Título no Brasil: Mauá - O Imperador e o Rei
Título Original: Mauá - O Imperador e o Rei
Ano de Produção: 1999
País: Brasil
Estúdio: Europa Filmes, Rio Filmes
Direção: Sergio Rezende
Roteiro: Paulo Halm, Sergio Rezende
Elenco: Paulo Betti, Malu Mader, Othon Bastos, Michael Byrne, Roberto Bomtempo, Antonio Pitanga
Sinopse:
O filme conta a história real do Barão de Mauá, um brasileiro que viveu no II Reinado e que vindo do nada, da pobreza absoluta, conseguiu construir uma das maiores fortunas do país, se tornando assim um empresário, comerciante, industrial e banqueiro dos mais bem sucedidos da história do Brasil.
Comentários:
Muito bom esse filme nacional. Ele resgata a história do Barão de Mauá, desde sua infância até sua morte. Um homem que tinha uma visão diferente do Brasil. Empreendedor nato ele construiu seu próprio império dentro do império comandado por Dom Pedro II, que aliás é retratado no filme como uma figura inteligente e interessada em ciência, mas também ao mesmo tempo sem uma visão prática do que a nação deveria se tornar. Outro ponto interessante da história de Mauá é que ela demonstra muito bem como o Estado pode atrapalhar, mais do que ajudar, o setor privado. Ao longo de sua trajetória percebemos como Mauá precisou lidar com uma elite política sem visão de mundo, que procurava apenas defender seus próprios interesses e não os interesses do Brasil. Algo infelizmente mais atual do que nunca, demonstrando que o Brasil não mudou em praticamente nada nesses últimos dois séculos. A produção do filme é caprichada, com várias cenas faladas em inglês, obviamente uma maneira dos produtores em atrair o interesse do público estrangeiro. Um filme que me deixou plenamente satisfeito. Seria muito bom que o cinema brasileiro resgatasse ainda mais a história, como vemos aqui.
Pablo Aluísio.
segunda-feira, 12 de abril de 2021
domingo, 11 de abril de 2021
O Atirador - O Fim de um Assassino
Título no Brasil: O Atirador - O Fim de um Assassino
Título Original: Sniper - Assassin's End
Ano de Produção: 2020
País: Estados Unidos
Estúdio: Sony Pictures
Direção: Kaare Andrews
Roteiro: Oliver Thompson
Elenco: Chad Michael Collins, Tom Berenger, Sayaka Akimoto, Ryan Robbins, Lochlyn Munro, Emily Tennant
Sinopse:
Um ditador da América Central é assassinado. As suspeitas passam a recair em um militar americano chamado Brandon Beckett (Chad Michael Collins) só que ele na verdade é inocente. Uma caçada humana é providenciada para achá-lo. Para escapar ele pede ajuda ao pai, um veterano franco-atirador das forças especiais dos fuzileiros navais dos Estados Unidos.
Comentários:
Mais um filme dessa franquia "O Atirador". Quando o filme começou e surgiu o personagem do velho franco-atirador interpretado por Tom Berenger, eu fiquei realmente surpreso. Isso porque ele foi morto no filme anterior chamado "O Atirador - O Legado". Então qual seria a explicação? A única possível, que o roteiro nem faz questão de explicar, é que essa história se passa antes do filme anterior, quando Thomas Beckett ainda estava vivo. Os roteiristas deveriam ter pelo menos localizado o espectador em relação a isso, mas as coisas parecem tão apressadas que nem um notinha sequer foi colocada ao longo do filme. Pois bem, esse novo filme não foge dos padrões dos anteriores. Sempre há uma cena crucial envolvendo algum franco-atirador que vai mudar os rumos de toda a história. No caso aqui o tiro fatal será novamente dado pelo veterano vivido por Berenger, que apesar de estar bem envelhecido, ainda mantém aquela pose de durão que o ajudou em toda a sua longa carreira. Enfim, temos aqui mais um filme de ação da linha "Sniper" que fica apenas ali na média. Nos Estados Unidos foi lançado diretamente no mercado de DVDs.
Pablo Aluísio.
Título Original: Sniper - Assassin's End
Ano de Produção: 2020
País: Estados Unidos
Estúdio: Sony Pictures
Direção: Kaare Andrews
Roteiro: Oliver Thompson
Elenco: Chad Michael Collins, Tom Berenger, Sayaka Akimoto, Ryan Robbins, Lochlyn Munro, Emily Tennant
Sinopse:
Um ditador da América Central é assassinado. As suspeitas passam a recair em um militar americano chamado Brandon Beckett (Chad Michael Collins) só que ele na verdade é inocente. Uma caçada humana é providenciada para achá-lo. Para escapar ele pede ajuda ao pai, um veterano franco-atirador das forças especiais dos fuzileiros navais dos Estados Unidos.
Comentários:
Mais um filme dessa franquia "O Atirador". Quando o filme começou e surgiu o personagem do velho franco-atirador interpretado por Tom Berenger, eu fiquei realmente surpreso. Isso porque ele foi morto no filme anterior chamado "O Atirador - O Legado". Então qual seria a explicação? A única possível, que o roteiro nem faz questão de explicar, é que essa história se passa antes do filme anterior, quando Thomas Beckett ainda estava vivo. Os roteiristas deveriam ter pelo menos localizado o espectador em relação a isso, mas as coisas parecem tão apressadas que nem um notinha sequer foi colocada ao longo do filme. Pois bem, esse novo filme não foge dos padrões dos anteriores. Sempre há uma cena crucial envolvendo algum franco-atirador que vai mudar os rumos de toda a história. No caso aqui o tiro fatal será novamente dado pelo veterano vivido por Berenger, que apesar de estar bem envelhecido, ainda mantém aquela pose de durão que o ajudou em toda a sua longa carreira. Enfim, temos aqui mais um filme de ação da linha "Sniper" que fica apenas ali na média. Nos Estados Unidos foi lançado diretamente no mercado de DVDs.
Pablo Aluísio.
Escravas do Medo
Título no Brasil: Escravas do Medo
Título Original: Experiment in Terror
Ano de Produção: 1962
País: Estados Unidos
Estúdio: Geoffrey-Kate Productions
Direção: Blake Edwards
Roteiro: Gordon Gordon
Elenco: Glenn Ford, Lee Remick, Stefanie Powers, Roy Poole, Ned Glass, Patricia Huston
Sinopse:
A jovem funcionária de um banco, Kelly Sherwood (Lee Remick), é feita refém assim que chega em casa. O criminoso quer que ela faça parte do seu plano para roubar 100 mil dólares na agência onde trabalha. Para impedir que esse crime venha a acontecer, o agente do FBI John Ripley (Glenn Ford) e sua equipe entram no caso.
Comentários:
Muito bom esse suspense clássico que foi qualificado na época como um "filme noir tardio", isso porque o estilo noir teve seu auge na década de 1940 e esse filme foi produzido 20 anos depois dessa era de ouro. Blake Edwards assumiu a direção e surpreendeu muita gente em Hollywood. Ele sempre foi especialista em comédias. Poucos acreditavam que se daria bem em um filme policial de suspense como esse. Porém contra todas as previsões o resultado ficou acima do esperado. O filme chegou até mesmo a ganhar uma indicação para o Globo de Ouro de melhor ator coadjuvante para Ross Martin. Em meu ponto de vista merecia mais. A direção de arte e a fotografia em preto e branco ficaram excelentes, impressionantes, captando as luzes noturnas da cidade de San Francisco, criando um clima ainda mais sombrio e sórdido para essa pequena obra-prima do cinema americano. Hoje em dia é um filme raro de se encontrar, mas se por acaso encontrar por aí, não deixe de assistir. Você não vai se arrepender.
Pablo Aluísio.
Título Original: Experiment in Terror
Ano de Produção: 1962
País: Estados Unidos
Estúdio: Geoffrey-Kate Productions
Direção: Blake Edwards
Roteiro: Gordon Gordon
Elenco: Glenn Ford, Lee Remick, Stefanie Powers, Roy Poole, Ned Glass, Patricia Huston
Sinopse:
A jovem funcionária de um banco, Kelly Sherwood (Lee Remick), é feita refém assim que chega em casa. O criminoso quer que ela faça parte do seu plano para roubar 100 mil dólares na agência onde trabalha. Para impedir que esse crime venha a acontecer, o agente do FBI John Ripley (Glenn Ford) e sua equipe entram no caso.
Comentários:
Muito bom esse suspense clássico que foi qualificado na época como um "filme noir tardio", isso porque o estilo noir teve seu auge na década de 1940 e esse filme foi produzido 20 anos depois dessa era de ouro. Blake Edwards assumiu a direção e surpreendeu muita gente em Hollywood. Ele sempre foi especialista em comédias. Poucos acreditavam que se daria bem em um filme policial de suspense como esse. Porém contra todas as previsões o resultado ficou acima do esperado. O filme chegou até mesmo a ganhar uma indicação para o Globo de Ouro de melhor ator coadjuvante para Ross Martin. Em meu ponto de vista merecia mais. A direção de arte e a fotografia em preto e branco ficaram excelentes, impressionantes, captando as luzes noturnas da cidade de San Francisco, criando um clima ainda mais sombrio e sórdido para essa pequena obra-prima do cinema americano. Hoje em dia é um filme raro de se encontrar, mas se por acaso encontrar por aí, não deixe de assistir. Você não vai se arrepender.
Pablo Aluísio.
Badland
Mathias Breecher (Kevin Makely) trabalha para a Agência Nacional de Detetives Pinkerton. Seu objetivo é localizar e prender (se possível) diversos criminosos de guerra. Antigos oficiais do exército confederado que cometeram crimes de guerra durante a violenta guerra civil norte-americana. Seu primeiro alvo é um ex-general. Um sujeito rude e insano que finalmente é localizado em um rancho no meio do nada. Ele se recusa a se entregar. Acaba sendo morto por Breecher. Depois ele segue seu rumo para encontrar dois outros veteranos confederados. Um deles está à beira da morte. O outro é agora xerife corrupto numa cidade cheia de pistoleiros.
Esse é um western mais modesto. O roteiro tem sua coleção de clichês, mas no geral nem isso atrapalha. É um bom filme, se visto dentro de seus modestos objetivos cinematográficos. Não espere por produções de encher os olhos, na verdade há uma boa história para contar e nisso tudo se resume. Aliás o roteiro desse filme, com a divisão da história em cortes de capítulos, serviria até como um um bom mote para uma série. Já que o protagonista basicamente vai de cidade em cidade atrás de fugitivos da lei, não faltariam histórias para contar em episódios. Quem sabe um dia transformem tudo em uma boa série de faroeste.
Badland (Badland, Estados Unidos, 2019) Direção: Justin Lee / Roteiro: Justin Lee / Elenco: Kevin Makely, Trace Adkins, Mira Sorvino / Sinopse: Um detetive da agência Pinkerton viaja pelo velho oeste em busca de fugitivos condenados pela justiça. Seu alvo agora é um grupo de ex-oficiais do exército confederado durante a guerra civil. Homens que cometeram atrocidades, como mortes de civis inocentes e assassinatos em massa. Seu objetivo é capturar cada um vivo, mas se isso não for possível ele terá que resolver tudo na base da bala, do chumbo quente de suas armas.
Pablo Aluísio.
Esse é um western mais modesto. O roteiro tem sua coleção de clichês, mas no geral nem isso atrapalha. É um bom filme, se visto dentro de seus modestos objetivos cinematográficos. Não espere por produções de encher os olhos, na verdade há uma boa história para contar e nisso tudo se resume. Aliás o roteiro desse filme, com a divisão da história em cortes de capítulos, serviria até como um um bom mote para uma série. Já que o protagonista basicamente vai de cidade em cidade atrás de fugitivos da lei, não faltariam histórias para contar em episódios. Quem sabe um dia transformem tudo em uma boa série de faroeste.
Badland (Badland, Estados Unidos, 2019) Direção: Justin Lee / Roteiro: Justin Lee / Elenco: Kevin Makely, Trace Adkins, Mira Sorvino / Sinopse: Um detetive da agência Pinkerton viaja pelo velho oeste em busca de fugitivos condenados pela justiça. Seu alvo agora é um grupo de ex-oficiais do exército confederado durante a guerra civil. Homens que cometeram atrocidades, como mortes de civis inocentes e assassinatos em massa. Seu objetivo é capturar cada um vivo, mas se isso não for possível ele terá que resolver tudo na base da bala, do chumbo quente de suas armas.
Pablo Aluísio.
sábado, 10 de abril de 2021
Gente como a Gente
Título no Brasil: Gente como a Gente
Título Original: Ordinary People
Ano de Produção: 1980
País: Estados Unidos
Estúdio: Paramount Pictures
Direção: Robert Redford
Roteiro: Judith Guest, Alvin Sargent
Elenco: Donald Sutherland, Timothy Hutton, Mary Tyler Moore, Judd Hirsch, M. Emmet Walsh, Elizabeth McGovern
Sinopse:
A morte acidental do filho mais velho de uma família abastada prejudica profundamente os relacionamentos entre a mãe amarga, o pai bem-humorado e o filho mais novo, cheio de culpa. Filme vencedor do Oscar nas categorias de melhor filme, melhor direção (Robert Redford), melhor ator coadjuvante (Timothy Hutton) e melhor toteiro adaptado.
Comentários:
O ator Robert Redford decidiu migrar para a direção e se deu muito bem. Essa foi aliás sua estreia como diretor de um filme. Agora imagine ser o grande vencedor do Oscar justamente com o primeiro trabalho na direção? Pois foi justamente isso que aconteceu com Redford. Não poderia ser melhor. E ele escolheu um excelente material, um drama familiar mostrando a devastação de uma família americana após a morte sem sentido de um de seus membros. É um drama bem humano, mostrando a vida de pessoas comuns (Ordinary People, do título original em inglês). Um dos maiores destaques do filme foi a atuação do jovem ator Timothy Hutton, também premiado com o Oscar por seu excelente trabalho de interpretação. Anos depois ele explicaria que Robert Redford trabalhou pessoalmente com ele. Antes de rodar cada cena Redford o instruía com cuidado, para que a cena saísse da melhor maneira possível. O resultado se vê na tela nesse drama profundo, sobre a morte e a devastação daqueles que ficaram nessa vida, tentando lidar com a morte de uma pessoa querida. É um filme sobre luto e superação de traumas. Filme excelente, grande momento da carreira de Robert Redford e de todos os demais envolvidos nesse grande trabalho para o cinema.
Pablo Aluísio.
Título Original: Ordinary People
Ano de Produção: 1980
País: Estados Unidos
Estúdio: Paramount Pictures
Direção: Robert Redford
Roteiro: Judith Guest, Alvin Sargent
Elenco: Donald Sutherland, Timothy Hutton, Mary Tyler Moore, Judd Hirsch, M. Emmet Walsh, Elizabeth McGovern
Sinopse:
A morte acidental do filho mais velho de uma família abastada prejudica profundamente os relacionamentos entre a mãe amarga, o pai bem-humorado e o filho mais novo, cheio de culpa. Filme vencedor do Oscar nas categorias de melhor filme, melhor direção (Robert Redford), melhor ator coadjuvante (Timothy Hutton) e melhor toteiro adaptado.
Comentários:
O ator Robert Redford decidiu migrar para a direção e se deu muito bem. Essa foi aliás sua estreia como diretor de um filme. Agora imagine ser o grande vencedor do Oscar justamente com o primeiro trabalho na direção? Pois foi justamente isso que aconteceu com Redford. Não poderia ser melhor. E ele escolheu um excelente material, um drama familiar mostrando a devastação de uma família americana após a morte sem sentido de um de seus membros. É um drama bem humano, mostrando a vida de pessoas comuns (Ordinary People, do título original em inglês). Um dos maiores destaques do filme foi a atuação do jovem ator Timothy Hutton, também premiado com o Oscar por seu excelente trabalho de interpretação. Anos depois ele explicaria que Robert Redford trabalhou pessoalmente com ele. Antes de rodar cada cena Redford o instruía com cuidado, para que a cena saísse da melhor maneira possível. O resultado se vê na tela nesse drama profundo, sobre a morte e a devastação daqueles que ficaram nessa vida, tentando lidar com a morte de uma pessoa querida. É um filme sobre luto e superação de traumas. Filme excelente, grande momento da carreira de Robert Redford e de todos os demais envolvidos nesse grande trabalho para o cinema.
Pablo Aluísio.
Mercenários das Galáxias
Título no Brasil: Mercenários das Galáxias
Título Original: Battle Beyond the Stars
Ano de Produção: 1980
País: Estados Unidos
Estúdio: New World Pictures
Direção: Jimmy T. Murakami, Roger Corman
Roteiro: John Sayles
Elenco: Richard Thomas, George Peppard, John Saxon, Robert Vaughn, Sybil Danning, Darlanne Fluegel
Sinopse:
Um jovem fazendeiro começa a recrutar mercenários para defender seu planeta pacífico, que está sob ameaça de invasão pelo malvado tirano Sador e sua armada de agressores. E o universo, lotado de mercenários, vai dar uma ajuda em sua luta espacial. Filme premiado pela Academy of Science Fiction, Fantasy & Horror Films.
Comentários:
Eu cansei de assistir a esse filme em reprises na Sessão da Tarde durante os anos 80. Era um dos "clássicos" das tardes na programação da Rede Globo. E eu confesso que adorava o filme. Claro que hoje em dia sei muito bem que "Mercenários das Galáxias" não passava de uma imitação mal disfarçada de "Guerra nas Estrelas", o grande sucesso comercial daquela época. O diretor e produtor Roger Corman não iria perder mesmo a chance de faturar em cima do mega sucesso de George Lucas. Conhecido como o "Rei dos filmes B" em Hollywood, Roger Corman aqui criou um de suas criações cinematográficas mais lembradas e queridas, principalmente pelo público brasileiro. Os efeitos especiais obviamente envelheceram muito, porém para um adolescente dos anos 80 estavam ótimos! E outro aspecto interessante desse filme é seu elenco coadjuvante. Roger Corman convenceu muitos atores bons a trabalharem nesse filme. O resultado da união de todos esses elementos? Pura nostalgia.
Pablo Aluísio.
Título Original: Battle Beyond the Stars
Ano de Produção: 1980
País: Estados Unidos
Estúdio: New World Pictures
Direção: Jimmy T. Murakami, Roger Corman
Roteiro: John Sayles
Elenco: Richard Thomas, George Peppard, John Saxon, Robert Vaughn, Sybil Danning, Darlanne Fluegel
Sinopse:
Um jovem fazendeiro começa a recrutar mercenários para defender seu planeta pacífico, que está sob ameaça de invasão pelo malvado tirano Sador e sua armada de agressores. E o universo, lotado de mercenários, vai dar uma ajuda em sua luta espacial. Filme premiado pela Academy of Science Fiction, Fantasy & Horror Films.
Comentários:
Eu cansei de assistir a esse filme em reprises na Sessão da Tarde durante os anos 80. Era um dos "clássicos" das tardes na programação da Rede Globo. E eu confesso que adorava o filme. Claro que hoje em dia sei muito bem que "Mercenários das Galáxias" não passava de uma imitação mal disfarçada de "Guerra nas Estrelas", o grande sucesso comercial daquela época. O diretor e produtor Roger Corman não iria perder mesmo a chance de faturar em cima do mega sucesso de George Lucas. Conhecido como o "Rei dos filmes B" em Hollywood, Roger Corman aqui criou um de suas criações cinematográficas mais lembradas e queridas, principalmente pelo público brasileiro. Os efeitos especiais obviamente envelheceram muito, porém para um adolescente dos anos 80 estavam ótimos! E outro aspecto interessante desse filme é seu elenco coadjuvante. Roger Corman convenceu muitos atores bons a trabalharem nesse filme. O resultado da união de todos esses elementos? Pura nostalgia.
Pablo Aluísio.
sexta-feira, 9 de abril de 2021
O Homem Elefante
Título no Brasil: O Homem Elefante
Título Original: The Elephant Man
Ano de Produção: 1980
País: Estados Unidos, Inglaterra
Estúdio: Brooksfilms
Direção: David Lynch
Roteiro: Christopher De Vore, Eric Bergren
Elenco: Anthony Hopkins, John Hurt, Anne Bancroft, John Gielgud, Helen Ryan, John Standing
Sinopse:
John Merrick (Hurt) nasceu com diversos problemas de formação. Sua aparência fora dos padrões o levou a ser isolado em um circo de aberrações onde passa a ser exibido como um monstro. O Dr. Frederick Treves (Anthony Hopkins) decide resgatá-lo daquela situação desumana. Filme indicado a 6 categorias no Oscar, entre elas melhor filme, melhor direção (David Lynch) e melhor ator (John Hurt).
Comentários:
Esse filme é realmente espetacular! Conta a história real de um inglês que durante a era vitoriana nasceu com uma síndrome rara, que lhe causou diferenças e anomalias em seu organismo e em sua aparência. Dito como um "monstro" ele ficou por anos sendo exibido em um daqueles circos de aberrações. Uma coisa tenebrosa em todos os sentidos. Isso durou até o ponto em que um médico se interessou pelo seu caso. O tirou do circo e procurou restaurar sua dignidade como homem e como ser humano. Esse filme me impactou fortemente quando o assisti. A história tem uma força impossível de se medir. Quem assiste fica com ele na mente por muitos anos. O roteiro, primoroso, mostra o pior e o melhor lado da humanidade. O pior se concretiza nas pessoas que o exploraram por anos e anos. O melhor vem na figura do doutor, brilhantemente interpretado por Anthony Hopkins, que o retira daquele circo de horrores para o resgatar de volta à vida, o tratando finalmente como o ser humano que sempre foi. E por baixo daquela aparência assustadora surgiu um homem culto, sensível, inteligente e muito interessante para todos os que tiveram a oportunidade de conhecê-lo pessoalmente. O fato do filme ter sido rodado com fotografia em preto e branco o tornou ainda mais denso e marcante. Em suma, um dos filmes mais humanos e fortes que assisti em toda a minha vida. Uma verdadeira obra de arte da sétima arte.
Pablo Aluísio.
Título Original: The Elephant Man
Ano de Produção: 1980
País: Estados Unidos, Inglaterra
Estúdio: Brooksfilms
Direção: David Lynch
Roteiro: Christopher De Vore, Eric Bergren
Elenco: Anthony Hopkins, John Hurt, Anne Bancroft, John Gielgud, Helen Ryan, John Standing
Sinopse:
John Merrick (Hurt) nasceu com diversos problemas de formação. Sua aparência fora dos padrões o levou a ser isolado em um circo de aberrações onde passa a ser exibido como um monstro. O Dr. Frederick Treves (Anthony Hopkins) decide resgatá-lo daquela situação desumana. Filme indicado a 6 categorias no Oscar, entre elas melhor filme, melhor direção (David Lynch) e melhor ator (John Hurt).
Comentários:
Esse filme é realmente espetacular! Conta a história real de um inglês que durante a era vitoriana nasceu com uma síndrome rara, que lhe causou diferenças e anomalias em seu organismo e em sua aparência. Dito como um "monstro" ele ficou por anos sendo exibido em um daqueles circos de aberrações. Uma coisa tenebrosa em todos os sentidos. Isso durou até o ponto em que um médico se interessou pelo seu caso. O tirou do circo e procurou restaurar sua dignidade como homem e como ser humano. Esse filme me impactou fortemente quando o assisti. A história tem uma força impossível de se medir. Quem assiste fica com ele na mente por muitos anos. O roteiro, primoroso, mostra o pior e o melhor lado da humanidade. O pior se concretiza nas pessoas que o exploraram por anos e anos. O melhor vem na figura do doutor, brilhantemente interpretado por Anthony Hopkins, que o retira daquele circo de horrores para o resgatar de volta à vida, o tratando finalmente como o ser humano que sempre foi. E por baixo daquela aparência assustadora surgiu um homem culto, sensível, inteligente e muito interessante para todos os que tiveram a oportunidade de conhecê-lo pessoalmente. O fato do filme ter sido rodado com fotografia em preto e branco o tornou ainda mais denso e marcante. Em suma, um dos filmes mais humanos e fortes que assisti em toda a minha vida. Uma verdadeira obra de arte da sétima arte.
Pablo Aluísio.
Flash Gordon
Título no Brasil: Flash Gordon
Título Original: Flash Gordon
Ano de Produção: 1980
País: Estados Unidos
Estúdio: Starling Films, Famous Films
Direção: Mike Hodges
Roteiro: Lorenzo Semple Jr, Michael Allin
Elenco: Sam J. Jones, Max von Sydow, Ornella Muti, Timothy Dalton, Melody Anderson, Brian Blessed
Sinopse:
Um jogador de futebol americano chamado Flash Gordon e seus amigos viajam inesperadamente para um planeta distante e desconhecido de nome Mongo e lutam contra a tirania de Ming, o Impiedoso, para salvar a Terra de sua dominação e destruição.
Comentários:
Não há como negar, se existe um filme que ficou datado em todos esses anos sem dúvida foi esse "Flash Gordon". Figurinos, cenários e principalmente efeitos especiais soam hoje em dia completamente absurdos, obsoletos e até mesmo ridículos. O personagem é um ícone da ficção, da cultura Sci-fi, um dos primeiros a serem criados e merecia coisa melhor. Penso inclusive que na época de lançamento original do filme esse visual já era controverso. Afinal filmes mais antigos como os do marinheiro Simbad eram bem melhores produzidos do que essa fita. O elenco tem altos e baixos. O sujeito que interpreta Flash (não vou chamá-lo de ator, porque não merece) o tal de Sam J. Jones, é um dos piores canastrões que já tive o desprazer de assistir. Só lamento que o grande Max von Sydow tenha participado dessa patifaria. Na pele de Mink, o Impiedoso, ele conseguiu se tornar a melhor coisa do filme. Pois é, certos atores são tão talentosos que sobrevivem a praticamente (quase) tudo nessa vida. Por fim e antes que me esqueça, outro ponto positivo do filme vem da música tema, do Queen. Essa é muito melhor do que o próprio filme.
Pablo Aluísio.
Título Original: Flash Gordon
Ano de Produção: 1980
País: Estados Unidos
Estúdio: Starling Films, Famous Films
Direção: Mike Hodges
Roteiro: Lorenzo Semple Jr, Michael Allin
Elenco: Sam J. Jones, Max von Sydow, Ornella Muti, Timothy Dalton, Melody Anderson, Brian Blessed
Sinopse:
Um jogador de futebol americano chamado Flash Gordon e seus amigos viajam inesperadamente para um planeta distante e desconhecido de nome Mongo e lutam contra a tirania de Ming, o Impiedoso, para salvar a Terra de sua dominação e destruição.
Comentários:
Não há como negar, se existe um filme que ficou datado em todos esses anos sem dúvida foi esse "Flash Gordon". Figurinos, cenários e principalmente efeitos especiais soam hoje em dia completamente absurdos, obsoletos e até mesmo ridículos. O personagem é um ícone da ficção, da cultura Sci-fi, um dos primeiros a serem criados e merecia coisa melhor. Penso inclusive que na época de lançamento original do filme esse visual já era controverso. Afinal filmes mais antigos como os do marinheiro Simbad eram bem melhores produzidos do que essa fita. O elenco tem altos e baixos. O sujeito que interpreta Flash (não vou chamá-lo de ator, porque não merece) o tal de Sam J. Jones, é um dos piores canastrões que já tive o desprazer de assistir. Só lamento que o grande Max von Sydow tenha participado dessa patifaria. Na pele de Mink, o Impiedoso, ele conseguiu se tornar a melhor coisa do filme. Pois é, certos atores são tão talentosos que sobrevivem a praticamente (quase) tudo nessa vida. Por fim e antes que me esqueça, outro ponto positivo do filme vem da música tema, do Queen. Essa é muito melhor do que o próprio filme.
Pablo Aluísio.
quinta-feira, 8 de abril de 2021
American Gods - Segunda Temporada
American Gods - Segunda Temporada
Essa é uma série de complicada definição. Baseada na obra de Neil Gaiman, a série procura responder uma questão das mais interessantes: o que aconteceu com todos aqueles deuses do passado? Deuses que eram adorados e reverenciados por antigas religiões, mas que hoje em dia só surgem em livros de arqueologia e história. O que acontecem com os deuses quando as pessoas deixam de acreditar neles? As respostas, bem curiosas e interessantes, você vai encontrar nos episódios dessa série fora do comum. E não espere apenas por deuses americanos, como sugere o título original, já que na tela desfilam os mais diversos tipos e entidades, tanto da cultura da Europa medieval e antiga, como também deuses orientais que hoje em dia ninguém mais conhece. Abaixo tecerei comentários sobre cada episódio, conforme for assistindo. Acompanhe.
American Gods 2.01 - House on the Rock
Como sempre, em se tratando dessa série, temos muito estilo e um roteiro, muitas vezes, que deixa tudo em penumbras. Não raro o espectador fica em dúvida sobre o que realmente estaria acontecendo. Seria um mero delírio do protagonista ou tudo estaria de fato acontecendo em frente aos seus olhos? O curioso é que o realismo fantástico da série convence plenamente, apesar do tema fora dos padrões. Afinal onde já se viu um grupo de deuses antigos, que não são mais acreditados nos dias atuais, tentando reverter esse quadro de puro esquecimento pelas areias do tempo? Pois é, American Gods não é uma série para todos os tipos de público e esse primeiro episódio da segunda temporada reforça ainda mais esse ponto de vista. / American Gods 2.01 - House on the Rock (Estados Unidos, 2019) Direção: Christopher J. Byrne / Roteiro: Bryan Fuller / Elenco: Ricky Whittle, Emily Browning, Crispin Glover.
Pablo Aluísio.
Essa é uma série de complicada definição. Baseada na obra de Neil Gaiman, a série procura responder uma questão das mais interessantes: o que aconteceu com todos aqueles deuses do passado? Deuses que eram adorados e reverenciados por antigas religiões, mas que hoje em dia só surgem em livros de arqueologia e história. O que acontecem com os deuses quando as pessoas deixam de acreditar neles? As respostas, bem curiosas e interessantes, você vai encontrar nos episódios dessa série fora do comum. E não espere apenas por deuses americanos, como sugere o título original, já que na tela desfilam os mais diversos tipos e entidades, tanto da cultura da Europa medieval e antiga, como também deuses orientais que hoje em dia ninguém mais conhece. Abaixo tecerei comentários sobre cada episódio, conforme for assistindo. Acompanhe.
American Gods 2.01 - House on the Rock
Como sempre, em se tratando dessa série, temos muito estilo e um roteiro, muitas vezes, que deixa tudo em penumbras. Não raro o espectador fica em dúvida sobre o que realmente estaria acontecendo. Seria um mero delírio do protagonista ou tudo estaria de fato acontecendo em frente aos seus olhos? O curioso é que o realismo fantástico da série convence plenamente, apesar do tema fora dos padrões. Afinal onde já se viu um grupo de deuses antigos, que não são mais acreditados nos dias atuais, tentando reverter esse quadro de puro esquecimento pelas areias do tempo? Pois é, American Gods não é uma série para todos os tipos de público e esse primeiro episódio da segunda temporada reforça ainda mais esse ponto de vista. / American Gods 2.01 - House on the Rock (Estados Unidos, 2019) Direção: Christopher J. Byrne / Roteiro: Bryan Fuller / Elenco: Ricky Whittle, Emily Browning, Crispin Glover.
Pablo Aluísio.
quarta-feira, 7 de abril de 2021
Meu Pai
O drama "Meu Pai" conta a história de Anthony (Anthony Hopkins), um senhor idoso que tem uma única filha. Ele passa a enfrentar problemas de sua idade, como o esquecimento, o embaralhamento das situações cotidianas, o desconhecimento de pessoas próximas. E para piorar a filha está saturada emocionalmente dessa situação e planeja ir morar em outro país. Seu marido também concorda que é precisa internar o pai de sua esposa em uma instituição adequada, em um asilo ou casa de repouso pois a carga emocional de se lidar com uma pessoa idosa nessas condições é algo muito pesado em seu ponto de vista.
Filme maravilhoso! O roteiro procura colocar o espectador sob o ponto de vista de uma pessoa idosa que está sofrendo dos efeitos do envelhecimento sobre a mente humana. Assim as coisas começam a ficar confusas. O portador desse tipo de enfermidade não consegue mais se lembrar das coisas, confunde as pessoas, até mesmo as que vivem ao seu lado, perde a noção de espaço e tempo. Não consegue nem mesmo se lembrar das cuidadoras que vão passando por sua vida. Foi um dos roteiros mais primorosos que vi nos últimos tempos. Simplesmente genial.
Além disso o filme conta com um trabalho de atuação de Anthony Hopkins que merece todos os nossos aplausos. Vou colocar a questão nos seguintes termos: se ele não vencer o Oscar de melhor ator nesse ano será uma das maiores injustiças da história da Academia. Anthony Hopkins passeia com sublime interpretação nas diversas fases pelas quais pessoas idosas em sua idade vivenciam. Ora tenta se mostrar firme e ciente de si, ora percebe que está perdendo o controle, sem saber direito o que se passa ao seu redor. No final expõe toda a sua fragilidade emocional ao se lembrar de sua mãe, falecida há décadas. Um filme que realmente emociona. Muito humano e bem realizado é certamente um dos grandes filmes desse ano. Merece todos os elogios.
Meu Pai (The Father, Inglaterra, França, 2020) Estúdio: Trademark Films / Direção: Florian Zeller / Roteiro: Christopher Hampton, Florian Zeller / Elenco: Anthony Hopkins, Olivia Colman, Imogen Poots, Rufus Sewell, Mark Gatiss, Olivia Williams / Sinopse: O filme mostra a vida de uma filha que precisa lidar com o pai que está sofrendo sérios sintomas de demência causada por sua idade avançada. Filme indicado ao Oscar nas categorias de melhor filme, melhor ator (Anthony Hopkins), melhor roteiro adaptado, melhor atrix coadjuvante (Olivia Colman), melhor edição (Yorgos Lamprinos) e melhor design de produção (Peter Francis, Cathy Featherstone).
Pablo Aluísio.
Filme maravilhoso! O roteiro procura colocar o espectador sob o ponto de vista de uma pessoa idosa que está sofrendo dos efeitos do envelhecimento sobre a mente humana. Assim as coisas começam a ficar confusas. O portador desse tipo de enfermidade não consegue mais se lembrar das coisas, confunde as pessoas, até mesmo as que vivem ao seu lado, perde a noção de espaço e tempo. Não consegue nem mesmo se lembrar das cuidadoras que vão passando por sua vida. Foi um dos roteiros mais primorosos que vi nos últimos tempos. Simplesmente genial.
Além disso o filme conta com um trabalho de atuação de Anthony Hopkins que merece todos os nossos aplausos. Vou colocar a questão nos seguintes termos: se ele não vencer o Oscar de melhor ator nesse ano será uma das maiores injustiças da história da Academia. Anthony Hopkins passeia com sublime interpretação nas diversas fases pelas quais pessoas idosas em sua idade vivenciam. Ora tenta se mostrar firme e ciente de si, ora percebe que está perdendo o controle, sem saber direito o que se passa ao seu redor. No final expõe toda a sua fragilidade emocional ao se lembrar de sua mãe, falecida há décadas. Um filme que realmente emociona. Muito humano e bem realizado é certamente um dos grandes filmes desse ano. Merece todos os elogios.
Meu Pai (The Father, Inglaterra, França, 2020) Estúdio: Trademark Films / Direção: Florian Zeller / Roteiro: Christopher Hampton, Florian Zeller / Elenco: Anthony Hopkins, Olivia Colman, Imogen Poots, Rufus Sewell, Mark Gatiss, Olivia Williams / Sinopse: O filme mostra a vida de uma filha que precisa lidar com o pai que está sofrendo sérios sintomas de demência causada por sua idade avançada. Filme indicado ao Oscar nas categorias de melhor filme, melhor ator (Anthony Hopkins), melhor roteiro adaptado, melhor atrix coadjuvante (Olivia Colman), melhor edição (Yorgos Lamprinos) e melhor design de produção (Peter Francis, Cathy Featherstone).
Pablo Aluísio.
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