sábado, 9 de março de 2024

Elvis Presley - That's the Way It Is - Parte 1

Elvis Presley - That's the Way It Is - Parte 1
Esse foi o disco lançado pela RCA Victor trazendo a trilha sonora do filme "Elvis é Assim". O curioso é que as faixas, em sua maioria, não eram as mesmas mostradas no filme. Esse material foi gravado em Nashville, em estúdio, e não em Las Vegas, durante as apresentações do cantor na sua nova temporada na cidade. E nem todas as músicas apresentadas nesse álbum foram mostradas no filme. Assim o fã de certo modo se surpreendeu quando comprou o disco original na época. Tempos depois várias edições especiais tentariam compensar esse aspecto, colocando todas as músicas dos shows, mais vasto material extra. 

Sem dúvida esses CDs especiais eram bem mais completos, porém do ponto de vista histórico, dentro da discografia oficial de Elvis Presley, o disco que conta foi justamente essa primeira edição do ano de 1970. É um bom álbum, trazendo canções que iriam marcar a carreira de Elvis pelo resto de sua vida. Além disso era mais um a seguir nesse novo caminho de sua carreira, o mostrando como um artista diferente, cantando músicas mais maduras, falando de relacionamentos adultos. Os anos de juventude, da adolescência dos filmes dos anos 60, havia ficado definitivamente no passado. A seguir comento faixa a faixa desse disco importante dentro da discografia do cantor.  

A primeira faixa do álbum era a bela "I Just Can't Help Believin". Esse álbum "That's the Way It Is" sempre foi um dos mais queridos dos fãs de Elvis em sua fase anos 70. O disco original era basicamente a trilha sonora do novo filme de Elvis pelo estúdio MGM. Ao contrário das inúmeras trilhas do passado essa aqui não era a de uma comédia romântica musical, mas sim a de um documentário musical que trazia para as telas de cinema parte das apresentações de Elvis em Las Vegas durante o ano de 1970 (em sua terceira temporada na cidade). A canção que abriu o LP foi essa bela balada "I Just Can't Help Believing", sucesso na voz do cantor B.J. Thomas na época. É interessante notarmos que Elvis começava a flertar com uma outra geração de interpretes americanos. Cantores como B.J. Thomas e Neil Diamond nunca foram roqueiros em suas carreiras. Eram vocalistas que apostavam tudo em repertórios bem românticos - para alguns tangenciando até mesmo para o sentimentalismo mais meloso. Elvis porém não parecia se importar muito com isso. Ele estava certo nesse ponto de vista. O importante era interpretar boas músicas e sempre que encontrava uma bela composição no repertório dos colegas cantores não demorava muito para fazer a sua versão. 

Pois bem, quando "That's the Way It Is" foi anunciado pela RCA Victor muitos pensaram na época que o álbum seria mais um no estilo "Ao Vivo" em Las Vegas. O produtor Felton Jarvis porém não queria saturar o mercado com três discos consecutivos de Elvis gravados ao vivo em Vegas. Assim o cantor foi até Nashville para participar de uma verdadeira maratona de gravações, gravando dezenas de novas canções em estúdio. A intenção era gravar bastante material para ser lançado aos poucos, nos meses e anos seguintes. A primeira leva de canções dessa maratona surgiu justamente nesse álbum. Curiosamente a RCA acabou utilizando quase nenhuma gravação ao vivo da temporada que aparecia no filme. Uma exceção acabou sendo exatamente essa versão "Live" de "I Just Can't Help Believing". A letra é um dos pontos altos da música, retratando o sentimento de ternura e paixão que existe nos pequenos detalhes de um relacionamento amoroso, como as mãos dadas, os sorrisos e os aromas da amada. Praticamente apenas três estrofes, mas tudo muito bem escrito. A melodia também é excelente, calma, ponderada, completamente adequada para a mensagem de sua letra. Enfim, uma grande performance de Elvis que esteve bem à altura desse verdadeiro clássico da discografia do cantor. Simplesmente essencial.

Pablo Aluísio.

Anjos e Insetos

Título no Brasil: Anjos e Insetos
Título Original: Angels and Insects
Ano de Lançamento: 1995
País: Reino Unido
Estúdio: Playhouse International Pictures
Direção: Philip Haas
Roteiro: A.S. Byatt, Belinda Haas
Elenco: Mark Rylance, Kristin Scott Thomas, Patsy Kensit

Sinopse:
O filme é um estudo de uma família da pequena nobreza rural da Inglaterra vitoriana. William Adamson (Mark Rylance), um jovem cientista, é apresentado à família Alabaster por Sir Harald Alabaster (Jeremy Kemp), que também é fascinado por insetos. William se casa com a filha mais velha da família e estuda a quantidade de insetos no jardim da vila. Seus comportamentos estranhos - para a pequena nobreza - revelam ao mesmo tempo seus próprios fracassos e paixões.

Comentários:
Eu já escrevi aqui no blog, mais de uma vez, que aprecio bastante esses filmes ingleses ambientados na Inglaterra rural do século XIX, em pleno auge da Era Vitoriana. Aqui conhecemos verdadeiras sociedades conservadoras, não esses picaretas que existem na política brasileira que se dizem conservadores. Os verdadeiros seguidores dessa linha pensamento prezam pela estabilidade da sociedade, pelo respeito às instituições e tradições. Aqui temos um microcosmo dessa sociedade, onde todos vivem suas vidas sem importunar o próximo. Um destaque desse filme vem também de uma certa dose de erotismo, algo nem sempre presente nesse tipo de produção, mas que aqui se encaixou perfeitamente na proposta do roteiro. E antes que me esqueça, o filme também foi indicado ao Oscar na categoria de Melhor Figurino. Apenas um detalhe a mais de sua requintada boa produção. 

Pablo Aluísio.

sexta-feira, 8 de março de 2024

Einstein e a Bomba

Título no Brasil: Einstein e a Bomba
Título Original: Einstein and the Bomb
Ano de Lançamento: 2024
País: Reino Unido
Estúdio: BBC Films
Direção: Anthony Philipson
Roteiro: Anthony Philipson
Elenco: Aidan McArdle, Jay Lewis Mitchell, Albert Einstein, Adolf Hitler, Franklin Delano Roosevelt (em imagens de arquivo). 

Sinopse:
Documentário em exibição na Netflix que conta a histórica e conturbada relação do cientista Albert Einstein com a fabricação da primeira bomba atômica da história pelos Estados Unidos. Através de textos, cartas e discursos, somos apresentados ao pensamento do gênio sobre o surgimento desse arma de destruição em massa e seus efeitos no futuro da humanidade. 

Comentários:
Albert Einstein não trabalhou diretamente na construção da primeira bomba atômica. Só que seus estudos e teorias podem ser considerados o marco zero no surgimento da tecnologia nuclear. Assim quando os Estados Unidos construiu e usou a primeira bomba nuclear o cientista deu sua opinião. Esse documentário resgata seu pensamento através de imagens históricas da época, opiniões de historiadores e também recriações de momentos importantes através do uso de elenco, de atores. O resultado é dos melhores. No começo Einstein até mesmo incentivou o presidente americano a tocar o projeto para a construção da bomba atômica pois tinha medo que os nazistas construíssem a primeira arma nuclear, mas depois que ela foi usada em duas cidades japonesas, ele mudou de opinião. Algo esperado de um homem que além de gênio da ciência era também um grande humanista. 

Pablo Aluísio.

Energia Pura

Título no Brasil: Energia Pura
Título Original: Powder
Ano de Lançamento: 1995
País: Estados Unidos
Estúdio: Hollywood Pictures
Direção: Victor Salva
Roteiro: Victor Salva
Elenco: Sean Patrick Flanery, Mary Steenburgen, Lance Henriksen, Jeff Goldblum, Brandon Smith, Bradford Tatum

Sinopse:
Quando o xerife de uma pequena cidade do interior dos Estados Unidos investiga a morte de um idoso residente no meio rural, ele acaba descobrindo que seu neto adolescente mora no porão da fazenda. Criado pelos avós, conheceu o mundo apenas através dos livros, nunca saindo de lá. Ele é resgatado, mas tem dificuldades de se enquadrar socialmente. Sua aparência estranha e habilidades incomuns faz com que o temam e o ridicularizem. Porém alguns começam a ver seu potencial e seus dons com admiração.

Comentários:
Esse é um daqueles filmes dos anos 90 que até hoje ficam na minha memória, não por ser uma grande obra cinematográfica, nada disso, mas por trazer uma história tão original e diferente, com um protagonista tão fora dos padrões, que simplesmente não consegui mais esquecer. E é um daqueles filmes raros de se encontrar hoje em dia. Eu me recordo que até causou uma certa repercussão quando chegou nas locadoras brasileiras da época. Acredito inclusive que nunca foi lançado em nossos cinemas. O personagem Jeremy 'Powder' Reed (Sean Patrick Flannery) é um achado dentro desse roteiro bem estruturado e criativo. Ele é mais do que diferente, muito pouco usual. E dentro de suas peculiaridades acaba abrindo caminho, mesmo com tantas barreiras sociais. Os efeitos visuais também são bem colocados dentro da trama, usando a mesma tecnologia que foi usada no filme Cocoon. E tal como aquele filme Sci-fi também marcou bastante em termos de filmes imaginativos. Pelo menos no meu caso pessoal. 

Pablo Aluísio.

quinta-feira, 7 de março de 2024

Dedé Mamata

Título no Brasil: Dedé Mamata
Título Original: Dedé Mamata
Ano de Lançamento: 1988
País: Brasil
Estúdio: Embrafilme
Direção: Rodolfo Brandão, Tereza Gonzalez
Roteiro: Antônio Calmon, Vinícius Vianna
Elenco: Guilherme Fontes, Malu Mader, Marcos Palmeira, 
Luiz Fernando Guimarães, Nathália Timberg

Sinopse:
André (Fontes) é um jovem comum, vivendo no final dos anos 70 a começo dos anos 80. Seu pai foi morto pela ditadura militar. Sua família sempre foi formada por anarquistas e comunistas. Só que Dedé não está muito aí por essas questões. Ele prefere passar seus dias fumando um baseado ao lado do amigo e da nova namorada. A coisa só complica mesmo quando ele se envolve com um traficante de drogas. 

Comentários:
Filme até bem legal, com ótima trilha sonora assinada pelo Caetano Veloso. É um retrato de um jovem ali pelo começo dos anos 80. Embora seja de uma família de comunistas militantes, ele não dá muita bola para esse fato. Sente falta do pai, morto pelos militares, mas fora isso, passa o dia na dele. Gosta de um baseado de vez em quando, um cigarro de maconha e só se enrola mesmo quando vai parar nas atividades criminosas de "Cumpadi", um traficante de apartamento interpretado pelo sempre bom Luiz Fernando Guimarães. O elenco jovem de apoio é bom, passando pela beleza jovial da Malu Mader (sim, em belas cenas de nudez) e Marcos Palmeira como o amigo "brother" do Dedé Mamata. Enfim, um retrato daquela juventude dos anos 80, que viveu o fim da ditadura militar e a volta da democracia em nosso país. Não que isso importasse muito para eles. 

Pablo Aluísio.

Eu Matei Lúcio Flávio

Título no Brasil: Eu Matei Lúcio Flávio 
Título Original: Eu Matei Lúcio Flávio
Ano de Lançamento: 1979
País: Brasil
Estúdio: Magnus Filmes
Direção: Antônio Calmon
Roteiro: Alberto Magno, Leopoldo Serran
Elenco: Jece Valadão, Monique Lafond, Anselmo Vasconcelos

Sinopse:
Homem violento e metido a entrar em brigas de bar e boates decide entrar na polícia. Dentro da corporação logo se torna conhecido pela violência exagerada. Seu principal objetivo passa a ser prender Lúcio Flávio, bandido famoso na época. Só que ele acaba se envolvendo com o Esquadrão da Morte. 

Comentários:
Esse filme foi produzido como uma espécie de resposta ao sucesso "Lúcio Flávio - O Passageiro da Agonia", um grande êxito de bilheteria do cinema nacional. Mostrava o lado da polícia, evitando entrar em maiores detalhes sobre o bandido. O problema, ao meu ver, foi que escolheram um protagonista bem errado. Foi inspirado em um policial de verdade. Uma escolha muito equivocada porque esse policial esteve envolvido nos anos 70 com o Esquadrão da Morte, um grupo criminoso, formado principalmente por policiais corruptos que mataram inúmeras pessoas naquela época. O sujeito não era nenhum herói, pelo contrário, era um criminoso igual aos que dizia combater. Aí fica complicado apreciar um filme assim. E a produção também não é boa, mostrando sua falta de recursos desde o começo. Enfim, não recomendo esse filme brasileiro. Ele é um erro mesmo, de concepção e de realização. 

Pablo Aluísio.

quarta-feira, 6 de março de 2024

Ammonite

Título no Brasil: Ammonite
Título Original: Ammonite
Ano de Lançamento: 2020
País: Reino Unido
Estúdio: BBC Films
Direção: Francis Lee
Roteiro: Francis Lee
Elenco: Kate Winslet, Saoirse Ronan, Gemma Jones, James McArdle, Fiona Shaw, Alec Secareanu

Sinopse:
Mary (Kate Winslet) é uma mulher solitária que vive da venda de fósseis de animais marinhos extintos. Durante a visita de um admirador de seu trabalho, esse resolve deixar sua jovem esposa naquela região, para ela se recuperar de um estado de melancolia persistente. Assim as duas mulheres passam a ficar mais próximas, logo surgindo um romance ardente entre elas. 

Comentários:
Esse filme é muito sutil, muito delicado, tratando de um tema polêmico. Mostra o relacionamento amoroso entre duas mulheres que viveram na Inglaterra no século XIX, em plena era vitoriana, onde os costumes eram fortemente vigiados pela sociedade e onde o preconceito não aceitava o envolvimento lésbico entre duas damas. É um filme que vai tecendo o relacionamento das duas protagonistas bem devagar, sem pressa. No começo elas nem mesmo se simpatizam, mas é a tal coisa, a aproximação de duas mulheres que no fundo eram bem carentes emocionalmente, acabou gerando esse turbilhão de emoções. As cenas de intimidade entre elas são até mesmo muito ousadas. Vão aos limites do que um filme não pornográfico poderia aceitar. Mas não se preocupe, a sutileza também se faz presente quando elas finalmente se rendem à atração física. É um filme de mulheres que curtem outras mulheres. Cultura histórica LGBT. O filme chegou essa semana na Netflix, por isso está bem acessível aos cinéfilos. Eu deixo então aqui minha recomendação. Vale a pena!

Pablo Aluísio.

Como Cuidar de um Bebê Elefante

Título no Brasil: Como Cuidar de um Bebê Elefante
Título Original: The Elephant Whisperers
Ano de Lançamento: 2022
País: Índia
Estúdio: Sikhya Entertainment
Direção: Kartiki Gonsalves
Roteiro: Kartiki Gonsalves
Elenco: Raghu, Bellie, Bomman

Sinopse:
Após a morte de sua mãe, pelas mãos de caçadores, um pequeno bebê elefante passa a ser cuidado por um casal de irmãos que vivem no interior da Índia. Eles o tratam como se fosse um bebê humano e o simpático e amoroso animal lhes dá em retorno todo o amor e agradecimento que eles merecem. 

Comentários:
Muito simpático e fofinho esse curta que acabou sendo premiado pelo Oscar. É um documentário em curta-metragem que vence até mesmo o mais ranzinza dos cinéfilos, isso porque traz a história tocante de um elefante e sua amizade com as pessoas que cuidaram dele quando sua mãe foi morta por caçadores. E essas pessoas eram simples, pobres moradores do interior indiano. Mesmo tendo tão pouco para si mesmos eles decidiram ajudar aquele pobre animal órfão, dividindo inclusive a pouca comida que tinham. Uma bela lição de humanidade! Enfim, valeu pelos prêmios pois é um daqueles filmes que exaltam os valores e sentimentos certos. Uma verdadeira aula de empatia com os animais selvagens. 

Pablo Aluísio.

terça-feira, 5 de março de 2024

Candy

Título no Brasil: Candy
Título Original: Candy
Ano de Lançamento: 1968
País: Estados Unidos, França
Estúdio: American Broadcasting Company (ABC)
Direção: Christian Marquand
Roteiro: Buck Henry, Terry Southern
Elenco: Ewa Aulin, Richard Burton, Marlon Brando, Charles Aznavour, James Coburn, John Huston, Walter Matthau, Ringo Starr

Sinopse:
Uma jovem e inocente garota colegial, conhecida apenas como Candy (Docinho) acaba conhecendo uma longa série de homens mais velhos, alguns bem interessantes, outros completamente malucos. E nessas experiências vai aprendendo sobre o amor, a vida e a felicidade. E tudo vai acontecendo em plena era do flower power, no mágico ano de 1968, em pleno auge do movimento hippie.

Comentários:
Em sua autobiografia, em um momento de confissão e lucidez, Brando reconheceu que fez filmes bem ruins ao longo de sua carreira. Um exemplo que ele citou foi justamente esse "Candy". Para Brando fazer esse filme foi um dos maiores erros de sua carreira. Apenas aceitou o convite porque se considerava muito amigo do diretor Christian Marquand e não teve coragem de lhe dizer não! Iria se arrepender amargamente nos anos seguintes. O filme foi feito no período em que nada parecia dar certo na vida do ator. Muitos problemas pessoais envolvendo suas ex-esposas e na vida profissional as coisas também não iam bem, com sucessivos fracassos de bilheteria. De uma coisa tenho certeza, Brando acertou em sua avaliação pessoal. Esse filme é muito ruim mesmo. Nada parece certo, passando pela história boboca, indo pelos figurinos bizarros e até mesmo pela má interpretação do próprio Brando. E olha que seu elenco está cheio de gente famosa da época, mas nada disso pareceu melhorar um filme fadado a ser muito fraco. Enfim, um erro da primeira à última cena. O pior filme de Marlon Brando, sem dúvida! 

Pablo Aluísio.

Buffalo Bill

Título no Brasil: Buffalo Bill
Título Original: Buffalo Bill
Ano de Lançamento: 1944
País: Estados Unidos
Estúdio: Twentieth Century Fox
Direção: William A. Wellman
Roteiro: Eneas MacKenzie, Clements Ripley
Elenco: Joel McCrea, Maureen O'Hara, Anthony Quinn

Sinopse:
A história de William "Buffalo Bill" Cody (Joel McCrea), lendário nome da mitologia do western dos Estados Unidos, desde seus dias como batedor do exército até suas atividades posteriores como proprietário de um show do Velho Oeste.

Comentários:
O melhor filme sobre Buffalo Bill foi feito na década de 1970 com Paul Newman no papel principal. Aquele sim é um filme historicamente correto sobre essa figura do velho oeste norte-americano. Esse filme aqui vai por outro caminho, tornando como fato certas lorotas que o próprio Bill contava sobre si mesmo. O que não quer dizer que seja um filme ruim, nada disso, apenas tem essa perspectiva diferenciada. O elenco é muito bom, mas devo dizer que Joel McCrea não era o ator certo para interpretar Buffalo Bill. Era um ator sério demais para esse papel. O verdadeiro Buffalo Bill era meio bufão, um tipo mais circense mesmo. Melhor se sai o sempre bom Anthony Quinn, com sua presença sempre forte e carismática. Então é isso, deixo o registro desse faroeste B que tentou contar a história de William "Buffalo Bill" Cody, mesmo de uma forma bem romanceada e estigmatizada. 

Pablo Aluísio.