sábado, 4 de novembro de 2023

Sly

Sly
Está chegando nessa semana na Netflix esse documentário em tom pessoal do ator Sylvester Stallone. Agora idoso, o antigo ídolo dos filmes de ação dos anos 80 olha para o passado e recorda os momentos mais importantes de sua vida pessoal e de sua carreira no cinema. Da infância Stallone relembra o casamento disfuncional dos pais, a dureza dos primeiros anos e também seu sonho de se tornar um ator profissional. Algo que foi muito complicado porque ele logo descobriu que ninguém lhe dava trabalho e que ele não conseguia passar nos testes para ser escolhido para o elenco dos filmes. Assim ele decidiu escrever seus próprios roteiros, onde ele mesmo iria escrever a história e estrelar seus filmes. Claro que naquele tempo era um sonho completamente sem noção para um jovem ator sem experiência como ele, mas é a tal coisa, certos sonhos se tornam realidade. 

E o sonho de Stallone se materializou com a produção e o lançamento do primeiro filme "Rocky um Lutador" que não apenas foi um sucesso de bilheteria, mas também de crítica, chegando ao ponto de ser o grande vencedor do Oscar naquele ano. Depois daquilo a vida dele jamais foi a mesma. Entre erros e acertos, Stallone conseguiu construir sua carreira vitoriosa no cinema e agora presta um longo depoimento sobre isso, inclusive usando lembranças de pessoas que foram importantes em sua vida, como o irmão Frank. No final, Stallone diz uma coisa interessante. Até os 40 anos de idade somamos em nossas vidas, depois dessa idade há subtração, com amigos seguindo outros caminhos, pessoas queridas que morrem, etc. Em sua forma simples de se expressar ele acabou dizendo grandes verdades em cena. Eu gostei muito desse filme, é um bom balança da vida desse astro de Hollywood. Quem viveu e acompanhou seus filmes nos anos 80 sabe de sua importância no cinema. Stallone sempre foi um sujeito admirável. 

Sly (Sly, Estados Unidos, 2023) Direção: Thom Zimny / Roteiro: Sylvester Stallone, Thom Zimny / Elenco: Sylvester Stallone, Arnold Schwarzenegger, Quentin Tarantino / Sinopse: Nesse documentário da Netflix o ator Sylvester Stallone parte em busca de suas memórias, relembrando momentos e eventos marcantes de seu passado. O filme ainda conta com depoimentos preciosos de Arnold Schwarzenegger e do diretor Quentin Tarantino. 

Pablo Aluísio. 

Untold - A Vergonha do Doping

Título no Brasil: Untold - A Vergonha do Doping 
Título Original: Untold
Ano de Lançamento: 2023
País: Estados Unidos
Estúdio: Netflix
Direção: Bryan Storkel
Roteiro: Bryan Storkel
Elenco: Victor Conte, Ben Johnson e outros atletas em arquivos de imagens dos anos 90. 

Sinopse:
Documentário que revela como foram produzidos e dopados diversos atletas nos anos 90, inclusive muitos deles se tornando campeões das principais competições esportivas, usando anabolizantes e outras substâncias proibidas para superar seus competidores. 

Comentários:
Eu confesso que era meio inocente nessa questão do doping. OK, de vez em quando um atleta era pego no exame, mas eu acreditava que eram casos eventuais, até mesmo raros. Pelo menos nos anos 90, pelo que vi nesse documentário da Netflix, as coisas não eram bem assim. Existia uma verdadeira indústria de produção de atletas dopados, usando muitas vezes fórmulas químicas que conseguiam burlar os exames da época. Não foi à toa que vimos tantos recordes mundiais serem batidos, atletas ganhando medalhas e mais medalhas de ouro, inclusive nos jogos olímpicos, infelizmente tudo falso, fabricado com anabolizantes. Mesmo os que não foram desmascarados hoje em dia não possuem qualquer prestígio, pois há fortes suspeitas que competiram de forma suja, desonesta. Enfim, um bom documentário que revela o lado mais sórdido das competições esportivas. 

Pablo Aluísio.

sexta-feira, 3 de novembro de 2023

O Exorcista: O Devoto

O Exorcista: O Devoto
Duas adolescentes, amigas de escola, vão até um bosque e lá, por mera brincadeira, fazem rituais antigos de invocação de espíritos. Algo dá muito errado e elas desaparecem por três dias. Após esse tempo, os pais e os policiais conseguem localizá-las em uma fazenda da região onde foram encontradas por trabalhadores locais em um celeiro. Só que em seu retorno elas estão diferentes, apresentando comportamento completamente fora dos padrões. Tudo indica que estão possuídas pelo Diabo, mas os pais resistem em aceitar essa explicação medieval da situação. Uma delas, cuja mãe precisou morrer para que ela nascesse, tem um pai cético que acaba tendo que rever seus conceitos cobre Deus, os demônios e a existência real do inferno. Essa é em síntese a premissa básica desse novo filme da franquia "O Exorcista". 

Um grupo de novos produtores compraram os direitos do uso da propriedade intelectual e esse filme se torna assim o primeiro de uma sequência que eles planejam terminar como uma trilogia moderna do tema. Pena que esse filme seja tão fraco. Não tem jeito, esse novo filme da franquia cinematográfica "O Exorcista" foi estragado por essa cultura Woke que impera atualmente em Hollywood. Tudo que é demais, estraga, vamos falar a verdade. Para se ter uma ideia na cena clímax do exorcismo há tanta gente no quarto onde o ritual está sendo feito que mais parece a reunião de uma assembleia de religiões. Em nome da diversidade não há apenas um padre católico, mas também um pastor, uma representante das religiões de matriz africana e etc, etc.  Só faltou mesmo um monge budista, um médium espírita e representantes de cada religião que existe... Brincadeiras à parte, que coisinha chata essa situação... Já deu para entender que todas as religiões estão no filme, mas precisava mesmo disso? Todo filme tem que ter esse tipo de coisa daqui em diante? Isso causa um travamento do desenvolvimento da história. Tudo em nome da tal diversidade. Ficou chato demais... E não fica nisso, tudo é intercalado com a cultura woke, até mesmo a caracterização dos personagens principais. Assim o filme foi mesmo estragado nesses termos. 

De qualquer forma ainda há bons momentos, mesmo que pontuais, como a cena de Katherine entrando no meio de culto evangélico, por exemplo. Lamento que boas cenas como essa são raras. Perdeu-se muitas boas ideias nesse roteiro que muitas vezes se revela genérico. E o final? Surge uma boa ideia na cena final, mas até nisso estragaram tudo. Não levaram adiante a escolha que deveria ser feita e quando ela é feita não vai em frente, fica sem sentido, inconclusiva! A bilheteria desse novo filme não foi boa, o que talvez venha a enterrar as pretensões de se produzir mais dois filmes. Pensando bem, isso até que não seria ruim, a não ser que os produtores repensem tudo o que estão fazendo. Tem que mudar daqui em diante. Ou fazem um bom filme de terror mesmo ou então vão continuar com esse discursinho ideológico chato. Façam suas escolhas. 

O Exorcista: O Devoto (The Exorcist: Believer, Estados Unidos, 2023) Direção: David Gordon Green / Roteiro: Peter Sattler, David Gordon Green, Scott Teems / Elenco: Lafortune Joseph, Leslie Odom Jr., Gastner Legerme / Sinopse: Duas adolescentes são possuídas pelo demônio conhecido como Pazuzu. E eles acabam tendo um elo de ligação com a possessão da jovem garota que ocorreu nos agora distantes anos 70. 

Pablo Aluísio.

Baile de Formatura

Título no Brasil: Baile de Formatura
Título Original:  Prom Night
Ano de Lançamento: 1980
País: Canadá
Estúdio: Simcom Pictures
Direção: Paul Lynch
Roteiro: William Gray, Robert Guza Jr.
Elenco: Jamie Lee Curtis, Leslie Nielsen, Casey Stevens

Sinopse:
Seis anos após sofrer todos os tipos de humilhações na escola, um serial killer resolve voltar para sua antiga cidade. Ele quer se vingar de seis jovens que o humilhavam nos tempos colegiais. Agora, armado com uma faca, ele quer destroçar todos os que lhe fizeram mal no passado. 

Comentários:
Esse filme teve diversos problemas em seu lançamento original. Os produtores não conseguiram diminuir a faixa de idade de sua classificação etária. Também pudera, o filme é realmente bem violento para os padrões da época. E também lida com um tema sensível que hoje em dia seria barrado na pós-produção. Depois do massacre de Columbine essa coisa de jovem que sofre Bullying que deseja se vingar dos antigos conhecidos da escola ficou muito tóxico e não recomendado, principalmente pelos grandes estúdios de Hollywood. De qualquer forma esse filme foi feito nos anos 80 onde (quase) tudo era permitido. É um filme, no final das contas, bem mediano, com um elenco jovem que se esforça, mas não consegue se destacar. Em termos de elenco o filme ainda traz a rainha do grito Jamie Lee Curtis e Leslie Nielsen, em personagem não cômico. Na época ele ainda não havia abraçado totalmente o humor em sua carreira. Para quem curte filmes de terror sobra então apenas a criatividade das cenas de morte e nada mais. 

Pablo Aluísio.

quinta-feira, 2 de novembro de 2023

Legado nos Ossos

Título no Brasil: Legado nos Ossos
Título Original: Legado en los huesos
Ano de Lançamento: 2019
País: Espanha
Estúdio: Nostromo Pictures
Direção: Fernando González Molina
Roteiro: Luiso Berdejo, Dolores Redondo
Elenco: Marta Etura, Nene, Leonardo Sbaraglia

Sinopse:
Uma jovem investigadora da polícia precisa solucionar um caso bem estranho envolvendo assassinatos e rituais macabros, provavelmente praticados por uma seita de adoradores fanáticos do Diabo em uma região mais conturbada da Espanha. 

Comentários:
Filme espanhol que faz parte de uma trilogia que inclusive está disponível no Netflix. Esse é o segundo filme da linha. Até começa bem, mostrando essa jovem mulher investigadora da polícia que precisa lidar com sua profissão e sua vida pessoal, dois aspectos que nem sempre estão bem interligados. Pior do que isso, o fato dela estar passando por um momento mais sensível e delicado de sua vida, envolvendo a maternidade, logo a coloca em situação de vulnerabilidade, algo que os seus inimigos vão acabar explorando. Eu até achei um bom filme, mas falta algo. Acredito que esse tema envolvendo seitas satânicas já está meio saturado. Assim fica uma sensação de que a trama, que até começou bem, logo perde o rumo, principalmente em seu final. No saldo conclusivo diria que até dá para assistir como mero passatempo. Pena que seja tão previsível e sem novidades. Poderia ser bem melhor. 

Pablo Aluísio.

quarta-feira, 1 de novembro de 2023

Infinity - Um Amor Sem Limites

Infinity - Um Amor Sem Limites
Filme muito bom que assisti na década de 1990 e adorei, dando nota máxima. Conta a história do cientista e físico Richard Feynman. Em sua época ele foi considerado um gênio da ciência, sendo agraciado com o Prêmio Nobel de Física por suas descobertas nesse campo do saber humano. Também foi reconhecido por ter participado do projeto Manhattan que acabou dando origem ao programa nuclear dos Estados Unidos e a fabricação da primeira bomba atômica. Todos esses aspectos são relevantes na história desse cientista, mas o filme em si, embora não coloque esses dados importantes de sua biografia inteiramente de lado, investe muito mais em sua história pessoal, em seu lado humano. 

Assim o roteiro conta sua história desde a infância, quando motivado pelo pai, ele se apaixonou pelos estudos da ciência. Acabou se formando com distinção na área e decidiu se casar com o amor de sua infância. Tudo ia muito bem no script de um projeto pessoal de vitória tanto no aspecto profissional, como também pessoal e emocional. Só que o destino também traz surpresas desagradáveis. A sua amada esposa foi diagnosticada com uma doença grave, o que fez Richard Feynman lutar bravamente para salvar sua vida. Diz a famosa frase de Einstein que Deus não joga dados com o Universo. Bem, em algumas histórias chego a pensar que isso não é inteiramente verdade. 

Infinity - Um Amor Sem Limites (Infinity, Estados Unidos, 1996) Direção: Matthew Broderick / Roteiro: Ralph Leighton, Patricia Broderick / Elenco: Matthew Broderick, Patricia Arquette, Jeffrey Force / Sinopse: O filme conta a história de Richard Feynman, cientista e físico norte-americano que lutou pela vida de sua esposa após ela ser diagnosticada com uma doença grave e sem cura. 

Pablo Aluísio.

terça-feira, 31 de outubro de 2023

Eu Me Vingarei

Título no Brasil: Eu me Vingarei
Título Original: The Gambler from Natchez
Ano de Produção: 1954
País: Estados Unidos
Estúdio: Twentieth Century Fox
Direção: Henry Levin
Roteiro: Gerald Drayson Adams, Irving Wallace
Elenco: Dale Robertson, Debra Paget, Thomas Gomez

Sinopse:
Década de 1840. New Orleans. Após cumprir vários anos de serviço militar o capitão Vance Colby (Dale Robertson) retorna ao lar para reencontrar o pai mas é surpreendido pela notícia que ele foi morto após ter supostamente trapaceado em um jogo de cartas. Vance não se convence da estória pois seu pai sempre fora um homem honesto nos jogos de cartas. Ao lado de um amigo, o também veterano capitão Barbee (Thomas Gomez), e de sua filha Melanie (Debra Paget), ele começa a investigar o que de fato teria acontecido com seu velho.

Comentários:
A figura do jogador de cartas do velho oeste sempre prosperou na imaginação dos fãs de western. O exemplo mais conhecido foi Doc Holliday, o mais famoso carteador e pistoleiro do oeste selvagem. Assim variações desse tipo de personagem sempre povoaram as produções do gênero. Esse "The Gambler from Natchez" se passa praticamente todo nesse universo. Como se sabe um jogo de cartas naquele tempo quase sempre terminava com pistolas em punho. A mera desconfiança de que algo estava errado e de que alguém estava trapaceando já era motivo suficiente para os jogadores sacassem suas armas para duelos onde ao final apenas um homem ficava de pé. Apesar da boa trama não vá esperando nada muito complexo ou sofisticado demais. O filme se assume como puro entretenimento realmente. No elenco vale destacar a presença da bela Debra Paget, certamente uma das mais lindas atrizes de Hollywood durante os anos 1950. Os admiradores de pin ups ficarão um pouco surpresos pois ela, que era considerada uma loira exuberante, surge em cena aqui com os cabelos pintados de negro - e que na minha opinião não ficaram tão bem como seus cabelos loiros. Mas isso é o de menos no final das contas, pois "The Gambler from Natchez" vale mesmo por sua proposta inicial. Um bom western que vale a pena ser conferido.

Pablo Aluísio.

segunda-feira, 30 de outubro de 2023

...E o Noivo Voltou

Título no Brasil: ...E o Noivo Voltou
Título Original: No Room for the Groom
Ano de Lançamento: 1952
País: Estados Unidos
Estúdio: Universal Pictures
Direção: Douglas Sirk
Roteiro: Joseph Hoffman, Darwin L. Teilhet
Elenco: Tony Curtis, Piper Laurie, Don DeFore

Sinopse:
Tony Curtis interpreta o jovem soldado que volta para casa para finalmente se casar com sua namorada. Uma antiga promessa que ele pensa mesmo em cumprir. Só que na véspera do casamento ela fica doente e ele decide então ir passar um último fim de semana como solteiro em Las Vegas. Claro que isso vai gerar inúmeras confusões para os noivos em questão. 

Comentários:
Não se engane sobre isso... o Tony Curtis foi um verdadeiro astro do cinema. Ele tinha ótima aparência quando jovem e se especializou em interpretar personagens bonitões, mas com algo perigoso no ar. Ao contrário de outros galãs, como Tyrone Power, por exempo, a galeria de personagens do Curtis tinha um elemento a mais de realismo. Não eram tipos virtuosos e heróicos, longe disso, na realidade eram meio malandros, cínicos, espertos, podendo passar a perna nas mocinhas românticas quando fosse preciso. Essa comédia romântica que foi uma das primeiras trazendo Tony Curtis como ator principal do elenco, é uma boa amostra disso. Outro aspecto que não se pode ignorar é que ele tinha mesmo um feeling impecável para comédias. De certa maneira apesar de ser um cara bonito, baby face, que de certa maneira o estigmatizada em papéis de conquistadores, ele também sabia fazer cenas de humor como poucos. Não é à toa que se tenha se tornado tão popular em sua época de auge, sucesso e fortuna. 

Pablo Aluísio.

domingo, 29 de outubro de 2023

Irmã Morte

Irmã Morte
Eu sempre tenho escrito que o cinema de terror produzido atualmente na Espanha é um dos melhores do mundo. Não deixa nada a desejar se compararmos com os filmes produzidos nos Estados Unidos e Inglaterra, os redutos mais tradicionais de produção desse gênero cinematográfico. Pois bem, via de regra os filmes feitos na Espanha são muito bons. O último que havia assistido não me agradou muito, mas agora com esse novo filme as coisas voltaram ao seu normal.  Esse é o caminho certo que os filmes de terror devem seguir. Perceba que o filme não tem efeitos digitais e mesmo assim o espectador não sente falta deles. Na verdade franquias como "A Freira" deveriam sim aprender mais com esse roteiro de como as coisas podem ser bem feitas sem se tornarem em nenhum momento apelativas. E nem precisa também ofender a inteligência do espectador. É tudo uma questão de ter um roteiro inteligente em mãos para se trabalhar. 

No filme temos essa jovem que está prestes a fazer seus votos definitivos como freira. Na infância ela alegava ter visões da própria virgem Maria, o que a levou a ser chamada de Menina Santa. Ela cresceu, se tornou uma jovem muito religiosa e agora está em um convento, trabalhando como professora de literatura para uma classe de meninas. Só que não demora muito e ela começa a ter visões sobrenaturais onde está vivendo, dentro dos próprios muros do convento. Esse lugar foi palco de uma história simplesmente sombria no passado e pelo visto velhos fantasmas ainda sedentos de justiça voltaram para acertar contas com algumas religiosas dessa ordem de freiras. Gostei de praticamente tudo por aqui. O final é de certo modo simples, pois a chave de toda a história também é simples, mas quem disse que algo assim não pode ainda funcionar? No meu caso tudo soou muito bem, com roteiro onde não falta nada e nem apresenta excessos ou exageros sensacionalistas. Mais um filme de terror nessa já vasta coleção de bons filmes de suspense e sobrenatural produzidos na Espanha. Vale muito a pena assistir e está bem acessível no catálogo da Netflix no momento. 

Irmã Morte (Hermana muerte, Espanha, 2023) Direção: Paco Plaza / Roteiro: Jorge Guerricaechevarría / Elenco: Aria Bedmar, Almudena Amor, Maru Valdivielso / Sinopse: Jovem noviça, prestes a se tornar freira, começa a ter visões no convento onde vive e trabalha. Ao que tudo indica essas visões possuem um elo de ligação com eventos traumáticos e criminosos que aconteceram ali no passado entre os muros dessa mesma instituição religiosa. 

Pablo Aluísio.

sábado, 28 de outubro de 2023

Corrida Para o Topo

Título no Brasil: Corrida Para o Topo 
Título Original: Duell am Abgrund
Ano de Lançamento: 2023 
País: Alemanha
Estúdio: Netflix
Direção: Nicholas de Taranto, Götz Werner
Roteiro: Nicholas de Taranto, Götz Werner
Elenco: Dani Arnold, Ueli Steck, Sheridan Tongue

Sinopse:
Esse filme mostra a história real de dois alpinistas suiços que disputaram entre si uma competição para subida em tempo recorde no maior pico montanhoso do país. E tudo sendo feito sem o devido cuidado e equipamento necessário para evitar acidentes fatais. O vencedor seria aquele que chegasse ao topo da montanha no menor número de horas de escalada que fosse possível. 

Comentários:
Existem coisas nesse mundo que não se deve fazer. As situações mostradas nesse filme formam exemplos perfeitos disso. Não se deve escalar uma grande montanha de picos gelados sem o devido equipamento de proteção como cordas de fixação, etc. Não se deve subir uma montanha na correria, sem o devido cuidado, visando apenas bater um recorde de tempo que pode custar sua própria vida. E não se deve acreditar unicamente na palavra de um alpinista se ele não tiver provas de que chegou ao topo de uma montanha e em que tempo realizou isso. Quando se ignora o bom senso, a chance de terminar em tragédia é muito grande. E o desfecho desse filme mostra bem isso. Subir em uma montanha, apressado, pode valer a vida do alpinista. Um pé mal colocado, uma mão que escorrega e aí não tem jeito, só sobrará o abismo, a queda fatal para a morte certa. Lamento, mas é justamente esse tipo de situação que vai acontecer de forma inevitável. Depois não adianta chorar. 

Pablo Aluísio.