quarta-feira, 26 de março de 2014

Hannibal

Título no Brasil: Hannibal
Título Original: Hannibal
Ano de Produção: 2001
País: Estados Unidos
Estúdio: Metro-Goldwyn-Mayer (MGM), Universal Pictures
Direção: Ridley Scott
Roteiro:  Thomas Harris, David Mamet
Elenco: Anthony Hopkins, Julianne Moore, Gary Oldman

Sinopse:
A continuação da saga de Hannibal Lecter (Anthony Hopkins), o canibal assassino. Ele agora está na Itália, trabalhando como curador em um museu. Clarice Starling (Julianne Moore), a agente do FBI a quem ele ajudou a prender um assassino em série, foi colocada no comando de uma operação, mas quando um de seus homens é encurralado ela precisa assumir todas as responsabilidades. Para piorar uma das vítimas de Lecter resolve usar a agente para atrair o famoso psicopata de volta aos Estados Unidos. O jogo de vida ou morte está prestes a começar.

Comentários:
Esse foi o segundo filme com o famoso personagem interpretado pelo ótimo ator Anthony Hopkins. As expectativas eram grandes, afinal "O Silêncio dos Inocentes" tinha sido tão bom, tão bem recebido pela crítica e público. O que poderia dar errado? Pois é, deu errado mesmo. Esse segundo filme não é bom. Em minha opinião aliás é bem ruim, não tenho receios de dizer. Entretanto não culpo os realizadores do filme, os atores, roteiristas, etc. Eu culpo o autor do livro original. A história já era ruim no livro - então o filme estava mesmo condenado. Se o material original é ruim, o que fazer? Não tem salvação. Há inclusive uma cena do Dr. Lecter praticamente fazendo uma refeição no cérebro aberto de uma vítima que me fez cair a ficha sobre a ruindade de tudo. Esse é um daqueles filmes que decepcionara muito quem esperava por um bom segundo filme. Ruim mesmo!
 
Pablo Aluísio.

terça-feira, 25 de março de 2014

Vikings

Título no Brasil: Vikings
Título Original: Vikings
Ano de Produção: 2013
País: Canadá, Irlanda
Estúdio: World 2000 Entertainment, Take 5 Productions
Direção: Vários
Roteiro: Michael Hirst
Elenco: Travis Fimmel, Katheryn Winnick, Clive Standen

Sinopse: 
Ragnar Lothbrok (Travis Fimmel) vive numa comunidade Viking na Escandinávia, no norte gelado da Europa medieval. Como fazendeiro e navegador ele defende a ideia de que os barcos Vikings devem rumar em direção ao oeste onde há grandes cidades e riquezas a conquistar, locais perfeitos para as guerras e saques dos povos do norte. Seu pensamento inovador porém desperta a ira do senhor feudal da região, o corrupto Earl Haraldson (Gabriel Byrne), que defende que as expedições marinhas devem rumar para o leste, onde existem terras conhecidas pelos navegadores do clã. O confronto de pensamento logo se torna inevitável.

Comentários:
Série em dez episódios que foi exibida com grande sucesso pelo canal The History Channel nos Estados Unidos e no Brasil. A proposta é ensinar história de um jeito menos chato do que na escola. Assim o enredo se utiliza de personagens de ficção para mostrar aspectos reais da civilização Viking em seus primórdios. Um exemplo é o próprio Ragnar Lothbrok. Ele pensa além e deseja ir em viagens rumo ao oeste, em busca de terras desconhecidas. Para isso conta com a ajuda de um irmão e de um construtor de navios meio maluco, misto de engenheiro e mago, chamado  Floki (Gustaf Skarsgård). Assim juntos eles acabam criando a nau que se tornaria famosa nos mares. Um navio com design moderno, muito rápido (próprio para guerras e fugas), com poucas velas e muita agilidade. Logo no episódio piloto eles conseguem tornar realidade essa embarcação inovadora e ganham os mares em busca de riquezas e ouro. Claro que a série faz concessões em busca de um maior divertimento. Existem até mesmo cenas de realismo fantástico, como quando após uma sangrenta batalha um dos deuses nórdicos surge em visão para  Ragnar. Mais parecendo um anjo da morte negro ele sai recolhendo as almas dos mortos no conflito. No geral é uma série bem realizada que prende nossa atenção. Bom para criar gosto pela história verdadeira nos mais jovens.

Pablo Aluísio.

Revolução

Título no Brasil: Revolução
Título Original: Revolution
Ano de Produção: 1985
País: Estados Unidos
Estúdio: Warner Bros
Direção: Hugh Hudson
Roteiro: Robert Dillon
Elenco: Al Pacino, Donald Sutherland, Nastassja Kinski

Sinopse:
Um caçador e homem do campo de Nova Iorque se torna um participante relutante na Revolução Americana depois que seu filho Ned é convocado para o Exército revolucionário. Juntos tentarão sobreviver aos horrores daquela guerra sangrenta e violenta. Filme indicado ao "prêmio" Framboesa de Ouro nas categorias de Pior Filme, Pior Ator (Al Pacino), Pior Diretor (Hugh Hudson) e Pior Trilha Sonora Original.

Comentários:
Foi um dos maiores fracassos comerciais da história do cinema americano. O desastre foi tão absoluto que conseguiu queimar o nome do grande Al Pacino dentro da indústria. De repente os produtores fugiam à simples menção de que Pacino poderia vir a estrelar um de seus projetos. Para se ter uma ideia do estrago o ator ficaria quatro longos anos sem realizar nenhum outro filme em Hollywood, apenas absorvendo a derrota de "Revolução". O pior de toda essa história é que se o filme fosse ao menos bom poderíamos sair em defesa de Al Pacino e do cineasta Hugh Hudson mas a verdade é que o fracasso foi merecido mesmo pois "Revolução" é de fato realmente muito ruim! O roteiro não tem uma linha narrativa precisa, tudo vai acontecendo de forma confusa e sem nexo. Pacino está perdido em cena, sem achar a essência de seu personagem, que ora age heroicamente, ora de forma covarde e cruel. Como se isso não fosse ruim o bastante o espectador ainda tem que encarar a péssima ideia do diretor Hugh Hudson em filmar tudo com a câmera na mão, correndo junto dos atores nas cenas de batalhas e conflitos. Poucos serão os espectadores que não sairão com tontura de uma experiência tão ruim como essa! Enfim, vale como curiosidade apenas pois como filme em si tudo é muito desastroso e péssimo. Fuja para longe dessa revolução que não deu certo.

Pablo Aluísio.

Chicago PD

Título no Brasil: Chicago PD
Título Original: Chicago PD
Ano de Produção: 2014
País: Estados Unidos
Estúdio: NBC
Direção: Vários
Roteiro: Michael Brandt, Derek Haas, Matt Olmstead, Dick Wolf
Elenco: Jason Beghe, Jesse Lee Soffer, Don Kress, Andre Bellos

Sinopse: 
Após ser preso por corrupção, chantagem e desvios éticos em sua carreira o policial Hank Voight (Jason Beghe) retorna à ativa. Ele sai do departamento de homícidios para assumir a chefia do setor de inteligência da polícia de Chicago onde começa a liderar um grupo de jovens policiais no combate ao tráfico de drogas na grande cidade.

Comentários:
Em alguns episódios de "Chicago Fire" um dos bombeiros caía no jogo sujo de um tira corrupto, o dirty cop Hank Voight (Jason Beghe). No final de sua participação lá, sua trama corrupta finalmente era descoberta, e ele acabava sendo preso por isso. Pois bem, esse personagem, apesar de ser um vilão sem ética, acabou chamando a atenção dos espectadores e percebendo isso a NBC resolveu produzir uma série só para ele. Isso é o que os americanos chamam de Spin-off, quando uma série popular dá origem a outra. Em minha opinião ainda era cedo para "Chicago Fire" dar origem a outro seriado mas pelos bons índices de audiência conquistados a diretoria da NBC resolveu apostar alto. Logo no primeiro episódio o sargento Voight retorna triunfante. Ele consegue sair da prisão e mais do que isso, ganha uma promoção, se tornando chefe da inteligência do departamento de polícia de Chicago (pensou que só no Brasil os corruptos progrediam na vida pública?). Ele se torna o líder de um grupo de jovens policiais que investigam uma rede de tráfico comandado por um traficante latino conhecido como "Pulpo". Para Voight isso é fichinha pois ele não é um tira que segue a cartilha da academia policial ao pé da letra. Gostei do episódio piloto, esse é o tipo de série que tem potencial para crescer. O único porém que salientaria é o elenco dos jovens policiais. As garotas e os rapazes mais se parecem com modelos do que com policiais mas mesmo assim penso que vale a pena dar o benefício da dúvida. A série está começando agora então se você estiver com vontade de acompanhar algum seriado policial americano esse é o momento certo.

Pablo Aluísio.

segunda-feira, 24 de março de 2014

Ela

Título no Brasil: Ela
Título Original: Her
Ano de Produção: 2013
País: Estados Unidos
Estúdio: Warner Bros, Sony Pictures
Direção: Spike Jonze
Roteiro: Spike Jonze
Elenco: Joaquin Phoenix, Amy Adams, Scarlett Johansson

Sinopse:
Theodore (Joaquin Phoenix) tem uma vida das mais aborrecidas. Ele trabalha em um emprego chato onde escreve todos os dias cartas de pessoas que não querem escrever nada. Para piorar está solitário após se separar de sua esposa que está pedindo o divorcio. Um clima de melancolia e até depressão ronda sua existência. Trabalhando com computadores o dia todo ele se interessa por um novo programa, um sistema operacional de inteligência artificial que promete fazer companhia e trocar ideias com seu dono. Para sua completa surpresa o tal sistema operacional é muito mais do que ele esperava. Auto intitulado Samantha ela interage com ele, lhe dá dicas do dia a dia, organiza sua vida online e superando todas as suas expectativas começa a desenvolver um relacionamento em nível pessoal que vai muito além da simples amizade.

Comentários:
"Ela" é uma crônica dos dias atuais quando a tecnologia acaba virando uma muleta emocional para pessoas solitárias ou com problemas de relacionamento. Spike Jonze trata desse tema com sensibilidade mas como todos sabemos ele não é um cineasta para todos os públicos. Seus filmes estão cheios de ideias que para muitas pessoas são bizarras e estranhas demais para curtirem. Esse aqui é um pouco mais palatável do que os anteriores mas o sentimento de estar vendo algo bem surreal se mantém o tempo todo. O roteiro premiado com o Oscar de Spike Jonze tem sido louvado por ser muito original e criativo mas será mesmo? Computadores com personalidade não são novidade no mundo do cinema. Assim que o filme começou e Samantha deu inicio ao seu "relacionamento" com Theodore me lembrei imediatamente de HAL 9000, o computador de inteligência artificial de "2001 Uma Odisséia no Espaço". Tudo bem que o enfoque aqui é outro, mais centrado em relações humanas, mas no fundo ambos os roteiros são bem semelhantes.

Mesmo assim temos que reconhecer que é um filme por demais interessante, valorizado enormemente pela atuação inspirada de Joaquin Phoenix. Perceba que na maioria das cenas ele está praticamente sozinho, atuando apenas com uma voz. Esse tipo de trabalho como ator exige um nível de absorção e concentração no papel que realmente impressiona. Idem para a atriz Scarlett Johansson que interpreta Samantha. Ela tem uma voz ao mesmo tempo meiga, quase adolescente mas também astuta. Sua atuação é outro ponto muito impressionante do filme. De uma forma em geral gostei de muitas coisas. A direção de arte por exemplo recria um mundo onde Theodore vive que é tão asséptico e sem personalidade como ele próprio. O cineasta mostra ao fundo uma cidade americana sufocante, poluída, imersa em tecnologia mas também em profunda solidão. Isso foi algo que me chamou bastante a atenção. Talvez a única critica mais severa que faria a Spike Jonze seria sobre a duração do filme. Mais de duas horas me pareceu um pouco demais. Pelo contexto, tudo poderia ter um pouco mais de agilidade pois não há como negar que certas situações vão se repetindo ao longo da trama e isso deixa o filme um pouco cansativo a partir de determinado ponto. Outro aspecto que pode incomodar um pouco é a obsessão do roteiro com sexo virtual pois a relação entre homem e máquina poderia se desenvolver em um nível mais intelectual, vamos colocar desse modo. Dito isso quero deixar claro que, apesar dos deslizes, ainda tiro o meu chapéu para "Ela", um filme realmente tão emotivo e inteligente como a própria Samantha!

Pablo Aluísio.

domingo, 23 de março de 2014

47 Ronins

Título no Brasil: 47 Ronins
Título Original: 47 Ronin
Ano de Produção: 2013
País: Estados Unidos
Estúdio: Universal Pictures
Direção: Carl Rinsch
Roteiro: Chris Morgan, Hossein Amini
Elenco: Keanu Reeves, Hiroyuki Sanada, Ko Shibasaki

Sinopse:
Kai (Keanu Reeves) é filho de um marinheiro inglês e por isso é abandonado pela própria mãe em uma floresta remota no Japão em sua era feudal. Segundo a lenda acaba sendo criado por demônios mas depois consegue escapar e vai parar em um feudo dominado por Lord Asano (Min Tanaka). Muitos anos depois ele se torna um servo do feudo e assumirá posição de destaque na luta contra o tirânico Lord Kira (Tadanobu Asano). Kira domina com mão de ferro o feudo onde Kai cresceu e desposa a bela Mika (Ko Shibasaki) que ama o íntegro mestiço. Para piorar rebaixa todos os samurais da região que viram simples Ronins, guerreiros caídos em desgraça, sem honra, sem mestre e abandonados à própria sorte. Ao lado desses valorosos guerreiros ele lutará contra a tirania que agora domina seu antigo lar.

Comentários:
As expectativas não eram das melhores. Um filme com o tema de artes marciais estrelado pelo decadente Keanu Reeves e tudo mais. Porém é aquele tipo de produção que acaba surpreendendo. O fato é que "47 Ronins" é muito bem realizado, tanto do ponto de vista técnico como de roteiro. Sim, o texto pode até não apresentar maiores novidades mas é redondinho, bem conduzido e satisfaz plenamente os que desejam encontrar uma boa película com muita aventura, fantasia e cenas de lutas marciais. A direção de arte e figurinos são primorosos. Os efeitos digitais são excepcionalmente bons e utilizam como matéria prima o próprio folclore oriental. Há dragões, trogloditas, demônios e até mesmo um animal proveniente diretamente das antigas lendas populares japoneses, um monstro de seis olhos que é muito bem realizado. Keanu Reeves continua com sua falta de expressividade mas aqui seu jeito de ser acaba combinando com o personagem, um mestiço que é discriminado por isso e por essa razão adota sempre uma postura de superveniência e subordinação. Por fim é importante salientar que nem todos irão gostar plenamente do final do filme. Credito isso ao fato de que, como somos ocidentais, temos uma outra mentalidade sobre os acontecimentos. Os valores de honra e dignidade no oriente são bem diversas da que temos, por isso haverá certo estranhamento no desfecho de tudo. Isso porém não tira em nada os méritos do filme que, como já deixei claro, realmente surpreenderá positivamente o espectador.

Pablo Aluísio.

sábado, 22 de março de 2014

Carruagens de Fogo

Título no Brasil: Carruagens de Fogo
Título Original: Chariots of Fire
Ano de Produção: 1981
País: Estados Unidos, Inglaterra
Estúdio: Twentieth Century Fox
Direção: Hugh Hudson
Roteiro: Colin Welland
Elenco: Ben Cross, Ian Holm, John Gielgud, Brad Davis, Ian Charleson, Nicholas Farrell

Sinopse:
A história, contada em flashback, mostra dois jovens velocistas britânicos que competem por fama e reconhecimento nos Jogos Olímpicos de 1924. Eric Liddell (Ian Charleson) é um missionário escocês devoto, que se dedica aos esportes para agradar ao seu Deus. Já Harold Abrahams (Ben Cross) procura ser aceito dentro da sociedade inglesa mais tradicional uma vez que suas origens judaicas o impede de ser bem recebido em certos setores da esnobe alta sociedade de Cambridge. Filme baseado em fatos reais.

Comentários:
Apesar de consagrado na Academia, onde foi indicado a sete Oscars, vencendo em quatro categorias (Melhor Filme, Roteiro, Figurino e Trilha Sonora), o filme nunca conseguiu se tornar uma unanimidade perante o público. Todos os ingredientes para um grande filme parecem estar presentes mas o cineasta Hugh Hudson não conseguiu imprimir um bom ritmo à película que sofre de vários problemas no desenvolvimento de seu enredo. Aliás essa sempre foi uma crítica presente em praticamente todos os filmes do diretor. Hudson parece vacilante em vários momentos, sem saber direito que rumo tomar, algo que se tornaria um grave problema em um de seus filmes seguintes, o mega fracasso "Revolução" com Al Pacino, que praticamente enterraria suas pretensões de dirigir filmes de grandes orçamentos ao longo do resto de sua carreira (nenhum estúdio tinha mais coragem de arriscar verdadeiras fortunas em filmes assinados pelo diretor). De qualquer forma alguns aspectos salvam "Chariots of Fire" do esquecimento, o mais forte deles a inesquecível trilha sonora de Vangelis, até hoje presente em quaisquer daquelas coletâneas do tipo "Os maiores sucessos do cinema" e similares. No geral é um bom filme, com história edificante e inspiradora, embora tenha passado longe de se tornar uma verdadeira obra prima merecedora de todos os Oscars que venceu.

Pablo Aluísio.

Hannibal - A Origem do Mal

Título no Brasil: Hannibal - A Origem do Mal
Título Original: Hannibal Rising
Ano de Produção: 2007
País: Estados Unidos
Estúdio: Dino De Laurentiis Company
Direção: Peter Webber
Roteiro: Thomas Harris
Elenco: Gaspard Ulliel, Rhys Ifans, Li Gong

Sinopse:
Durante a Segunda Guerra Mundial a família Lecter tenta sobreviver ao horror das mortes e atrocidades nazistas. Morando em uma região na Ucrânia todos os membros ficam expostos ao holocausto imposto pelas forças de ocupação do exército alemão. Um dos sobreviventes do massacre é Hannibal Lecter (Gaspard Ulliel) que consegue escapar para a França onde pretende reconstruir sua vida. Já adulto finalmente decide se vingar de todos aqueles que barbarizaram sua família no maior conflito armado da história.

Comentários:
De uns anos pra cá Hollywood descobriu um novo filão. A ideia é muito simples, pega-se franquias já esgotadas, que comercialmente não teriam mais o que render e recomeça-se tudo do zero, geralmente contando as origens dos personagens famosos. Um exemplo perfeito disso vemos aqui em "Hannibal Rising", onde o espectador é convidado a conhecer as origens do canibalismo e psicopatia do serial killer Hannibal Lecter (em fraca interpretação do ator Gaspard Ulliel). O filme obviamente não pode ser comparado a nenhum outro da franquia original. É uma produção até modesta com pretensões contidas. Foi filmado na bonita República Tcheca o que lhe dá pelo menos uma bonita fotografia pois o leste europeu de fato é esteticamente muito belo. O problema é que tudo é mal desenvolvido. As explicações sobre o que teria levado Lecter a ser o que é não são bem trabalhadas, criando uma sensação de que o roteiro está o tempo todo forçando uma barra daquelas. Já em termos de terror e suspense a produção também não convence muito, se tornando na maioria das vezes enfadonha e decepcionante. Mesmo com tantos pontos negativos a fita poderá servir ao menos como curiosidade para quem se tornou fã do infame personagem imortalizado nas telas pelo genial Anthony Hopkins.

Pablo Aluísio.