sexta-feira, 7 de abril de 2023

Pantera Negra: Wakanda para Sempre

Título no Brasil: Pantera Negra: Wakanda para Sempre
Título Original: Black Panther: Wakanda Forever
Ano de Lançamento: 2022
País: Estados Unidos
Estúdio: Marvel Studios, Walt Disney Pictures
Direção: Ryan Coogler
Roteiro: Ryan Coogler, Joe Robert Cole
Elenco: Angela Bassett, Tenoch Huerta, Letitia Wright, Lupita Nyong'o, Danai Gurira, Florence Kasumba

Sinopse:
Com a morte do Pantera Negra, a civilização de Wakanda fica em perigo, ainda mais agora que descobriram uma nova forma de ter acesso ao elemento vital para sua existência. E o surgimento de Namor, líder de um povo que vive no mar, colocará ainda mais em risco a existência de Wakanda.

Comentários:
Definitivamente eu cansei desses filmes da Marvel. Todos os últimos títulos seguem uma estrutura básica de roteiro que não tem variação, é sempre a mesma coisa. Essa franquia em particular enfrentou um sério problema porque o ator Chadwick Boseman que interpretava o personagem principal faleceu em 2020. A Marvel teve que sair em busca de um novo roteiro de emergência e então o que temos aqui é mais um genérico da marca. Eu achei o filme cansativo, longo demais e desprovido de originalidade. Nem dos efeitos especiais gostei, achei mal feitos, com aparência de videogame! Bem ruins. E a história não convence, mais um grande quebra-pau sem fim. Em desespero de causa a Marvel precisou fazer um roteiro às pressas colocando o foco em diversos personagens secundários do primeiro filme. Nao deu certo. Eu pessoalmente pouco me importei com o destino deles na história. Para piorar trouxeram um novo vilão, o Namor, só que com uma péssima caracterização. Não lembra em quase nada o original. O Namor é até bem bacana no universo dos quadrinhos, mas no filme não funcionou. Foi muito mal aproveitado, em todos os aspectos. Uma bola fora! Então é isso, mais um filme com mais do mesmo, que é inegavelmente um filme ruim. Esses filmes de super-heróis de quadrinhos precisam de ideias novas, porque já saturaram sua fórmula! 

Pablo Aluísio.

Fantasmas do Abismo

Título no Brasil: Fantasmas do Abismo 
Título Original: Ghosts of the Abyss
Ano de Lançamento: 2003
País: Estados Unidos
Estúdio: Walt Disney Pictures
Direção: James Cameron
Roteiro: James Cameron
Elenco: James Cameron, Bill Paxton, Lori Johnston, Lewis Abernathy, Charles Pellegrino, John Broadwater

Sinopse:
Esse documentário mostra os esforços do diretor James Cameron em organizar mais uma expedição de exploração em águas profundas. Ele quer novamente visitar os destroços do Titanic, que jaz nas profundezas do Atlântico Norte. E dessa vez ele contará com novos elementos da alta tecnologia. 

Comentários:
Pelo visto o James Cameron desenvolveu algum tipo de obsessão pelos destroço do Titanic. Aqui temos mais uma expedição do diretor ao antigo navio afundado. Só que também há boas surpresas como o uso de dois robôs que conseguiram entrar dentro do navio, filmando aposentos e lugares que não eram visitados pelo olho humano desde o naufrágio. Fiquei surpreso ao ver que espelhos e vidraças ainda continuam intactos. Como conseguiram fcar inteiros depois de um naufrágio como aquele? Também surpreende uma cena em que Cameron conseguiu localizar uma garrafa de vinho e uma taça, sobre uma mesa, mesmo depois de décadas do afundamento. Como aquelas coisas de vidro não foram destruídas quando o navio afundou? São perguntas que surgem imediatamente em nossa mente quando vemos as imagens. Achei mal desenvolvido a parte que tenta recontar a história de certas pessoas que afundaram naquela noite gelada. Poderia ter sido melhor explorado. De qualquer maneira o Carmeron certamente adorou essa nova exploração, o homem realmente parece obcecado com a história do Titanic. A gente entra de gaiato no anvio, para ver o cenário da destruição. Não deixa de ser uma espécie de turismo do macabro. 

Pablo Aluísio.

quinta-feira, 6 de abril de 2023

Queima de Arquivo

Título no Brasil: Queima de Arquivo
Título Original: Eraser
Ano de Lançamento: 1996
País: Estados Unidos
Estúdio: Warner Bros
Direção: Chuck Russell
Roteiro: Tony Puryear, Walon Green
Elenco: Arnold Schwarzenegger, Vanessa Williams, James Caan, James Coburn, James Cromwell, Robert Pastorelli

Sinopse:
Agente federal passa a atuar no serviço de proteção às testemunhas do governo americano. Sua próxima missão é proteger uma testemunha vital em um caso envolvendo tráfico internacional de armas. Só que não vai ser uma tarefa fácil de realizar, pois tudo leva a crer que figurões do poder querem ver essa testemunha morta, em um caso típico de queima de arquivo. 

Comentários:
De modo em geral sempre gostei dos filmes estrelados pelo austríaco Arnold Schwarzenegger. Só que esse filme em particular não me agradou muito na época. Cheguei a assistir no cinema, durante os anos 90, e não achei grande coisa. Tudo me pareceu meio genérico e apesar de aguns bons efeitos visuais como a cena com os crocodilos e o pulo de um helicóptero em queda, nada fugia muito do que habitualmente era produzido no cinema naqueles anos. Talvez uma das poucas coisas acima da média venha do elenco de apoio. O filme resgatou veteranos da história do cinema, como o eterno vilão dos filmes de cowboy do passado James Coburn e a boa atuação de James Caan como um vilão para não esquecer. Fora isso, nada de muito especial. O Arnold parecia mais preocupado com sua carreira política pois ele tinha o sonho de ser governador da Califórnia. Não estava mais tão preocupado com o cinema. Por isso esse filme não é dos melhores de sua filmografia, afinal ele fez filmes bem superiores em sua carreira no passado. 

Pablo Aluísio.

Assalto Sobre Trilhos

Título no Brasil: Assalto Sobre Trilhos
Título Original: Money Train
Ano de Lançamento: 1995
País: Estados Unidos
Estúdio: Columbia Pictures
Direção: Joseph Ruben
Roteiro: Doug Richardson, David Loughery
Elenco: Wesley Snipes, Woody Harrelson, Jennifer Lopez, 
Robert Blake, Chris Cooper, Joe Grifasi

Sinopse:
Dois irmãos adotivos trabalham como policiais em Nova Iorque. Enquanto a vida de um é tão boa quanto possível a do outro é um inferno. Depois de perder o emprego, brigar com seu irmão e ser chutado por um agiota pela enésima vez, ele implementa seu plano para roubar o "trem do dinheiro", um trem que transporta a receita semanal do metrô de Nova York. E quando as coisas dão errado, seu irmão será capaz de salvá-lo a tempo?

Comentários:
Um típico filme de verão dos anos 90, com muitas cenas de ação e momentos de alta tensão em um trem em movimento. O filme contava com Snipes em excelente momento na carreira, colecionando um sucesso de bilheteria atrás do outro. Ao seu lado havia o bom ator Woody Harrelson e a gata latina e cantora pop Jennifer Lopez. Tudo parecia perfeito para outro grande hit nos cinemas, só que o filme não foi tão bem assim nas bilheterias. Uma produção cara para a época que não conseguiu recuperar o investimento, uma péssima notícia para a Columbia que vinha mal financeiramente. Nem a presença do ator Robert Blake como vilão ajudou, logo ele que ainda era popular por causa da série de TV Baretta. Enfim, um filme que apesar de tudo ainda considero um bom entretenimento. Nos anos 90 os efeitos digitais tinham chegado e a produção não se limitou nesse aspecto. Por isso o filme, ainda nos dias atuais, demonstra vitalidade com suas cenas de ação em trens desgovernados. 

Pablo Aluísio.

quarta-feira, 5 de abril de 2023

Elvis Presley - King Creole - Parte 4

Colocar Elvis para cantar temas de jazz, ao estilo da Louisiana, não foi algo simples na época. Para quem não sabe esse estado americano tem uma das culturas mais singulares dos Estados Unidos. Nada se compara com a riqueza cultural (logo, musical também) dessa região. Muitos tinham receios de que Elvis iria ser massacrado pela onda de críticas que viria quando o disco chegasse nas lojas. Afinal aquela sonoridade não tinha nada a ver com os discos anteriores que Elvis havia gravado. Era algo novo, pantanoso para ele naquele momento da carreira. Elvis poderia passear facilmente pelo country, pelo gospel, pelo blues e pelo rock. Afinal nesses ritmos ele estaria em casa. Mas uma trilha sonora com elementos de jazz? Era outra história.

Felizmente os compositores, arranjadores e produtores desse álbum tiveram o bom senso de mesclar o estilo de Elvis com o estilo da Louisiana. E não é que deu certo mesmo! Basta ouvir a canção "New Orleans" para entender bem isso. Os arranjos de metais estão todos lá, mas também há o estilo único de Elvis cantar, os Jordanaires e parte de sua banda original. É uma mistura que parecia ser impossível, mas que no final deu certo. Mesmo que os jovens fãs de Elvis viessem a estranhar certos aspectos dessa trilha sonora, eles não iriam detestar o que iriam ouvir. Conseguiram chegar em um bom equilíbrio, algo que muitos achavam que não iria dar certo.

E para suavizar ainda mais tudo, havia o lote de músicas românticas cantadas por Elvis, faixas como "Don't Ask Me Why". Imagine para uma fã adolescente de Elvis nos anos 1950, apaixonada platonicamente por seu ídolo, ouvindo versos como "Eu vou continuar lhe amando / Não me pergunte o porquê / você é tudo o que estou desejando / Não diga adeus / Eu preciso de você mais e mais...". Claro, as jovens iam nas nuvens, sonhando com o "namorado perfeito" que era o próprio Elvis. Isso iria superar qualquer estranhamento que elas viessem a ter com os arranjos fora do padrão desse álbum "King Creole". 

Também me chama a atenção que uma parte das canções dessa trilha sonora eram bem mais convencionais do que as chamadas típicas de New Orleans. Essas poderiam estar em qualquer outro disco ou álbum normal de Elvis, sem problemas. Algumas vezes havia um mix, como em "Young Dreams". Aqui havia uma letra bem mais mediana, com pequenos, leves toques e nuances, para lembrar só um pouquinho do jazz do sul. Essa faixa aqui sempre me lembrou muito de "Young and Beautiful" pois as duas falam de romances juvenis, de amores de adolescentes. A juventude é louvada, aclamada, colocada em um pedestal. Elvis canta que tem jovens lábios para beijar, jovens braços para abraçar sua amada. E convida sua namorada para viverem juntos jovens sonhos de amor ao seu lado. Nada como um amor adolescente, na flor da idade, meus caros. As fãs de Elvis da época, nem preciso dizer, suspiravam ao ouvirem esses versos...

Pablo Aluísio. 

The Beatles - Introducing... The Beatles

Quando os Beatles ainda era um grupo desconhecido nos EUA a pequenina gravadora Vee-Jay comprou todos os direitos de comercialização de suas músicas para o mercado americano. A negociação foi feita com Dick James, o dono da Northern Songs, a editora das canções escritas pela dupla Lennon e McCartney. O interessante é que a Vee-Jay comprou o passe dos Beatles para os Estados Unidos sem ter nem ao menos idéia do que eles iriam se transformar nos anos seguintes. Afinal aqueles garotos de Liverpool eram notórios desconhecidos dos americanos quando essa transação comercial foi realizada. 

Depois que os Beatles viraram um fenômeno de vendas a gigante Capitol quis de todas as formas comprar os direitos do quarteto para comercialização de seus álbuns na América mas a Vee-Jay se recusou a vender. Para finalmente ter o acesso à discografia dos Beatles a Capitol então teve que comprar a própria Vee-Jay, fechar a gravadora, para só assim lançar os discos do conjunto! Uma decisão radical, mas necessária. Antes porém que a Vee-Jay fosse engolida pela poderosa Capitol ela lançou esse primeiro disco dos Beatles nos Estados Unidos.

Chamado simplesmente de “Introducing... The Beatles” (Apresentando... os Beatles) o disco chegou nas lojas americanas pela primeira vez em setembro de 1962. Os Beatles eram devidamente apresentados como “O grupo vocal número 1 da Inglaterra”! Como a Vee-Jay era um selo muito modesto e sem maiores recursos a primeira prensagem do vinil só conseguiu chegar inicialmente nos grandes centros do país como Nova Iorque, Los Angeles e Chicago. Nos primeiros meses poucas foram as cópias vendidas, sendo que apenas após o estouro da Beatlemania é que o disco realmente despontou nas paradas (gerando mais duas reedições, uma em 1963 e outra em 1964). 

A seleção musical é praticamente idêntica ao do álbum inglês “Please, Please Me” mas com pequenas mudanças nas próprias canções (a introdução de "I Saw Her Standing There" é diferente, por exemplo). Nas reedições do disco a Vee-Jay fez alterações na ordem e na seleção das canções ("Ask Me Why" e "Please Please Me" só foram adicionadas na seleção musical na segunda prensagem do disco, mostrando bem a bagunça do selo). Mesmo assim, de uma forma ou outra, foi com esse vinil, modesto, simples, mal distribuído, que os americanos começaram a ouvir os Beatles, dando origem a uma invasão britânica nas paradas que duraria até o final do quarteto em 1970.

Introducing... The Beatles (1962)
I Saw Her Standing There
Misery
Anna (Go to Him)
Chains
Boys
Love Me Do
P.S. I Love You
Baby It's You
Do You Want to Know a Secret
A Taste of Honey
There's a Place
Twist and Shout

Pablo Aluísio.

terça-feira, 4 de abril de 2023

O Morro dos Maus Espíritos

Título no Brasil: O Morro dos Maus Espíritos
Título Original: The Shepherd of the Hills
Ano de Lançamento: 1941
País: Estados Unidos
Estúdio: Paramount Pictures
Direção: Henry Hathaway
Roteiro: Harold Bell Wright, Grover Jones
Elenco: John Wayne, Betty Field, Harry Carey, Beulah Bondi, James Barton, Samuel S. Hinds

Sinopse:
Western dramático mostrando os dramas e lutas de uma família de pioneiros que vivem nas colinas do Missouri durante a colonização do velho oeste dos Estados Unidos. Um estranho misterioso, mas agradável, chega nessa região e faz amizade com uma jovem do interior, que não se sente bem com seu noivo que jurou encontrar e matar seu próprio pai.

Comentários:
John Wayne começou a fazer sua carreira estrelando filmes menores de faroeste para as matinês. Eram filmes bem simples, com produções modestas. Esse aqui é um faroeste muito mais ambicioso, elegante e melodramático. Uma maneira de fazer grande cinema, como se dizia na época. Mostra a vida de pioneiros vivendo nas colinas, criando ovelhas e pequenos rebanhos e seus dramas da vida social. John Wayne é o jovem impetuoso e cabeça quente. Um homem que deseja se casar e começar seu próprio rancho, ter sua vida, só que ele precisa antes superar muitos problemas do passado, inclusive traumas familiares. Como se pode perceber, é um personagem com complexidade psicológica, nada a ver com os pistoleiros e cowboys superficiais de seus primeiros filmes. Enfim, eis aqui um dos primeiros grandes filmes da carreira de John Wayne. Com preciosa direção do cineasta Henry Hathaway, esse é sem sombra de dúvidas um clássico do western norte-americano. 

Pablo Aluísio.


Sherlock Holmes

Título no Brasil: Sherlock Holmes
Título Original: The Adventures of Sherlock Holmes
Ano de Lançamento: 1939
País: Estados Unidos
Estúdio: Twentieth Century Fox
Direção: Alfred L. Werker
Roteiro: Edwin Blum, William Absalom Drake
Elenco: Basil Rathbone, Nigel Bruce, George Zucco, Ida Lupino, Henry Stephenson, Alan Marshal

Sinopse:
O detetive Sherlock Holmes (Basil Rathbone) e seu companheiro de aventuras, o Dr. Watson (Nigel Bruce), enfrentam o terrível e temido Professor Moriarty (George Zucco). O vilão planeja o crime do século. Filme baseado na obra escrita pelo autor Sir Arthur Conan Doyle.

Comentários:
Responda rápido: Qual foi o personagem da literatura que mais ganhou adaptações de seus livros para o cinema? Bom, se você respondeu Sherlock Holmes, acertou! Segundo algumas estimativas foram mais de 250 filmes com o famoso detetive londrino. E o mais curioso de tudo é que ele praticamente nunca saiu de cartaz, seja em filmes ou séries. O ator Basil Rathbone foi um dos mais populares intérpretes do personagem no cinema. Ele atuava interpretando Holmes não apenas no cinema, mas no teatro também. Na Inglaterra era visto como o ator perfeito, ideal para o papel. Esse aqui foi um de seus grandes sucessos na pele do detetive. E temos que admitir que Rathbone era realmente um ótimo ator para interpretar esse ícone cultural. Interessante salientar, por fim, que esse foi o segundo filme de Basil Rathbone como Sherlock Holmes. O primeiro filme "O Cão dos Baskervilles" é até hoje considerado um dos melhores já feitos com o personagem. Clássico absoluto. 

Pablo Aluísio.

segunda-feira, 3 de abril de 2023

Um Preço para Cada Crime

Título no Brasil: Um Preço para Cada Crime
Título Original: The Enforcer
Ano de Lançamento: 1951
País: Estados Unidos
Estúdio: Warner Bros 
Direção: Raoul Walsh
Roteiro: Martin Rackin
Elenco: Humphrey Bogart, Zero Mostel, Ted de Corsia, Everett Sloane, Roy Roberts, Michael Tolan

Sinopse:
Há muitos anos Martin Ferguson (Humphrey Bogart) vem montando um caso para levar aos tribunais os chefões de uma organização criminosa conhecida no submundo do crime como Murder Inc. Sua grande chance surge com o aparecimento de uma importante testemunha. Só que mantê-la viva vai ser algo muito complicado de se fazer. Roteiro baseado na crônica policial da época. 

Comentários:
O ator Humphrey Bogart foi imortalizado na história do cinema com o filme clássico romântico Casablanca. Só que ele nunca abandonou o tipo de cinema que o levou ao estrelato. Estou me referindo aos filmes policiais, onde gângsters e tiras corruptos infestavam os becos mais sombrios das grandes cidades americanas. Embora esse filme aqui seja mais sofisticado do que seus primeiros filmes, não ha como negar que o toque do crime está em cada uma das cenas. Bogart aliás foi o grande responsável por esse projeto sair do papel. A Warner tinha receios por causa do tema explosivo. O roteiro explorava e mostrava a existência de uma perigosa quadrilha de assassinos profissionais, algo que realmente existia na época, na região de San Francisco. Era ousado denunciar aqueles criminosos na época, mas com coragem o filme foi realizado. Foi um dos primeiros a mostrar o submundo do crime organizado com tintas realistas. Para se proteger de alguma tentativa de assassinato, o próprio Bogart passou a andar armado. Isso deve ter feito com que ele se sentisse o próprio gângster de seus primeiros filmes. 

Pablo Aluísio.

Patrulha da Madrugada

Título no Brasil: Patrulha da Madrugada
Título Original: The Dawn Patrol
Ano de Lançamento: 1938
País: Estados Unidos
Estúdio: Warner Bros
Direção: Edmund Goulding
Roteiro: Seton I. Miller, Dan Totheroh
Elenco: Errol Flynn, Basil Rathbone, David Niven, Donald Crisp, Melville Cooper, Barry Fitzgerald

Sinopse:
A história do filme se passa em 1915. Um audacioso piloto da força aérea real da Inglaterra, interpretado pelo astro do cinema Errol Flynn, acaba se destacando na defesa de seu país, em um continente devastado pela Primeira Guerra Mundial. Filme com roteiro inspirado em fatos históricos reais. 

Comentários:
Depois do grande sucesso do filme em que interpretava Robin Hood, o astro Errol Flynn procurou por uma mudança de ares. Ele já havia sido o aventureiro dos sete mares em vários filmes, por isso recusou o roteiro em que iria interpretar mais um pirata. Acabou achando o que procurava quando esse script chegou até ele. A história do filme se passava durante a I Guerra Mundial e ele iria interpretar um corajoso piloto inglês. Era o ideal, o que ele estava esperando. Para quem gosta de aviões históricos o filme tem um atrativo a mais. Todos os modelos de duas asas que se vê no filme são originais! Os velhos aviões militares ainda estavam operacionais e voaram perfeitamente bem nas cenas, inclusive recriando as manobras do campo de batalha. O próprio Flynn subiu em um dos aviões e pilotou ele mesmo a máquina, apesar dos protestos e da oposição do estúdio que temia por um acidente. Enfim, temos aqui um bom filme de guerra com o sabor de aventura da velha Hollywood que tanto apreciamos. 

Pablo Aluísio.