Gina) ao mesmo tempo em que tem que lidar com um grupo de jovens que pensam erroneamente que sua mansão na verdade é um hotel de verão. Rock Hudson parece estar bem à vontade em seu papel, se divertindo como nunca. Ele até dança (de forma bem esquisita é verdade) numa das mais curiosas cenas de toda a sua carreira. O elenco de apoio também é muito bom, embora Gina Lollobrigida não saia do velho estereotipo da mulher italiana que fala alto e é dada a vexames públicos. Curiosamente Gina não conseguiu firmar carreira em Hollywood, muito provavelmente por causa de seu péssimo inglês (seu sotaque é ainda mais exagerado do que outra italiana famosa que tentava carreira em Hollywood na mesma época, Anna Magnani).

No núcleo jovem se destacam Sandra Dee (muito popular com filmes de sucesso naquela ocasião) e Bobby Darin (que tentava emplacar uma carreira no cinema após ter alcançado algum sucesso nas paradas, encarnando uma espécie de versão jovem de Frank Sinatra). Aliás a titulo de curiosidade é interessante saber que eles se apaixonaram durante as filmagens e se casaram pouco tempo depois (fato bem mostrado no filme "Uma Vida Sem Limites" onde Kevin Spacey interpreta Bobby). O diretor do filme foi Robert Mulligan, que vinha da TV. Ele tinha acabado de dirigir Tony Curtis no não tão bem sucedido "The Great Impostor" e o estúdio estava apostando nele como um bom cineasta de produções mais leves. Curiosamente o diretor iria mesmo se consagrar no excelente "O Sol é Para Todos", um filme sério, que se tornou um marco na carreira de Gregory Peck e na luta dos direitos civis nos EUA.

Quando Setembro Vier (Come September, Estados Unidos, 1961) Direção de Robert Mulligan / Roteiro de Stanley Shapiro e Maurice Richlin / Elenco: Rock Hudson, Gina Lollobrigida, Sandra Dee, Bobby Darin / Sinopse: Rock Hudson interpreta um milionário americano na Itália (uma derivação de seus papéis nos filmes que fez ao lado de Doris Day) que acaba se envolvendo romanticamente com uma típica italiana (Gina) ao mesmo tempo em que tem que lidar com um grupo de jovens que pensam erroneamente que sua mansão na verdade é um hotel de verão.

Pablo Aluísio.

O Homem Que Veio de Longe

Ótima produção do casal Taylor / Burton que para minha surpresa segue pouco conhecida. O roteiro é de Tennessee Williams baseado em sua própria peça "The Milk Train Doesn't Stop Here Anymore", o que por si só já é garantia de ótimos diálogos e cenas extremamente bem escritas. Obviamente o filme em nenhum momento nega sua origem teatral mas isso é compensado pelo uso de uma locação simplesmente maravilhosa: uma mansão em cima de um penhasco rochoso numa paradisíaca ilha no litoral italiano (localizada em Capo Caccia na Sardenha). É nesse cenário deslumbrante que Liz Taylor e Richard Burton duelam em cena, o que me lembrou muito em sua estrutura outro filme famoso do casal, "Quem Tem Medo de Virginia Woolf?". Ela inclusive aqui está muito mais diva do que no famoso filme que a consagrou. A produção foi um projeto pessoal de Liz Taylor. Ela inclusive escalou o desconhecido diretor Joseph Losey para comandar as filmagens que pelas locações distantes tiveram um maior grau de dificuldade em relação aos filmes rodados em estúdio. Liz vinha de um filme complicado, "The Comedians", ao lado de Burton que não havia sido muito bem recebido nem pela crítica e nem pelo público. Produção muito cara (só Burton recebeu um milhão de dólares de cachê pelo filme) não trouxe bom retorno de bilheteria quando lançado. Para recuperar o fôlega Elizabeth então resolveu voltar para os textos de Tennessee Williams e exigiu que o mesmo fosse o próprio roteirista do filme. Era uma tentativa de voltar aos anos de glória de sua carreira.

O personagem de Elizabeth Taylor é uma viúva milionária (foi casada com seis magnatas) que há muito passou seu apogeu. Vivendo solitária em sua mansão ela é servida dia e noite por um grupo de lacaios prontos a atender qualquer que seja seu desejo. Isso porém não a impede de ser desbocada, despudorada e abusiva com todos à sua volta. Ditando sua biografia para uma secretária servil ela se surpreende quando um dia chega um desconhecido em sua casa (Burton) que aos poucos vai colocando em xeque o modo de agir da milionária. Há um curioso subtexto no roteiro sobre a real identidade do desconhecido, inclusive a de que ele na realidade seria um anjo da morte, tal como vimos em outra produção mais recente, "Meet Joe Black" com Anthony Hopkins e Brad Pitt. Mas será mesmo? Enfim, altamente recomendado para quem quiser conhecer mais a filmografia do mito Elizabeth Taylor.

O Homem Que Veio de Longe (Boom, Reino Unido, 1968) Direção de Joseph Losey Roteiro: Tennessee Williams baseado em sua peça "The Milk Train Doesn't Stop Here Anymore" / Elenco: Elizabeth Taylor, Richard Burton e Noel Coward / Sinopse: O personagem de Elizabeth Taylor é uma viúva milionária (foi casada com seis magnatas) que há muito passou seu apogeu. Vivendo solitária na mansão ela é servida dia e noite por um grupo de lacaios prontos a atender qualquer que seja seu desejo. Ditando sua biografia para uma secretária servil ela se surpreende quando um dia chega um desconhecido em sua casa (Burton) que aos poucos vai colocando em xeque o modo de agir da milionária

Pablo Aluísio.

domingo, 7 de outubro de 2007

Film Noir

O subgênero cinematográfico que passou a ser conhecido como Film Noir na verdade foi uma estética criada dentro dos estúdios para cortar custos. A fotografia escura, muitas vezes apenas escondia a falta de um cenário melhor ou de uma maior falta de recursos dessas fitas, a maioria delas classificadas como filmes B. Isso ficou bem claro em uma das últimas entrevistas do ator Robert Mitchum, um dos grandes astros desse estilo. Para o ator os filmes Noir, dos quais muitos deles participou, nada mais eram dos que uma forma dos estúdios faturarem um dinheiro extra nas bilheterias sem gastar muito.

O curioso é que esse tipo de produção acabou gerando uma grande fila de admiradores. Os roteiros eram muitas vezes crus e mostravam o lado mais sórdido do ser humano. As mulheres eram fatais, sem escrúpulos ou caráter. Usavam sua beleza em prol próprio, muitas vezes tencionando conseguir alcançar objetivos nada nobres, em muitas ocasiões puramente criminosos. Os detetives contratados não eram igualmente sinônimos de virtude. Eram cínicos e poderiam passar de um lado para o outro com extrema facilidade, muitas vezes impulsionados apenas por ganância e dinheiro.

Como os estúdios não gastavam muito nesses filmes eles também não tinham interesse em controlar muito a produção deles. Isso criava uma liberdade muito grande para os cineastas que usavam essa falta de rédeas da forma mais produtiva e criativa. Alguns filmes noir são verdadeiros exemplos de inovação e ousadia, ficando muitas vezes à frente de seu tempo. Além disso some-se a ótima narrativa que tais filmes possuíam pois sendo a maioria deles curtos (de novo para economizar custos), os diretores criavam pontes de narração extremamente inteligentes, algo que seria copiado também nas grandes produções. Ainda falaremos muito sobre cinema noir nesse blog. Um estilo que nasceu para ser pequeno, mas que conseguiu ser grande graças ao talento dos artistas que nele trabalharam.

Pablo Aluísio.

Woody Allen: Uma vida Escandalosa

Ele sempre foi considerado um dos mais talentosos diretores americanos. Autor de uma vasta obra de filmes importantes Woody Allen viu seu mundo pessoal praticamente ruir em 1992 quando sua esposa Mia Farrow descobriu que ele estava tendo um caso amoroso com a filha adotiva dela, a adolescente coreana Soon-Yi.

O caso ganhou todos os jornais da época, mas Allen corajosamente resolveu assumir o romance. Mia ficou furiosa e usou a imprensa para destruir sua imagem pública, algo que segue acontecendo até os dias de hoje. Recentemente a jovem Dylan Farrow, outra filha adotiva de Mia, foi ao New York Times denunciar que foi vítima de abuso sexual de Woody Allen quando ela tinha apenas sete anos de idade! Mais demolidor do que isso impossível...

E como Woody tem respondido a todas essas acusações? Com serenidade. Ele continua tentando manter a privacidade de sua vida pessoal. Questionado sobre o que aconteceu a ele, Allen respondeu que está muito feliz há 20 anos casado com Soon-Yi. Ele tem dois filhos com ela e não parece arrependido pelo furacão que enfrentou por ter decidido ficado ao seu lado. Ao Times Allen declarou: "Trabalhei e continuei a fazer filmes durante estes anos. Eu funciono desta forma. Sou muito disciplinado. Ela (Soon-Yi) teve um passado muito, muito difícil na Coreia. Foi órfã, viveu nas ruas e passou fome até ter sido levada a um orfanato. Eu proporcionei-lhe oportunidades incríveis e ela retribuiu. Ela deu-me os melhores anos da minha vida. É uma companheira incrível. Deu-me uma vida familiar estável e maravilhosa".

Já Mia Farrow segue em sua campanha de destruição da imagem de Allen. Ela ainda não desistiu de acabar com sua vida tanto pessoal como profissional. Ao mesmo New York Times ela declarou: "Sempre que vejo uma nova celebridade que concorda trabalhar com ele (Woody Allen), sinto que a minha mensagem não foi divulgada e que falhei e é muito difícil lidar com isso", Para Mia Farrow seu ex-marido não deveria estar mais trabalhando no cinema, mas sim preso atrás das grades por abuso infantil e pedofilia. Quem vencerá essa batalha? Só o tempo dirá...

Pablo Aluísio.

sábado, 6 de outubro de 2007

A modelo Marilyn Monroe

A modelo Marilyn Monroe - Dois trabalhos como modelo de Marilyn Monroe, ainda no comecinho da carreira. As fotos para revistas foram por muito tempo o único sustento que a jovem conseguiu em seus primeiros dias na costa oeste. Ela se apresentava em busca de trabalho sempre dando preferência ao seu lado de atriz, mas como a concorrência era muito forte na maioria das vezes o que lhe sobrava era mesmo participar de sessões de fotos como essa. 

Depois que acertava com os próprios fotógrafos o trabalho (por essa época ainda não havia a proliferação de agências de modelos) Marilyn esperava por um telefonema para saber onde seriam publicadas. Geralmente as fotos iam para revistas de moda que infelizmente não creditavam seu nome nos ensaios. As modelos ainda não tinham ganhado o status de grandes estrelas como vemos hoje em dia e tudo era encarado (até mesmo pelas garotas) como um trabalho de menor importância. Pois é, os tempos mudaram e muito pois hoje em dia uma Top Model pode facilmente ganhar mais do que uma estrela de cinema.

Pablo Aluísio.

Os Oito Casamentos de Elizabeth Taylor

No total foram oito casamentos e sete maridos - isso porque Liz casou duas vezes com Richard Burton. Como se vê a atriz ficou conhecida não apenas por seus filmes de sucesso mas também por sua atribulada vida pessoal. Cada casamento de Elizabeth Taylor causava um verdadeiro frenesi na mídia americana. Afinal eles eram recheados de glamour, elegância mas muitas vezes também escândalos - como em seu controvertido casamento com Eddie Fisher, que a imprensa acusava de ter sido "roubado" de sua melhor amiga, Debbie Reynolds! Veja abaixo a lista dos casamentos de Liz Taylor:

1. Conrad "Nicky" Hilton (1950-1951)
Seu primeiro casamento, com um dos herdeiros da rede hoteleira Conrad Hilton. Milionário e dono de centenas de estabelecimentos de luxo ao redor do mundo, esse parecia ser um casamento dos sonhos para qualquer mulher. O estilo e a personalidade independente de Liz Taylor porém foi crucial para o fim do relacionamento e o divórcio que veio em menos de um ano. Dizem que Hilton queria que Liz abandonasse sua carreira no cinema, algo que ela se recusava a fazer.

2. Michael Wilding (1952-1957)
Com apenas um ano de seu divórcio, Liz resolveu se casar com Michael Wilding, um ator britânico. Foi uma união bem mais duradoura - ficaram juntos por cinco anos - e com o nascimento de dois filhos, Michael e Christopher Taylor, o casamento parecia que iria mesmo durar, mas para surpresa de muitos o relacionamento também chegou a um impasse e Liz entendeu que um divórcio amigável entre eles seria o melhor caminho, inclusive por causa dos filhos. 

3. Michael Todd (1957-1958)
Mantendo um certo padrão Liz se casou com o milionário Michael Todd apenas um ano após se divorciar de Michael Wilding. A razão foi que ela ficou grávida de Liza Taylor, sua terceira filha. Foi um casamento feliz mas muito breve pois um ano após subirem ao altar Michael Todd morreu em um terrível acidente de avião.

4. Eddie Fisher (1959-1964)
Um ano após a morte de Michael Todd, Liz se casou pela quarta vez. Esse foi seu casamento mais escandaloso pois o cantor Eddie Fisher era marido de sua melhor amiga, Debbie Reynolds! A imprensa fez a festa e Liz sofreu bastante com os ataques sofridos. De "destruidora de lares" a "vagabunda", todos os adjetivos pejorativos imagináveis foram usados contra ela. Mesmo com a pressão Liz e Eddie conseguiram ficar juntos por longos cinco anos, se tornando seu casamento mais duradouro até então.

5. Richard Burton (1964-1974)
O casamento de Liz Taylor com Eddie Fisher conseguiu sobreviver a tudo, menos ao bonitão Richard Burton. Liz e Richard se conheceram nas filmagens de "Cleópatra". Ela interpretava a famosa rainha do Egito e ele dava vida ao general romano Marco Antônio. Ambos eram casados mas o clima entre eles esquentou durante as filmagens. Liz se separou de Eddie Fisher e Richard Burton de sua esposa. Um após começarem o namoro se convenceram que jamais iriam conseguir viver separados e se casaram em 1964. Esse primeiro casamento duraria dez anos!

6. Richard Burton (1975-1976)
Depois de dez anos juntos, muitos filmes e muitas brigas, Liz e Burton se divorciaram em 1974 mas um ano depois resolveram se casar de novo. Para selar a nova união Liz e Taylor resolveram adotar uma menina, Maria. A volta porém não deu certo e menos de um ano depois já estavam divorciados novamente, dessa vez de forma definitiva.

7. John Warner (1976-1982)
Um ano depois de largar Richard Burton, Liz resolveu que era novamente hora de se casar. Assim ela subiu ao altar pela sétima vez com o milionário e senador republicano John Warner. Apesar de poucos acreditarem foi um casamento até feliz e sem maiores tropeços. Durou seis anos. Com Warner Liz começou a se interessar por política e adotou várias causas para defender, entre elas a dos direitos dos animais e da luta contra o preconceito em relação a AIDS. Em 1982 Liz entendeu que a paixão havia se tornado amizade e parceria e resolveu romper amigavelmente o casamento. Continuaram grandes amigos até o fim da vida.

8. Larry Fortensky (1991-1996)
O oitavo e último casamento de Liz Taylor foi alvo de muitos preconceitos sociais. Ele era bem mais jovem do que ela, era um trabalhador comum da construção civil, caminhoneiro nas horas vagas. Essa diferença entre ambos despertou todos os tipos de fofocas mas Liz afirmou que gostava dele e não estaria disposta a abrir mão desse relacionamento apenas para agradar aos outros. No total o casamento durou cinco anos, uma média bem constante entre os casamentos da vida de Liz Taylor. Também se separaram de forma amigável.

Pablo Aluísio.